Informação à Imprensa Lisboa, 02 de Dezembro de 2011 Green City Índex África analisa desempenho ambiental das 15 maiores cidades africanas Cidades mais Verdes de África localizadas a Sul e Norte do Continente Apresentado no decorrer da Conferência do Clima, COP 17, em Durban, África do Sul, o estudo Green City Index África, realizado pelo Economist Intelligence Unit (EIU), distinguiu a Cidade do Cabo, Durban, Joanesburgo, Casablanca, Tunes e Accra como as cidades mais verdes de África. O estudo analisou os objetivos e as realizações de 15 das maiores cidades em 11 países africanos em matéria de políticas e desempenho ambiental. O Green City Index África examina, pela primeira vez, o desempenho ambiental de cidades africanas, utilizando oito categorias: Energia e CO2, utilização de solo e edifícios, transportes, resíduos, água, saneamento, qualidade do ar e governance ambiental. O resultado global do estudo indica que nenhuma das 15 cidades atingiu a classe mais elevada, ou seja 'bem acima da média'. O âmbito do Green City Index é único no mundo. A África é a quinta região analisada pelo EIU a pedido da Siemens. O estudo iniciou-se em 2009, na Europa, com Copenhaga a ser identificada como a cidade mais verde. A avaliação realizada a Lisboa posicionou a capital portuguesa em 18º de uma lista composta por 30 das mais importantes cidades europeias. Seguiu-se em 2010 a distinção de Curitiba no Brasil, no estudo realizado às cidades da América Latina, e em 2011, Singapura aparece no topo do Green City Index Ásia e São Francisco lidera o Green City Index dos EUA e Canadá. "O objetivo do Green City Index África é fornecer informações sobre os pontos fortes e de melhoria de cada cidade e iniciar um diálogo sobre as melhores práticas no campo de políticas e infra-estruturas verdes. Com o seu Portefólio Ambiental e o novo Sector 'Infrastructure & Cities', a Siemens está na melhor posição para apoiar as áreas urbanas de África," disse Siegmar Proebstl, CEO da Siemens África.
Enquanto as cidades sul-africanas obtiveram boas classificações em matéria de governance e implementação das políticas, o ponto forte das cidades do Norte de África é o fornecimento de infra-estruturas para abastecimento de água e electricidade aos seus habitantes. Os especialistas concordam que as políticas de desenvolvimento sustentável para as cidades não podem ser apenas algo 'engraçado de ter', mas devem alavancar as soluções para os problemas sociais e económicos do continente. Processo de urbanização em África mais rápido do que em qualquer outro continente O estudo também revela que existe uma forte correlação entre o desempenho ambiental de uma cidade e a percentagem de habitantes a viver em bairros carenciados. Quanto menor for o número de habitantes a viver em bairros carenciados, melhor será o desempenho da cidade. Esta é uma questão crucial para África, onde a urbanização progride a um ritmo muito mais rápido que em qualquer outro continente. Em consequência disso, sofre de todos os males de uma expansão urbana não planificada. O número de habitantes urbanos de África mais do que duplicou nas últimas duas décadas e agora representa 40% da população do continente. África tem a maior percentagem do mundo de habitantes a viver em bairros carenciados. Entre as 15 cidades constantes do Índice, a percentagem média da população a viver em bairros carenciados atinge quase 40%, variando entre 15% em Casablanca a 70% em Maputo (valores estimados). Uma boa governance é a chave O Green City Index África sugere que uma boa governance é crucial para o desempenho ambiental. A capacidade institucional para gerir uma cidade de forma eficaz e inteligente é mais importante que a riqueza ou o nível de desenvolvimento económico. Isto até contradiz as conclusões de outros Green City Index até agora publicados, os quais frequentemente apontavam para uma ligação entre a riqueza e um melhor desempenho ambiental. É indicativo que em África, um continente onde muitas cidades poderão ter de esperar ainda décadas até atingir os níveis de riqueza comuns noutras regiões do mundo, a governance se afigura como uma poderosa ferramenta para um melhor desempenho ambiental. Um bom exemplo disso é Accra, a capital do Gana e a única cidade subsariana (com excepção das cidades sul-africanas) que no Green City Index África se classificou acima da média. Conseguiu uma boa pontuação na gestão ambiental, tendo estruturas implementadas que cooperam com o governo nacional para implementar as políticas.
A Siemens é o parceiro ideal para o desenvolvimento sustentável das cidades Com o seu portfólio ambiental, a Siemens é o parceiro ideal para o desenvolvimento sustentável das cidades, desenvolvimento que é baseado na eficiência energética e na eficácia da utilização dos recursos. A empresa possui o maior e mais abrangente leque de tecnologias "verdes" para o desenvolvimento de infra-estruturas - desde a produção de energia eficiente e limpa, sua transmissão e utilização a transportes públicos e sistemas de tratamento de água. Só no ano fiscal de 2011, a Empresa gerou receitas de cerca de 30 mil milhões de euros graças ao seu Portefólio Ambiental. A Siemens já tem diversas encomendas que irão apoiar o desenvolvimento sustentável da infra-estrutura urbana de África. Por exemplo, em Joanesburgo e na região de Gauteng, a PRASA (Caminhos de Ferro da África do Sul) adjudicou à Siemens um contrato para a construção do novo posto de comando central de Gauteng para a gestão centralizada de tráfego. O novo sistema de sinalização e de controlo de velocidade aumentará a capacidade operacional, o nível de flexibilidade e segurança e diminuirá os atrasos dos comboios. Para consubstanciar a expansão do Portefólio Ambiental da Siemens em África, a Empresa irá criar nos próximos anos 500 novos postos de trabalho no continente. Para mais informações e resultados detalhados dos estudos: www.siemens.com/press/greencityindex
Resultados globais do Green City Index África by The Economist Inteligence Unit Percentagem de habitantes a viver em bairros carenciados por faixa de resultados globais
Sobre a Siemens S.A. A Siemens está em Portugal há mais de 105 anos, sendo líder no fornecimento de soluções de engenharia nos sectores de Indústria, Energia, Saúde e Infra-estruturas & Cidades. Com cerca de 2000 colaboradores, duas unidades de produção e numerosas parcerias com o meio académico, a empresa desempenha um papel activo no desenvolvimento económico do país. A Siemens Portugal detém centros de competência mundiais para actividades como produção de energia, transmissão e distribuição, terminais aeroportuários modulares, sistemas de tratamento de bagagens, contabilidade, Recursos Humanos, serviços financeiros e Governance. Para mais informações, visite: www.siemens.pt Sobre a Siemens AG A Siemens AG (Berlim e Munique) é uma 'powerhouse' global no campo da engenharia electrónica e electrotécnica e opera nos sectores da indústria, da energia e da saúde. Faz mais de 160 anos que a Siemens é um símbolo de progresso tecnológico, inovação, qualidade, fiabilidade e internacionalidade. A Empresa é o maior fornecedor mundial de tecnologias ambientais, gerando cerca de 28 mil milhões de euros - quase um terço das suas receitas totais - na base de produtos e soluções verdes. No ano fiscal de 2010, findo a 30 de Setembro de 2010, a Siemens obteve receitas no valor de 76 mil milhões de euros e um lucro de 4,1 mil milhões de euros. No fim de Setembro de 2010, a Siemens empregava mundialmente cerca de 405.000 colaboradores. Para mais informações, visite: www.siemens.com. Para mais informações: João Delgado Telef. 21 417 82 88 Tlm: 96 903 37 67 E-mail: joao.delgado@siemens.com Diogo Sousa Telef. 21 355 30 36 Tlm: 93 504 12 30 E-mail:dsousa@grupogci.net