1. Ambiente de Negócios 03. 2. Avaliação de Projectos...09. 3. Acompanhamento de Projectos...45

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RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DAS APLICAÇÕES DOS RECURSOS PREVIDENCIÁRIOS TRIMESTRE: ABRIL - JUNHO DE 2008

Transcrição:

Índice 1. Ambiente de Negócios 03 2. Avaliação de Projectos...09 3. Acompanhamento de Projectos....45 4. Mapa das Declarações para Concessão de Vistos Privilegiados 71 5. Mapa das Multas 72 6. Promoção e Marketing.. 73 I. Relatórios de Eventos II. Relatórios de Encontros na ANIP 1

Ambiente de Negócios 2

1. Doing Business 2015 para Angola De 27 de Maio à 11 de Junho do corrente ano, esta instituição remeteu ao Banco Mundial e ao International Finance Corporation IFC, grupo responsável pelo Angola Doing Business 2015, os onze (11) questionários com as respectivas respostas, nomeadamente: 1) Registo de Propriedade Registering Property ; 2) Protecção aos Investidores Protecting Minority Investors ; 3) Comércio Fronteiriço Trading Across Borders ; 4) Regulação para o Mercado Laboral Labor Market Regulations ; 5) Formação de uma Empresa Starting a Business ; 6) Direitos na Obtenção de Crédito Getting Credit Legal Rights ; 7) Alvará para a Construção Construction Permits ; 8) Pagamento de Impostos Paying Taxes ; 9) Resolução de Processos de Insolvência Resolving Insolvency ; 10) Cumprimento de Contratos Enforcing Contracts ; 11) Ligação a Rede Eléctrica Getting Electricity. Foi concedido á ANIP um prazo de resposta para o mesmo que terminou à 12 de Junho de 2014, sendo que: O Banco Mundial elogiou a prestação da ANIP, tendo em conta o detalhe das respostas e a respectiva tradução; O trabalho foi desenvolvido em conjunto entre a ANIP, a Direcção Nacional dos Impostos DNI; Banco Nacional de Angola BNA; Serviço Nacional das Alfândegas, Direcção Nacional dos Notários Ministério da Justiça, Guichet Único GUE, Empresa de Distribuição de Energia de Luanda EDEL e do Ministério da Construção. De referir que o acesso ao crédito e o número de projectos financiados, relacionados com as Pequenas e Médias Empresas, nomeadamente o Programa Angola Investe, são critérios de elevada relevância para a atribuição do ranking de Angola, segundo os especialistas do Banco Mundial. 3

2. Investimento Directo Estrangeiro em África Comparação entre Angola e os Restantes Países de Africa De acordo com o relatório do Banco Mundial de Julho do ano em curso, a economia angolana registou no primeiro semestre um crescimento real do PIB de 0,3%, comparando com o PIB de 2013 de 4,1%. Refere que o actual crescimento de 4,4% é devido a alta dos preços do petróleo e não ao aumento da sua produção. De acordo com o documento divulgado em Julho de 2014 pela Ernst and Young (E&Y) - 2014 Africa attractiveness survey, o continente africano permanece atractivo para o IDE, que tem revelado de uma forma global, um crescimento positivo. Ainda segundo o Banco Mundial, África continua a ser um continente com elevado retorno de investimentos, em comparação, por exemplo, com a América Latina. Dai o facto de África ocupar atualmente a segunda posição no que respeita ao ranking de melhor destino para investimento. O número de projectos de IDE na região da África Subsariana reconheceu um acréscimo de 4.7% com a percentagem global dos fluxos de IDE a evoluir positivamente de ano para ano, atingindo 5,7% em 2013. Apesar do crescente reconhecimento e atratividade do continente africano, a mesma fonte evidencia que em 2013 o montante de projetos de IDE decresceu, pelo segundo Ano consecutivo, 3.1%, assim como a criação de postos de trabalho resultantes destes investimentos. Este facto fundamenta-se pelo declínio no Norte de África, devido à sua presente instabilidade política. 4

Destacam-se como factores determinantes para o corrente comportamento do IDE, especialmente na região da África Subsariana o crescimento económico, a melhoria do ambiente negocial, o crescimento de uma sociedade de consumo, a abundância em recursos naturais e o desenvolvimento de infraestruturas. Cerca de 40% do investimento estrangeiro prende-se com a exploração e transformação de recursos naturais, nomeadamente, o sector do petróleo e gás. Contudo, o surgimento de novas classes sociais de consumo permite, por sua vez, diversificar os sectores alvos de IDE, canalizando-se estes fluxos para os serviços e indústria transformadora. Angola O Banco Mundial no seu relatório do mês de Julho refere que a par dos mercados da África do Sul, Nigéria e Quénia, Angola constituiu o quarto mercado de eleição para IDE. A percentagem do país no total de projectos de IDE em África entre 2007 e 2013 foi de 6,9%. Refere ainda que a economia não petrolífera registou uma expansão rápida, mas que houve uma redução do investimento global (7%) devido ao fraco desempenho da indústria petrolífera. Porém importa referir que o desinvestimento externo ( retracção do fluxo investimento directo externo) é também uma consequência das propostas aprovadas não possuírem capital social proporcional ao valor proposto, e se capitalizarem com recurso à banca local, com financiamento garantido através de cartas de conforto ou solicitação de financiamento no exterior apresentando os contratos celebrados com o Governo, agravando assim a balança de pagamentos (BP) do país. Ainda assim, no último relatório Oil & Gas insight, publicado de junho de 2014, a consultora Business Monitor International ( BMI), considerou Angola como sendo actualmente um dos países mais atractivos para os investidores do sector do petróleo e gás, comparativamente à África do Sul. -O investimento privado aumentou em número no 2º trimestre de 2014 (67 projectos), comparativamente com o período homólogo de 2013 (44 projectos), registou um aumento de 23 (vinte e três) projectos. Todavia, comparado o valor do 2º trimestre de 2014 (USD 271 756. 00), com o período homólogo (519 554 000.00), constatou-se uma redução de -47.7%. 5

De acordo com o inquérito publico em Julho de 2014 pela Ernest and Young 2014 attractiveness Survey, a capital Angolana (Luanda) permanece 7º lugar no período 2007-2013, no que consta ao número de projectos de IDE recebidos pelo top 15 das regiões africanas receptoras de projectos, só ultrapassada por Gauteng, Al-Qahirah, Casablanca, Nairobi, Western Cape e Lagos State. Fonte: Ernst and Young No mesmo período, Luanda recebu 3% do total de projectos de IDE e obteve 1,7% da porção referente aos postos de trabalho criados. No entanto Luanda, continua a ser para os investidores uma das cidades da África Austral mais atractiva para o investimento e negócios. Contudo, é sugerido que por forma a atrair maior investimento, as cidades precisam de melhorar os seguintes factores críticos: Infraestruturas (77%) Mão de obra qualificada (73%) Base do consumidor (73%) Mão de Obra local e produtividade (73%) Entretanto, acredita-se que a criação de FSDEA assim como os planos para o estabelecimento da Bolsa de Valores e da Dívida de Angola (BODIVA), tenham contribuído também na promoção e atracção de investidores estrangeiros. Tentando contrariar a tendência de decréscimo dos fluxos de investimento directo estrangeiro nos últimos anos em Angola, instituições como WalMart pretende abrir noventa novas lojas na região da África Subsariana nos próximos anos, sendo Angola um dos mercados alvo. 6

De acordo com relatório da Ernst and Yough, a Ecobank s ( Principal instituição financeira em África), a British American Tabaco e a DHL Express, referiram também a atractividade de mercado Angolano. Um outro potencial investidor é a South African Shoprite que tenciona abrir 47 novos outlets pelo continente Africano, focando-se primordialmente em Angola e Nigéria. O relatório enfatiza ainda, a importância estratégica de Angola para a multinacional Nestlé que desde 1972 tem uma parte significativa do volume de vendas em Angola. A Nestlé planeia abrir uma nova fábrica em Luanda. Fonte: Ernst and Young IDE por sectores de actividade - África Anos 2003-2007 2013 Tecnologia e Telecomunicações 14% 20% Comércio e bens de consumo 12% 17% Serviços Financeiros 12% 15% Serviço de Negócio 6% 12% Minas e metais 13% 2% Carvão, Petróleo e Gás Natural 11% 3% Fonte: Ernst and Young Segundo o mais recente relatório pulicado pela Conferência das Nações Unidas sobre o Comercio e Desenvolvimento (UNCTAD) - World Investment report 2014, Angola continua a evidenciar quebras no investimento directo estrangeiro global uma redução de 3 mil milhões de dólares, apesar de serem menos fortes do que nos anos anteriores. Em 2013, a FBCF em Angola decresceu cerca de -23,2% do total da FBCF. 7

8 Fonte: UNCTDA

Dados estatísticos da Avaliação de Projectos 9

ROPOSTAS DE INVESTIMENTOS ENTRADAS ----------------------------------------------------------------------------------------------- Propostas de Investimento para Aprovação do TPE - Foram enviados para o Gabinete da Presidência da República, 8 Propostas para a concessão dos incentivos fiscais, valoradas em USD $ 4.001.669.380,04 (Quatro bilhões, um milhão, seiscentos e sessenta e nove mil, trezentos e oitenta dólares dos Estados Unidos de América e quatro cêntimos). -No segundo trimestre de 2014 deram entrada nesta Agência um total de 67 Projectos de investimento no valor de USD$ 228.915.000,00 (Duzentos e vinte e oito milhões, novecentos e quinze mil dólares dos EUA), dos quais. Um (1) projecto do regime especial no valor de USD $ 17 503 000.00 (Dezassete milhões e quinhentos e três mil dólares americanos). Guatro (4) projectos de valor superior a USD $ 10 000 000.00 (Dez milhões de dólares americanos) submetidos à apreciação do Titular do Poder Executivo, no valor de USD $ 76 198 620.00 (Setenta e seis milhões, cento e noventa e oito mil e seiscentos e vinte dólares americanos) para decisão sobre os incentivos fiscais, nove (9) pedidos para cessões de quotas, dos quais 6 com realização de investimento no valor de USD $ 33 820 000.00 (Trinta e três milhões, oitocentos e vinte mil dólares dos EUA) e três (3) sem investimento. Número de propostas entradas 80 70 60 50 40 30 20 10 0 2.º Trimestre de 2013 2.º Trimestre de 2014 Propostas entradas 44 67 -Comparado com o período homólogo anterior, o 2º trimestre de 2014 registou a entrada de mais 22 projectos de investimento, o que representa um crescimento de 33%. -Relativamente ao primeiro trimestre de 2014, o segundo trimestre registou um aumento de 15 propostas de investimento, o que representa um crescimento de 29%. -Em termos monetários registou-se uma redução no montante de USD 986.476.237,50 (novecentos e oitenta e seis milhões, quatrocentos e setenta e seis mil, duzentos e trinta 10

e sete dólares dos EUA e cinquenta centimos), que se explica pelo facto do primeiro trimestre de 2013 ter registado a entrada do projecto KINAXIXI EMPREENDIMENTOS no valor de USD 1.041.092.916,00 (um bilião, quarenta e um milhões, noventa e dois mil, novecentos e dezasseis dolares dos EUA). Evolução do numero de propostas entradas (1º e 2º trimestre de 2014) 80 70 60 50 40 30 20 10 0 1º Trimestre 2014 2º trimestre 2014 propostas entradas 51 67 A evolução mensal da atracção de investimento durante o período em análise (2º trimestre 2014), é conforme o gráfico abaixo: Número de Propostas de investimentos entradas por mês 35 30 25 20 15 10 5 Propostas de investimentos entradas 0 Abril Maio Junho 22 16 29 Em termos monetários o segundo trimestre de 2013 foi superior ao periodo em analise, tendo registado entradas de propostas avaliadas em USD 385.141.050,00 (trezentos e oitenta e cinco milhões, cento e quarenta e um mil e cinquenta dólares dos EUA) contra USD 228.915.000,00 (Duzentos e vinte e oito milhões, novecentos e quinze mil dólares dos EUA), do 2º trimestre de 2014, o que corresponde a uma redução de 41%. 11

Propostas entradas em valor 450.000.000,00 400.000.000,00 350.000.000,00 300.000.000,00 250.000.000,00 200.000.000,00 150.000.000,00 100.000.000,00 50.000.000,00-1º Trimestre 2013 2º Trimestre 2014 Valor (USD) 385.141.050,00 228.915.000,00 A evolução das entradas mensais de proposta de investimento em meios monetários é conforme o gráfico abaixo: Valor de investimento por mês (2º trimestre de 2014) 140.000.000,00 120.000.000,00 100.000.000,00 80.000.000,00 60.000.000,00 40.000.000,00 20.000.000,00 - Abril Maio Junho Valor (USD) 61.460.420,83 45.063.662,00 121.153.114,00 12

2.1 Propostas de Investimentos Avaliadas No período em analise foram avaliadas um total de 62 propostas de investimento, mais 08 do que o trimestre passado, representando um crescimento na ordem de 15%, das quais 57 de montante inferior a USD 10 milhões, cuja competência de aprovação pertence à ANIP e 4 de montante superior à USD 10 milhões, cuja competência da aprovação pertence ao Titular do Poder Executivo. Propostas avaliadas 64 62 60 58 56 54 52 50 1º trimestre 2014 2º trimestre 2014 Propostas avaliadas 54 62 As propostas de investimento avaliadas no período em análise totalizaram o montante de USD 210.174.196,83 (duzentos e dez milhões, cento e setenta e quatro mil, cento e noventa e seis dólares dos EUA e oitenta e três cêntimos) contra os USD 1.227.988.285,22 (Mil milhão, duzentos e vinte e sete milhões, novecentos e oitenta e oito mil e duzentos e oitenta e cinco dólares dos EUA e vinte e dois cêntimos), verificados no 1º trimestre, o que se traduz numa redução do valor de investimento na ordem 83%, influênciado pelo valor do projecto KINAXIXI EMPREENDIMENTO. Propostas avaliadas em USD (1º e 2º trimestre de 2014) 1.400.000.000,00 1.200.000.000,00 1.000.000.000,00 800.000.000,00 600.000.000,00 400.000.000,00 200.000.000,00 Propostas avaliadas em USD - 1º trimestre 2014 2º trimestre 2014 1.227.988.285,22 210.174.196,83 Das propostas de investimento avaliadas no 2º trimestre de 2014 à luz da Lei n.º 20/11, de 20 de Maio, 58 referem-se à projectos de investimento com valor inferior a USD 10 13

milhões, representando 61 % do volume de investimento avaliado, 2 projectos foram de valor entre USD 10 e 50 milhões e representam 15% do volume de investimento avaliado e 1 projecto de valor acima de USD 50 milhões, representando cerca de 24% do volume de investimento avaliado neste período. projectos avaliados no 2º trimestre de 2014 70 60 50 40 30 20 10 0 Projectos de investimentos inferiores a USD 10 milhões Projectos de investimento entre USD 10 e 50 milhões Projectos de investimento acima de USD 10 milhões projectos avaliados 58 2 1 2.2 Propostas de Investimentos Avaliadas por Sector Económico Das propostas avaliadas no segundo trimestre de 2014, destacam-se os sectores da indústria transformadora, prestação de serviço, comércio e agricultura, que juntos representaram cerca de 96% do número de propostas avaliadas. Volume de investimento avaliado por sector económico Agricultura serviços Comércio 2º Trimestre 2014 1º Trimestre 2014 Indústria transformadora Construção civil e obras públicas - 100.000.000,00 14

USD Relativamente ao primeiro trimestre de 2014, o segundo trimestre registou aumentos de investimentos no sector produtivo com destaque para a indústria transformadora que cresceu 62% e agricultura que no periodo em analise recebeu um total de 3 projectos no valor de USD 13.654.400,00. 2. 3 Origem das Propostas de Investimentos Avaliadas As propostas entradas têm origens diversas, com destaque para o investimento de origem Portuguesa com um total de 18 propostas de investimento avaliadas no 2º trimestre de 2014, contra 9 propostas avaliadas no periodo homologo anterior, registando um crescimento de 100%, seguido de investimentos Nacionais com 15 propostas, contra 9 propostas do período homólogo anterior, registando um crescimento de 66,67%. Também destacamos o investimento de origem chinesa, com um total de 07 propostas avaliadas no período em análise, contra as 6 verificadas no periodo homologo anterior, correspondendo a um crescimento de 16,67%. Quanto ao volume de investimento o destaque vai para o investimento nacional com propostas avaliadas em USD 100.968.604,00 (Cem Milhões, Novecentos e Sessenta e Oito Mil,, Seiscentos e Quatro Dólares dos EUA) o que representa 44,11% do valor global das propostas avaliadas neste trimestre, seguem-se investimentos provenientes de Portugal com um total de USD 70.077.000,00 que representa 30,61% do valor global de propostas, do Libano no montante de USD 13.500.000,00, correspondentes a 5,90% do volume de investimento avaliado neste periodo. Volume de Investimentos Atraídos (em Usd) 2º Trimestre 2014 120.000.000,00 100.000.000,00 80.000.000,00 60.000.000,00 40.000.000,00 20.000.000,00 0,00 Volume de Investimento Atraído em Usd Angola Portugal Líbano 100.968.604,00 70.077.000,00 13.500.000,00 15

NVESTIMENTOS APROVADOS ======================================= 3.1 Contexto Geral No 2º trimestre 2014 foram aprovados um total de 51 projectos de investimento no valor de USD 276.889.895,00 (duzentos e setenta e seis milhões, oitocentos e oitenta nove mil, oitocentos e noventa e cinco dólares dos EUA) mais 13 que o período homólogo anterior (38), o que representa um crescimento de 34% e seis (06) propostas de cessões de quotas sem investimentos. Dos projectos aprovados neste período 47 são de valor inferior a USD 10 milhões, cuja competência de aprovação é da ANIP valoradas em USD 115.030.459,00, e 04 são de valor superior a USD 10 milhões, aprovados pelo Titular do Poder Executivo no valor de USD 161.859.436,00. Número de propostas aprovadas 60 50 40 30 20 10 0 2.º Trimestre de 2013 2.º Trimestre de 2014 propostas aprovadas 38 51 Tendo em atenção as competências de aprovação dos projectos em função do montante de investimento, a avaliação tem em conta três categorias de projectos de investimento, nomeadamente: 16

Investimentos com montante inferior à USD 10 milhões; Investimentos com montante entre USD 10 à 50 milhões; e Investimentos com montante acima de USD 50 milhões. Desta análise, obtivemos os resultados apresentados no gráfico abaixo: Repartição dos projectos aprovados no 2º trimestre de 2014 Investimentos inferiores a USD 10 milhões Investimentos entre USD 10 à 50 milhões Investimentos acima de USD 50 milhões 8% 2% 90% A média mensal de projectos aprovados no período em análise foi de 17 projectos. 17

O gráfico abaixo apresenta as propostas de investimentos aprovadas por cada. Projectos aprovados por mês no 2.º trimestre 2014 20 18 16 14 12 10 8 6 4 2 0 Projectos aprovados por mês Abril Maio Junho 13 19 19 Em termos absolutos o 2º trimestre de 2014 registou projectos aprovados no valor de USD 276.889.895,00, contra USD 445.279.601,45 registado no periodo homologo anterior, o que significa uma redução no montante de investimento neste periodo de USD 168.389.706,00, comparativamente ao 2º trimestre de 2013, evidenciando um decréscimo de 38%. Volume de investimento aprovado em USD 500.000.000,00 450.000.000,00 400.000.000,00 350.000.000,00 300.000.000,00 250.000.000,00 200.000.000,00 150.000.000,00 100.000.000,00 50.000.000,00 0,00 2.º trimestre 2013 2.º trimestre 2014 Volume de investimento 445.279.601,45 276.889.895,00 18

A distribuição mensal em termos de volume de investimento aprovado no período em análise, é conforme o gráfico abaixo. Volume de investimento mensal - 2º Trimestre 140.000.000,00 120.000.000,00 100.000.000,00 80.000.000,00 60.000.000,00 40.000.000,00 20.000.000,00 0,00 Abril Maio Junho volume de investimento 121.254.511,00 123.948.030,00 31.687.354,00 3.2 Distribuição Geográfica dos Investimentos Aprovados. 3.2.1 Origem dos Investimentos Aprovados No período em análise, a origem dos investimentos aprovados concentrou-se em 3 continentes, nomeadamente ÁFRICA, EUROPA E ÁSIA, com destaque para os continentes africano e europeu com 17 e 15 projectos aprovados respectivamente, o que representa 63% dos projectos aprovados, os restantes projectos são oriundos da Ásia num total de 11 (23%) e 07 (14%) são propostas de investimento misto e uma oriunda da América latina. Em volume, no período em análise, a liderança coube ao continente africano com projectos aprovados na ordem de USD 180.440.443,00, representando 62% do montante global, seguido da Europa, Investimento Misto e Asia com USD 69.619.532,00 (24%) e USD 23.716.295,00 (8%), USD 15.655.557,00 (5%) respectivamente. 19

REGIÃO DE ORIGEM N. de Propostas Aprovadas Variaçã o Volume Projectos Aprovados Variaçã o 2º Trim. 2013 2.º Trim. 2014 Variaçã o 2º Trim. 2013 2.º Trim. 2014 Variaçã o ÁFRICA EUROPA ASIA AMERIC A MISTO 11 13 9 0 5 17 15 11 1 7 16,7% 5,2% 5,2% - 5,2 383.801.206,0 0 30.411.998,48 19.045.000,00 0 12.021.396,97 180.440.443,0 0 68.119.532,00 15.655.557,00 1.000.000,00 11.674.363,00-53% 124% -18% - -3% TOTAL 38 51 445.279.601,4 5 276.889.895,0 0 Do investimento nacional, no 2º trimestre de 2014 foram aprovados um total de 12 projectos orçados em USD 164.590.443,00 (cento e sessenta e quatro milhões, quinhentos e noventa mil, quatrocentos e quarenta e três dólares dos EUA), representando 52,70% do total. Do volume de investimento nacional aprovado destacam-se três propostas, aprovadas pelo TPE Titular do Poder Executivo, nomeadamente TV CABO ANGOLA, no montante de USD 32.489.036,00, ZAP MÉDIA S.A USD 65.000.000,00 ambas no sector das telecomunicações e HOTEL EKUIKUI II, no montante de USD 17.176.400,00, enquadrando-se no sector da hotelaria e turismo totalizando USD 140.760.391,00 que corresponde a 52,70% do investimento total, 80 % do investimento nacional e 73 % do investimento de origem africano. 20

Do investimento externo aprovado, destacam-se os investimentos de Portugal e China com propostas aprovadas no valor de USD 15.125.532,00 e 13.000.000,00, respectivamente, sendo os restantes USD 80.212.852,00 repartidos por vários países de forma isolada e mista. Importa realçar, que as propostas de investimento nacional aprovadas são na sua maioria destinadas ao sector produtivo, com incidência para a indústria transformadora. Origem do investimento aprovado - 2º trimestre de 2014 164.590.443,00 80.212.852,00 15.125.532,00 13.000.000,00 Angola Portugal China Resto do Mundo 21

3.2.2 Destino Territorial dos Investimentos Aprovados Tal como nos anos anteriores, a tendência manteve-se neste 2º trimestre de 2014, com a zona litoral do país a concentrar a maior parte do investimento aprovado, com especial destaque para a província de Luanda, onde serão implantados 44 (86,26%) dos 51 projectos aprovados. Em termos relativos Luanda sofreu um aumento de 29,5%, comparando com o período homólogo anterior. Os restantes investimentos serão destinados as províncias da Huíla (2), Cabinda, Huambo, Zaire todos com um projecto. O mapa abaixo mostra-nos que no período em análise houve maior dispersão dos projectos aprovados em relação ao 2º trimestre de 2013. Entedemos ser relevante que tal aconteça, pelo impacto económico e financeiro que os investimentos criam nos locais de implementação, sem nos esquecermos do crescimento e desenvolvimento harmonioso e equilibrado que se pretende para o país. Destino territorial dos investimentos aprovados Províncias Número Percentagem 2013 2014 2013 2014 Bengo 3 0 7,9 0 Benguela 1 0 2,6 0 Cabinda 1 1 2,6 1,9 Huambo 0 1 0 1,9 Huila 0 2 0 4 Luanda 31 44 81,7 86,3 Malanje 0 0 0 0 K. Norte 1 0 2,6 0 Lunda-Norte 1 1 2,6 1,9 Zaire 0 1 0 1,9 Extensão Nacional 0 1 0 1,9 Total 38 51 100% 100% 22

214.399.919,00 Destino do investimento aprovado - 2º trimestre de 2014 em USD 32.489.036,00 17.503.000,43 9.650.000,00 8.339.356,00 6.750.854,00 1.299.622,00 Luanda Extensão Nacional Lunda Norte Zaire Huíla Cabinda Huambo 3.2.3 Destino dos Projectos Aprovados Por Zonas de Desenvolvimento A partir do gráfico que se segue, verifica-se que no período em análise, os investimentos aprovados direccionaram-se privilegiadamente para a Zona de Desenvolvimento A, o mesmo sucedeu com o período homólogo anterior. Projectos aprovados por zona de desenvolvimento 2.º Trimestre de 2013 2.º Trimestre de 2014 47 33 4 0 1 3 ZONA A ZONA B ZONA C 23

Em termos de volume de investimento, a Zona de Desenvolvimento A manteve a mesma dinâmica de liderança, com investimentos valorados em USD 238.653.773,00 (duzentos e trinta e oito milhões seiscentos e cinquenta e tres mil setecentos e setenta e tres dóloares dos EUA), cerca de 82% do total aprovado neste período. Investimento aprovados no 2º trimestre de 2014, por zona de desenvolvimento 238.653.773,00 0 51.778.054,00 ZONA A ZONA B ZONA C Relativamente ao período homólogo anterior, o investimento aprovado destinado na zonas de desenvolvimento A e C aumentou, não se tendo verificado o mesmo para na zona de desenvolvimento B.mentos nos dois periodos. 3.3 Projectos Aprovados por Sector Económico Quanto aos sectores de actividade económica, verifica-se que, ao longo do período em análise, foram os sectores não prioritários que observaram maiores números de projectos aprovados, com destaque para prestação de serviços e comércio com um total de 27 projectos aprovados, o que representa cerca de 53% do total aprovado neste trimestre. A nível dos sectores prioritários o destaque vai para Indústria transformadora com um total de 15 propostas aprovadas o que representa 29,41%. os restantes projectos distribuem-se nos sectores da construção civil com um total de 4 projectos, o que representa cerca de 17% do total aprovado, Saúde com 3 propostas e agricultura com 2. Relativamente ao trimestre anterior, o segundo trimestre de 2014 demonstra uma evolução positiva dos investimentos no sector produtivo, com destaque para a indústria transformadora que registou mais um projecto do que o período anterior. 24

Investimento aprovado no 2º trim. 2014 em USD Tecnologia de Inf. E telecom Indústria Hotelaria Serviços Comércio Saúde Série3 Série2 Série1 Construção Investimento aprovados no 2º trim. 2014 em USD 0 40000000 80000000 Os sectores com maior volume de investimento aprovado neste primeiro trimestre de 2014 são os da Tecnologia de Informação e das Telecomunicações, prestação de serviços, indústria transformadora e comércio, seguidos pela hotelaria, construção civil e saúde. 25

NVESTIMENTOS E CRIAÇÃO DE EMPREGO 4.1. Força de Trabalho por Sector de Actividade Ao longo do 2º trimestre do ano de 2014, período em análise, foram previstos a criação de 3.970 postos de trabalhos directos, dos quais 3.436 (86,50%) destinam-se a trabalhadores nacionais e 534 (13,50%) a força de trabalho expatriada. Fazendo uma análise comparativa com a perspectiva de criação de postos de trabalho para o 2º trimestre de 2013 (5.121), em 2014 houve uma redução na criação de emprego de 1.151, verificando-se um decréscimo de 22,48% no geral. No 2º trimestre de 2014, período em análise, a prestação de serviços liderou a perspectiva de criação de emprego com 1616 postos de trabalho directos, representando 40,71% do total, seguido pela indústria transformadora 1026 (25,84%) e da agricultura, com 679 (17,10%) empregos à criar, respectivamente. Assim, a distribuição da força de trabalho por sector de actividade é a seguinte: 2º trimestre de 2013 2º trimestre de 2014 SECTORES TOTAL % TOTAL % Agricultura 319 0,0536044 679 0,1710327 Indústria transformadora 1240 0,2083683 1026 0,2584383 Construção civil 1815 0,3049908 137 0,0345088 Comércio 383 0,0643589 170 0,0428212 Alojamento e restauração 707 0,1188036 94 0,0236776 Transporte e telecomunicações 200 0,0336078 185 0,0465995 Saúde 128 0,021509 63 0,015869 Imobiliária e prestação de serviços 938 0,1576206 1616 0,4070529 Indústria extractiva 125 0,0210049 0 0 Prod de electricidade gás e água 75 0,0126029 0 0 Outras actividades 21 0,0035288 0 0 TOTAL 5951 1,00 3970 1,00 Entendemos ser importante aumentarmos o rigor na definição da estrutura dos postos de trabalho a serem criados pelos projectos apreciados e a sua distribuição por categoria ocupacional, por forma a permitir auferirmos o impacto da mão de obra expatriada no investimento de forma geral, e em cada categoria particularmente. Constatamos que no 2º trimestre de 2013 o rácio da mão-de-obra expatriada nos total de postos de trabalho previsto foi de 9,37% e no 2º trimestre de 2014 13,45%, verificandose um crescimento de 4,08%. 26

Entendemos nós, fruto da análise aos mapas de pessoal submetidos como anexo as propostas de contrato de investimento, que grande parte do peso dos postos de trabalho expatriados encontram-se nas categorias de direcção e técnicos, por falta de mão-deobra nacional altamente qualificada e capaz de responder com prontidão as exigências dos projectos. Pelo nível de especialização do trabalho, a prestação de serviços de apoio ao sector de petróleo também absorve bastante postos de trabalho para expatriados. Relativamente aos postos de direcção, prende-se com o facto de em projectos do comércio e prestação de serviços, serem os próprios investidores a ocuparem estes postos. Pelas razões acima descritas, entendemos que é necessário fazer-se um esforço a nível da formação dos quadros nacionais de forma a diminuir-se cada vez mais o rácio mãode-obra expatriada/mão-de-obra nacional. Pelos objectivos económicos e sociais que o espírito da lei persegue, achamos importante que o Departamento de Acompanhamento faça um trabalho mais detalhado neste processo, porquanto deverá garantir que a totalidade dos postos de trabalho previamente declarados sejam efectivamenter criados, bem como no cumprimento do plano de formação da mão-de-obra nacional e substituição da mão-de-obra expatriada. Postos de trabalho por nacionalidade - 2º trimestre de 2013 9% 91% Mão de obra nacional Mão de obra expatriada Postos de trabalho por nacionalidade - 2º trimestre de 2014 13% 87% Mão de obra nacional Mão de expatriada 27

ONCLUSÕES: Performance da Atracção do Investimento. Entendemos que Angola vive um momento de estabilidade macroeconómica e possui uma Lei de Investimento Privado atractiva. A estes dois elementos, é fundamental existirem outros elementos imprescindíveis para uma boa atracção do investimento e consequente implementação exitosa dos projectos. Há necessidade de melhoria das outras variáveis do sistema de condições para investir. Dentre estas variáveis há a destacar as infra-estruturas económicas, a emissão em tempo e hora do parecer do MINFIN sobre os incentivos, a emissão das LIC s, os aspectos jurídico-legais, particularmente na fase de constituição de empresas, assim como o licenciamento (terrenos para instalação do projecto, alvarás e licenças). Em relação a performance do investimento, no geral, foram os sectores estruturantes como a indústria transformadora e a construção civil e indústria transformadora, que mais receberam propostas de investimento, superando os sectores do comércio e prestação de serviços, apesar destes conhecerem também algum crescimento fruto das oportunidades que os sectores estruturantes estão a criar, fundamentalmente os serviços de apoio a actividade petrolífera. Os sectores sociais são os que menos propostas de investimento continuam a receber. Continuam a ser os parceiros tradicionaisb de Angola a procurar o país para investir como são os casos de Portugal e China e agora com o Líbano a destacar-se neste trimestre. Investimentos Aprovados Há portanto uma maior celeridade na tramitação processual, apreciação e decisão das propostas de investimento privado dentro da Agência. Entedemos que o mercado e as infra-estruturas constituem o elemento fundamental para atracção de investimento e potenciador para viabilização dos negócios, sendo esta vantagem comparativa relevante no sucesso ou insucesso dos projectos. Relativamente à outras localizações, Luanda apresenta vantagens comparativas, por um lado, por dispor de energia eléctrica, água, portos e aeroportos e, por outro lado, por constituir o maior mercado de Angola, porquanto alberga cerca de 1/3 da sua população. 28

Sendo o pacote de incentivos o principal instrumento que utilizado para promoção e captação de investidores, considerando a competitividade do mercado interno, motivado fundamentalmente pelas importações, com destaque para chinesa, somos de opinião que em alguns casos, os incentivos atribuídos são bastante reduzidos, podendo muitas vezes ter implicações directas nos resultados esperados das empresas e com repercussões no processo de atracção de investimento. Acreditamos que neste momento existe um alinhamento perfeito entre a liderança da direcção/departamento e os técnicos. Desenvolvendo o espírito de trabalho em equipa, onde todos trabalham para o bem comum (trabalho interno/instituição), a fim de obtermos resultados satisfatórios nos trabalhos em grupo e individuais, criando e estando a desenvolver medidas de controlo e gestão de toda informação e documentação à trabalhar de uma forma interligada com as outras direcções. 29

1.INTRODUÇÃO O presente relatório é concernente ao movimento das na ANIP durante o período de 1 de Abril a 30 de Junho de 2014 comparada com igual período de 2013. O relatório que se apresenta, contém basicamente informação estatística e a descrição das visitas às Províncias. Os Indicadores constantes do presente relatório, são derivados do tratamento dos diferentes processos operacionais de investimento propostos a nível da ANIP e de outros remetidos ao Titular do Poder Executivo. Propostas Aprovadas, que são aquelas que satisfazem os requisitos processuais e legais, pelo que se firma um Contrato com o Investidor e em seguida, se entrega o correspondente Certificado de Registo do Investimento Privado (CRIP). Alguns processos ultrapassam o período estipulado por lei para a sua aprovação em virtude de apresentarem algumas inconsistências, que se podem apontar como sendo: Documentos em falta Informações pouco claras quanto ao preenchimento dos modelos necessários para análise dos mesmos, em virtude de se terem submetido processos na ANIP sem observância do estipulado em termos de instrução processual Falta de Fundos do investidor, que, pensamos nós, devido a uma avaliação deficiente das suas capacidades e oportunidades de investimento No presente sumário os Sectores Económicos estão classificados de acordo com o Classificador Internacional de Actividades Económicas do qual consideramos os seguintes Sectores: 30 Agricultura, Produção Animal, Caça e Silvicultura Pesca Indústria Extractiva Indústria Transformadora Produção e Distribuição de Electricidade, Gás e Àgua Construção

Comércio por Grosso e a Retalho, Reparação de Veículos Automóveis, Motociclos e de Bens de Uso Pessoal e Doméstico. Alojamento e Restauração (Restaurantes e Similares) Transportes, Armazenagem e Comunicações Actividades Financeiras Actividades Imobiliárias, Alugueres e Serviços Prestados às Empresas Administração Pública, Defesa e Segurança Social Obrigatória Educação Saúde e Acção Social Outras Actividades de Serviços Colectivos, Sociais e Pessoais A partir de Maio de 2011, existe apenas um regime processual, de acordo com a Lei 20/11, de 20 de Maio. Os projectos relativos a actividades petrolíferas, dos diamantes e das instituições financeiras, regem-se por Regime Especial. O Movimento de Propostas de Investimento, de 1 de Abril a 30 de Junho de 2014 foi o seguinte: 1. Deram entrada na ANIP, 67 Propostas, valoradas em USD$ 228 915 000.00 (Duzentos e vinte e oito milhões e novecentos e quinze mil dólares americanos), das quais: Uma, do Regime Especial, valorada em USD $ 17 503 000.00 ( Dezassete milhões e quinhentos e três mil dólares americanos); Três, com um valor superior a USD $ 10 000 000.00 (Dez milhões de dólares americanos) para serem remetidas ao Gabinete da Presidência da República para concessão de incentivos, valorados em USD $ 82 674 310.00 (Oitenta e dois milhões, seiscentos e setenta e quatro mil, e trezentos e dez dólares americanos); Entraram igualmente vinte e um pedidos para cessões de quotas, dos quais 8 com investimento, e, 13 sem investimento, valorados em USD $ 36 119 660.00 (Trinta e seis milhões, cento e dezanove mil e seiscentos e sessenta dólares americanos); Quarenta e duas, com valor inferior a 10 Milhões de dólares americanos, valoradas em USD $ 110 112 (Cento e dez milhões e cento e doze mil dólares americanos). 31

2. No ano de 2013, de 1 de Abril a 30 de Junho, deram entrada na ANIP, 44 propostas, valoradas em USD $ 385 141 000.00 (Trezentos e oitenta e cinco milhões, cento e quarenta e um mil dólares americanos), das quais: Duas, em Regime Especial, valoradas em USD$ 5 140 000.00 ( Cinco milhões, cento e quarenta mil dólares americanos); Quatro, com valor superior a dez milhões de dólares para serem remetidas ao Gabinete da Presidência da República para concessão de incentivos, valoradas em USD $ 249 989 850.00 (Duzentos e quarenta e nove milhões, novecentos e oitenta e nove mil e oitocentos e cinquenta dólares americanos); Um pedido de cessão de quotas sem investimento; Trinta e sete propostas, com valor inferior a 10 Milhões de dólares, valoradas em USD $ 130 011 150.00 ( Cento e trinta milhões, onze mil e cento e cinquenta dólares americanos). 3. Neste período, em 2014, foram aprovadas 51 Propostas, valoradas em USD $276.889.895,00 (Duzentos e setenta e seis milhões, oitocentos e oitenta e nove mil, oitocentos e noventa e cinco dólares americanos) e seis (06) propostas de cessões de quotas sem investimentos. Sendo que do investimento aprovado temos as seguintes propostas: Quatro, valoradas em USD$ 161.859.436,00 (Cento sessenta e um milhões, oitocentos e cinquenta e nove mil, quatrocentos e trinta e seis dólares americanos), com valor superior a 10 Milhões de dólares, foram aprovadas pela Presidência da República para concessão de incentivos fiscais; Dezoito, valoradas em USD $17 206 000.00 ( Dezassete milhões, duzentos e seis mil dólares americanos) foram autorizadas as cessões de quotas solicitadas; Trinta e nove propostas, com valor inferior a dez milhões de dólares, valoradas em USD $ 97 824 459.00 (Noventa e sete milhões, oitocentos e vinte e quatro mil, quatrocentos e cinquenta e nove dólares americanos). 32

4. No mesmo período em 2013, foram aprovadas, 41 propostas, valoradas em USD $ 514 525 700.00 (Quinhentos e catorze milhões, quinhentos e vinte e cinco mil, setecentos dólares americanos), das quais: Cinco, com valor superior a 10 milhões de dólares, aprovadas pelo Gabinete da Presidência da República, para concessão de incentivos valoradas em USD $384 591 000.00 (Trezentos e oitenta e quatro milhões, quinhentos e noventa e um mil dólares americanos); Uma cessão de quotas valorada em USD $ 1 002 000.00 (Um milhão e dois mil dólares americanos); Trinta e cinco propostas, com valor inferior a 10 milhões de dólares, valoradas em USD $ 128.932.700,00 (Centro e vinte e oito milhões, novecentos e trinta e dois mil, setecentos dólares americanos). 5. Foram enviados para o Gabinete da Presidência da República, 8 Propostas, para aprovação dos incentivos fiscais, valoradas em USD $ 4.001.669.380,04 (Quatro bilhões, um milhão, seiscentos e sessenta e nove mil, trezentos e oitenta dólares dos Estados Unidos de América e quatro cêntimos). 6. Encontram-se no Gabinete do Ministro das Finanças, para concessão de Incentivos, propostas, 2 propostas, valoradas em USD$ 14.082.651,00 (Catorze milhões, oitenta e dois mil, seiscentos e cinquenta e um dólares Americanos). 7. O número de postos de trabalho previstos para 2014, ascendeu a 3 436 Nacionais, contra 4 708 do ano anterior. 1. Movimento das Propostas 1.1 Entradas de Propostas de Investimento De 1 de Abril a 30 de Junho de 2014, entraram na ANIP, 67 Propostas, valoradas em USD$ 228 915 Mil (Duzentos e vinte e oito milhões e novecentos e quinze mil dólares americanos). Os Sectores de maior atracção foram a Indústria Transformadora e o Sector de Transportes e Comunicações, que representam 57 e 9% do montante total de propostas entradas, respectivamente. 33

MONTANTE - MIL USD GRAF1 -MONTANTE DAS PROPOSTAS DE INVESTIMENTO ENTRADAS - MIL USD 1 DE ABRIL A 30 DE JUNHO 300.000 250.000 200.000 150.000 100.000 50.000 0 Agric Pesc Ind Ext Ind Trans P.D.E Àgua Const r Comerc Aloj. Rest. Trans Comu nic. Activ Fin. II TRIM 13 4.029 5.140 40.03 3.000 276.9 17.32 16.70 2.105 19.85 Saúde Serv. Prest. Ad. P. Educ A. Social II TRIM 14 18.65 17.50 109.7 1.200 9.600 15.00 41.04 13.30 3.637 Outra s Activ. Graf1 Em 2013, igual período, entraram 39 propostas, valoradas em USD$ 269 971 Mil (Duzentos e sessenta e nove milhões e novecentos e setenta e um mil dólares americanos). A Industria Transformadora (30%) e Alojamento e Restauração (38%) foram naquele período os Sectores com maior volume de Investimento proposto. 1.2 Propostas Aprovadas Durante o período, II trimestre de 2014,, foram Aprovadas 51 Propostas de Investimento, valoradas em USD$ 276.889.895,00 (Duzentos e setenta e seis milhões, oitocentos e oitenta e nove mil, oitocentos e noventa e cinco dólares americanos). O maior volume (37%), foi para o Sector dos Transportes, Armazenagem e Comunicações, 37%, os projectos TV Cabo, Zap Média e Globalsec, cujos montantes somados rondam os cem milhões de dólares americanos, a Indústria Transformadora, (22%), com projectos relacionados com a fabricação de refrigerantes e de outras bebidas não alcoólicas, de bebidas alcoólicas destiladas, de artigos de plástico, de estruturas portas e janelas, de artigos de plástico, de mobiliário, artigos cerâmicos, etc. Segue-se o Sector de Serviços (22%) de Apoio à Construção e à Extracção Petrolífera, principalmente. 34

Montante - Mil USD Montante - Mil USD 350.000 300.000 250.000 200.000 150.000 100.000 50.000 0 Agri c. Pes c Graf 2 -Montante das Propostas Aprovadas- MIL USD- 1 de Abril a 30 de Junho Ind. Extr Ind. Tra nsf. P.D. Elec t.. Con st Comer c Aloj. Rest Act. Fin. Serv.Pre st. Ad m.p. II TRIM 2013 4.02 29.8 298. 3.00 38.9 19.4 103. 2.10 18.6 1.46 II TRIM 2014 4.63 61.2 1.20 6.10 18.0 17.1 100. 60.4 3.63 1.00 Sector Económico Edu c Saú d Out r Act. Graf2 70 60 50 40 30 20 10 0 Agri c. Pesc Ind. Extr Graf 2A -Montante das Propostas Aprovadas - Mil USD - 1 de Abril a 30 de Junho - % Ind. Tran sf. P.D. Cons Elect t.. Tra ns Comunic Comer c Aloj. Rest Tran s Comunic Act. Fin. II TRIM 2013 1 6 58 1 8 4 20 4 Serv. Pres t. Adm.P. II TRIM 2014 2 22 2 7 6 37 22 1 Educ Saúd Outr Act. 35

Graf. 2ª Em 2013, igual período, os Sectores com maior volume de Investimentos foram o da Indústria Transformadora com USD $298 Milhões e o do Alojamento e Restauração com o empreendimento turístico na Ilha da Cazanga. Propostas Aprovadas por Tamanho Médio A evolução do Investimento por tamanho médio foi negativa, (65%), embora os Sectores De Transportes, Armazenamento e Comunicações e dos Serviços Prestados às Empresas tivessem conhecido uma evolução positiva. TAMANHO TAMANHO Variação MÉDIO DOS MÉDIO DOS Tamanho Sector Económico INVESTI/ INVESTI/ Médio ANO 2013 ANO 2014 1 Abril/30Junho (MIL USD) 1 Abril/30Junho % (MIL USD) Agric., Prod. Animal, Silvicultura 4.029 2.316-43 Pesca - Indústria Extractiva 29.845 - Indústria Transformadora 33.217 3.603-89 Prod., Distrib. Elect., Àgua 3.000 1.200-60 Construção 4.333 1.017-77 Comércio por Grosso e a Retalho 2.771 1.800-35 Alojamento e Restauração 103.146 17.176-83 Transp., Armazenagem e Comunicações 1.053 33.368 3.070 36

Actividades Financeiras Serviços Prestados 2.068 3.358 62 Admin. Pública - Educação - Saúde e Acção Social 1.819 - Outras Act. de Serv., Colect., Soc. E Pes. 1.465 1.000-32 Total 12.672 4.484-65 Origem dos Capitais QUADRO 1 37 Graf3 Dos capitais segundo a origem, em 2014, o Investimento com Capitais Domiciliados tiveram variação negativa en relação ao ano anterior, (53.49%), e, por outro lado o Investimento com Capitais Não Domiciliados tiveram uma variação igualmente negativa (39.23). Convém notar que apesar de existir o conceito de Investimento Nacional e Investimento Externo, também existe a categoria de Investimento Misto que também

milhões de USD é considerado Investimento Externo, para efeitos estatísticos. Tanto os Investimentos Nacionais como os Externos, fazem recurso aos Capitais Domiciliados e Capitais Não Domiciliados, quer sejam implementados por Empresas Nacionais quer por Empresas Estrangeiras. Investimentos por Província de Implementação GRAF.4 - Montante das Propostas Aprovadas por Província de Implementação (Milhões de USD) - 1 de Abril a 30 Junho 300.000 250.000 200.000 150.000 100.000 50.000 0 Vá M Lu Be K. Ca Lu Hu Na ri Lu K. a n M n NaKu CuBe bizaiuí K. n Bi a Hu cio as anno la da oxi gu mibane n n re ge Sul da é m íla na Pr da rte n No co e be n ne go da Sul bo l o ge rte la go v II TRIMESTRE 2013 5 10 26 29 4 10 30 3 16 2 51 II TRIMESTRE 2014 6. 9. 18 18 8. 3. 11 33 27 Províncias Graf 4 Este gráfico apresenta-se em milhões devido ao tamanho do mesmo e para facilidade de leitura. A repartição das Propostas Aprovadas por Província, no II Trimestre de 2014, é escassa pois que apenas 8 Províncias beneficiaram de investimentos, sendo Luanda a mais preferida com 67% do volume total de investimentos. No mesmo período em 2013, Luanda beneficiou de 51% do volume total, repartindo os investimentos por mais 8 províncias (8%) e pela Província do Bengo com 31% 38

OS PAÍSES COM MAIOR VOLUME DE INVESTIMENTO EM ANGOLA ( MILHARES DE USD) PAÍS 2013 % DO II TRIMESTRE TOTAL 1 ANGOLA 408.605 79 2 PORTUGAL 47.221 9 3 CHINA 14.980 3 4 ALEMANHA 10.000 2 5 SERRA LEOA 9.890 2 6 ILHAS BRITÂNICAS VIRGENS 8.182 2 7 HOLANDA 5.050 1 8 BERMUDA 4.527 1 9 CHIPRE 4.029 1 10 INDIA 2.000 0 39

QUADRO 2 OS PAÍSES COM MAIOR VOLUME DE INVESTIMENTO EM ANGOLA ( MILHARES DE USD) PAÍS 2014 % DO II TRIMESTRE TOTAL 1 ANGOLA 166.419 61 2 REINO UNIDO 49.244 18 3 PORTUGAL 16.437 6 4 LIBANO 11.500 4 5 CHINA 8.000 3 6 HONG KONG 3.000 1 7 ESPANHA 2.800 1 8 ISRAEL 2.656 1 9 MAURICIAS 2.200 1 10 ALEMANHA 2.000 1 40

QUADRO 3 Os quadros 2 e 3 mostram-nos que Angola e Portugal foram os principais investidores em Angola e no II Trimestre de 2014, também o Reino Unido. Postos de Trabalho Criados N. ANIP (Previsional) Propostas aprovadas na Postos de Trabalho Criados Sector Económico II TRIM2013 II TRIM2014 Nac. Exp. Total Nac. Exp. Total 1 Agric., Prod. Animal, Silvicultura 302 17 319 771 16 787 2 Pesca 0 0 3 Indústria Extractiva 124 1 125 0 4 5 Indústria Transformadora 1.147 93 1.240 1.266 109 1.786 Prod., Distrib. Elect., Àgua 71 4 75 208 3 411 6 Construção 1.622 193 1.815 117 42 209 7 8 Comércio por Grosso e a Retalho 318 65 383 130 29 159 Alojamento e Restauração 707 0 707 91 3 94 9 Transp., Armazenagem e 98 11 109 169 31 200 41

Comunicações 10 Actividades Financeiras 0 0 11 A.I., A.,...Serviços Prestados 300 27 327 585 263 938 12 Admin. Pública 0 0 13 Educação 0 0 14 Saúde e Acção Social 0 91 37 128 15 Outras Act. de Serv., Colect., Soc. E Pes. 19 2 21 8 1 9 TOTAL 4.708 413 5.121 3.436 534 3.970 Verificamos que no II Trimestre, os Sectores da Indústria Transformadora e dos Serviços Prestados às empresas foram os que mais postos de trabalho criaram, 39.5 e 20.7% do total, respectivamente. Verificamos igualmente que, no mesmo período de 2013, os Sectores da Indústria Transformadora e da Construção criaram a maior percentagem de postos de trabalho, 59%, sendo 24% e 35.44% respectivamente. Em 2014, II Trimestre criaram-se, em média, 77 postos de trabalho por projecto, ao passo que em 2013 foram criados 124. Por cada mil USD investido em 2014 criaram-se 57 postos de trabalho, e, em 2013 foram criados 101. 42

RESUMO Síntese dos Principais Indicadores do Movimento das Propostas de Investimento Privado de 1 de Abril a 30 de Junho 2014 e comparação com o mesmo período de 2013 N. Descrição Variação Principais Indicadores 2013 2014 2014/2013 % 1 Propostas de Investimento Entradas Número 44 67 52,27 Média mês 15 22 52,27 Montante (Mil USD$) 385.141 228.915-40,56 Média mês 128.380 76.305-40,56 2 Propostas Aprovadas Número 41 51 48,78 Média mês 14 17 48,78 Montante (Mil USD$) 519.554 276.889-47,69 Média mês 173.185 92.296-47,69 43

3 Investimento segundo a Origem dos Capitais Investimento Nacional - (Mil USD$) 313.831 145.951-53,49 Percentagem do Total (%) 60 54-11,26 Investimento Externo - (Mil USD$) 205.724 125.016-39,23 Percentagem do Total (%) 40 46 16,19 QUADRO 4 Em 2014 a média de propostas entradas por mês, em relação ao ano anterior, aumentou em 52.27% ao passo que o montante diminuiu em 40.58%. As propostas aprovadas em número aumentaram 48.78%, mas o valor diminuiu 47.69%. A percentagem de Capital Domiciliado em relação ao total investido diminuiu 11.26% em relação a 2013. A percentagem dos Capitais Não Domiciliados teve variação positiva, aumentando 16.19%. Em relação ao total de Investimentos, em 2014 os Capitais Domiciliados correspondem a 54%, ao passo que em 2013 o maior volume corresponde a (60%). ANEXOS 44 1. Lista das Propostas de Investimento Entradas 2. Lista das Propostas de Investimento Aprovadas 3. Propostas Aprovadas pela Presidência da República (Concessão de Incentivos Fiscais) 4. Propostas remetidas à Presidência da República que ainda não regressaram à ANIP 5. Propostas remetidas o Ministro das Finanças que ainda não regressaram

Acompanhamento de Projectos 45

2-ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DAS ACTIVIDADES DO DEPARTAMENTO 2.1-Actividades Gerais do departamento Cabe ao Departamento de Acompanhamento a tarefa de: Proceder o acompanhamento da implementação dos projectos aprovados; Prestar serviços de apoio personalizado aos investidores na fase de instalação (alvarás, licenças, serviços de emigração, telefone, energia, água etc); Preparar relatórios técnicos de acompanhamento e de verificação do cumprimento de condições especiais de autorização dos investimentos e das transferências de tecnologia bem como dos contratos de investimento celebrados como Estado; Supervisionar a implantação de projectos e a sua conclusão nos prazos previstos através de visitas de acompanhamento. 2.2- Motivo das Visitas Vários têm sido os motivos de visitas de acompanhamento aos projectos de investimento a saber: 46 Por solicitação da Declaração para efeito de obtenção de visto privilegiado; Por solicitação da Declaração de conformidade; Por solicitação de autorização de cessão de quotas; Por solicitação de autorização do pacto social; Por solicitação da 2ª via do CRIP, Por alteração da forma de realização do investimento; De constatação. 2.3 - Estrutura das Equipes de Acompanhamento As equipes de Acompanhamento foram estabelecidas em conformidade a Ordem de Serviço Nº 03/2014 a saber: Existem 6 equipes de trabalho coordenados pelos seguintes técnicos: Joana Fernandes -Coordenadora Geral Eurídece Cardoso - Coordenadora do grupo de visitas de constatação de todos os projectos situados na Província de Luanda excepto dos sectores do Comércio e Agricultura; Pedro Júnior- Coordenador do grupo de visitas às Grandes Empresas cujo valor de investimento é superior a USD 10.000.000,00; Keve Guimarães- Coordenador do grupo de visitas de constatação de todos os projectos situados na Província de Luanda inseridos nos sectores do Comércio e Agricultura;

Pedro Gimi- Coordenador de um dos grupos de visitas de constatação às províncias; Victor Ferreira- Coordenador de um dos grupos de visitas de constatação às províncias. 3 PROJECTOS DE INVESTIMENTO ACOMPANHADOS Foram efectuadas durante o mês de Abril 40 visitas, Maio 63 e Junho 36 visitas perfazendo o total de 140 visitas de acompanhamento. O gráfico a seguir mostra o número de visitas efectuadas aos projectos durante o 2º Trimestre: 70 60 50 40 30 20 10 0 Visitas Efectuadas no 2º Trimestre 42 61 ABRIL MAIO JUNHO 37 Mês Nº de visitas Abril 42 Maio 61 Junho 37 Total 140 47

3.1 Projectos por ano de aprovação Os projectos visitados por ano de aprovação podem ser vistos no gráfico que abaixo se indica: 30 25 20 15 10 5 0 4 ANO DE 2004 Visitas Efectuadas por Ano de Aprovação 8 ANO DE 2005 16 ANO DE 2006 24 ANO DE 2007 23 ANO DE 2008 Como se pode observar pelo gráfico, os projectos com maior índice de visitas foram os aprovados nos anos de 2010, 2009 e 2007 ou seja 27,24 respectivamente. 3.2 Projectos por Valor de Investimento 24 ANO DE 2009 Dos projectos visitados verificou-se que em relação ao valor de investimento, a maior parte deles possui um valor de investimento inferior a USD 10.000.000,00 sendo que a maioria estão inseridos nos sectores de Comércio e Prestação de Serviços, por serem sectores que na maioria das vezes não exigem investimentos avultados. Dos 03 projectos visitados acima de USD 10.000.000,00 constactou-se que 1 está inserido no sector de Serviços à Indústria Petrolífera e 2, no sector do Comércio e Serviços. 28 ANO DE 2010 10 ANO DE 2011 1 ANO DE 2012 2 ANO DE 2013 ANO DE Nº APROVAÇÃO ANO DE 2004 4 ANO DE 2005 8 ANO DE 2006 16 ANO DE 2007 24 ANO DE 2008 23 ANO DE 2009 24 ANO DE 2010 27 ANO DE 2011 10 ANO DE 2012 1 ANO DE 2013 2 Total 140 48

Desses projectos, 01 encontram-se localizado na província do Zaire (município do Soyo), 1 em Luanda e outro em todo território nacional. Visitas efectuadas a projecto com valor de investimento inferior a USD 10.000.000,00. Províncias Abril Maio Junho TOTAL Luanda 17 42 29 88 Benguela 9 2-11 Namibe - 8-8 Bié 3 1-4 Huíla - 8-8 Cunene 1 - - 1 Malange 7 - - 7 L. Norte - - 1 1 K. Sul - - 1 1 Zaire 1-4 5 Huambo 1-1 2 Cabinda 3 - - 3 Multilocaliz adas - 1-1 TOTA L 140 Relativamente aos projectos visitados com valor de investimento superior a USD 50.000.000,00, o quadro abaixo indica mostra-nos o seguinte: Províncias Abril Maio Junho TOTAL Luanda 1 1 Benguela K.Sul Huambo Huíla Multilocalizadas 1 1 Malange Zaire 1 1 TOTAL 3 49

160 140 120 100 80 60 40 20 0 Visitas Efectuadas por Valor de Investimento 137 ATÉ 10.000 ATÉ 50.000 SUPERIOR A 50.000 3 VALOR DE INVESTIMENTO ATÉ 10.000.000,00 DE 10.000.001,00 ATÉ 50.000.000,00 SUPERIOR A 50.000.000,00 nº 137 Total 140-3 3.3 Projectos visitados por sector de actividade Dos projectos visitados verificou-se que em relação ao sector de actividade, a maior parte deles estão inseridos nos sectores de Comércio e Prestação de Serviços. O sector com projectos menos visitados é o das Minas pelo facto de ser ter sido aprovado poucos projectos. 60 50 40 30 20 23 VISITAS POR SECTOR DE ACTIVIDADE 51 36 17 10 0 INDUSTRIA COMERCIO PRESTAÇÃO DE SERVIÇO CONSTRUÇÃO CIVIL 5 AGRICULTURA 2 HOTELARIA 50

3.4 Projectos Visitados por Províncias Pelo gráfico abaixo, verifica-se claramente que a província com maior número de visitas é a de Luanda dado que é nela onde se concentra o maior número de projectos e existe maior facilidades na deslocação dos técnicos. Além disso, Luanda é também a província de eleição dos investidores, em particular os que investem nos sectores de Comércio e Prestação de Serviço, pois a mesma detém o maior índice populacional, entre outros factores. 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 88 Visitas Efectuadas por Províncias 11 8 4 8 7 1 1 1 5 2 3 1 Deste modo, apresentamos o quadro abaixo das vistas por zona de desenvolvimento. PROVÍNCIAS ZONA nº CUNENE C 1 CABINDA A 3 LUANDA A 88 BENGUELA A 11 NAMIBE C 8 BIÉ C 4 MALANGE C 7 HUÍLA A 8 K. SUL B 1 L.NORTE B 1 ZAIRE C 5 HUAMBO C 2 MULTILOCALIZADAS A 1 Total 140 51

O gráfico abaixo, representa o visitas efectuadas por zonas de desenvolvimento Visitas Efectuadas por Zona de Desenvolvimento 111 27 2 ZONA Nº VISITAS A 111 B 2 C 27 A B C Apresentação das visitas de acompanhamento em termos percentuais Visitas Efectuadas por Zona de Desenvolvimento B 2% C 19% A 79% As visitas de acompanhamento foram efectuadas com base aos seguintes motivos como se segue: MOTIVO DAS VISITAS Nº VISITAS CONSTATAÇÃO 86 VISTO 38 RESIDÊNCIA 1 EXP. DIVIDENDOS 1 ALARG. OBJ 1 CESSÃO QUOTAS 3 ALT. FORM. REALZ. 3 DECLA. DE CONFORM 2 COMUNICAÇÃO DO INVEST 2 PROR. PRAZO IMP. 3 140 52

O gráfico abaixo apresentado, reflete o tipo de solicitações recebidas no departamento, onde se verifica que em 1º lugar estão as visitas de constatação, seguidas dos pedidos de visto com 86 e 38 respectivamente 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 86 VISITAS POR TIPO DE SOLICITAÇÃO 38 1 1 1 3 3 2 2 3 4 RESULTADOS OBTIDOS 4.1 Situação de Implementação dos Projectos Das 140 visitas efectuadas, 110 encontram-se implementadas, 18 não implementadas, 7 em fase de implementação e 2 desistência. Em termos de percentagem, constatou-se que a capital tem mais projectos implementados do que nas restantes províncias. 53

SITUAÇÃO DE IMPLEMENTAÇÃO DOS PROJECTOS VISITADOS POR PROVÍNCIA Províncias Implementadas Não impleme ntadas Em implementa ção Desistência Total % de implementaç ão Luanda 60 8 4 2 74 52,5 Benguela 5 3 1 9 6,5 Huambo 1 1 2 1,4 Huíla 14 1 15 10,8 Bié 3 2 5 3,6 K. Sul 1 1 0,7 L. Norte 1 1 0,7 Cabinda 3 3 2,2 Namibe 16 16 11,5 Cunene 1 1 0,7 Malange 3 4 7 5,1 Zaire 4 4 2,9 Multilocalizad 2 1,4 as TOTAL 110 18 7 2 140 100 O quadro e gáfico abaixo representado reflete número de projectos visitados e que implementaram os seus projectos, onde verificamos que a província de Luanda continua a liderar com 54% dos projectos implementados seguindo-se as províncias do Namibe e da Huíla. 70 60 50 40 30 20 10 0 Grau de Implementação dos Projectos Visitados IMP NÃO IMP. EM FASE IMP DESIST. 54

MAPA DE VISITAS DO SEGUNDO TRIMESTRE DE 2014 N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 Designação do Projecto TENDENCIAS, COMÉRCIO DE MOBILIÁRIO E DECORAÇÕES, LDA TUTI - ANGOLA, LDA TANANGOL, LDA Sector Indústria Indústria Indústria Local Benguela Benguela Benguela CONSAR, LDA Hotelaria Benguela ALCAIL, S.A. Indústria Benguela GRAFINEVE, LDA FRIRREVENDA, LDA EXPLOVIEIRA APLICAÇÃO E COMERCIALIZA ÇÃO DE EXPLOSIVOS CIVIS, LDA AREALVIRA COMÉRCIO GERAL, IMPORTAÇÃO E EXPORT.,LDA GRAFINEVE ANGOLA, LDA PEC PROJECTOS, CONSULTORIA E INVESTIMENTO S, LDA Indústria Comércio Prestação de Serviços Construção Civil e Obras Públicas Prestação de Serviços Prestação de Serviços Benguela Benguela Benguela Benguela Valor Prev. Investimento Valor ReaL Investiment o 485.168,00 485.168,00 200.000,00 200.000,00 P. Tra b. Nac. Pre v P. Tra b. Exp. Pre v P. Tra b. Nac. Rea l P. Tr ab. Ex p. Re al 10 1 0 1 57 4 51 4 1.485.360,00 1.485.360,00 53 4 74 4 16 3 0 0 2.500.000,00 2.238,500,00 18 3 18 3 267.030,49 267.030,49 100.000,00 100.000,00 USD 250.000,00 USD 233.400,00 USD 620.860,00 Benguela Benguela $ 109.554,00 USD 233.400,00 USD 520.860,00 18 1 12 1 24 4 24 4 10 3 26 13 3 1 12 8 4 2 1 55

12 MSTR - COMÉRCIO GERAL E TRANSPORTES, LDA Const. Civil Bié Bié 1.122.206,00 1.122.206,00 123 12 13 AZE Indústria Bié CERÂMICA 14 BIENA MRST- COMÉRCIO GERAL E TRANSPORTE, 15 LDA Construção Bíe 2.318.700,00 2.318.700,00 7 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 BEST ANGOLA MULTIGÁS, LDA Indústria Cabinda 2.016.000,00 18 6 ECAL- 250.000,00 250.000,00 EQUIPMENT & CONTROL Prestação de ÀFRICA, LDA Serviços Cabinda 18 6 CABINDA 400.000,00 400.000,00 GROSSO, LDA Comércio Cabinda 10 5 MATCONSAT - Comércio Cunene 515.766,55 515.766,55 11 0 11 0 LDA LUSOTEL- HOTELARIA E TURISMO, LDA MONTEADRIAN O CASSAFORMA ANGOLA - S.A. ORGANIZAÇÕES AMARAL RIBEIRO, LDA. OMATAPALO, ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES, S.A. TECNOTINTAS, LDA. TRANSCONTER RA E SERVIÇOS, LDA. VIEIRA DA COSTA E COMPANHIA, Prestação de Serviços Construção Civil Huambo 1.500.000,00 Huambo 137 39 Construção Huila 4.985.000,00 22 2 3 0 Indústria Huila 4.381.500,00 4.381.500,00 20 0 20 0 Construção Huila 1.977.460,00 1.977.460,00 68 12 100 Indústria Indústria Indústria Huila Huila Huila 3.500.000,00 300.000,00 4.099.500,00 4.099.500,00 15 0 45 5 3 0 34 15 0 15 0 56

LDA. VIEIRA DA COSTA E COMPANHIA, Indústria Huila 725.197,00 725.197,00 14 0 14 0 28 LDA. 29 URBILAR- EMPREENDIME NTOS IMOB. S.A Construção Huila 3.768.959,94 140.000,00 87 10 6 2 ÁGUAS DAS CACHOEIRAS, Indústria K.Sul 460.000,00 460.000,00 30 LDA O - INDEX TRADING, Comércio Luanda 350.000,00 350.000,00 20 2 27 1 31 LIMITADA ANGOWAY - 32 COMÉRCIO Comércio Luanda 100.000,00 100.000,00 4 1 4 1 33 VESTEX, LDA Comércio Luanda 100.000,00 100.000,00 28 1 28 1 34 35 36 37 38 39 MOTA ENGIL- SUCURSAL EM ANGOLA BASEL ANGOLA SOCIEDADE DE DETERGENTES, S.A. CERTAVE SOCIEDADE COMERCIAL & INDUSTRIAL S.A.R.L. ROUXINOL EMPREEENDIM ENTOS, LIMITADA CENTRO DIAGNÓSTICO DE LUANDA, LIMITADA U.A.L. UNIVERSAL AFRICA LINES, LIMITADA ANBERBER TRADING,LDA 57 Construção Civil e Obras Públicas Indústria Transformad ora Indústria Transformad ora Prestação de Serviços Prestação de serviços Prestação de Serviços Comércio Luanda Luanda Luanda Luanda Luanda Luanda Luanda USD 4.983.440,00 USD 4.983.950,00 USD 250.000,00 USD 183.361,93 USD 200.000,00 USD 250.000,00 USD 4.983.440,00 USD 4.983.950,00 USD 250.000,00 USD 183.361,93 USD 200.000,00 USD 250.000,00 4 425 750 16 16 19 206 13 40 13 24 2 20 7 2 2 40 250.000,00 250.000,00 7 41 GUILELE, LDA Comércio Luanda 350.000,00 6 42 ANGOETH, LDA Comércio Luanda 300.000,00 300.000,00 15 3 2 43 MERICO Comércio Luanda 250.000,00 250.000,00 7 44 SEMHARIA, LDA Comércio Luanda 300.000,00 300.000,00 9 1

45 46 LUCKY LINE GENERAL TRADING BAIA DE LUANDA 47 PUMANGOL EDIVISA- EMPRESA DE CONSTRUÇÃO 48 CIVIL,LDA ELECTROVISA,L 49 DA AFROENG - ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO,S. 50 A, 51 52 53 54 55 56 57 58 59 FIBRATEX - FÁBRICA DE ARTIGOS DE FIBRAS SINTÉTICAS,SA RL SOUFAN & FILHOS, LDA MES - MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS, LDA LINA SANTOS INTERNACIONA L, LDA SUPERMARITIM E ANGOLA, LDA KELOMBE INVESTMENT GROUP, LDA MILCOISAS, LDA PARANGOLÉ COMÉRCIO, IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO, LDA CONCLIMA- CLIMATIZAÇÃO E VENTILAÇÃO, LDA Comércio Prestação de Serviços Prestação de Serviços Luanda Luanda Luanda 1.000.000,00 1.000.000,00 6 2 2.138.858.03 2,00 436.400.000, 52.300.000,0 00 0 170 3 Construção Luanda 4.460.900,00 2.400.900,00 36 4 90 7 Prestação de serviço Construção Indústria Comércio Prestação de serviço Luanda Luanda Luanda Luanda Luanda 1.186.125,00 0,00 4.950.000,00 4.950.000,00 4.806.116,00 34 2 70 5 101 26 90 15 250.000,00 250.000,00 9 2 8 100.000,00 100.000,00 Comércio Luanda 300.000,00 300.000,00 17 5 12 Prestação de serviço Comercio Comercio Comercio Prestação de serviços Luanda 100.000,00 100.000,00 7 2 8 Luanda Luanda Luanda Luanda 4.000.000,00 100.000,00 250.000,00 100.000,00 $ 100.000,00 $ 250.000,00 $ 100.000,00 96 6 23 4 45 15 6 0 7 3 15 1 14 6 6 1 10 3 10 3 58

60 61 A1V2 - (Angola) Eng. Civil e Arquitectura Prestação de serviços CAPCIMBO, LDA Prestação de serviços Luanda Luanda 300.000,00 151.000,00 $ 151.000,00 7 2 62 ANGOZONE ANGOLA - COMÉRCIO GERAL E INDÚSTRIA, LDA Comércio Por Grosso e a Retalho; Reparação de Veiculos Automóveis, Motociclos e de Bens de Uso Pessoal e Domestico Luanda 100.000,00 $63.975,00 10 4 2 0 63 ALEAFIA, LIMITADA Comércio Por Grosso e a Retalho; Reparação de Veiculos Automóveis, Motociclos e de Bens de Uso Pessoal e Domestico Luanda 200.000,00 $200.000,00 6 2 17 6 64 TESENEI, LDA Comércio Por Grosso e a Retalho; Reparação de Veiculos Automóveis, Motociclos e de Bens de Uso Pessoal e Domestico Luanda 150.000,00 $150.000,00 7 2 9 1 59

65 BSRAT GENERAL TRADING - COMÉRCIO GERAL - E.N.I. - FEKADU DEBESAY NEGASI Comércio Por Grosso e a Retalho; Reparação de Veiculos Automóveis, Motociclos e de Bens de Uso Pessoal e Domestico Luanda 250.000,00 $250.000,00 7 1 3? 66 MILE KIBROM - COMÉRCIO GERAL - EMPRESA EM NOME INDIVIDUAL - DE DANIEL GOITOM KIBROM Comércio Por Grosso e a Retalho; Reparação de Veiculos Automóveis, Motociclos e de Bens de Uso Pessoal e Domestico Luanda 300.000,00? 4 0 7 0 67 AGUANATUR - GESTÃO, IMPORTAÇÃO, EXPORTAÇÃO E COMERCIALIZA ÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE PURIFICAÇÃO, LDA Comércio Por Grosso e a Retalho; Reparação de Veiculos Automóveis, Motociclos e de Bens de Uso Pessoal e Domestico Luanda 100.000,00 $20.025,00 6 0 2 0 68 MOMEL ANGOLA, LDA Comércio Por Grosso e a Retalho; Reparação de Veiculos Automóveis, Motociclos e de Bens de Uso Pessoal e Domestico Luanda 410.138,00 $15.000,00 23 4 7 0 60

69 SIHON LIMITADA Comércio Por Grosso e a Retalho; Reparação de Veiculos Automóveis, Motociclos e de Bens de Uso Pessoal e Domestico Luanda 100.000,00? 10 4 0 0 70 JUGO EXPRESS INTERNACIONA L, LDA Comércio Por Grosso e a Retalho; Reparação de Veiculos Automóveis, Motociclos e de Bens de Uso Pessoal e Domestico Luanda 100.000,00 $49.849,00 18 2 6 0 71 XCAR, LDA Comércio Por Grosso e a Retalho; Reparação de Veiculos Automóveis, Motociclos e de Bens de Uso Pessoal e Domestico Luanda 1.181.066,57? 29 4 0 0 72 FRICONDE ANGOLA, LDA Comércio Por Grosso e a Retalho; Reparação de Veiculos Automóveis, Motociclos e de Bens de Uso Pessoal e Domestico Luanda 150.000,00 $150.000,00 51 2 12 2 61

73 MEREB INTERNACIONA L, LDA Comércio Por Grosso e a Retalho; Reparação de Veiculos Automóveis, Motociclos e de Bens de Uso Pessoal e Domestico Luanda 200.000,00 $200.000,00 1 2 11 0 74 75 FABJOSUN VENTURES, LDA BOURJI - COMÉRCIO E CONSTRUÇÃO, LDA Comércio Por Grosso e a Retalho; Reparação de Veiculos Automóveis, Motociclos e de Bens de Uso Pessoal e Domestico Luanda 220.000,00 $217.339,00 10 4 5 0 Restauração Luanda 488.000,00 15 5 21 76 77 BOURJI - COMÉRCIO E CONSTRUÇÃO, LDA BOURJI - COMÉRCIO E CONSTRUÇÃO, LDA Comércio Por Grosso e a Retalho; Reparação de Veiculos Automóveis, Motociclos e de Bens de Uso Pessoal e Domestico Construção Civil Luanda 350.000,00 $311.450,00 16 5 Luanda 400.000,00 62

78 BOURJI - COMÉRCIO E CONSTRUÇÃO, LDA Comércio Por Grosso e a Retalho; Reparação de Veiculos Automóveis, Motociclos e de Bens de Uso Pessoal e Domestico Luanda 1.000.000,00 79 GRUPO BOURGI, LDA Comércio Por Grosso e a Retalho; Reparação de Veiculos Automóveis, Motociclos e de Bens de Uso Pessoal e Domestico Luanda 100.000,00 $100.000,00 16 2 9 3 80 SADASA - SOC. ANGOLANA DE DISTRIBUIÇÃO AUTOMÓVEL, SA Comércio Por Grosso e a Retalho; Reparação de Veiculos Automóveis, Motociclos e de Bens de Uso Pessoal e Domestico Luanda 975.000,00 $975.000,00 21 2 8 1 81 CEEMANS INTERNATIONA L, LDA Comércio Por Grosso e a Retalho; Reparação de Veiculos Automóveis, Motociclos e de Bens de Uso Pessoal e Domestico Luanda 100.000,00 $100.000,00 19 3 4 0 63

82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 NUCASE- ANGOLA- GESTÃO, CONTABILIDAD E E FISCALIDADE, LDA TLANGOLA- INDÚSTRIA E COMÉRCIO, LDA SOCIEDADE EDDYTAZZ INTERNACIONA L, LDA RUI RIBEIRO ANGOLA CONSTRUÇÕES, SA PERNOD RICARD ANGOLA CORPORATE BUSINESS SERVICES "CBS" IMPORQUÍMICA COBER METAL PORTELA & LOPES, LDA ASMARINO - COMÉRCIO GERAL, IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO ATLANTIANG- CONSTRUCTION AND COMERCY, LDA ZELALEM SIRAW FEREDE C. WOERMANN (ANGOLA), LDA ANGO - NURA - COMÉRCIO E INDÚSTRIA, LDA 64 Prestação de Serviços Comércio Prestação de Serviços Construção Civil e Obras Públicas Comércio Comércio Indústria Transformad ora Indústria Transformad ora Luanda Luanda Luanda Luanda Luanda Luanda Luanda Luanda USD 100.000,00 USD 4.475.000,00 USD 250.000,00 USD 1.500.000,00 USD 1.000.500,00 USD 200.000,00 USD 458.691,60 USD 900.000,00 USD 100.000,00 USD 458.691,60 33 5 4 0 30 9 8 3 0 17 0 1 0 122 24 51 14 23 4 5 0 2 0 8 4 2 0 13 2 Comércio Luanda 100.000,00 $100.000,00 7 2 6 0 Comércio Luanda 200.000,00? 28 8 24 0 Comércio Luanda 250.000,00 $250.000,00 - - 8 3 Comércio Luanda 300.000,00 $300.000,00 7 3 9* 0 Comércio Luanda 1.090.000,00 $1.090.000,0 0 26 3 52 2 Comércio Luanda 300.000,00 $299.970,00 - - 14 1

96 97 98 99 10 0 10 1 10 2 10 3 10 4 10 5 10 6 10 7 10 8 GRUPO MAHIR - COMÉRCIO E INDÚSTRIA, LDA BRYVANYA - COMÉRCIO GERAL, IMP., EXP., PREST. SERV, LDA DESERT TIGER, LDA SERHA - COMÉRCIO GERAL, IMPORT. E EXPORT., LDA WILTRADE GLOBAL COMPANY LDA IBERORIENTE COMÉRCIO INTERNACIONA L, LDA GOLDEN TULIP - COMÉRCIO E INDÚSTRIA, LDA FARMAMED GESTIMÓVEL, S.A. CIMERTEX ANGOLA- SOCIEDADE DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS, LDA CGGC- ENGENHARIA ANGOLA-LDA ENGEXPOR ANGOLA CONSULTORES DE ENGENHARIA, LIMITADA WEIXIANTONG INTERNATIONA L ANGOLA, LIMITADA Comércio Luanda 150.000,00 $150.000,00 16 2 41 3 Comércio Luanda 1.643.389,00-13 1?? Comércio Luanda 200.000,00 $199.905,00 - - 9 1 Comércio Luanda 300.000,00 $300.000,00 11 2 5* 0 Comércio Luanda 100.000,00? 7 4 0 0 Comércio Luanda 100.000,00 100.000,00 8 2?? Comércio Luanda 100.000,00? 6 2 3 2 Prestação de Serviços Prestação de Serviços Prestação de Serviços Construção Civil e Obras Públicas Prestação de Serviços Prestação de Serviços Luanda 100.000,00 100.000,00 9 Luanda 4.860.540,52 7 2 7 2 Luanda 4.934.000,00 4.934.000,00 35 5 84 27 Luanda Luanda Luanda USD 1.000.000,00 USD 100.000,00 USD 3.000.000,00 1.000.000,00 50 21 41 9 94 40 9 7 65

10 9 11 0 OPEN IDEIA TECNOLOGIAS DE TELECOMUNIC AÇÕES E SISTEMAS DE INFORMÁTICA, S.A. BM - BLUEMAR, LDA HIDROTEK - TECNOLOGIAS DE ÁGUA E 11 MEIO 1 AMBIENTE, LDA 11 2 IMOGERE, SA 11 3 11 4 11 5 11 6 11 7 11 8 11 9 IMC - INTERNACIONA L MANAGEMENT CONSULTING, SA SUPERMARITIM E ANGOLA, LDA IMPEX LEAD COMERCIAL GERAL POLARIS INTERNACIONA L, LDA PROCERÂMICA - INDÚSTRIA E COMÉRCIO, LDA RIBALTA IMOBILIARIA, COMÉRCIO E INDÚSTRIA, LDA TRANSOCEÂNIC A, S.A Prestação de serviços Luanda 500.000,00 500.000,00 15 7 10 2 Prestação de N serviços Luanda 250.000,00 250.000,00 3 1 ND D Prestação de serviços Luanda 446.430,00 446.430,00 4 2 40 1 Prestação de serviços Luanda 100.000,00 100.000,00 7 3 9 Prestação de serviços Prestação de serviços Luanda 500.000,00 71 Luanda 100.000,00 100.000,00 8 1 Comércio Luanda 4 1 6 Construção Civil Indústria Construção Civil Luanda Luanda Luanda 2.100.000,00 3.000.000,00 3.000.000,00 100.000,00 100.000,00 44 6 27 87 20 400 15 Comércio Luanda 1.268.000,00 1.268.000,00 6 2 6 1 66

12 0 12 1 12 2 12 3 12 4 12 5 12 6 12 7 12 8 12 9 13 0 13 1 13 2 13 3 13 4 TRUCK-STORE - PEÇAS PARA CAMIÕES, LDA SOC. EM PART. ENDIAMA EP/NOFAR MIN/TWINS LTD (LUMINAS) FREIMAR - CONSTRUÇÃO CIVIL FAZENDA CRISTALINA, LDA CABIRE FARMS, LDA TOURANDONGO - TURISMO, HOTELARIA, LDA FAZENDA AGRITRADE, LDA FAZENDA C.A.M. - COMPANHIA ALIMENTOS. LDA ESPAÇO AGRICULA, LDA SOCOTÔMBWA, LDA 67 Comércio Por Grosso e a Retalho; Reparação de Veiculos Automóveis, Motociclos e de Bens de Uso Pessoal e Domestico Minas Construção Luanda /Huíla Lunda- Norte Malange 100.000,00 $100.000,00 19 3?? 5.000.000,00 3.629.500,00 3.629.500,00 47 _ 369 1 Agricultura Malange 4.955.000,00 56 6 28 2 Agricultura Malange 4.800.000,00 56 6 0 0 Hotelaria Agricultura Agricultura SIPROMAR, LDA Pescas Malange Malange Malange 1.130.803,00 1.130.803,00 2.586.000,00 4.955.086,00 4.955.086.00 60 0 36 0 47 0 78 7 103 1 Agricultura Malange 819.200,00 100.000,00 16 4 Pescas Namibe 1.730.480,00 1.730.480,00 42 0 42 0 Namibe LUCIMAR, LDA Pescas Namibe 1.730.480,00 1.730.480,00 11 0 11 0 1.730.480,00 1.730.480,00 52 0 52 0 DOURADO, LDA Pescas Namibe 1.730.480,00 1.730.480,00 EMSALSECA, Pescas Namibe LDA 1.730.480,00 1.730.480,00 REKSON INVESTIMENTO Hotelaria Namibe 450.000,00 450.000,00 88 0 64 0 36 0 36 0 14 3 14 3

S, LDA 13 5 13 5 13 6 13 7 13 8 13 9 14 0 SAI - SOC. ANGOLANA DE INVESTIMENTO S, LDA Indústria Namibe NINUILA, LDA Construção Namibe GE-GLS OIL & GAS ANGOLA, LDT CMC DI RAVENA- SUCURSAL DE ANGOLA AIR LIQUIDE ANGOLA SERVICE, LDA BATISTA DOMINIQUE- CONST. CIV.O.PUB, LDA AIR LIQUIDE ANGOLA,LDA TOTAL Industria Construção Indústria Construção Indústria Zaire- Soyo 175.525,00 175.525,00 14 2 11 0 493.550,00 495.550,00 165 20 15 2 175.000.000, 00 126 54 Zaire- Soyo 100.000,00 54 23 54 23 Zaire- Soyo 2.443.000,00 2.443.000,00 6 2 8 2 Zaire- Soyo 267.500,00 124.100,00 4 1 4 1 Zaire- Soyo 4.496.000,00 18 3 116.597.509, 309 140 305 54 04 9 4 6 9 O gráfico abaixo representa o grau de implementação em termos percentuais CABINDA 3% NAMIBE 14% L. NORTE 1% BIÉ 3% GRAU DE IMPLEMENTAÇÃO MALANGE 3% CUNENE 1% HUÍLA 12% HUAMBO 1% BENGUELA 5% ZAIRE 4% LUANDA 54% 68

4.2 VOLUME DE INVESTIMENTO REALIZADO Das visitas efectuadas constou-se a realização do investimento 116.597.509,04. corresponde a USD 4.3 Número de Postos de Trabalho Do quadro abaixo podemos verificar que os postos de trabalho criados para nacionais foram inferiores aos postos previstos. Em relação ao número de postos para expatriados foram criados menos postos que o previsto, verificando-se então o cumprimento da legislação em relação a percentagem de nacionais e expatriados que cada empresa deve ter (70% NAC. e 30 EXP.) POSTOS DE TRABALHO PREVISTOS E CRIADOS SECTORES PREV. NAC PREV. EXP REAL NAC. REAL EXP INDUSTRIA 869 1004 513 131 HOTELARIA 90 6 50 3 COMÉRCIO 606 115 446 37 PRESTAÇÃO DE SERV. 291 123 527 67 CONSTRUÇÃO 761 133 1184 308 MINAS AGRICULTURA 253 23 131 3 PESCAS 229 205 TOTAL 3099 1404 3056 549 O gráfico a seguir, apresenta o número de postos de trabalho previsto e criado para nacionais e expatriados nesse período. 3500 3000 2500 2000 1500 1000 500 0 Postos de Trabalho Previstos e Constatados 3099 3056 869 1004 1184 1404 606 761 PREV. NAC 513 446 527 549 131 90 291 253 650 115 123 133308 3 37 67 23 1313 229205 PREV. EXP REAL NAC. REAL EXP 69

5 - CONSTRANGIMENTOS Os constrangimentos mais registados das empresas visitadas são as seguintes: Dificuldade na obtenção de espaço (terrenos) junto dos Governos Provinciais e ou a particulares, para a implantação da fábrica ou escritório; Morosidade na obtenção das LIC S (Licenças de Importação de capitais) bem como a prova de realização por parte do BNA, provocando atrasos no arranque da actividade; Falta de energia e água da rede de abastecimento, levando-os a recorrer a fontes alternativas como (Geradores, cisternas de água) elevando os custos de produção; Vias de acesso difíceis tornando difícil a venda dos seus produtos; Emissão de alvarás pelo Min. do Comércio, induzindo-os ao exercício de actividade não constante do CRIP; Obtenção do 1º visto privilegiado, altura em que os promotores tem que estar no país para o arranque da actividade (São de opinião de que para a obtenção do 1º visto a ANIP deveria ser menos exigente). 70

Mapa das Declarações para Concessão de Vistos Privilegiados 71

Mapa das Multas Aplicadas 72

73 Promoção e Marketing

Actividades Realizadas Eventos de Promoção Visitas de Constatação às províncias Outros encontros/reuniões/audiências Actividades em Curso FILDA 2014 Propaganda na ELTA Pós produção do vídeo e brochura sobre turismo Plano de Promoção da ANIP Anexos Anexo 1: Relatórios dos Eventos Anexo 2: Relatório das Visitas às Províncias 74

1. Actividades Realizadas Eventos de Promoção - foram realizados 26 (vinte e seis) eventos de promoção de investimento durante o período em análise, dos quais, 11 (onze) foram dentro do país e 14 (catorze) no exterior, conforme o mapa abaixo. Os relatórios encontram-se em anexo 1, tendo os 4 primeiros sido enviados no trimestre anterior: Evento Local Data Organizador Participantes 1 Simpósio Angola Argentina e Gira Ganadeira Argentina 2014 Buenos Aires 7 à 12 de Abril Embaixada de Angola na Argentina e da Argentina em Angola, Tecnoland (Angola), Agroland CIA e Costa Libre (Argentina) Lello Francisco, Keve Guimarães e Katila Bravo da Rosa 2 Fórum Económico e de Negócios Angola- Itália/Turim Turim, Itália 08 e 09 de Abril Vice-Presidente, Manuel Vicente, Ministério da Economia e Embaixada de Angola na Itália José Sala e Ludmila Adão 3 1º Seminário Internacional de Informação de Angola no Brasil Brasília, Brasil 08 e 9 de Abril Embaixada de Angola no Brasil, Ministério da comunicação social de Angola PCA Maria Luísa Abrantes, Rui Abrantes, Josefa Sacko e José Sala 4 Africa Investment Forum (AIF) Addis Abeba, Etiópia 8 à 10 de Abril Trade and Fairs Consulting GmbH Administrador José Chinjamba e João Almeida 5 The African Business Roundtable Washington DC, EUA 10 de Abril Representante da ANIP EUA Hamilton Costa 6 The 8 th Chinese Enterprises Outbound Investment conference Plan Beijing, China 16 e 17 de Abril Economic Information Department, China Council for the Promotion of International Trade Marlene Santos e Nilsa Figueiredo 75

7 Encontro com o Sr João Bosco Monte Coordenador do II Fórum Brasil-África: Infraestrutura, Parceria e Desenvolvimento) ANIP, Luanda 26 de Abril Embaixada da República Federativa do Brasil Administrador José Chinjamba 8 3ª Feira da Banana de Produção Nacional e 1º Fórum de Negócios e Oportunidades da Província do Bengo Panguila (Dande), Bengo 24 à 26 de Abril Ministério da Agricultura e Governo Provincial do Bengo Administrador Luís Domingos 9 56ª Reunião da comissão da OMT para África e Seminário Regional: Sobre Turismo e Conectividade Aérea em África HCTA, Luanda 28 de Abril Ministério da Hotelaria e Turismo PCA Maria Luísa Abrantes e Ana Karina Silva 10 Visita da Missão do Ministério de Assuntos Exteriores e Cooperação do Reino da Espanha ANIP, Luanda 30 de Abril Luís Lopez (Director Geral Casa África), Luís Ibarra (Entidade portuária Las Palmas) e Sérgio Galvan (Fundação Portos das Palmas) Administrador José Chinjamba 11 Encontro Alargado para relançamento da actividade industrial na província do Uíge e situação actual dos projectos de investimento aprovados Uíge 29 de Abril Governo Provincial do Uíge, ANIP, BDA, PBC, Ministério da indústria e da Economia Ivan Nginga 12 Fórum de Negócios Angola - Espanha Luanda 06 de Maio Ministério da Economia e competitividade de Espanha, ICEX Exportação e Investimentos, embaixada de Espanha em Angola Administrador Luís Domingos e Rui Abrantes 76

13 Workshop Oportunidades de Negócios para além do sector petrolífero Houston, EUA 06 de Maio Consulado Geral de Angola em Houston, Texas PCA Maria Luísa Abrantes, Josefa Sacko, Tomás Veiga e Hamilton Costa 14 Bolsa Internacional de Turismo e Fórum de Negócios Cuba 06 à 10 de Maio Instituto de Fomento Turístico Arlete Bolonhês e Pedro Jimmy 15 Business Opportunities in the Services Sector Houston, EUA 07 de Maio Câmara de Comércio Angola-USA PCA Maria Luísa Abrantes, Josefa Sacko, Tomás Veiga e Hamilton Costa 16 Reunião técnica preparatória da Vª Sessão da Comissão Bilateral entre Angola e a Nigéria Luanda 08 de Maio Direcção África, Médio Oriente e Organizações Regionais - MIREX Vânio Nascimento 17 Reunião de Trabalho para compilação de Dados Estatísticos BNA/ANIP Luanda 08 de Maio Banco Nacional de Angola Lello Francisco, Ivan Nginga e Rosalina do Vale 18 Bolsa Internacional de Turismo e Fórum de Negócios África do Sul 10 à 13 de Maio Instituto de Fomento Turístico Rui Arantes e Ludmila Adão 19 Visita de Equipa de Peritos/Consultores: Preparação do Guia sobre as Oportunidades de Investimento no Sector Privado da Região dos Grandes Lagos Luanda 13 e 14 de Maio Programa das nações Unidas para o Desenvolvimento PCA Maria Luísa Abrantes 20 Workshop Financiamento às Infraestruturas, à Agricultura e à Agroindústria Épic Sana, Luanda 26 de Maio ANIP, Direcção África Central e o IFC do Banco Mundial PCA Maria Luísa Abrantes e todos os técnicos superiores 77

21 Fórum de Negócios e cooperação Empresarial entre a Catalunha e África Barcelona, Espanha 28 e 29 de Maio Clube de Empreendedores y Empreendedoras Afro catalãs Lello Francisco e Cristina Zambi 22 4ª Edição da Feira Internacional de Tecnologias ambientais Luanda, Angola 05 a 08 de Junho Ministério do Ambiente Administrador Luís Domingos 23 Primeiro Fórum de negócios Japão-Angola Tóqui, Japão 10 e 11 de Junho Embaixada de Angola no Japão PCA Maria Luísa Abrantes e Ana Karina Silva 24 Missão Empresarial Britânica (Fórum de Negócios dia 23) Luanda, Angola 23 à 27 de Junho Embaixada do Reino Unido em Angola PCA Maria Luísa Abrantes e Rui Jorge Abrantes 25 IPA CEO Forum Ilhas Maurícias 24 a 27 de Junho The Board of Investment Administrador Luís Domingos e Ana Karina Silva 26 Missão Empresarial à Namíbia Windhoek, Namíbia 27 a 29 de Junho Câmara de Comércio e Indústria da Namíbia PCA Maria Luísa Abrantes e Ludmila Yolanda Visitas de Constactação às províncias - foram realizadas 05 visitas às províncias, nomeadamente, Huambo, Benguela, Cunene, Bié e Moxico, durante o segundo trimestre com o intuito de levantar dados referentes aos empresários nacionais locais afiliados às camaradas de comércio e indústria e aos demais investidores privados aprovados (ou não) pela ANIP. 78

Outros Encontros/reuniões/audiências Evento Participantes Data Organização OBJECTIVO Gateway Innovations Ltd Yaw Owusu, Director Geral - Gana. Data por Definir Gateway Innovations Ltd Um consórcio de empresas do ramo das energias renováveis, está a organizar uma visita à Angola com o intuito de apresentar ao Governo Angolano um projecto no valor de 1 bilião de dólares. Pretendem também, firmar um acordo com o Estado angolano e/ou empresas privadas no sector das energias renováveis, no sentido de obter direito exclusivo de produzir 500 MW ou mais de energia solar e construir uma fábrica de painéis solares que poderia criar cerca de 1.200 empregos. Continuação preparação, Conferência da Região dos Grandes Lagos Modibo Toré Setembro data por definir Secretariadogeral das Nações Unidas O Assistente do Enviado Especial do Secretário-geral das Nações Unidas, Modibo Toré, quer pessoalmente encontrar a Dra. Maria Luísa Abrantes, de forma a dar seguimento a uma reunião realizada anteriormente. O mesmo propôs o encontro para preparar o programar da mesa redonda sobre investimento, que irá elaborar entre outros documentos, um portfólio das oportunidades de investimento na Região dos Grandes Lagos. O evento, em princípio, terá lugar em Setembro. PróMéxico Oliver Contla (2º Secretario da Embaixada do México na África do sul), Maria Villalon Lozano (Representante da Pró México em França), Carlos Sanches Pavón (Director Regional para Europa, Médio Oriente e África, PróMexico United Kingdon) e Reinaldo Trindade (Cônsul Honorário) Ultimo Trimestre Luanda PróMéxico Intenção da ProMexico trazer empresas especializadas até ao final do ano no sentido de trocarem experiencias e fazer futuras parcerias, no ramo da Transformação Alimentar, Agricultura, Sector Agro Alimentar, Infra- estruturas no Ramo de casas Sociais. Ajudar Angola na Promoção do Turismo. Cooperar com Angola, no sentido de diversificar a economia, criando mecanismos como importar produtos como sementes de frutos, poupa de frutos, milho, tratar localmente, fazer a embalagem e depois voltar a exportar, usando também para consumo interno. 79

2. Actividades em Curso FILDA 2014 Com vista a participar na Edição de 2014 da Fira Internacional de Luanda FIL, a ANIP está a preparar um stand de 32m2, conforme imagens em 3D abaixo: 80

Anúncio na ELTA Foi, desenvolvida uma nova imagem para a Lista Telefónica de Angola, que ainda carece de aprovação superior: Pós produção do vídeo e brochura sobre turismo Luanda foi classificada como a cidade mais cara do mundo, o que não corresponde com a verdade. Nessa base a ANIP produziu um vídeo e uma brochura. A respectiva brochura entre outros aspectos tem listas dos hotéis e restaurantes, monumentos, museus com um legue de preços, praias locais de lazer, assim como informação de utilidade publica. Está em fase de pós produção o vídeo sobre o Turismo em Luanda e a respectiva brochura que entre outros aspectos, terá listas dos hotéis, restaurantes, monumentos, museus e hospitais/clínicas. 81

Plano de Promoção da ANIP Está em fase de elaboração um plano de promoção da ANIP em que serão definidos os objectivos a alcançar a curto e médio prazo não só pela Direcção mas por toda a instituição. ANEXO 1 Relatório: Encontro Empresarial Angola & Espanha No dia 7 de Maio de 2014 realizou-se o encontro empresarial entre empresários Espanhóis e Angolanos que teve lugar no Hotel Epic Sana, organizado pela Embaixada de Espanha em Angola em parceria com ICEX España Exportación e Inversiones, Unión Europeia. Representou a ANIP, o Dr. Luís Domingos Administrador da ANIP e o Dr. Rui Jorge Abrantes Chefe de Departamento de Marketing da ANIP. Objectivo: O encontro, teve como objectivo a busca de informações sobre as oportunidades de investimento privado em Angola, o processo para entrar no mercado angolano e identificar as possíveis áreas ou sectores onde possam investir. A abertura do encontro foi feita pela Sr. Júlia Alicia Olmo y Romero, Embaixadora de Espanha em Angola, que fez um discurso de boas vindas e mencionou o interesse dos investidores espanhóis na economia angolana, o seu quadros de facilidades financeiras, incentivos fiscais e institucionais em Angola, o programa de apoio à deslocalização de empresas espanholas para Angola e as suas relações politicas e comerciais. 82

Em seguida passou a palavra ao Excelentíssimo Senhor Ministro da Economia de Angola, Abraão Pio dos Santos Gourgel, que fez uma apresentação em PowerPoint sobre a evolução da economia angolana como uma das mais rápidas em África e a necessidade da diversificação da economia. Mencionou também as dificuldades em fazer negócios em Angola, assim como a concessão de vistos de trabalho indicando medidas para combater estes problemas, como a diminuição da burocracia, maior transparência e facilitar o acesso aos financiamentos bancários. O Sr. Ministro mencionou ainda que urge um maior suporte a exportação e redução da importação. O Programa Angola Investe tem servido de maior apoio ao pequeno médio empresariado nacional. O Governo pretende promover a produção local, criar um pacote de financiamento de produção local e criação de um fundo para cofinanciamento as grandes empresas que estejam dentro das áreas prioritárias apontadas pelo estado de modo a internacionalizar empresas nacionais. Sua Excelência Ministro da Energia e Água João Baptista Borges falou sobre as oportunidades de investimento na área de energia e águas nomeadamente: até 2025 construir e melhorar as infraestrutura de transporte e as fontes de energia, formar quadros no sentido de no futuro termos quadros qualificados para desenvolver o sector de electricidade em Angola, identificação das energias renováveis como possível área de investimento, desconcentrar competências, distribuir os serviços de distribuição de electricidade, reestruturação dos provedores de água, entre outros. Existe um forte interesse em obter investimento ou capital estrangeiro na área de energia e agua. São vários os desafios que a EDEL enfrenta tendo a necessidade de importar boa parte do material. Seria uma mais-valia que as empresas que forem fornecer material para EDEL tivessem sua sede em Angola. Sendo uma boa oportunidade de negócio para o sector de energia eléctrica em Angla. 83

Na área do meio ambiente o seu representante defendeu que a Espanha com sua vasta experiencia nas políticas de preservação ambiental poderia ser um forte parceiro para Angola, tendo um a porta aberta para fiscalização. Estão em carteira projectos como: planos para gestão de resíduos urbanos, desenvolvimento de indústria de reciclagem e o programa nacional das tecnologias ambientais. Sr. Jaime Garcia Legaz, Secretário de Estado de Comércio de Espanha, realçou que a Espanha teve uma das piores crises financeiras dos últimos 75 anos, sendo que esta a reerguer-se no que diz respeito na recuperação de sua economia, criando novos postos de trabalho, pretendendo assim aumentar as suas exportações e expandir suas empresas a nível internacional. Algumas das empresas espanholas que atenderam o encontro, tiveram uma grande influência no crescimento e melhoramento da economia espanhola, e podem contribuir neste processo de desenvolvimento e crescimento económico de Angola. Espanha é muito forte no sector de água e agricultura, disponibilizando cerca de 75 milhões de USD, pretendendo ser um forte parceiro estratégico do estado angolano e pretende cooperar com empresários Angolanos. Sua Excelência Sr. Vice-Governador da Província de Benguela, fez a apresentação do Plano Director da Província de 2013 até 2017 destacando as estradas pavimentadas, grande aposta nas infraestruturas básicas, forte potencial agrícola pelo facto da abundância da agricultura de irrigação e implementação da industria pesada na província Apresentou igualmente alguns constrangimentos como a legalização de documentação no que diz respeito a terrenos cedidos a empresários para desenvolver suas actividades Necessidade de requalificação do município do Lobito, vista como uma grande oportunidade de negócio e investimento nomeadamente na área de construção. O Vice Governador da Província do Cuando Cubango focou nos principais projectos nas áreas do turismo e da agricultura, fez igualmente a apresentação do plano de desenvolvimento da província de 2013 á 2017. Identificou as principais necessidades da mesma no sentido de melhorar e traçar um plano de desenvolvimento, tendo dificuldades em conseguir financiamento para a conclusão do referido plano. Indicou a carência de infraestruturas nas áreas de agro industria, agricultura, e na criação de gado. Precisa-se de um forte investimento na área de águas porque apenas 10% da cidade tem água canalizada. A educação a saúde o fortalecimento do capital humano qualificado, para isso precisa-se de investimento privado para recuperação de infraestruturas escolares, hospitalares e de energia. Urge igualmente a construção de 111 escolas primárias, 79 secundárias e de um pólo universitário, assim como o melhoramento dos caminhos de ferro, criação do pólo industrial de Menongue, extensão do caminho-de-ferro de Menongue a Katwitwi. Por fim mencionou a necessidade de investimento para a conclusão do projecto Okavango Zambeze. Senhor José severino teve um breve apresentação onde focou na área de negócios na área de Minerais e recursos naturais 84

Intervenção Administrador da ANIP Dr. Luís Domingos Começando por fazer uma breve apresentação do nosso pais, descrevendo como é o clima, as áreas vegetais destacando uma das maiores florestas do mundo nomeadamente a do Maiombe, não esquecendo de frisar os recursos hídricos que o pais possui. Falou sobre quais as vantagens que o investidor estrangeiro pode ter ao investir em Angola, falou sobre os incentivos que o governo angolano oferece caso se invista nas áreas consideradas prioritárias. Disse como fazer para se conseguir entrar em Angola para investir de uma maneira segura e legal. Resumiu em forma de PowerPoint a Lei 20/11 sobre o investimento Privado em Angola, destacando a documentação necessária para se fazer a proposta de investimento, as áreas prioritárias, tipos de Incentivos dependendo da área e a necessidade de uma melhor relação entre a ANIP e algumas instituições estatais que tem controlo da concessão de terrenos, alvarás, SME (vistos) Embaixadas etc. Terminou deixando o convite as empresas estrangeiras precisamente as espanholas à investirem em Angola. Juan Carlos CGI Depoimento de empresas com boas experiências em Angola Em 2002 teve a experiência de participar na construção do pais onde tem desde 2008 trabalhando na área da energia, na concepção de uma Barragem que agora é propriedade do estado Angolano, a empresa CGI trouxe para nosso pais novas tecnologias e também transferência de conhecimento aumentando assim a mão-de-obra qualificada nacional. Elecnor Angola Há 25 anos no mercado em Angola é um grupo de empresários na área de engenharia (energia e construção de infraestruturas ) participando na construção da barragem eléctrica de kapanda e Cambambé, incluindo o transporte de energia, captação e tratamento de águas. Tendo uma percentagem de mão-de-obra 80% nacional. 85

Projectos em que esta inserida: Central Hidroeléctrica de Cambambe Central Hidroeléctrica do Gove que produz 3x20 MW de electricidade Projectos em curso em parceria com o estado: Reabilitação de varias estações de grande e pequenos Voltes de capacidade eléctrica. Dificuldades que as empresas têm encontrado: Atraso nos pagamentos Dificuldade nos financiamentos para projectos grandes Repatriamento de capitais, problemas relacionados com falta de quantias elevadas em dólares Maior apoio por parte do estado na transparência à quando a existência de concurso públicos para conseguir contratos nas mais diversas áreas em parceria com o governo. Feira internacional do Turismo Indiba 2014 - Durban No dia 10 de Maio 2014 ANIP participou no conceituado programa de exposição de turismo, no Centro de Convenções de ICC Durban, na cidade de Durban na Africa do Sul, teve como seus representante Rui Jorge Raposo Abrantes e Dona Yolanda Adão. Indiba Uma das maiores feiras de marketing de turismo em Africa, e umas das mais visitadas do mundo. Nela encontramos a mais ampla variedade de melhores produtos de turismo da Africa do Sul e outros países de Africa, atraindo compradores de serviços turísticos e possíveis investidores do mundo inteiro, porque um turista pode ser um futuro investidor. Indiba foi por dois anos consecutivos a melhor feira do género em Africa ganhando o premio de melhor programa de viagens e turismo de Africa, este premio foi entregue pela associação do world travel Awards. A feira teve três dias de exposição e comércios que atraiu mais de 13 mil delegados do turismo e industria relacionadas. Delegação Angolana: 86

Angola fez-se representar na feira pelas seguintes instituições: Infortur, tendo o seu Director Eugénio Clemente, sido o chefe da delegação angolana ANIP, representada pelo Chefe de Departamento de Marketing Rui Abrantes Polo Turístico de Calandula, representado por dois técnicos, Ladislau e Rosalyna Projecto Okavango Zambeze, representado pelo director do Projeto e seu técnico Administradores de três Municípios da Huila Sua excelência Vice Governadora do GPL para área Económica Ecotur Agência de Turismo, faz pacotes turísticos assim como safaris guiados O Stand de Angola foi visitado por vários visitantes interessados na industria do turismo, e nos seus serviços, a presença da ANIP foi fundamental, visto que muitos dos visitantes estavam interessados em saber como fazer para investir em Angola, quais os procedimentos que devem seguir para conseguir chegar ao mercado angolano, também procuraram saber como esta o mercado neste ramo, quais os potencias. Foi uma experiencia muito positiva a participação nesta feira sobre o turismo, porque ouve vários países de Africa como expositores, países mais pequenos que angola e com menos poder financeiro mais com um turismo já bastante avançado e bem organizado, como por exemplo o Benin. 87

Sendo que Angola pode beber um pouco da experiencia destes pequenos países e tentar implementar estratégias de desenvolvimento usadas pelos países que participaram da feira para o desenvolvimento e modernização sector turístico. Preocupações apresentadas pelos visitantes: Dificuldades na conceção de vistos Garantias financeiras Identificar áreas para implementação de projectos Transparência na divulgação de dados financeiros Pouca informação sobre o país e projectos existentes no mesmo Proposta de soluções apresentadas pelos visitantes: Diminuição de burocracias nas conceção de vistos de entrada no país. Divulgação de dados económicos, tornar publico para que o investidor tenha uma melhor perceção de onde esta investir e como está o pais em questões económicas. Conceção de visto de turista no aeroporto seria uma boa medida para facilitar e promover o turismo no pais. Participação mais frequente em eventos como este no sentido de promover melhor o pais, para que se possa ter mais visibilidade. Houve um encontro com nossa homologa na cidade de Kwanzulu-Natal (África do Sul) que tem como objetivo encorajar o investimento externo e interno naquela cidade. Terceiro dia e último dia do Evento metade da delegação Angolana foi convidada a visitar o maior projeto Hoteleiro em Durban, o Resort Heritage Place em Zimbale, projecto que tem como sua principal atracão ou estratégia a venda de pacotes turísticos, o projetos tem duas modalidades de comercialização, tem uma parte do Resort que foi concebida no sentido de atrair mais famílias para África do sul cidade de Durban este projeto pode-se pagar a quantia de 24 mil Dólares norte americanos e durante 30 anos tem o direito de desfrutar das luxuosas residências, praias e piscina, que o complexo turístico possui, sendo que possui uma linda paisagem e muitos espaços de lazer, campos de ténis, ginásio, restaurantes etc. 88

A segunda fase do complexo turístico tem como lema, Investment for life, por se tratar de um projecto cujo investidor paga uma quantia de 150 mil dólares norte americanos, e passa ser um sócio do Resort tendo apenas que pagar 3 mil dólares ano para manutenção do complexo turístico. Tendo em conta que o mesmo projecto existe em 6 países no mundo, Canada, México, Africa do Sul, Espanha, Austrália, e EUA, tendo direito de usufruir do complexo apenas 3 semanas por ano, sendo que tem de fazer a marcação com antecedência visto que já existe neste momento 800 associados. Em seguida ouve o jantar num restaurante português para os representantes da delegação angolana conviver e despedir-se. Japan Africa Forum 2014 Tóquio, Japão 10 a 12 de Junho de 2014 Realizou-se entre os dias 10 e 12 de Junho de 2014, na cidade de Tóquio, Japão, o Japan Africa Forum organizado pelo Corpo Diplomático Africano no Japão, Banco Africano de Desenvolvimento, JICA - Japan International Cooperation Agency e JETRO - Japan External Trade Organization. 89

O fórum reuniu líderes empresariais e de Governos africanos com vista a compartilhar as principais razões para o aumento de interesse em investimentos na África, identificar empresas de sucesso no continente de modo a incentivar outras a investir, promover parcerias, identificar factores de estímulo ao crescimento económico e perceber os riscos reais dos mercados emergentes africanos. O primeiro dia, 10, foi unicamente para mesas redondas em que foram debatidos os seguintes temas: Painel 1: Energia, Aguas, reservas naturais e Infraestrutura Painel 2: Agro-negócio Painel 3: A saúde em Africa Painel 4: Gestão de risco Painel 5: Finanças: O valor do investimento e arrecadação de fundos Nesta mesma noite, houve uma recepção de boas vindas e networking para quase 600 pessoas, no Hotel Imperial. 90

O segundo dia, 11, começou por um pequeno-almoço restrito aos palestrantes e Embaixadores, cujos anfitriões foram a Keizei Doyukai (Associação Japonesa de Executivos) e a Keidaren (Federação Japonesa de Negócios). O resto do dia foi reservado a encontros entre empresas e a apresentação das oportunidades de investimento por região, realçando o que cada governo ou empresa africana tinha a dizer sobre o seu país. A ANIP foi representada pela sua Presidente do Conselho de Administração que fez uma apresentação sobre as Vantagens de Investir em Angola. Foram distribuídas brochuras sobre Como Fazer Negócios em Angola e apresentado o vídeo institucional. A noite, houve uma recepção organizada pela Sociedade Africana do Japão (ASJ) e pela Associação da Economia Africana e Desenvolvimento (AFRECO). No terceiro dia, 12, sob a organização do Programa das Nacoes Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), do Banco Africano de Desenvolvimento e da Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA) houve apresentações na Universidade das Nações Unidas, que se cingiram a casos de sucesso de empresas japonesas já estabelecidas em Africa. Sessão de Abertura Coube a Sua Excelência Mohau Pheko, Embaixadora da África do Sul no Japão, dar inicio ao evento, focando o facto de que o Japão tem uma relação antiga com África embora mais modesta que a China. Foi dos poucos países que sempre acreditou no continente Africano e tem buscado aprofundar o seu relacionamento. O fórum, segundo a Sra. Pheko, não pode ficar por uma serie de medidas debatidas e arquivadas, visto estarem presentes inúmeros fazedores de opinião e agentes da mudança. A Dra. Florence A. Chenoweth, Ministra da Agricultura da Libéria, disse que num continente onde 35% da população esta a definhar e por esta razão perde 11% do seu PIB anualmente, o fórum se deveria debruçar sobre sector que tutela, pois, a seu ver, é o prioritário no que tange a criação de emprego principalmente para a mulher, geração de riqueza, combate a malnutrição e baixo rendimento escolar, redução da fome e da pobreza. Dada a vasta dimensão do continente, urge o desenvolvimento de medidas globais, no entanto, adaptadas a cada região e/ou país e o devido acompanhamento para que o processo não fique estagnado. De seguida, o Sr. Ibrahim Mayaki, PCA do NEPAD - New Partnership for Africa's Development, falou sobre o TICAD - Tokyo International Conference on African Development que foi estabelecido em 1993 com o objectivo de promover o desenvolvimento integrado de Africa sob direcção do seu próprio povo. O TICAD tem sido determinante para a parceria Asia-Africa na medida me que tem procurado integrar varias soluções para problemas regionais. Prosseguiu sublinhando o facto de que apesar das reservas de petróleo, diamantes e outros minerais, uma das maiores necessidades do continente é aumentar a industrialização, promover a ligação intracontinente, parcerias publico privadas e diminuir os custos para fazer negócios de modo a elevar a confiança dos investidores no seu mercado. 91

Casos de Sucesso Apresentados Sojitz A Empresa Sojitz foi representada pelo Sr. Yutaka Kase. Tem 7 escritórios no Japão e 87 pelo mundo, incluindo Angola, actuando nas seguintes áreas: maquinaria, energia, metal, químicos, produtos agrícolas, entre outros. O Sr. Kase disse que a empresa tem cooperado com o Governo japonês e inclusive fizeram parte da delegação que foi do Primeiro-Ministro nipónico a 3 países Africanos este ano. Ethiopian Airlines O CEO da Ethiopian Airlines, falou da importância da conexao aérea do continente. A companhia voa para 82 destinos diferentes nos 5 continentes, destacandose os 28 voos semanais para a china e voos diários para Bangkok. Em Outubro começarão a fazer a ligação directa Addis Abeba-Tóquio-Addis Abeba. Toyota Tsusho Corporation De acordo com o Sr. Takashi Hattori, duas empresas fundiram-se em 2006 levando ao surgimento da Toyota Tsusho Corporation. Hoje são mais de 700 subsidiárias, algumas em 29 países africanos, com vendas acima de 23 mil unidades o ano passado, esperando-se 45 mil unidades em 2018. Contudo, são três as áreas de negócios da empresa, nomeadamente, mobilidade (A área de negócios que contribui para a evolução dos automóveis de última geração), vida e comunidade (A área de negócios que contribui para promover melhorias nas condições de vida) e terra e recursos ( área de negócios que ajuda a resolver problemas globais). Por exemplo: fizeram uma joint-venture com a rede de supermercados Carrefour planeando abrir 80 lojas ate 2025. Há mais de 45 anos que produzem plástico em 4 países assim como cerveja, refrigerantes, entre outros produtos. Para formar os seus funcionários, criaram a Toyota Kena Academy, que oferece formações nas áreas de agricultura, mecânica, construção, engenharia, gestão e liderança. Mitsubishi Corporation Mitsubishi Corporation (MC) é uma empresa global e integrada que desenvolve e opera negócios em praticamente todos os setores, incluindo meio ambiente, finanças, energia, metais, máquinas, produtos químicos e alimentos. Com mais de 200 escritórios e subsidiárias em cerca de 90 países em todo o mundo e uma rede de mais de 600 empresas do grupo, MC emprega uma força multinacional de mais de 60.000 pessoas. Discurso de Encerramento Os dois dias de evento foram resumidos pela Sra Embaixadora d aafrica do Sul no Japao, da seguinte maneira: Os investidores japoneses que já estejam em Africa, devem criar parcerias com investidores locais, de modos a reduzir os riscos do investimento e desenvolver a sociedade em que estejam inseridos. 92

Os japoneses serão sempre bem-vindos ao continente por terem sido pioneiros apesar de não estrem em maior número no que concerne a quantidade de investidores estrangeiros em África Os empreendedores africanos têm que deixar de depender de investidores externos e velar por uma cooperação intracontinental, pois as empresas locais conhecem melhor as necessidades do seu mercado. Meios de arrecadação de fundos devem ser mais difundidos e devem-se buscar os resultados das conferências que se realizam relativas ao investimento. Apresentações de Países Africanos Durante o período da tarde houve apresentações de alguns países africanos, nomeadamente Ilhas Maurícias, Zâmbia, Camarões, Moçambique, Marrocos, Índia (país não africano mas convidado), entre outros. Angola foi representada pela PCA da ANIP, Dra. Maria Luisa Abrantes que falou sobre como investir em Angola e as suas vantagens, tendo logo de seguida apresentado um vídeo promocional sobre o tema. 56ª Reunião da Comissão da Organização Mundial do Turismo para África Turismo e Conectividade Aérea em África Realizou-se no dia 28 de Abril, no Centro de Convenções de Talatona, em Luanda, a 56ª Reunião da Comissão da Organização Mundial do Turismo para África, subordinado ao tema Turismo e Conectividade Aérea em África. 93

O Seminário foi organizado dando seguimento a Edição 2013 do Encontro Ministerial da UNWTO United Nations World Tourism Organization e do WTM - World Trade Market e com vista a 1ª edição do Tourism and Transport Ministerial Conference, a ter lugar em Outubro de 2014, em Seychelles. O evento teve início com um discurso do Vice-Presidente de Angola, Manuel Vicente. Realçou alguns dados macroeconómicos do continente e a importância do sector como motor para o desenvolvimento económico, principalmente para economias pequenas e emergentes, pela sua capacidade de criar emprego e aquecer a economia. De seguida, o Ministro da Hotelaria e Turismo, Pedro Mutindi, agradeceu a presença de todos os convidados e falou também sobre alguns benefícios da paz para o sector, como, a livre circulação de pessoas e bens, a reconstrução de infraestruturas, formação de quadros, e o aumento do investimento privado. Salientou a importância do encontro para reforçar laços históricos de modo a projectar o sector turístico do continente e de encontrar soluções para mitigar as dificuldades do transporte aéreo intra-africano. Urge a conexão entre aeroportos das grandes capitais africanas, incluindo a revisão de todos os diplomas legais relativos ao turismo e os processos para a facilitação do processo de viagem. O Secretário-Geral da Organização Mundial do Turismo, discursou em seguida, referindo que África é das regiões que verificará o maior crescimento no sector do turismo até 2030. Este crescimento oferece inúmeras oportunidades principalmente para as regiões mais vulneráveis do continente, desde que apoiados na preservação dos seus recursos naturais e cultura. O encontro, segundo o Sr. Secretário, pretendia abordar a questão de fundos de desenvolvimento turístico, o melhoramento da imagem da região a nível mundial e o impacto do turismo para alavancar o continente da crise. Por fim disse que o transporte aéreo é um dos principais desafios ao desenvolvimento turístico africano, dependendo amplamente das infraestruturas, liberalização do mercado, facilitação do pagamento de taxas, facilitação de circulação de pessoas e bens, entre outros. 94

Relatório viagem a Cuba Fomos indigitados para participar em Havana, Cuba, na Feira Internacional de Turismo, que decorreu naquela cidade de 06 a 10 de Maio. O INFOTUR foi a entidade nacional que esteve à frente da organização e participação de Angola neste evento, que, diga-se, não teve qualquer expressão, tanto a nível de representação institucional, como a nível de apresentação do próprio pavilhão. O INFOTUR esteve representado por 3 funcionários da instituição e como convidados apenas a ANIP, o presidente da Centralidade do Kilamba e um Director Nacional do Ministério da Administração do Território. De referir que, nenhum de nós teve qualquer intervenção, porquanto o INFOTUR não inscreveu Angola para participar nos encontros e apresentações programadas para a Feira, tendo-se limitado a abrir um pavilhão bastante pobre. A justificação que nos foi dada para esta situação, foi o facto de, à ultima da hora, o INFOTUR ou quem de direito, ter tido a necessidade de desviar toda a sua atenção para uma outra feira que se ia realizar mais ou menos na mesma altura em Durban, na África do Sul, aparentemente mais importante e que merecia uma representação de alto nível e uma melhor organização. UKTI Business Fórum sobre como investir em Angola A Presidente da ANIP Dra. Maria Luísa Abrantes participou no dia 23 de Junho do ano de 2014, no evento organizado pela Embaixada do Reino Unido em Angola em parceria com o UKTI (UK Trade & Investment). Objectivo: O encontro, teve como objectivo a obtenção de informação por parte de investidores Ingleses, para busca de oportunidades de investimento privado em Angola, e tentar perceber a melhor maneira de conseguir entrar no mercado angolano, identificar as possíveis áreas ou sectores onde possam investir. 95

Para um melhor esclarecimento sobre o assunto em epígrafe a organização achou por bem convidar a Presidente do Conselho de Administração da ANIP, Dra. Maria Luísa Abrantes e o Sr José Severino Presidente da AIA. A abertura do Fórum sobre UKTI Business foi feita por sua Excelência Sr. Embaixador da Inglaterra em Angola, que falou um pouco sobre a intenção que o Governo da Grã- Bretanha tem de reforçar e melhorar as relações comercias entre os dois países, frisando que na ultima visita efectuada pela UKTI foi no ano de 2013, que resultou em vários êxitos comercias para empresas participantes. Falou também sobre as possíveis áreas de interesse por parte dos empresários britânicos, nomeadamente: Agricultura, Arquitectura, Medicina e Construção Civil. Em seguida deu a palavra a Dra. Maria Luísa Abrantes, que fez uma apresentação em PowerPoint sobre como investir em Angola. 96