PLANO DE ENSINO. Em que condições sistemas de incentivo podem determinar o sucesso (ou o fracasso) das organizações?

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Transcrição:

DISCIPLINA: ADM B87 - GESTÃO CONTEMPORÂNEA DAS ORGANIZAÇÕES PROFESSOR: SANDRO CABRAL PERÍODO: 2011-2 - CRÉDITOS: 2 HORÁRIO: Terças-feiras das 9 às 12 h PLANO DE ENSINO 1. Objetivos O curso Gestão Contemporânea das Organizações foi concebido na última reforma curricular para ser um espaço aberto onde os professores podem abordar questões de interesse da área de Administração sem as amarras tradicionais das ementas. Nesse semestre, exploraremos como os referenciais teóricos ligados à área de Economia das Organizações podem auxiliar a responder grandes questões estratégicas de interesse de gestores atuantes em organizações públicas e privadas. Assim, além de proporcionar aos alunos o conhecimento dos fundamentos econômicos necessários aos estudos das estratégias das organizações, espera-se especificamente discutir ao longo do curso as seguintes questões: Em que condições sistemas de incentivo podem determinar o sucesso (ou o fracasso) das organizações? Por que as firmas existem, integram verticalmente e terceirizam atividades? Por que organizações reconfiguram suas fronteiras constantemente? Quais os mecanismos formais e informais utilizados para assegurar o desempenho organizacional? Como se dá a dinâmica de interação horizontal das organizações (alianças, jointventures, redes)?; Como os governos organizam a provisão de serviços de utilidade pública face aos problemas informacionais existentes? Como ONG s, empresas privadas e governos podem interagir para gerar maior valor para a sociedade? 2. Método O curso baseia-se em aulas expositivas combinadas com debates em sala. Este é um curso com uma forte intensidade de leitura, assim, para um bom desempenho, os alunos deverão ler de forma antecipada os textos recomendados. Espera-se que, com isso, as discussões empreendidas sejam profícuas. Mesmo que os textos não sejam aderentes aos interesses dos alunos, sua leitura é essencial na medida em que podem revelar novas estratégias metodológicas aos alunos. Além disso, estão previstos uma série de trabalhos intermediários ao longo do curso, os quais servirão de suporte às discussões em sala e para a formação de futuros professores e pesquisadores na área de Administração. 1

3. Regras Gerais do Curso - As aulas começam exatamente às 9h. Em respeito ao professor e aos colegas que chegaram a tempo, procure chegar no horário. Se chegar atrasado, entre da maneira mais discreta possível. - Os trabalhos devem ser entregue no início das aulas. As datas determinadas para a entrega dos trabalhos devem ser cumpridas rigorosamente. Trabalhos entregues após a data e hora determinadas não serão aceitos. - Celulares devem ser desligados ou colocados no modo silencioso durante as aulas. No entanto, os alunos devem evitar ao máximo entrar e sair da sala, como forma de não atrapalhar o andamento das atividades. - O uso de laptops na sala deve ser voltado apenas às atividades do curso. Se você for visto surfando na internet ou lendo/enviando e-mails durante a aula, você será convidado a se retirar da sala. - Procure participar ativamente das discussões durante a aula. Isso além de contribuir para o desenvolvimento de suas habilidades comunicativas faz com que os demais saibam sua opinião sobre o tema em tela. Em adição, a participação ativa é um dos componentes da avaliação do aluno. 4. Avaliação a) Participação em Sala 15% b) Exercícios / Análise de Casos (em grupo) 20 % c) Revisão de Literatura (Individual) 25% (a ser entregue em 22/11) d) Exame Final Individual em Sala 40% (22/11) a) Participação em Sala Partindo da premissa de que a construção do conhecimento é um processo de construção coletivo entre alunos e professores, como forma de estimular a interação, tornar a aula mais dinâmica e diminuir os incentivos ao comportamento free-rider, os alunos serão avaliados por sua participação nas discussões em sala. Ainda que essa avaliação traga em si um forte componente de subjetividade e discricionariedade por parte do professor, serão levados em conta alguns aspectos objetivos, tais como, porém não exclusivamente, frequência nas aulas e pertinência das intervenções. Especial atenção será dada ao fato dos textos recomendados terem sido efetivamente lidos pelos alunos. Sugere-se que os alunos se concentrem na mensagem dos textos e em sua efetiva contribuição. No âmbito desse curso, não interessa quem está certo ou errado, mas sim se as intervenções contribuíram para o desenvolvimento dos temas estudados. Uma forma de participar é através da discórdia em relação a algum comentário realizado pelo professor ou outro aluno, observando, naturalmente, as regras básicas de respeito e convivência. 2

As opiniões emitidas devem estar preferencialmente apoiadas no entendimento do aluno sobre referenciais teóricos (vistos ao longo desse curso ou em outras disciplinas) ou em experiências empíricas não cobertas satisfatoriamente pelas teorias existentes. Julgamentos pessoais calcados em juízos de valor devem ser evitados. b) Exercícios / Análise de Casos (em grupo de no máximo três pessoas) A realização de exercícios e a análise de casos constituem-se em importantes componentes para fixação do aprendizado e para o desenvolvimento do aluno. O objetivo dos casos é ilustrar situações reais passíveis de análise por meio dos referenciais teóricos vistos em sala. Em adição, a análise dos casos tem por meta desenvolver o senso de julgamento e diagnóstico dos alunos, por meio do exame de exemplos dos mais diversos setores. O sucesso da aplicação do método do estudo de caso, no entanto, depende fortemente de sua preparação prévia e de sua participação ativa em sala. Os casos e os exercícios serão fornecidos pelo professor ao longo do curso. Os relatos de casos e os exercícios deverão ser feitos em grupos de no máximo três pessoas (são vedados grupos com mais de um aluno especial). As análises deverão ter no máximo 2 páginas (Fonte Times 12) e deverão conter: - Um parágrafo curto descrevendo a questão central (na forma interrogativa); - Uma sessão de análise contendo uma explicação sobre quais variáveis são importantes para responder a questão, bem como sua definição e uma explicação do interrelacionamento entre variáveis (por exemplo, maior gasto com publicidade leva a um maior market share, maior exposição do caso contra um policial na mídia está associada à condenação etc.). Você deve usar dados para suportar suas ideias. - Uma sessão com recomendações derivadas de sua análise. Lembre-se que suas recomendações devem ser respostas à pergunta formulada no primeiro parágrafo. c) Revisão da Literatura (Individual) Os alunos deverão abordar um ou mais temas abordados no curso e realizar uma resenha crítica de no mínimo três textos. Apenas um dos textos da resenha pode estar na lista dos textos discutidos em sala. Em outras palavras, os alunos devem buscar referências adicionais nas bases de conhecimento disponíveis. Roga-se aos alunos que não façam um mero resumo dos textos sem maior reflexão. Obviamente, trabalhos que sejam simples sínteses dos textos serão penalizados. Espera-se que a resenha contemple alguns dos fatores abaixo: esquematização dos pontos de vista dos autores escolhidos explicitando semelhanças e diferenças; limitações das teorias ou metodologias adotadas; variáveis utilizadas e suas inter-relações, abrangência de escopo das conclusões; sugestões de expansão do tema; comunidade a que os textos se destinam. Caso os textos possam ser aplicados ao tema de sua 3

dissertação ou tese, você poderá fazer as amarrações necessárias com seu tópico de forma a aproveitar elementos dessa atividade em seu trabalho monográfico. Lembre-se que o documento final deve ser conciso e estruturado de forma lógica. Os trabalhos, devidamente identificados, devem ser limitados a um máximo de 8 páginas em espaço simples com espaçamento automático entre parágrafos, incluindo as referências (Fonte Times 12). d) Avaliação Individual (sem consulta) Essa avaliação testará seu entendimento de tópicos observados ao longo do curso. 4. Conteúdo Programático Aula Data Tema Referências 1 23/08 Introdução: Estratégia nas Organizações e Racionalidade 2 30/08 Problemas de Agência e Incentivos nas Organizações Porter (1996); Balestrin (2002) Bezanko et al (cap.14 e 15); Roberts (2010) 3 13/09 O Tripé da Estratégia Peng et al (2009) ; Barney (1991) ; Porter (1996) 4 20/09 A Natureza das Firmas Smith (1774); Coase (1937) 5 27/09 (8-12h) Fronteiras das Organizações: Terceirização e Integração Vertical Williamson (1991), Cabral (2004); Contractor (2011) 6 11/10 Governança Relacional versus Governança Formal Dyer (1997); Poppo & Zenger (2002); Dyer & Singh (1998); 7 18/10 Análise de Redes Sociais Uzzi (1996), Lazzarini (2010, apêndice 2) 8 25/10 Fazer ou contratar junto a atores não-estatais? Um olhar sobre o setor público 9 01/11 Reintegração: Quando as organizações redefinem suas fronteiras 10 08/11 Inter-relações entre Firmas, Governos e ONGs Hart, Shleifer & Vishny (1997); Cabral, Lazzarini & Azevedo (2010); Lazzarini & Cabral (2010 - Estudo de Caso) Cacciatori & Jacobides (2005); Cabral, Azevedo & Lazzarini (2011); Cabral, Quelin & Maia (2011) Porter & Kramer (2011) 11 22/11 Avaliação Final 4

5) Referências 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA Balestrin, A. 2002. Uma análise da contribuição de Herbert Simon para as teorias organizacionais. REAd, 8(4), jul-ago- 2002. Barney, J. 1991. Firm Resources and Sustained Competitive Advantage. Journal of Management, 17:1, 99-120. (**) Besanko, D., Dranove, D., Shanley, M. and Schafefer, S. 2006. A Economia da Estratégia. 3.ed., Bookman: Porto Alegre. Cabral, S. 2004. Analisando a reconfiguração da cadeia de produção de pneus no Brasil pela Economia dos Custos de Transação. Gestão & Produção, 11(3): 373-384 Cabral, S. Lazzarini, S. G. and Azevedo, P.F. 2010. Private Operation with Public Supervision: Evidence of Hybrid Modes of Governance in Prisons. Public Choice, 145(1-2): 281-193 Cabral, S. Lazzarini, S. G. and Azevedo, P.F. 2011. Private entrepreneurs in public services: A longitudinal examination of outsourcing and statization of prisons. Paper presented at the XV Conference of the International Society for New Institutional Economics (ISNIE) Stanford, Palo Alto, june. (**) Cabral, S., Quélin, B., Maia, W. 2011. Outsourcing Failure and Reintegration: The influence of contractual factors and external pressures. Working paper. Cacciatori, E. and Jacobides, M. 2005.The dynamic limits of specialization: Vertical integration reconsidered. Organization Studies, 26(12): 1851-1883 Coase, R. 1937. The nature of the firm. Economica, 4: 386-405 (**) Contractor, F.J., Kumar, V., Kundu, S., Pedersen, T. (2011). Global outsourcing and offshoring: An integrated approach to theory and corporate strategy. Cambridge University Press, p. 3-48 Dyer, J. H., and H. Singh. 1998. The relational view: cooperative strategy and sources of interorganizational competitive advantage. Academy of Management Review 23:660-679. Hart, O., Shleifer, A. and Vishny, R.W. 1997. The Proper Scope of Government: Theory and an Application to Prisons. Quarterly Journal of Economics, 112(4): 1127-1161 (***) Lazzarini, S. 2010. Capitalismo de Laços. Elseviser. (apêndice 2) (***) Lazzarini,S., Cabral, S. 2010. Gestão pública ou privada? Um caso no sistema prisional. Estudo de Caso Insper, AE-P0015 Peng, M. W., Sun, S. L., Pinkham, B. and Chen, H. 2009. The institution-based view as a third leg for a strategy tripod. Academy of Management Perspectives, 23, 63 81 Porter, M. 1996. What is strategy? Harvard Business Review, nov-dec, Reprint 96608. Porter, M. and Kramer, M. 2011. Creating shared value. Harvard Business Review, jan-fev, 62:77 Poppo, L., and T. R. Zenger. 2002. Do formal contracts and relational governance function as substitutes or complements? Strategic Management Journal 23:707-726. Roberts, J. 2010. Designing incentives in organizations. Journal of Institutional Economics, 6(1): 125-132. Smith, A. 2003[1776]. The wealth of Nations. Batam: New York. 1 (**) serão disponibilizadas em pasta específica pelo professor na Xerox ao lado da Cantina do piso térreo. Em relação aos demais textos, sua obtenção é de inteira responsabilidade do aluno. 5

Uzzi, B. 1996. The sources and consequences of embeddedness for the economic performance of organizations: the network effect. American Sociological Review 61:674-698. Williamson, O. 1991. Comparative Economic Organization: The Analysis of Discrete Structure Alternatives. Administrative Science Quartely. 36: 269-296 6