Regulação e Antitruste no Setor Portuário frente às inovações da Lei n /13 Victor Oliveira Fernandes

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1 Regulação e Antitruste no Setor Portuário frente às inovações da Lei n /13 Victor Oliveira Fernandes

2 Regulação e Concorrência: o planejamento de mercados Aproximações e distanciamentos Importância da concorrência nos setores regulados Repercussões concorrenciais das opções regulatórias: "As decisões de políticas públicas sobre o tamanho dos mercados competitivos contêm opções de valores substanciais. Desse modo, os institutos de concorrência são temperados pela preocupação com a justiça social (GRAHAM, 2000, p. 169). 2

3 Regulação e Concorrência: o controle do abuso de poder econômico Peculiaridade dos setores de infraestrutura Desenho institucional: Agências Reguladoras X Cade Segurança jurídica e combate ao abuso de poder econômico 3

4 4

5 Setor Portuário Brasileiro História recente do Setor Lei n /93 e suas transformações Introdução do Modelo Landlord Port Concorrência intraportuária e interportuária 5

6 Regime Jurídico da Lei n /93 Formas de delegação de serviço público: (i) Concessão; (ii) Arrendamento (iii) Permissão. Agentes regulados envolvidos: (i) Armadores; (ii) Operadores Portuários (iii) Administração do Porto. 6

7 7

8 Atividades de Armazenagem e Transporte 8

9 Diagnóstico Concorrencial do Regime Antigo Protagonismo da competição intraportuária: diferenciação entre cargas próprias e de terceiros. Baixa promoção da concorrência entre portos distintos Dificuldades de delimitação de mercados relevantes Vulnerabilidade do modelo de arrendamento: a livre criação de tarifas de serviços Déficit de infraestrutura portuária 9

10 10

11 11

12 A nova lei dos portos e suas transformações Objetivos: atração de investimentos privados; choque de oferta" e diminuição do Custo Brasil" Principais inovações concorrenciais (i) Indiferenciação das cargas próprias e de terceiros (ii) Regimes jurídicos de prestação de serviços públicos concorrencialmente assimétricos

13 Conceito Instrumento jurídico Processo licitatório Divisão de Custos Remuneração da delegação Área de desenvolvime nto das atividades Possibilidade de extensão da área das instalações Arrendamento Cessão onerosa de área e infraestrutura públicas localizadas dentro do porto organizado, para exploração por prazo determinado. Contrato Administrativo regido pela Lei n /95. Requer licitação Poder Público mantém estruturas de acesso e proteção (infraestrutura aquaviária) e arrecada tarifas, pelo uso dessas infraestruturas. Há reversibilidade dos bens ao final da concessão. Cobrança de tarifas, controladas pelo Poder Público, segundo os termos do contrato administrativo. O concessionário faz jus ao equilíbrio econômicofinanceiro do contrato. O arrendatário se utilizada das instalações situadas dentro do Porto Organizado, bem público definido por ato do Presidente. A expansão das instalações dentro do poligonal do porto poderá ser permitida, mediante requerimento do arrendatário, sempre que a medida trouxer comprovadamente eficiência. Autorização Outorga de direito à exploração de instalação portuária localizada fora da área do porto organizado e formalizada mediante contrato de adesão. Contrato de Adesão. Será precedida de processo seletivo. Todos os custos são encargos dos autorizatários. Vigora o regime da liberdade tarifária absoluta. O autorizatório desenvolverá suas atividades em instalação portuária fora da área do porto. Para tanto, deverá demonstrar que tem a propriedade ou o domínio útil da área em que serão operados os serviços. A expansão da área que ultrapassar 25% (vinte e cinco por cento) requer a celebração de uma nova autorização. 13

14 Conclusões Repercussões concorrenciais das opções regulatórias A nova lei dos portos não parece ter reduzido de forma efetiva as elevadas barreiras à entrada do mercado A implementação da concorrência interportuária depende do sucesso de um modelo baseado em profundas assimetrias regulatórias Desafios postos à autoridade antitruste ante as transformações no setor 14

15 Obrigado

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