ELEMENTOS ESSENCIAIS DIAGNÓSTICO. Prof. Hélio Almeida de Moraes.

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Transcrição:

ELEMENTOS ESSENCIAIS DE DIAGNÓSTICO Prof. Hélio Almeida de Moraes.

ÍNDICE INTRODUÇÃO 1 Documentação do Paciente: 2 1- Ficha Clínica:- 2 A- Identificação: 2 B- Anamnese: 3 História da Família 3 História do Paciente 3 História Médica 3 História Dentária 3 2- Exames: 4 Exame Clínico 4 Exame dos Modelos 4 Exame de Fotografias 4 Exame das Radiografias Intra-Orais 5 Exame das Telerradiografias 5 3- Diagnóstico e Plano de Tratamento: 5 4- Procedimentos utilizados no Tratamento Ortôdontico: 5 Preventivos 5 Interceptivos 5 Corretivos 5 BIBLIOGRAFIA 6

INTRODUÇÃO A prática ortodôntica exige do Especialista que cada caso de maloclusão seja estudado profundamente antes de ser iniciado o tratamento. Este processo constitui o que chamamos de Análise do Caso. A Análise de um Caso de uma maloclusão requer do Ortodontista ou do Cirurgião Dentista conhecimentos de: Anatomia da cabeça, Embriologia, Histologia, Fisiologia, Genética, Física, Radiologia, e uma série de informações do paciente para se chegar a um diagnóstico correto. Em Ortodontia, ou em Odontologia, um diagnóstico incorreto, falho, trás consequências desagradáveis para o paciente e sérios aborrecimentos para o profissional (processos judiciais). Ao analisar um caso de maloclusão, deve-se tentar responder às seguintes perguntas: O paciente necessita de tratamento ortodôntico? Agora ou mais tarde? É uma maloclusão transitória ou em desenvolvimento? Este problema está piorando ou melhorará por si mesmo? Qual o padrão de crescimento e desenvolvimento? A idade de desenvolvimento coincide com a idade cronológica? Quais os dentes que estão clinicamente presentes? Quais os dentes presentes, mas que ainda não irromperam completamente? Existe espaço suficiente para acomodar todos os dentes? Existe assimetria dos arcos? Existe discrepância com o tamanho dos dentes, ou o tamanho é normal para este tipo particular das arcadas? Aceitando então que a terapêutica é indicada agora, haverá necessidade de extração ou não? Quais os dentes que deverão ser movimentados, e em que direções? Qual o tipo de ancoragem (apoio para movimentar dentes): máxima ou mínima? Quanto tempo você pode depender do crescimento e do desenvolvimento? Quanto de crescimento, em que direção e em quais áreas você pode esperá-lo? Quando isso ocorrerá? Você pode expandir as arcadas, para corrigir o problema? Estas observações deverão ser anotadas na ficha clínica do paciente, a qual juntamente com outros elementos auxiliares de diagnóstico irá constituir a Documentação do Paciente. 1

Documentação do Paciente a- Ficha Clínica b- Radiografias Periapicais c- Radiografias Panorâmicas d- Telerradiografia em norma lateral ou frontal e Radiografia Mão e Punho f- Fotografias de Frente e Perfil, intra-orais g- Modelos de Estudo. 1- Ficha Clínica:- A ficha deve conter os dados do paciente com bastante clareza, de modo a não deixar dúvidas. Se possível, deve ser datilografada ou digitada. Usualmente a ficha é dividida em 04 partes:- A- Identificação B- Anamnese 3- Exames 4- Diagnóstico e Plano de Tratamento A- Identificação: Nome, sexo, idade, cor, nacionalidade, filiação, endereço, telefone. Estes dados são importantes não só para o diagnóstico, como também para o registro e localização do paciente. O nome serve como elemento identificador do paciente, o sexo associado à idade indicará o tempo que dispomos de crescimento e quando cessará o crescimento. Nos indivíduos do sexo feminino o crescimento cessa mais rapidamente que nos do sexo masculino. A idade ainda nos indicará o tipo de dentição (decídua, mista ou permanente), qual o melhor período para atuarmos com a terapêutica ortodôntica e quais os procedimentos que poderemos usar. Segundo alguns autores, os casos que estariam indicados para intervenção ortodôntica seriam:- a partir dos 5 anos, as Classes II e III insipientes; a partir dos 7 aos 11 anos, as Classes II e III, as mordidas abertas, mordidas cruzadas, e as extrações seriadas ou programadas, sendo que para o tratamento corretivo, a melhor idade seria a partir dos 11 anos nas meninas e 12 anos nos meninos. 2

Isto porque:- Todos os dentes já irromperam, O tratamento é mais estável, A rizogênese é mais completa, O paciente está mais desenvolvido intelectualmente, consequentemente obtém-se melhor cooperação do mesmo, A maloclusão já se instalou completamente. A cor e a nacionalidade indicarão as variações de perfil facial (reto, côncavo e convexo), a forma dos arcos dentários e as características das dentições em determinadas raças. A biprotrusão é uma característica normal, nos indivíduos de raça negra (melanoderma). A filiação informará a hereditariedade ou não da maloclusão. B- Anamnese: História da família, História do paciente, História médica e História dentária. História da Família Informará se o pai ou a mãe gozam de boa saúde, se são portadores de maloclusão, qual o tipo. Se os demais filhos apresentam anomalias dentárias. Informará ainda o relacionamento entre pais e filhos. Muitas crianças gostam de imitar os pais e existe maloclusões que são causadas por imitação e outras por herança. De modo que através da história da família poderemos suspeitar se a maloclusão é hereditária ou não. História do Paciente Informará se o desenvolvimento físico e dentário é proporcional ou não à idade. Se o desenvolvimento mental aparente é normal. Se é calmo, nervoso ou agitado. História Médica Através dos dados de saúde do paciente, poderemos saber se o mesmo teve alguma enfermidade grave, se as amígdalas e adenóides foram ou não removidas. História Dentária Os dados dentários deverão indicar o número de cáries nos dentes decíduos e permanentes, as perdas prematuras, as inflamações no periodonto, restaurações corretas, etc. 3

3- Exames: Clínico, dos modelos de estudo, das fotografias, das radiografias intra-orais e das telerradiografias. Exame Clínico O primeiro procedimento é verificar o número de dentes presentes no arco dentário (decíduos e permanentes). Relacionar a idade com a cronologia dentária. Pesquisar o número de cáries, restaurações, higidez dentária, etc. Examinar a oclusão, posicionar a oclusão em relação cêntrica (colocar a língua no palato). Verificar se a erupção dos primeiros molares permanentes está completa ou incompleta. Observar a relação ântero-posterior dos arcos dentários, diastemas, apinhamentos, desvios da linha média, mordidas cruzadas (cross bite), mordidas abertas (open bite), sobremordida (overbite), sobressaliência (overjet), relação dos caninos (chave de oclusão), relação dos primeiros molares permanentes (chave de oclusão), relação dos segundos molares decíduos (degrau reto, degrau mesial para a mandíbula ou degrau dista). Observar se o paciente é portador de hábitos tais como: sucção do polegar, sucção de outros dedos, morder objetos, interposição de língua e lábios, deglutição e fonação atípica. Examinar a inserção do freio labial (normal, alta ou baixa) e freio lingual. A fonação, se é normal ou anormal. A respiração se é bucal ou nasal. Os defeitos congênitos, tais como: lábio leporino e palato fissurado (fenda palatina). Observar a higiene oral se é boa, regular ou deficiente. A tonicidade dos lábios. A saúde dos tecidos orais (mucosa e gengiva). Exame dos modelos A análise dos modelos de estudo informará a forma e o tamanho dos dentes, a forma e o tamanho dos arcos dentários. A má posição individual dos dentes (mésio-versão, disto-versão, vestíbulo-versão, linguo-versão, etc.). A Curva de Spee se é normal, suave ou acentuada. Desvio da linha mediana, espaços primatas, largura e a altura do palato. Inclinação axial dos dentes, relação dos planos inclinados oclusais dos dentes. Discrepância ósseo-dentária, relação entre as bases apicais, relação transversal dos arcos dentários (distância inter-molar, distância inter-canina, mordida cruzada posterior). Comprimento clínico do arco, comprimento total do arco. Classificação da maloclusão, Análise da Dentição Mista, Análise de Modelos, etc. Exame de Fotografias A análise fotográfica revelará a existência ou não de deformidades do contorno facial. A assimetria facial. O tipo de perfil (reto, côncavo, convexo). A estética (boa, regular ou ruim). As fotografias também servem como registro antes e depois do tratamento, para comprovação da mudança verificada no perfil, alterações dentárias, manchas no esmalte dentário. 4

Exame das Radiografias Intra-Orais A análise radiográfica intra-oral permitirá observar os dentes presentes, os dentes restaurados insatisfatoriamente, dentes inclusos, dentes supranumerários, dentes a serem tratados, dentes com reabsorção radicular, dentes com reações periapicais, dentes anquilosados, dentes com rizogênese incompleta, dentes com erupção ectópica, dentes ausentes (agenesia), dentes fraturados, etc. Exame das Telerradiografias A análise cefalométrica informará as modificações do crescimento e desenvolvimento, a tendência de crescimento, a magnitude das anomalias a serem tratadas, conveniência ou inconveniência da terapêutica ortodôntica, as alterações provocadas pelo tratamento. Serve também para orientação do tratamento. No estudo das telerradiografias, as análises cefalométricas mais empregadas são as de: Steiner, Tweed, Wylie, Downs, padrão USP, entre outras. 3- Diagnóstico e Plano de Tratamento Uma vez terminado o estudo da documentação do paciente, o profissional já terá uma idéia do caso analisado. Saberá se o prognóstico é favorável, regular ou desfavorável, e qual o procedimento ortodôntico a ser empregado. Com as deduções devidamente anotadas, ele disporá de um roteiro o qual deverá seguir durante o transcurso do tratamento. 4- Procedimentos utilizados no Tratamento Ortôdontico: Preventivos Escovação, aplicação tópica de flúor, restaurações corretas, mantenedores de espaço, eliminação de hábitos orais. Interceptivos Recuperadores de espaço, redutores de diastemas, aparelhos para quebra de hábitos, planos inclinados, placas de mordida, descruzadores, mentoneiras, placa de Hawley para pequena movimentação, aparelho Extra-Oral, etc. Corretivos Aparatologia fixa associada à força extra-oral, com propósito de restabelecer a Oclusão Normal. 5

BIBLIOGRAFIA Araújo, M. C. M. Ortodontia para Clínicos, Cap. VI, Pag. 129-148, Livraria Santos São Paulo, 1981 Paiva, A. L. Ortodontia Preventiva Básica, Cap. 1, Pag. 1-28, 2a. ed.,ed. Artes Médicas Ltda., 1994. Vigorito, J.W. Ortodontia - Clínica Preventiva, Cap. 1, Pag. 19-40, Panamed Editorial, 1984 Faculdade de Odontologia São Leopoldo Mandic Disciplina de Ortodontia 14 de Maio de 2012 Prof. HÉLIO ALMEIDA DE MORAES. 3º Ano - 5º Período - 2012 6