Painel Telebrasil Novo modelo: Migração para autorizações e Novas regras para o espectro
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- Mafalda de Santarém Fernandes
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1 Painel Telebrasil 2017 Novo modelo: Migração para autorizações e Novas regras para o espectro Setembro/2017
2 Fonte: Smart Insights
3 Demanda e Investimentos Fonte: The Boston Consulting Group, com adaptações.
4 No Ecossistema Digital Visão de Camadas Infraestrutura de rede e de serviços Dispositivos e Sistemas Operacionais Plataforma para Serviços e Aplicativos Aplicativos, conteúdo e serviços Consumidores (PF e PJ) Convergência Tecnológica Menor nitidez em relação às fronteiras de algumas dessas camadas Menor Integração (vertical/horizontal) das camadas favorece maior diversidade de players. O processo de inovação ocorre em todas as camadas;
5 Do Marco Legal de Telecomunicações (LGT nº 9.472/97) Regime Público: Regime Privado: 1) Obrigações de Universalização e de Continuidade; 2) Regulação Tarifária; 3)As diversas modalidades do Serviço Telefônico Fixo Comutado (STFC) na forma de Concessão; 1) Baseado nos princípios constitucionais da Atividade Econômica; 2) Preços e Instrumentos de Autorização; 3) Exemplos: STFC, Serviço Móvel Pessoal (SMP); Serviço de Comunicação Multimídia (SCM); Não significa ausência de regulação ou o prejuízo ao estabelecimento de compromissos de interesse da coletividade (art. 135 da LGT)
6 Marco Regulatório e atuais Contratos de Concessão da Telefonia Fixa Diagnóstico: Convergência Tecnológica Bens Reversíveis Fim da concessão em 2025; Obsolescência da telefonia fixa;
7 Exposição de motivos da LGT O instituto da reversibilidade vincula-se à necessidade de assegurar a continuidade da prestação do serviço concedido. Exposição de Motivos nº 231, de 10/12/1996, do Ministério das Comunicações: (...) nem sempre o princípio da continuidade do serviço público supõe a reversão dos bens que lhe estejam afetados (...). Daí a facultatividade do instituto, que o Projeto agasalhou, ao deixar que o contrato defina quais são esses bens, visando evitar ônus financeiro desnecessário para o concedente.
8 Marco Regulatório e Renovação Contratos de Concessão Contexto, Diretrizes e Oportunidades: PL nº 79/2016 Atual Marco das Concessões Setor de Telecomunicações Novo Marco Regulatório: Base Legal Promoção da Competição Massificação de Serviços Investimentos PL nº 79/2016 Forma para viabilizar a migração: SEGURANÇA JURÍDICA A PRECIFICAÇÃO da adaptação: aspectos que serão considerados
9 O PL n.º 79/2016 estabelece os pressupostos para a migração do modelo de Concessão para o de Autorização Migração do Regime de Concessão para o Regime de Autorização Art. 68-A Opção da concessionária Condicionada à: manutenção da prestação do serviço adaptado e compromisso de cessão de capacidade; Assunção de compromissos de investimento; Benefícios Econômicos Art. 68-B O valor econômico será: determinado pela Agência. revertido em compromissos de investimento. voltados à implantação de infraestrutura de rede de alta capacidade em áreas sem competição e a redução das desigualdades.
10 Criação de Valor Obrigações em Regime Público (concessão) Obrigações em regime Privado (autorização) Art. 68-B 1º O valor econômico referido no caput deste artigo será a diferença entre o valor esperado a partir da exploração do serviço adaptado em regime de autorização e o valor esperado da exploração desse serviço em regime de concessão, calculados a partir da adaptação. Valor Econômico da Adaptação = VPL autorização VPL concessão
11 Concessionária O Possível Dilema da Adaptação Saldo Correto Valor Justo A Poder Concedente A ña 1 ; 1 2 ; -1 Saldo Subestimado ña -1 ; 2 0 ; 0 Status Quo A: Adapta; ñd: não Adapta Saldo Sobrestimado As opções (ña, A) e (A, ña) trazem benefícios apenas para uma das partes. Nesse cenário, somente o Estado ou a Concessionária se beneficiariam. A opção (ña, ña), equilíbrio atual, é ineficiente. A opção (A, A) é a solução ótima. Solução ganha-ganha.
12 Valor da Adaptação?
13 PL nº 79/2016 e Espectro Possibilidade de Renovação sucessiva e condicionada de direito de uso de radiofrequências: Solução legislativa proposta pelo PL nº 79/2016 não altera a designação da radiofrequência como bem público; Trata-se de uma faculdade do Poder Concedente; Deve observar o interesse público; Permanece tendo caráter oneroso; Favorece maior estabilidade Regulatória necessária para realização de investimentos. Se amolda à avaliação de gestão de espectro levado à cabo pela Anatel. Possibilidade de um Mercado Secundário de Espectro (Spectrum Trading): Favorece maior Eficiência na utilização de um bem escasso; Pode favorecer a competição e a oferta de serviços móveiscelulares em localidades mais remotas;
14 Prorrogação da Radiofrequência (PL 79) Art O uso de radiofrequência, tendo ou não caráter de exclusividade, dependerá de prévia outorga da Agência, mediante autorização, nos termos da regulamentação... 4º A transferência da autorização de uso de radiofrequências entre prestadores de serviços de telecomunicações dependerá de anuência da Agência, nos termos da regulamentação. 5º Na anuência prevista no 4º, a Agência poderá estabelecer condicionamentos de caráter concorrencial para sua aprovação, tais como limitações à quantidade de radiofrequências transferidas. (NR) Art No caso de serviços autorizados, o prazo de vigência será de até vinte anos, prorrogável por iguais períodos, sendo necessário que a autorizada manifeste prévio e expresso interesse e cumpridas as obrigações já assumidas.... 3º Na prorrogação prevista no caput, deverão ser estabelecidos compromissos de investimento, conforme diretrizes do Poder Executivo, alternativamente ao pagamento de todo ou parte do valor do preço público devido pela prorrogação. (NR)
15 Limites de blocos de frequências por prestadora Faixa 800 MHz 900 MHz 1800 MHz 1900 MHz e 2100 MHz Cap Total 80 (85*) MHz Faixa 800 MHz 900 MHz 1800 MHz 1900 MHz e 2100 MHz Cap por Faixa (12,5 + 12,5) MHz (2,5 + 2,5) MHz ( ) MHz ( ) MHz + 5* MHz Faixa 2500 MHz 700 MHz 3500 MHz 450 MHz Cap Total 60 (80*) MHz FDD e 50 MHz FDD 20 (40*) MHz 45 MHz 14 MHz
16 Revisão do Spectrum Cap Proposta de revisão do Spectrum Cap Proposta de revisão do Spectrum Cap será submetida à Consulta Pública Atualmente ela se encontra em relatoria no Conselho Diretor, no bojo do processo que discute a Reavaliação do Modelo de Gestão do Espectro De acordo com a proposta da área técnica, os limites máximos da quantidade de espectro detido por empresas de um mesmo Grupo Econômico serão divididos em blocos conforme sua aplicação para a implantação de redes orientadas à cobertura ou orientadas à capacidade Revisão do Modelo de Gestão do Espectro
17 Licitação da Faixa de 3,5 GHz Retomada da Licitação da Faixa de 3,5 GHz: Grupo de Trabalho de Convivência apresentou relatório com sugestões para mitigar a possibilidade de interferências prejudicais entre as redes na faixa de 3,4 a 3,6 GHz e as aplicações na Banda C estendida (3,625 GHz a 3,7 GHz); Faixa com multidestinação possibilidade de serviços de voz e dados 3,5 GHz Banda C Estendida a MHz a MHz Oportunidade de ampliação da oferta de banda larga em espectro autorizado
18 Regulamento sobre Uso de Femtocélulas Revisão do Regulamento? Equipamento de radiocomunicação de radiação restrita componente acessório da rede do SMP ou do SME, autoconfigurado e gerenciado pela Prestadora de SMP ou de SME, para operação de radiocomunicação com Estações Móveis com utilização de conexão de rede fixa. Quais os avanços tecnológicos sobre o tema? Novos Modelo de negócios? Melhorias técnicas? (Controle de interferências, Segurança, Gerenciamento) Oportunidade e conveniência para revisão do regulamento de Femtocélulas?
19 Em Resumo Solução Política Pública-Regulatória Equilibrada; Solução que conforme um cenário que atenda ao interesse público e crie estabilidade regulatória necessária para realização de investimentos; Atrair Investimentos e criar novas oportunidades de dinamizar o Setor; Aprimorar ambiente de competição; Reduzir a incerteza atual relacionada ao alcance do instituto da reversibilidade; Viabilizar a expansão da banda larga no país em localidades com baixa capacidade de transporte. Inserir a Banda Larga no centro da Política Pública.
20 OBRIGADO LEONARDO EULER DE MORAIS CONSELHEIRO
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