NOVO MARCO REGULATÓRIO PARA FERROVIAS
Atribuições especificas da ANTT para o Transporte Ferroviário de Cargas (Lei 10.233/2001) administrar os contratos de concessão e arrendamento de ferrovias celebrados até a vigência desta Lei, em consonância com o inciso VI do art. 24; publicar editais, julgar as licitações e celebrar contratos de concessão para construção e exploração de novas ferrovias, com cláusulas de reversão à União dos ativos operacionais edificados e instalados; regular e coordenar a atuação dos concessionários, assegurando neutralidade com relação aos interesses dos usuários, orientando e disciplinando o tráfego mútuo e o direito de passagem de trens de passageiros e cargas e arbitrando as questões não resolvidas pelas partes; regular os procedimentos e as condições para cessão a terceiros de capacidade de tráfego disponível na infraestrutura ferroviária explorada por concessionários. (Incluído pela Lei nº 12.743, de 2012)
Modelos para a exploração de ferrovias Modelo Vertical: A exploração de infraestrutura ferroviária está associada à prestação do serviço. Uma única empresa é responsável por explorar a infraestrutura e operar os trens.; Modelo Horizontal ( open access ): As atividades de exploração de infraestrutura e prestação do serviço são separadas. Há um Gestor de Infraestrutura, responsável por manter e licenciar os trens e diversos Operadores com a incumbência de prestar o serviço de transporte ferroviário (operação dos trens). Modelo Vertical Menor custo de transporte (ganhos de escala); Características de monopólio natural; É o modelo adotado na América do Norte, Austrália e concessões da década de 90 no Brasil. Modelo Horizontal Surgiu na década de 80 a partir de experiências dos setores de telecomunicações e energia; Maior competitividade dos operadores ferroviários; É o modelo adotado na Europa.
As concessões de ferrovias no Brasil Produção de transporte ferroviário voltada basicamente para o mercado externo (exportação de commodities); Forte concentração de produção de transporte de minério de ferro e commodities agrícolas (soja); Elevada concentração da produção de transporte em apenas 1/3 da malha atual; Baixa participação dos fluxos intramodais (cerca de 7 %);
O Programa de Investimentos em Logística - Ferrovias Modelo de Exploração Horizontal (open access); 11.000 Km de novas linhas; R$ 99,12 Bilhões de investimentos; Financiamento público: TJLP +1%; Carência de 5 anos; 15% de antecipação;
Estrutura do Modelo CONCESSÃO/SUBCONCESSÃO DO DIREITO DE EXPLORAÇÃO DA FERROVIA União 1. A Concessionária detém o direito de exploração da Ferrovia. Concessionária CESSÃO DO DIREITO DE USO Valec 2. A Valec compra a totalidade da capacidade da Ferrovia, remunerando a Concessionária por uma Tarifa (Tarifa pela Disponibilidade da Capacidade Operacional). TDCO 3. A Valec subcede, a título oneroso, partes do Direito de Uso aos Usuários. TARIFA DE FRUIÇÃO SUBCESSÃO DO DIREITO DE USO Usuários PREÇO DE VENDA 4. A Concessionária presta serviços de operação diretamente aos Usuários, que a remunera através de outra Tarifa (Tarifa de Fruição), na medida da utilização da Ferrovia.
Principais Alterações do Marco Regulatório Criação do Operador Ferroviário Independente Art. 3º da Lei 12.743/2012; Regras de cessão de Capacidade; Art. 3º da Lei 12.743/2012; Contratos de Concessão; O Objeto é a exploração de infraestrutura (Modelo Horizontal); Regime de Autorização. Atribui competência à ANTT para disciplinar as regras de cessão à terceiros da capacidade de tráfego. Cessão do Direito de uso da Capacidade; Obrigação de construir a ferrovia.
Pontos-chave de Regulação para o novo modelo de concessões Convivência de dois modelos de exploração (Vertical e Horizontal); Aquisição, por parte da VALEC, de Capacidade Operacional das atuais concessionárias; Regras de Segurança para a circulação de trens; Interoperabilidade Ferroviária (Sinalização e Comunicações Ferroviárias); Regulamento do Operador Ferroviário Independente; Regras e Procedimentos para a cessão da capacidade operacional;
Ações de curto prazo Ampliar o quadro de Servidores da ANTT Autorização de 135 vagas de concurso; Previsão de aumento de 50%; Capacitar os Servidores Cursos de Pós-Graduação: Engenharia ferroviária Regulação econômica; Contratação de consultorias especializadas Parceria com os demais órgãos do setor (DNIT, EPL, VALEC)
Agenda Regulatória 2013-2014 (Resolução nº 4.057, de 25 de março de 2013) Eixo Temático nº 5: Transporte Ferroviáro de Cargas Regras de Depreciação; Regras de reversibilidade de bens; Regulamento de segurança na circulação de trens; Regras para exploração da faixa de domínio; Revisão da Resolução nº 2.695/2008 (autorização de obras e investimentos); Metodologia do 2º ciclo de Revisão Tarifária; Regras para compensação de créditos; Regras de Seguros ; Caracterização do Serviço Adequado. Eixo Temático nº 6: Exploração de Infraestrutura e Arrendamento de ativos operacionais Definição de elementos básicos de projeto para novas concessões; Regulamento do Operador Ferroviário Independente; Regras para devolução de trechos; Padronização dos Sistemas de Sinalização e Comunicações Ferroviárias; Sistemas de Custos de obras ferroviárias; Regras para a substituição de material rodante; Regras e Procedimentos de Fiscalização.
Obrigado! Alexandre Porto Gerente de Regulação de Infraestrutura e Serviços de Transporte Ferroviário de Cargas alexandre.porto@antt.gov.br (61) 3410.1803