TRANSFORMAÇÕES ORTOGRÁFICAS: REGRAS EM PROGRESSO Thamires Batista Braga¹ Marione Rheinheimer² RESUMO Este artigo visa elucidar as diferentes modificações ocorridas na língua portuguesa nos três principais acordos ortográficos do século XX. Para isso, registra-se um breve contexto histórico-ortográfico do idioma nos séculos precedentes ao XX. A fim de exemplificar as modificações ocorridas, serão expostos fragmentos de documentações relativas à época, bem como excertos de obras com prestígio literário. Palavras-chave: Língua portuguesa Ortografia Acordos ortográficos. ABSTRACT This article aims to elucidate the different modifications that occurred in the portuguese language in the three main spelling agreements of the twentieth century. For this, a brief historical-orthographic context of the language will be recorded in the centuries preceding the XX. In order to exemplify the modifications that have taken place, fragments of documents relating to the period as well as excerpts from works with literary prestige will be exhibited. Keywords: Portuguese language Spelling Orthographic agreements. ¹ Licenciada em Letras Português e Literaturas da Língua Portuguesa/ULBRA Gravataí. Pósgraduanda em Orientação Educacional, Supervisão e Gestão Escolar. Endereço para correspondência: rua Paraná, 180, bairro Neópolis 94100-210 Gravataí/RS. Correio eletrônico: thamiresbatistabraga@gmail.com ² Mestre em Letras/PUCRS. Coordenadora dos Cursos de Licenciatura/ ULBRA Gravataí. Endereço para correspondência: avenida Itacolomi, 3.600, bairro São Vicente 94155-052 Gravataí/RS. Correio eletrônico: marioner@via-rs.net
A necessidade de se firmar uma ortografia e, consequentemente, uma acentuação gráfica impõe-se, em especial, a partir do século XV. Historicamente, é a partir daquele século que as línguas românicas iniciam sua caminhada rumo a uma oficialização (COUTINHO, 1971). No entanto, é somente no século XX que surge, em Portugal, e, em decorrência, também no Brasil, o que se entende por acordos ortográficos, que intentam o objetivo de sistematizar uma gramática da língua. Reflete-se, neste artigo, sobre os três principais movimentos ortográficos do século XX: 1904 (Portugal), 1943 (Brasil), 1986 (todos os países de língua portuguesa), buscando construir algumas ponderações acerca dessas mudanças. Como aporte a essas considerações, faz-se um breve registro histórico-ortográfico da língua portuguesa nos séculos anteriores ao XX. Segundo Priscila Toledo (2014), em seu artigo Reflexões e trajetória do novo acordo ortográfico da língua portuguesa: implicações no ensino, entre os séculos XII a XV surgiram os primeiros documentos escritos na língua portuguesa. As grandes navegações, a partir do século XV, resultaram na ampliação das línguas vernáculas, levando o português a diferentes territórios intercontinentais. Em meados do século XVI, registrava-se o idioma em seu caráter arcaico, considerando aspectos culturais que primavam pelo uso etimológico na grafia. As palavras feliz e voz, por exemplo, na sua origem latina, eram escritas com x ao final (ALI, 2001): felix (século XV) que evoluiu para feliz vox (século XV) que evoluiu para voz Destacam-se outros vocábulos da época, ainda assim registrados no século XV (ALI, 2001): pharmacia, theatro, fructo, assignatura, philosophia e illustre
Figura 1 Recibo de Pharmacia Barboza. O recibo das farmácias, ainda no século XIX, apresentava a escrita de pharmacia. Fonte: Documento das autoras Não se pode afirmar, com precisão, em que tempo ou ano se passou a escrever, por exemplo, feliz em lugar de felix. Said Ali, autodidata e pesquisador das correntes de estudo da linguagem, na Gramática histórica da língua portuguesa, adverte que: Limites entre os diversos períodos não podem ser traçados com rigor. Alterações linguísticas não dependem do calendário, nem do ano em que o século acaba ou começa. Além disso, autores há cuja atividade literária se exerce, parte num século, parte no imediato. Dizeres peculiares a qualquer das épocas continuam muitas vezes a ser usados por alguns dos escritores do período seguinte (ALI, 2001, p. 17). O filologista Ismael de Lima Coutinho salienta que as mudanças podem ser observadas em documentos literários apreciáveis, através dos quais podemos estudar as várias fases da sua evolução (COUTINHO, 1971, p. 14). Essas mudanças constituem a identidade do idioma. São alterações que ocorreram por meio de um processo cultural, como explica o autor em sua obra Gramática histórica: Essas transformações não se deram por acaso, não foram produzidas pela moda ou capricho, mas obedeceram a tendências naturais, a hábitos fonéticos espontâneos. A constância e regularidade, que se observam em tais transformações, permitiram ao gramático formular-lhes os princípios e leis. O estudo desses princípios e leis se faz na Gramática Histórica (COUTINHO, 1971, p. 13).
As composições do honorável poeta português Luís Vaz de Camões ilustram a grafia prestigiada de sua época, assim como outros escritores, como testemunhas da escrita culta de seus respectivos períodos, deixam-nos depoimentos históricolexicais. No século XVI, a primeira gramática da língua portuguesa³ Grammatica da lingoagem portugueza foi publicada pelo clérigo Fernão de Oliveira, cujo desígnio era a arte de falar e escrever corretamente. Luiz Vaz de Camões serve de clássica ilustração para o registro lexicológico, por meio da primeira edição de Os lusíadas, em março de 1572: Promptos estavão todos escuitando O que o sublime Gama contaria, Quando, despois de hum pouco estar cuidãdo Alevantando o rosto, assi dizia: - «Mandas-me, ó Rei, que conte declarando De minha gente a grão genealogia; Não me mandas contar estranha história, Mas mandas-me louvar dos meus a glória. «Que outrem possa louvar esforço alheio, Cousa é que se costuma e se deseja; Mas louvar os meus próprios, arreceio Que louvor tão sospeito mal me esteja; E, pera dizer tudo, temo e creio Que qualquer longo tempo curto seja; Mas, pois o mandas, tudo se te deve; Irey contra o que devo, e serey breve (CAMÕES, 1572, p. 86). Observa-se, nos versos do poeta, a presença de palavras em sua forma erudita: hum numeral um cousa que evoluiu para coisa pera no sentido de para: sem acento para diferenciar da fruta pera, cujo acento diferencial foi abolido somente na última reforma (em vigor no presente século). A escrita empregada por Camões no século XVI ainda seria utilizada no século XVIII, por exemplo, na palavra hum, que em 1762 ainda se grafava com a letra h ao início: ³ Embora, historicamente, ainda se praticasse o nível etimológico da linguagem, havia alguns gramáticos dando início ao movimento cujo foco era o reconhecimento da oralidade.
Figura 2 Recibo de compra: Hum facão feito na ferraria Maninal. Em: Fazenda do Breginho. Creador José Soares da Silva Fonte: Documento das autoras Em oposição à grafia etimológica, durante os séculos XVII e XVIII, buscou-se aproximar a oralidade da escrita. Nesse momento histórico, a preocupação era a de simplificar o uso da língua e, para isso, consideraram-se aspectos fonéticos para a nova formulação da escrita (COUTINHO, 1971). O objetivo fundamental era o de escrever conforme a fala: voar/avoar; rematar/arrematar; repender/arrepender Contudo, por se tratar de um período de transição, ainda permaneciam determinadas particularidades da língua neolatina, como se pode perceber nas palavras castello, cavalleyros e boyada, dentre outras, no manuscrito seguinte, datado de 1780 4. 4 Não é objetivo, neste artigo, a análise detalhada de documentos manuscritos, a título de comparações, termo a termo, entre registros lexicológicos pregressos com os atuais. Por essa razão, não se abordam, comparativamente, as diferenças ortográficas de palavras dos documentos de época aqui inseridos. Salienta-se, no entanto, que se pretende aprofundar tais comparações e análises documentais em trabalhos futuros, em especial na pós-graduação.
Figura 3 Documento do ano de 1780, registrando as palavras: conceguir, boyadas, cigurarme cavalleyros, pellos, anno, pertendo (que evoluiu para pretendo ), medetermine, dentre outras. Fonte: Documento das autoras No século XX, durante o período pré-modernista, os autores brasileiros Lima Barreto e Monteiro Lobato realçaram, em suas obras, a escrita que se aproximava da língua falada. Em Triste fim de Policarpo Quaresma, elucida-se a linguagem coloquial no diálogo entre duas personagens: - Então, Dona Quinota, quedê o Genelício? A moça virou o rosto com faceirice, deu um pequeno muxoxo e respondeu com falso mau humor: - Ué! Sei lá! Ando atrás dele?. (BARRETO, 1992, p. 79) Monteiro Lobato, em seu livro de contos Cidades mortas, também expõe a linguagem próxima ao coloquialismo:
Diabo! A mó que é o Joli do Pedro Surdo? e com uma pedra o espanta: Sai porquera! Não ouve o carro? Não tem medo de morrê masgaiado?. (LOBATO, 1968, p. 110). O advento de estudos na área da linguística contribuiu com a busca de teorias bem-conceituadas a fim de firmar a escrita fonética, em detrimento da etimológica. No entanto, enquanto a grafia de bastantes palavras foi adaptada ao som por esses autores, alguns termos ainda mantiveram a identidade etimológica. No ano de 1904, Gonçalves Viana, foneticista português, publica, em Lisboa, a Ortografia Nacional, primeira grande obra que se debruça sobre a sistematização de uma gramática com o objetivo de simplificar a ortografia. Portugal, no entanto, adota, somente a partir de 1911, a obra cujas regras destacadas foram: Supressão dos fonemas de etimologia grega /th/ /ph/ /ch/ /rh/ /y/ respectivamente com os sons de /t/ /f/ /k/ /r/ /i/: theatro > teatro philosofia > filosofia Achiles > Aquiles rheumatismo > reumatismo lyrio > lírio Exclusão das consoantes mudas, quando não influenciam na pronúncia da vogal que as precede: licção > lição dacta > data posthumo > póstumo innundar > inundar chrystal > cristal Redução das duplas consoantes, com exceção de rr e de ss : attestar > atestar fallecer > faleceu cabello > cabelo communicar > comunicar ecclesiastico > eclesiástico sâbbado > sábado
Figura 4 Atestado de óbito do escravo Jacinto, no ano de 1876, registrando as duplas consoantes tt, ll, nn nas palavras: attesto, falleceu, Jacintto, annos, sepultta-se Fonte: Documento das autoras Por fim, a regularização da acentuação gráfica. A ortografia proposta por Gonçalves Viana gerou pesadas polêmicas devido a não contemplar a participação do Brasil, embora este tivesse o português como idioma oficial. A página virtual do Senado Federal salienta que essa reforma ortográfica foi feita sem qualquer acordo com o Brasil, deixando a ortografia completamente diferente nesses dois países (AGÊNCIA Senado, documento digital, acesso em 2016). Foi somente em 1931 que a Academia das Ciências de Lisboa e a Academia Brasileira de Letras, conjuntamente, oficializaram a ortografia nacional de Gonçalves Viana, assinando o decreto brasileiro n. 2008, de 15 de junho de 1931, em acordo que visava unir as ortografias dos dois países.
Não obstante tivesse sido aprovado, em 1934, a Constituição Brasileira revoga essa convenção ortográfica e reestabelece as regras de 1891 o termo ortografia, por exemplo, novamente seria escrito como orthographia (PORTAL da Língua Portuguesa, documento digital). Essa modificação acabou sendo questionada pelos intelectuais da época, pois o contexto histórico no qual o país vivia não mais se adequava às normatizações do século XIX. Novas discussões entre Portugal e Brasil registraram as divergências entre as normas dos dois países, fazendo com que essa ortografia fosse considerada optativa. Em 1943, o Brasil institui uma ortografia brasileira, em detrimento expressão que é repetida várias vezes ao longo do artigo da portuguesa, mantendo as diferenças ortográficas já existentes. Foi publicado, nesse período, o Pequeno Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa da Academia Brasileira de Letras PVOLP, com 110 mil verbetes. Anos depois, Portugal propõe uma unificação por meio do Acordo de 1945. O Brasil, ao princípio, aceita o acordo. Todavia, as transformações priorizam a ortografia lusitana, suscitando novas propostas e revogando esse acordo em 1955, restabelecendo-se o sistema ortográfico instituído no Brasil em 1943 (PORTAL da Língua Portuguesa, documento digital). Passam, então, a existir dois padrões ortográficos para a língua portuguesa a norma brasileira (1943) e a norma lusitana (1945). A proposta portuguesa de 1945 é retomada em 1975 e consolidada em 1986. Essa consolidação não chega a entrar em vigor: é rejeitada, na prática, pelos brasileiros, e ignorada igualmente pelos portugueses. Decide-se, então, reunir, no Rio de Janeiro, representantes dos oito países cujo idioma oficial é a língua portuguesa Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste. Há anos de discussão e divergências. Finalmente, a partir de 1995, até 2008, quando Portugal assina o acordo, firma-se uma unificação. Entre 1995 e 2008, em diferentes anos desse período, os oito países aceitam a convenção que passou a entrar em vigor, no Brasil, em 1º. de janeiro de 2009, e em 13 de maio de 2009 em Portugal. Conforme o Instituto de Linguística Teórica e Computacional, em ambos os países foi estabelecido um período de transição em que tanto as normas anteriormente em vigor como a
introduzida por esta nova reforma são válidas: esse período é de três anos no Brasil e de seis anos em Portugal. Com exceção de Angola e de Moçambique, todos os restantes países da CPLP Comunidade dos países de Língua Portuguesa já ratificaram todos os documentos conducentes à aplicação desta reforma (PORTAL da Língua Portuguesa, documento digital, acesso em 2016). As principais modificações propostas pelo Acordo contemplavam: o acréscimo das letras k, w e y no alfabeto; a eliminação do trema ( ); a acentuação gráfica no que se refere aos ditongos abertos ei e oi ; i e u tônicos quando vierem depois de ditongo; hiato oo ; terminação ee(m) que finaliza verbos e acentos diferenciais; e o emprego do hífen conforme determinados prefixos. Em 2009, então, estabeleceu-se o Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. Segundo Regina Schio (2012), o desígnio fundamental desse acordo foi a normatização gráfica. Contudo, a convenção ortográfica resultou em controvérsia entre gramáticos, escritores e professores de língua portuguesa. O Ministério de Educação manifesta-se ressaltando os aspectos positivos do Acordo Ortográfico: A medida deve facilitar o processo de intercâmbio cultural e científico entre os países que falam Português e ampliar a divulgação do idioma e da literatura portuguesa. Dentre os aspectos positivos apontados pela nova reforma ortográfica, destacam-se ainda: redução dos custos de produção e adaptação de livros; facilitação na aprendizagem da língua pelos estrangeiros; simplificação de algumas regras ortográficas (MINISTÉRIO de Educação, documento digital, p. 52). portuguesa: Mauricio Silva (2008) também destaca os benefícios da unificação da língua O Novo Acordo Ortográfico busca um consenso, quando for possível, e duas redações oficiais, quando isso não for possível. Ele não mexe, nem poderia fazê-lo, na nossa forma de falar, mas busca facilitar, padronizar a escrita. Assim, na opinião dos defensores do acordo, livros publicados em Portugal não precisariam mais sofrer revisão para serem publicados aqui, por conta das diferenças na ortografia lá e cá. Dessa forma, tanto o mercado português como o de países como Angola e Moçambique ficariam mais acessíveis aos livros e às revistas produzidos no Brasil. Se depender do novo Acordo Ortográfico, o português terá as mesmas regras em todos os países em que é adotado como língua oficial (SILVA, 2008, p. 10).
Ao alterar normas clássicas de uma língua, geram-se também inquietações acerca de consequências possivelmente consideradas negativas decorrentes do novo acordo, tais como: todos que já possuem interiorizadas as normas gramaticais, terão de aprender as novas regras; surgirão novas dúvidas sobre a gramática; terão de ser adaptados documentos e publicações oficiais à regra vigente, causando assim, despesas prescindíveis. Consoante Possenti (1996), não há língua que permaneça uniforme, todas as línguas mudam. Desde o século XV, a língua portuguesa tem passado por processos de reforma e por tentativas de unificação. Desse modo, o propósito de sistematizar as regras gramaticais visa ao progresso cultural que, aos poucos, dá-se nos países que adotaram o português como idioma oficial. Como se percebe no estudo da evolução da língua portuguesa, as reformas ortográficas não sugeriram alterações na fala, resultaram apenas na mudança gráfica de determinados vocábulos. Com isso, pondera-se que a sociedade, em geral, embora demonstrando curiosidade acerca das novas regras, não busca apropriar-se de conhecimento e de aperfeiçoamento sobre sua língua nativa. Faz-se necessário, portanto, que a aprendizagem dessas variações ocorra desde o primeiro contato com a escrita, pois, progressivamente, as transformações ortográficas serão melhor aceitas e assimiladas. Ressalta-se, também, sobre o estudo aqui apresentado, que há um grande número de publicações respeitantes aos acordos firmados ao longo do tempo. Dessas publicações, encontram-se discrepâncias entre algumas das datas, duplicidade de informações relacionadas a diferentes períodos, e polêmicas quanto aos posicionamentos de críticos e gramáticos algumas, em extremo, ferinas. Tenório D Albuquerque, por exemplo, chama alguns criticadores profissionais de traças humanas dos livros (D ALBUQUERQUE, 1958, p. 10), referindo-se a gramáticos que transformam as teorizações linguísticas em suplício para os estudiosos (Idem, p. 10). Nesse sentido, este artigo procurou estabelecer três marcos temporais para essas discussões realizadas em nível nacional e internacional entre países de língua portuguesa: 1904, 1943, 1986 e anos seguintes, até a finalização do último acordo, em 2009. O que se pode afirmar, com segurança, é que a Língua Portuguesa movimentou-se por longas travessias desde o início do século XVI.
Praticamos, desde então, uma diversidade/variação linguística tanto quanto acordos, tentativas de acordo, polêmicas e controvérsias que se não esgotam nem esgotarão. O belo desses contextos é o próprio falar do brasileiro, do português, do angolano, do moçambicano, dentre os demais falantes; o belo é a comunicação em si concretizada e compreendida. Simultaneamente a isso, cabe-nos, como profissionais e futuros profissionais dos estudos linguísticos, debruçarmo-nos sobre essas variações, sobre os tratados, sobre as tentativas de unificação, sobre a história da língua portuguesa através dos tempos, buscando uma maior profundeza na compreensão desses movimentos, à medida que a eles temos acesso e conhecimento. Diversidades geográficas e culturais sempre existirão: tal é o encantamento da Língua Portuguesa! REFERÊNCIAS ACORDO Ortogrático. Disponível em: <https://www.senado.gov.br/noticias/jornal/ cidadania/acordoortografico/not03.htm>. Acesso em: 14 jun. 2016. ALI, M. Said. Gramática Histórica da Língua Portuguesa. São Paulo: Companhia Melhoramentos, 2001. AGÊNCIA Senado. Especial Cidadania. Primeiro acordo é de 1931. Disponível em: <https://www.senado.gov.br/noticias/jornal/cidadania/acordoortografico/not03.htm>. Acesso em: 08 jun. 2016. BAIÃO, José Geraldo Pereira. Alterações fundamentais do novo Acordo Ortográfico da língua portuguesa. Disponível em: < https://aplicacao.tst.jus.br/ dspace/bitstream/handle/1939/35961/2014_baiao_jose_alteracoes_fundamentais.pdf?sequence=1>. Acesso em: 15 jun. 2016. BARRETO, Lima. Triste fim de Policarpo Quaresma. São Paulo: FTD, 1992. BRAGA, Walter. Paleografia Lista de Palavras e Abreviaturas (séc. XVIII e XIX) Parte 3. Disponível em: <https://divadahistoria.wordpress.com/2012/08/15/paleo grafia-lista-de-palavras-e-abreviaturas-sec-xviii-e-xix-parte-3/>. Acesso em: 24 mai. 2016. CAMÕES, Luís Vaz de. Os Lusíadas. Disponível em: <http://purl.pt/1/3/#/0>. Acesso em: 24 jun. 2016.
CARDOSO, Elis de Almeida. Evolução das Mudanças Orthográficas. Disponível em: <http://www.velhosamigos.com.br/ortografia.html>. Acesso em: 14 jun. 2016. COUTINHO, Ismael de Lima. Gramática Histórica. Rio de Janeiro: Livraria Acadêmica, 1971. DICIONÁRIOEGRAMÁTICA.COM. Cronologia da língua. Disponível em: <https:// dicionarioegramatica.com.br/cronologia-da-lingua-portuguesa/>. Acesso em: 02 jun. 2016. GOMES, Valeria. Severina. Traços de mudança e de permanência em editoriais de jornais pernambucanos: da forma ao sentido. Disponível em: <https://books.google.com.br/books?id=ux19mqpz2ic&pg=pa183&lpg=pa183&dq= ch+com+som+k+1904&source=bl&ots=yxmlecomz9&sig=gokrmeu6hwcpkgdi0w SD3rxNM2c&hl=ptBR&sa=X&ved=0ahUKEwj7vL66XNAhWJHZAKHYPsBfgQ6AEIM DAD#v=onepage&q=ch%20com%20som%20k%201904&f=false>. Acesso em: 13 jun. 2016. INSTITUTO de Linguística Teórica e Computacional. Acordo Ortográfico. Disponível em: <http://www.portaldalinguaportuguesa.org/index.php?action=acordo> Acesso em: 13 jun. 2016. LOBATO, Monteiro. Obras completas. Cidades mortas. São Paulo: Brasiliense, 1968. PORTUGUÊS na História. Disponível em: <http://www.soportugues.com.br/secoes/ portugueshistoria.php>. Acesso em: 23 mai. 2016. POSSENTI, Sírio. Por que (não) ensinar gramática na escola. Campinas: Mercado de Letras, 1996. RIBEIRO, Guilherme. Apontamentos sobre a história da evolução da língua. Disponível em: <http://esjmlima.prof2000.pt/hist_evol_lingua/r_gru-j.html>. Acesso em: 15 jun. 2016. SCHIO, Regina. Algumas alterações ocorridas na ortografia portuguesa desde 1911 até o acordo de 2009. Disponível em: <http://www.filologia.org.br/revista/_53 /03.pdf>. Acesso em: 08 jul. 2016. TOLEDO, Priscila Felipe. Reflexões e trajetória do novo acordo ortográfico da língua portuguesa: implicações no ensino. Disponível em: <http://www.unifafibe.com.br/revistasonline/arquivos/revistaletrasfafibe/sumario/6/14 042010181644.pdf>. Acesso em: 14 jul. 2016.
YANO, Cynthia Tomoe. Um estudo das mudanças na escrita e na pronúncia do português do século XVII ao século XVIII, com base em dois tratados de ortografia. Disponível em: <http://www.academia.edu/1657069/um_estudo_das_ mudan%c3%a7as_na_escrita_e_na_pron%c3%bancia_do_portugu%c3%aas_do _s%c3%a9culo_xvii_ao_xviii_com_base_em_dois_tratados_de_ortografia>. Acesso em: 25 mai. 2016.