POLÍTICAS AMBIENTAIS

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Transcrição:

POLÍTICAS AMBIENTAIS Prof a. Dalciana Vicente Tanaka dalciana@gmail.com DIREITO AMBIENTAL DIREITO DIREITO PÚBLICO DIREITO AMBIENTAL DIREITO PRIVADO DIREITO DIFUSO 1

DIREITO PÚBLICO Trata de interesses comuns aos cidadãos (coletividade), regulando a relação entre a sociedade e o Estado: direito penal, leis de trânsito, dentre outros. 3 DIREITO PRIVADO Trata de interesses particulares, cujo enfoque principal é a propriedade: direito do consumidor, direito comercial, direito de família e contratos, dentre outros. 4 2

DIREITO DIFUSO Os bens agredidos interessam a todos de forma generalizada e cuja individualização do lesado passa a ser quase impossível, uma vez que todos tem direito sobre esses bens. São interesses transindividuais (ultrapassam o interesse do indivíduo) e metaindividuais (ultrapassam o interesse do Estado). 5 DIREITO AMBIENTAL O objetivo é defender o direito de toda a sociedade. É considerado Direito Difuso por pertencer a uma pluralidade de sujeitos não identificáveis, onde os bens protegidos são de todos e são de uso comum: ar, água, biodiversidade, etc. 6 3

DIREITO AMBIENTAL Segundo Custódio, 1996 (adaptado): O conjunto de princípios e regras impostos, coercitivamente, pelo Poder Público competente, e disciplinadores de todas as atividades direta ou indiretamente relacionadas com o uso racional dos recursos naturais, bem como a promoção dos bens culturais, tendo por objeto a defesa e a preservação do patrimônio ambiental (natural e ambiental) e por finalidade a incolumidade da vida em geral, tanto a presente como a futura. DIREITO AMBIENTAL Princípios Gerais do Direito Hierarquia Poder de Polícia Discricionariedade Finalidade Legalidade 4

HIERARQUIA: - Respeito as normas: Federal, Estadual, Municipal; - Evita antagonismo entre normas; - A legislação inferior pode ser mais restritiva que a superior, nunca o contrário, e a restritiva deverá ser respeitada. 5

DISCRICIONARIEDADE: - Capacidade que o Poder Público possui de limitar direitos dos cidadãos; - Mecanismo de fiscalização do Poder Público; - Liberdade não integral, necessidade de agir sob pena de omissão. LEGALIDADE: - Capacidade do Poder Público pautar suas ações em um permissivo legal; - Só a permissão de praticar ou não um ato se este vier expressamente autorizado por lei; - Não superveniência do acordo de vontades. 6

FINALIDADE: - Prática de atos que permitam atingir o objetivo da norma, o interesse público; - Proibição da prática de atos que não baseados no interesse público; - Visa impedir a perseguição, o favoritismo e o desvio de finalidade com a satisfação de interesses privados. PODER DE POLÍCIA: - Limita ou disciplina direito; - Restrição ao uso da propriedade e de atividades em geral; - Poder sancionador (não há discricionariedade). 7

DIREITO AMBIENTAL Princípios do Direito Ambiental Desenvolvimento Sustentável Poluidor-pagador Prevenção Participação Princípios Informação Educação Cooperação O que vem a ser Princípio de Direito Ambiental ou Princípio Geral de Direito? Princípios são pensamentos, ideias, posturas e filosofias que servirão como base para o legislador dar início a elaboração de uma lei ou norma jurídica. 8

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL É o princípio que procura conciliar a proteção do meio ambiente com o desenvolvimento socioeconômico para a melhoria da qualidade de vida do homem. É a utilização racional de recursos naturais. PREVENÇÃO Abrange efetivamente o caráter preventivo, pois é muito mais fácil, simples e econômico prevenir o dano; a reparação é incerta e onerosa. A degradação, como regra, é irreparável. 9

INFORMAÇÃO Todas as informações acerca das questões ambientais são de interesse público. Qualquer cidadão pode requerê-las do Poder Público, que deve sempre pautar pela transparência em suas atitudes. O EIA/RIMA é o principal efeito de publicidade. COOPERAÇÃO Os sistemas ecológicos são complexos, onde ações ou intervenções podem resultar em efeitos deletérios, não só para o local da interferência, mas também em locais onde se organiza a população humana. 10

COOPERAÇÃO Este princípio deve ser entendido sob dois focos: o externo (cooperação entre países) e o interno (cooperação do Poder Público, coletividade, ONG s, sociedade civil, empresas privadas, sempre buscando soluções para os problemas ambientais. EDUCAÇÃO A Educação Ambiental possui como características: -Interdisciplinaridade; -Tratamento Sistêmico; -Mudança de comportamento. 11

PARTICIPAÇÃO Enfoca a ideia de que para as soluções dos problemas do ambiente deve ser dada atenção especial à participação de toda a coletividade, que se dá através da cooperação entre Estado e sociedade na formulação e execução da política ambiental. As audiências públicas de EIA/RIMA s são exemplos de aplicações desse princípio. POLUIDOR-PAGADOR Aquele que polui fica obrigado a pagar pela poluição ocasionada e reparar danos. O princípio não objetiva tolerar a poluição mediante um preço, tampouco se limita a compensar os danos causados; busca evitar o dano ao ambiente. Não confundir com pagador-poluidor (pagou, pode poluir). Esta liberalidade não existe. 12

DIREITO AMBIENTAL Patrimônio Ambiental AR - Atmosfera ÁGUA Rios, mares e águas subterrâneas SOLO recurso natural (plantações) ou espaço social (edificações) FLORA - Florestas FAUNA Espécies animais BIODIVERSIDADE Patrimônio genético, propriedade industrial AMBIENTE CULTURA obras, formas de expressão, costumes AMBIENTE ARTIFICIAL Espaços Urbanos DIREITO AMBIENTAL Política Nacional de Meio Ambiente LEI Nº 6.938, DE 31 DE AGOSTO DE 1981 A PNMA é a lei ambiental mais importante depois de Constituição Federal. Nela está traçada toda a sistemática necessária para a aplicação da política ambiental necessária, como, por exemplo: conceitos básicos, objeto, princípios, objetivos, diretrizes, instrumentos, etc. 13

DIREITO AMBIENTAL Política Nacional de Meio Ambiente Objeto Definição Objetivo Finalidade DEFINIÇÃO A PNMA é o conjunto de instrumentos legais, técnicos, científicos, políticos e econômicos destinados a promoção do desenvolvimento sustentado da sociedade e economia. 14

OBJETO: Garantir a qualidade ambiental para a atual e futuras gerações. 15

OBJETIVO: Preservar, melhorar e recuperar a natureza e os ecossistemas. FINALIDADE: Estabelecer e obedecer o equilíbrio entre o desenvolvimento socioeconômico e a preservação da qualidade do meio, áreas prioritárias definidas, critérios e padrões de qualidade ambiental, bem como uso e manejo dos recursos ambientais. 16

DIREITO AMBIENTAL Instrumentos da PNMA Padrões Zoneamento Tombamento AIA Licenciamento PADRÕES: - Existem dois tipos: o de emissão e o de qualidade do meio; - São os valores limites de emissão para fontes novas e para fontes já instaladas; - Estabelece os parâmetros e a frequência do controle de todos os tipos de emissões; 17

TOMBAMENTO: - É uma limitação administrativa aplicada devida à importância histórica, cultural ou estética; - O poder Judiciário não pode anular o ato, exceto se por vícios. LICENCIAMENTO: - Procedimento administrativo (mecanismo para se obter a Licença); - Estabelece condições, restrições e medidas de controle ambiental. 18

AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL: - É o conjunto de estudos ambientais, abrangendo todas as análises relacionadas à localização, instalação, operação e ampliação de uma atividade. Tem como objetivo analisar a viabilidade de um projeto. Serve como subsídio para a concessão da licença requerida ; - Principais estudos: Estudo (Prévio) de Impactos Ambientais - EIA e respectivo Relatório de Impactos ao Meio Ambiente - RIMA. ZONEAMENTO: - É a consequência direta do planejamento (urbano ou industrial); - É a divisão do território em unidades nas quais uma atividade é proibida ou autorizada, de forma relativa ou absoluta; - Deve-se prever a intermediação das áreas, espaços verdes, áreas de lazer; - Principal mecanismo: Lei Orgânica do Município (Plano Diretor). 19

DIREITO AMBIENTAL Responsabilidade Ambiental RESPONSABILIDADES OBJETIVA SUBJETIVA RESPONSABILIDADE: Tem sua origem na palavra latina respondere, que significa responder à alguma coisa, o ainda necessidade que existe de responsabilizar alguém por seus atos danosos, sendo também a tradução para o ordenamento jurídico do dever moral de, a outro, não prejudicar (STOCO, 1999). A função da responsabilidade é obrigar aquele que causou o dano a repará-lo. 20

RESPONSABILIDADE OBJETIVA: Tem como fundamento a diferenciação da capacidade econômica e organizacional de uma empresa frente a um cidadão comum, situação na qual o causador do dano é o único capaz de provar e demonstrar que não agiu com nenhuma das modalidades de culpa. A noção de culpa do agente não é pressuposto fundamental. RESPONSABILIDADE AMBIENTAL: A responsabilidade ambiental é objetiva, pois causado o dano ambiental é obrigatório indenizar/reparar. 21

RESPONSABILIDADE SUBJETIVA: Baseada na culpa, quando esta deverá ser provada para que exista a obrigação de indenizar (ato de responsabilizarse). São as modalidades de culpa: imprudência, negligência e imperícia. 22