Administração de Carteiras de Valores Mobiliários

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Transcrição:

I. Introdução Este documento estabelece as políticas e diretrizes sob as quais a instituição no papel de administrador/gestor gerencia os riscos de mercado, de crédito e de liquidez, com vistas a mitigar a possibilidade de eventuais ocorrências de não aderência à relação risco/retorno das carteiras, de possíveis inadimplementos e de situações de iliquidez a que se encontram sujeitas às carteiras dos fundos de investimento. A Crédito e de Liquidez dos Fundos de Investimento encontra-se em vigor desde 03.07.2013 e foi aprovado pelo Comitê de Riscos em 03.07.2013, pelo Comitê de Gestão Bancária e Diretoria em 08.07.2013, e pelo Conselho de Administração em reunião de 06.08.2013. II. Definições Riscos de Mercado Define-se como risco de mercado a probabilidade de ocorrência de impactos negativos nas cotas dos fundos de investimento devido a movimentos nos preços dos ativos financeiros, provocados por flutuações no mercado financeiro e economia, dentre as quais, taxas de juro, taxas de câmbio, preços das ações e dos commodities e índices de inflação. Risco de mercado é o risco associado à possibilidade de desvalorização ou de valorização de um ativo financeiro (título público, privado ou ação, por exemplo), devido às alterações políticas, econômicas ou em decorrência da situação individual da empresa ou da instituição financeira que emitiu o ativo financeiro que compõe a carteira do fundo de investimento, isto é a possibilidade de ocorrerem mudanças no valor do investimento associadas à notícia ou ao acontecimento que diz respeito direta ou indiretamente ao ativo financeiro. O risco de mercado é maior nos ativos financeiros que apresentam maior volatilidade nos preços, ou seja, quando há maior oscilação de preço em relação à sua média. Como os ativos financeiros devem ser marcados, diariamente, a preços de mercado, a ocorrência de oscilações se reflete no valor da cota dos fundos de investimento, que podem apresentar, inclusive, variação negativa. De acordo com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), risco de mercado é a apuração do potencial de perda financeira de uma carteira associada única e exclusivamente à oscilação das variáveis de mercado. Exemplo: Um exemplo clássico é a bolsa de valores, que têm altas ou baixas em consequência de movimentos favoráveis ou desfavoráveis do mercado: quando uma empresa anuncia que fechará o ano com prejuízo, aumenta o número ( ) confidencial Última Próxima Comitê de Gestão de Riscos Página 1 de 15

de acionistas dispostos a vender suas ações. Assim como em qualquer outro mercado, se há mais agentes econômicos querendo vender (mais oferta), o preço cai. Risco de Crédito Risco de crédito é o risco decorrente da possibilidade dos emissores e/ou contrapartes dos ativos financeiros que compõem as carteiras dos fundos de investimento não cumprir suas obrigações, parcial ou integralmente, diante da data combinada. Desse modo, o risco de crédito consiste não somente em risco do emissor e/ou contraparte ficar totalmente inadimplente com suas obrigações, mas também em apenas poder pagar uma parte de seus compromissos, após a data combinada, para o fundo de investimento detentor do ativo financeiro. Nesse tipo de risco, o emissor de títulos pode não honrar o principal ou o pagamento de juros, o que podem ocasionar, conforme o caso, a redução de ganhos ou até mesmo perdas patrimoniais para o fundo de investimento, até o limite da operação contratada. Um fundo de investimento aceita um investimento com mais alto risco de crédito pela compensação de ter uma rentabilidade maior. De acordo com a CVM, o risco de crédito consiste no risco dos emissores de títulos e valores mobiliários que integram a carteira do fundo não cumprirem com suas obrigações de pagar tanto o principal como os respectivos juros de suas dívidas. O risco de crédito está relacionado aos títulos de emissores privados. Exemplo: Um fundo de investimento está aderindo ao risco de crédito de uma instituição financeira quando compra CDBs daquele banco, assim como está aceitando o risco de crédito de uma empresa quando compra debêntures daquela companhia, sempre limitado à parcela do patrimônio do fundo de investimento detida nos respectivos ativos financeiros. Risco de Liquidez O risco de liquidez surge da dificuldade em conseguir encontrar compradores potenciais de determinado ativo financeiro no momento e no preço desejado. Ocorre quando um ativo está com baixo volume de negócios e apresenta grandes diferenças entre o preço que o comprador está disposto a pagar (oferta de compra) e aquele que o vendedor gostaria de vender (oferta de venda). Quando é necessário vender algum ativo num mercado ilíquido, tende a ser difícil conseguir realizar a venda sem sacrificar o preço do ativo transacionado. Entende-se como liquidez em fundos de investimento, a capacidade de os ativos financeiros existentes nas carteiras serem suficientes para honrarem os passivos no momento da liquidação financeira destes. Os ativos devem ser suficientes mesmo que a realização dos passivos não tenha sido prevista caso de incidência de solicitações de resgates acima do esperado e o processo de venda dos ativos deve incorrer em nenhuma ou pouca perda aos cotistas. ( ) confidencial Última Próxima Comitê de Gestão de Riscos Página 2 de 15

Define-se gestão de liquidez, ou gestão de caixa, o conjunto de processos que visam garantir a capacidade de pagamento do fundo de investimento, considerando o planejamento financeiro, os limites de riscos e a otimização dos recursos disponíveis. O risco de liquidez consiste no risco de redução ou inexistência de demanda pelos ativos integrantes da carteira do fundo, nos mercados em que são negociados, devido ao tamanho da posição detida pelo fundo em relação aos volumes usuais de negociação ou à instabilidade das condições de mercado. Em virtude de tal risco, o administrador e/ou gestor poderá encontrar dificuldades para liquidar posições ou negociar os referidos ativos pelo preço e no tempo desejado, o que pode, inclusive, levá-lo a aceitar descontos nos preços, de forma a efetivar sua negociação. Em casos extremos, o gestor deve solicitar formalmente ao administrador para que o fundo seja fechado para resgates, o que implica em convocação de Assembleia Geral Extraordinária para que os cotistas deliberem sobre o assunto. Outro fator de risco de liquidez é referente a solicitações de resgates acima do esperado por parte dos cotistas, o que resulta em um aumento na necessidade de o gestor manter ativos líquidos nas carteiras administradas. III. Áreas de Aplicação Esta Política de Gerenciamento do Risco de Liquidez é aplicada aos fundos de investimento sob a administração/gestão do Banco do Estado do Rio Grande do Sul, S.A, exceto os fundos exclusivos, ou de empresas pertencentes ao Conglomerado Financeiro que porventura tiverem fundos de investimento sob sua administração/gestão. IV. Finalidades Gerais As políticas de gerenciamento de riscos de mercado, de crédito e de liquidez das carteiras dos fundos de investimento têm como finalidades gerais: a) instituir princípios, procedimentos e padrões adequados ao gerenciamento de riscos de mercado, de crédito e de liquidez para as carteiras de fundos de investimento sob a administração e/ou gestão do Banco; b) gerenciar por meio de metodologias/modelos os riscos de mercado, de crédito e de liquidez das carteiras dos fundos de investimento, bem como simular os riscos decorrentes de alterações nas carteiras dos fundos de investimento, permitindo embasar decisões estratégicas de alocação de recursos, com agilidade e alto grau de confiança; ( ) confidencial Última Próxima Comitê de Gestão de Riscos Página 3 de 15

c) assegurar as melhores práticas no gerenciamento de riscos das carteiras dos fundos de investimento e adotar medidas de aperfeiçoamento dos processos e de continuidade dos negócios; d) atender as demandas dos órgãos reguladores com relação ao cálculo dos riscos e a disponibilização das informações pertinentes às exposições assumidas pelas carteiras dos fundos de investimento. V. Finalidades Específicas Do Risco de Mercado a) mensurar e acompanhar os níveis de exposição das carteiras dos fundos de investimento, inclusive para momentos de crise; b) monitorar a pior variação diária esperada para o valor da cota de cada dos fundos de investimento, dentro dos intervalos de confiança de 95% e 99%, em cenário normal e, em cenários de estresse; e c) monitorar todas as posições de ativos financeiros que compõem as carteiras dos fundos de investimento que compõem o cálculo das exposições sujeitas a risco de mercado. Do Risco de Crédito a) estabelecer e monitorar limites de concentração de risco de crédito por setores econômicos, classificação de risco e prazos de vencimento; e b) estimar perdas esperadas para as carteiras dos fundos de investimento em função de probabilidade de eventos de inadimplência e de taxas estimadas de recuperação de crédito. Do Risco de Liquidez a) evitar a possibilidade de que uma parcela potencial das carteiras dos fundos de investimento fique concentrada em ativos financeiros ilíquidos e que exijam a sua venda a preços muito inferiores aos praticados no mercado, caso haja a exigência de honrar sua necessidade de caixa; b) gerenciar os limites de risco de liquidez e a otimização dos recursos disponíveis por meio de metodologias e modelos que permitem embasar as decisões estratégicas, por meio de informações confiáveis, tempestivas e em conformidade com os normativos vigentes e com os regulamentos dos fundos de investimento; e c) acompanhar os níveis de descasamento de liquidez entre os ativos financeiros e o passivo dos fundos de investimento, inclusive para momentos de crises. ( ) confidencial Última Próxima Comitê de Gestão de Riscos Página 4 de 15

VI. Diretrizes Gerais a) manter os processos e instrumentos adotados para identificar, mensurar, monitorar, controlar e mitigar a exposição aos riscos de mercado, de crédito e de liquidez das carteiras dos fundos de investimento compatíveis com a regulamentação/regulação vigente de fundos de investimento, a política de investimento e a diversificação da carteira definida no regulamento de cada um dos fundos de investimento, com a natureza dos ativos financeiros que compõem as carteiras, com o público alvo a quem se destina o fundo de investimento, devendo estar em conformidade com as normas vigentes e as medidas de controle previstas; b) atuar de forma independente, com desvinculação hierárquica de gerenciamento de riscos das carteiras dos fundos de investimento da área de negócios dos fundos de investimento; c) manter as políticas, as estratégias, os critérios e a estrutura estabelecida para o gerenciamento de riscos adequadamente documentadas/evidenciadas; e d) assegurar a integridade e as melhores práticas para as estimativas das estatísticas realizadas. VII. Diretrizes Específicas Do Risco de Mercado Do Risco de Crédito - submeter às carteiras dos fundos de investimento a um cenário de estresse, com vistas a monitorar o pior resultado esperado para o valor da cota do fundo de investimento. a) efetuar as avaliações de riscos de operações com crédito privado, que possibilitem a avaliação do negócio e o acompanhamento do título após sua aquisição; e b) monitorar o risco de crédito envolvido nas operações de crédito privado das carteiras dos fundos de investimento, bem como a qualidade e capacidade de execução das garantias, enquanto o ativo permanecer na carteira. ( ) confidencial Última Próxima Comitê de Gestão de Riscos Página 5 de 15

Do Risco de Liquidez a) adotar práticas para que a liquidez das carteiras dos fundos de investimento seja compatível com os prazos previstos nos regulamentos para pagamento dos pedidos de resgate e o cumprimento das obrigações dos fundos de investimento; b) levar em conta, no mínimo, a liquidez dos diferentes ativos financeiros dos fundos de investimento, suas obrigações, os valores de resgate esperados em condições ordinárias, calculados com critérios estatísticos consistentes e verificáveis e o grau de dispersão da propriedade das cotas pelos investidores (perfil do passivo); c) manter níveis mínimos de ativos financeiros com alta liquidez de mercado nas carteiras dos fundos de investimento; d) submeter às carteiras dos fundos de investimento a testes de estresse periódicos, consistentes, passíveis de verificação e adequados às características dos fundos de investimento, às variações históricas dos cenários eleitos para o teste e às condições de mercado vigentes, levando em consideração, no mínimo, as movimentações do passivo, liquidez dois ativos financeiros, obrigações e a cotização de cada um dos fundos de investimento; e e) avaliar a liquidez do fundo de investimento investido, no caso de fundo de investimento investir em cotas de outros fundos de investimento, considerando, no mínimo, o volume investido, as regras de pagamento de resgate do fundo investido e os sistemas e ferramentas de gestão de liquidez utilizada pelo administrador/gestor do fundo investido, se não estiver sob a administração/gestão do Banrisul. VIII. Limites Operacionais Além dos limites de exposição/diversificação estabelecidos pela Instrução CVM nº 555 e pelos regulamentos dos fundos de investimento, deverão ser observados, para fins de gerenciamento dos riscos, os limites operacionais definidos pelo Comitê de Riscos. IX. Procedimentos para Gerenciamento dos Riscos As metodologias e procedimentos de gerenciamento de riscos estão definidos pelo Comitê de Riscos e estabelecem o seguinte: a) o processo de mensuração e monitoramento das exposições; b) os parâmetros e limites para assegurar os níveis adequados de exposições; ( ) confidencial Última Próxima Comitê de Gestão de Riscos Página 6 de 15

c) os procedimentos de controles para assegurar a aderência às políticas e procedimentos definidos; d) os procedimentos para identificação das exposições e procedimentos a serem adotados para contingência; e) a definição de metodologia para testes de estresse; e f) a descrição de relatórios que permitam o monitoramento dos riscos assumidos. X. Papéis e Responsabilidades Conselho de Administração É o órgão de orientação geral dos negócios do Banrisul, das diretrizes e objetivos corporativos, do monitoramento e das avaliações dos resultados da Instituição, tendo como atribuição, no âmbito desta Política de Gerenciamento de Riscos das Carteiras dos Fundos de Investimento: a) aprovar a Política de Gerenciamento de Riscos das Carteiras dos Fundos de Investimento, por proposição da Diretoria; b) aprovar a indicação do Diretor de Controles e Riscos e do Diretor de Administração de Recursos de Terceiros; c) manifestar-se, expressamente, acerca das ações para correção tempestiva das deficiências e/ou inconsistências apontadas nos relatórios sobre a estrutura de gerenciamento de riscos das carteiras dos fundos de investimento; e d) garantir o cumprimento das exigências de regulamentação e regulação. Diretor de Controle e Risco Compete ao Diretor de Controle e Risco, no âmbito desta Política de Gerenciamento de Riscos das Carteiras dos Fundos de Investimento: a) assegurar que o processo de gerenciamento dos riscos possa identificar, avaliar, controlar, monitorar e comunicar os riscos associados as carteiras dos fundos de investimento; b) assegurar a aplicação das diretrizes dessa política de gerenciamento de riscos, bem como os controles internos das carteiras dos fundos de investimento; c) responder pelo controle e gerenciamento de riscos das carteiras dos fundos de investimento perante os órgãos reguladores e/ou autorreguladores; e d) avaliar e acompanhar as exposições dos riscos das carteiras dos fundos de investimento. ( ) confidencial Última Próxima Comitê de Gestão de Riscos Página 7 de 15

Diretor de Administração de Recursos de Terceiros Compete ao Diretor de Administração de Recursos de Terceiros, no âmbito desta Política de Gerenciamento de Riscos das carteiras dos Fundos de Investimento: a) acompanhar/avaliar os resultados reportados pela Unidade de Gestão de Riscos relativos ao gerenciamento de risco das carteiras dos fundos de investimento e pelo Comitê de Investimentos, deliberando sobre a adoção de estratégias para a correção de eventuais desequilíbrios e/ou inconsistências levantadas; b) deliberar sobre as estratégias de negócios dos fundos de investimento, incluindo o apetite de risco das carteiras; e c) manifestar-se e/ou justificar-se perante a Diretoria e o Conselho de Administração, se for o caso, sobre eventuais desequilíbrios e/ou inconsistências relativas às exposições de riscos das carteiras dos fundos de investimento. Comitê de Gestão Bancária O Comitê de Gestão Bancária reúne-se, na modalidade de mesa multidisciplinar, com a presença de seu coordenador (vice-presidente), de, no mínimo, três diretores e dos coordenadores dos comitês de gestão, conforme composição a seguir: - Vice-Presidente Coordenador; - Diretor Comercial; - Diretor de Controle e Risco; - Diretor de Crédito; - Diretor de Tecnologia da Informação; - Diretor Financeiro e de Relações com Investidores; - Diretor Operacional e de Atendimento; - Coordenador do Comitê de Gestão Administrativa; - Coordenador do Comitê de Gestão Comercial; - Coordenador do Comitê de Gestão de Controles Internos; - Coordenador do Comitê de Gestão Econômica; - Coordenador do Comitê de Gestão de Tecnologia de Informação; - Coordenador do Comitê de Riscos ; - Superintendente Executivo do Núcleo de Estratégia e Monitoramento, a quem compete assessorar tecnicamente o Comitê de Gestão Bancária, contudo sem direito a voto. ( ) confidencial Última Próxima Comitê de Gestão de Riscos Página 8 de 15

No âmbito desta Política de Gerenciamento de Riscos dos Fundos de Investimento, tem como atribuição privativa aprová-la, ad referendum da Diretoria, bem como recomendar diretrizes para a Diretoria. Comitê de Riscos É o órgão de caráter propositivo e deliberativo acerca de questões que permeiam os riscos a que a instituição está sujeita, sendo integrado pelos membros descritos a seguir: - Superintendente Executivo da Unidade de Gestão de Riscos ; - Superintendente Executivo da Controladoria; - Superintendente Executivo da Unidade de Contabilidade; - Superintendente Executivo da Unidade de Crédito; - Superintendente Executivo da Unidade de Política e Análise de Risco; - Superintendente Executivo da Unidade de Recuperação de Créditos; - Superintendente Executivo da Unidade de Segurança da Tecnologia da Informação; - Superintendente Executivo da Unidade Financeira. Compete ao Comitê de Riscos, no âmbito desta Política de Gerenciamento de Riscos das Carteiras dos Fundos de Investimento: a) definir/ revisar/ aprovar essa política de gerenciamento de riscos das carteiras dos fundos de investimento, recomendando-a para aprovação do Comitê de Gestão Bancária; b) definir/revisar /aprovar as metodologias e limites, sem a necessidade de trâmites em outras instâncias, encaminhando-os à Unidade de Gestão de Riscos para a execução; c) apreciar/avaliar/monitorar/deliberar, trimestralmente os relatórios de gerenciamento de riscos das carteiras dos fundos de investimento encaminhadas/reportadas pela Unidade de Gestão de Riscos, encaminhando para a apreciação/avaliação/deliberação do Comitê de Gestão Bancária, da Diretoria e do Conselho de Administração, se for o caso; d) apreciar/avaliar/monitorar/deliberar, a qualquer momento, as inconsistências, violações, alterações relevantes e/ou outras situações que porventura possam vir a alterar as diretrizes de gerenciamento de riscos reportadas pela Unidade de Gestão de Riscos, encaminhando para a apreciação/avaliação/deliberação do Comitê de Gestão Bancária, da Diretoria e do Conselho de Administração, se for o caso; ( ) confidencial Última Próxima Comitê de Gestão de Riscos Página 9 de 15

e) solicitar ao Comitê de Investimentos da Unidade de Administração de Recursos de Terceiros a manifestação e/ou justificativa acerca de eventuais desequilíbrios e/ou inconsistências identificados no gerenciamento de riscos das carteiras dos fundos de investimento, bem como as medidas para regularização e adequação; f) assegurar que as políticas, procedimentos e infraestruturas (incluindose monitoramento e reporte de risco) estejam adequados aos objetivos do gerenciamento de riscos das carteiras dos fundos de investimento; e g) definir mecanismos para melhoria contínua da cultura de riscos. Comitê de Gestão de Controles Internos É o órgão de caráter propositivo e deliberativo do Banco quanto a controles internos e compliance, dentre outros assuntos. Sob a coordenação do Superintendente Executivo da Controladoria, o Comitê de Gestão de Controles Internos tem a seguinte composição funcional: - Superintendente Executivo da Controladoria - coordenador; - Chefe da Auditoria Interna; - Superintendente Executivo da Assessoria Jurídica; - Superintendente Executivo da Unidade de Gestão de Riscos ; - Superintendente Executivo da Unidade de Segurança da Tecnologia da Informação; - Ouvidor da Ouvidoria-Geral. No âmbito desta Política de Gerenciamento de Riscos das Carteiras dos Fundos de Investimento, tem como atribuições/competências avaliar, monitorar e deliberar acerca dos relatórios encaminhados, pela Controladoria, relativos à conformidade ou não do processo do gerenciamento de riscos das carteiras dos fundos de investimento, encaminhando o assunto ao Comitê de Riscos, Comitê de Gestão Bancária, Diretoria e ao Conselho de Administração, se for o caso. Comitê de Investimentos É um órgão da Unidade de Administração de Recursos de Terceiros, de caráter propositivo e de assessoramento à Diretoria de Administração de Recursos de Terceiros na tomada de decisão quanto às estratégias de investimentos das carteiras dos fundos de investimento. É integrado pelos seguintes membros efetivos da Unidade de Administração de Recursos de Terceiros, com direito a voto: Superintendente Executivo, Gerentes Executivos e Analistas. ( ) confidencial Última Próxima Comitê de Gestão de Riscos Página 10 de 15

É de competência do Comitê de Investimentos, no âmbito desta Política de Gerenciamento de Riscos das Carteiras dos Fundos de Investimento: Controladoria a) acompanhar/avaliar sobre os resultados apresentados pela área de gerenciamento de riscos das carteiras dos fundos de investimento, propondo, se for o caso, à Diretoria de Administração de Recursos de Terceiros, a adoção de estratégias para a correção de eventuais desequilíbrios e/ou inconsistências levantadas; b) manifestar-se e/ou justificar-se perante o Comitê de Riscos e/ou Comitê de Gestão de Controles Internos sobre eventuais desequilíbrios e/ou inconsistências levantadas relativas às exposições de riscos e/ou aos processos de gerenciamentos de riscos; e c) avaliar as estratégias de negócios dos fundos de investimento, incluindo o apetite de risco das carteiras, encaminhando para deliberação do Diretor de Administração de Recursos de Terceiros. Subordinada ao Diretor de Controles e Riscos do Banco é o órgão responsável pela gestão e acompanhamento dos processos institucionais no que respeita aos controles internos. No âmbito desta Política de Gerenciamento de Riscos das Carteiras dos Fundos de Investimento, é de atribuição da Controladoria, por meio do Superintendente Executivo: a) realizar compliance do processo do gerenciamento de riscos das carteiras dos fundos de investimento, de forma a assegurar que as regras aplicáveis estejam sendo respeitadas, reportando, bimestralmente, a conformidade ou não do processo ao Comitê de Gestão de Controles Internos, Diretoria e Conselho de Administração, se for o caso; e b) solicitar à Unidade de Gestão de Riscos e/ou ao Comitê de Riscos e/ou ao Comitê de Investimentos informações acerca do processo de gerenciamento de riscos das carteiras dos fundos de investimento. Unidade de Gestão de Riscos Subordinada ao Diretor de Controle e Risco, a Unidade de Gestão de Riscos é responsável pela coordenação do processo de gestão dos riscos a que o Banco e seu conglomerado estão sujeitos. No âmbito desta Política de Gerenciamento de Riscos das Carteiras dos Fundos de Investimento, cabe à Unidade de Gestão de Riscos : ( ) confidencial Última Próxima Comitê de Gestão de Riscos Página 11 de 15

a) identificar os riscos que possam impactar as estratégias das carteiras dos fundos de investimento; b) propor ao Comitê de Riscos alterações nas políticas, procedimentos, metodologias de riscos de mercado, de crédito e de liquidez das carteiras dos fundos de investimento, com vistas a implantar mecanismos para melhoria contínua no gerenciamento destes riscos; c) implementar/executar as metodologias, limites e os procedimentos de riscos de mercado, crédito e de liquidez das carteiras dos fundos de investimento aprovadas nas instâncias superiores, apurando as exposições em riscos; d) elaborar e atualizar sistematicamente, os relatórios de acompanhamento ao gerenciamento de riscos das carteiras dos fundos de investimento, permitindo assim, serem verificados pontos de atenção, concentração e também a evolução tanto de forma qualitativa quanto quantitativa dos riscos a que as carteiras estejam sujeitas; e) avaliar modelos, sistemas e planilhas de cálculos utilizados no gerenciamento de riscos das carteiras dos fundos de investimento; f) encaminhar para apreciação/avaliação/deliberação do Comitê de Riscos, trimestralmente, relatórios de acompanhamento dos riscos das carteiras dos fundos de investimento, permitindo assim serem verificados pontos de atenção, concentração e também a evolução tanto de forma qualitativa quanto quantitativa; g) encaminhar, diariamente, à Unidade de Administração de Recursos de Terceiros, relatórios de acompanhamento dos riscos das carteiras dos fundos de investimento, permitindo assim, serem verificados pontos de atenção, concentração e também a evolução tanto de forma qualitativa quanto quantitativa; h) encaminhar para apreciação/avaliação/deliberação do coordenador do Comitê de Investimentos, a qualquer momento, se observadas inconsistências, violações, alterações relevantes e/ou outras situações que porventura possam vir a alterar as diretrizes de gerenciamento de riscos aprovadas; i) implementar as ações para o monitoramento e mitigação dos riscos associados as carteiras dos fundos de investimento, de acordo com as deliberações do Comitê de Riscos, Diretoria e Conselho de Administração, se for o caso; j) executar as atividades de gerenciamento de riscos das carteiras dos fundos de investimento, visando fornecer subsídios para as instâncias diretivas, consultivas e público externo; k) dar conhecimento ao Comitê de Investimentos, concomitante ao encaminhamento ao Comitê de Riscos e/ou seu ( ) confidencial Última Próxima Comitê de Gestão de Riscos Página 12 de 15

Coordenador dos relatórios de acompanhamento dos riscos das carteiras dos fundos de investimento, bem como de quaisquer inconsistências, violações, alterações relevantes e/ou outras situações que porventura possam vir a alterar as diretrizes de gerenciamento de riscos das carteiras dos fundos de investimento; l) participar como convidado, sem direito a voto, nas reuniões do Comitê de Investimentos da Unidade de Administração de Recursos de Terceiros, apresentando os relatórios e/ou resultados do gerenciamento de riscos, contribuindo para qualificar os critérios de avaliação e escolha dos investimentos; m) realizar, periodicamente, testes de estresse que permitam identificar riscos de mercado, de crédito e de liquidez, de que possam comprometer as carteiras dos fundos de investimento; e n) atender às demandas dos órgãos reguladores e autorreguladores com relação ao cálculo e ao envio de informações pertinentes às exposições assumidas pelas carteiras dos fundos de investimento, conforme normativos específicos, para cada modalidade de risco. Unidade de Administração de Recursos de Terceiros Subordinada ao Diretor de Administração de Recursos de Terceiros, cabe à Unidade de Administração de Recursos de Terceiros a administração e a gestão das carteiras dos fundos de investimento administrados pelo Banrisul. No âmbito desta Política de Gerenciamento de Riscos das Carteiras dos Fundos de Investimento, atribui-se à Unidade de Administração de Recursos de Terceiros as seguintes funções: a) avaliar os relatórios reportados pela Unidade de Gestão de Riscos quanto ao gerenciamento de risco das carteiras dos fundos de investimento e, em caso de eventuais desequilíbrios/inconsistências, ajustar e/ou propor ao Comitê de Investimentos o ajuste das carteiras; e b) monitorar o fluxo de caixa diário das carteiras dos fundos de investimento. Unidade de Política de Crédito e Análise de Risco Subordinada ao Diretor de Controle e Risco cabe à Unidade de Política de Crédito e Análise de Risco, no âmbito desta Política de Gerenciamento de Riscos das Carteiras dos Fundos de Investimento definir o limite para aquisição de títulos privados, emitidos por companhias ou instituições financeiras, encaminhando-o ao Comitê de Investimentos. ( ) confidencial Última Próxima Comitê de Gestão de Riscos Página 13 de 15

Auditoria Interna Órgão subordinado ao Conselho de Administração responsável, no âmbito desta Política, pela avaliação periódica da estrutura e dos processos implantados para medir, monitorar, controlar e reportar a conformidade dos procedimentos de gerenciamento dos riscos das carteiras dos fundos de investimento. XI. Base Legal Conforme estabelecido nas Instruções CVM nº 558 e nº 555, no Código ANBIMA de Regulação e Melhores Práticas de Fundos de Investimento e demais normativos que dispõem sobre o controle de riscos de mercado, de crédito e de liquidez, a atividade de gerenciamento dos riscos das carteiras dos fundos de investimento deve estar desvinculada hierarquicamente da Diretoria de Administração de Recursos de Terceiros. XII. Estrutura do Gerenciamento de Riscos O organograma a seguir reflete, de maneira geral, os envolvidos na estrutura de gerenciamento de riscos das carteiras dos fundos de investimento, conforme papéis e responsabilidades estabelecidas no item 9 desta Política. ( ) confidencial Última Próxima Comitê de Gestão de Riscos Página 14 de 15

Figura 1 Estrutura de Gerenciamento de Riscos das carteiras de Fundos de Investimento ( ) confidencial Última Próxima Comitê de Gestão de Riscos Página 15 de 15