O Mercado de Óleos Lubrificantes e Reflexos nos Básicos Rerrefinados

Documentos relacionados
Dê ao Óleo Usado o destino previsto em lei LOGÍSTICA REVERSA DOS ÓLEOS LUBRIFICANTES E O RERREFINO.

Dê ao Óleo Usado o destino previsto em lei LOGÍSTICA REVERSA DOS ÓLEOS LUBRIFICANTES E O RERREFINO.

Instrução Geral de Preenchimento

CLASSIFICAÇÃO DOS LUBRIFICANTES

ESCOPO DA ACREDITAÇÃO ABNT NBR ISO/IEC ENSAIO

Catálogo Fiat presente no mundo, no brasil, na sua vida presente no mundo. no brasil. na sua vida.

RESOLUÇÃO nº 22/2014 ANEXO I

OLEOS DE ULTIMA GERAÇÃO WINNER

Instrução Geral de Preenchimento

QUADRO DE VENCEDOR TRICAT PEÇAS PARA TRATORES LTDA EP CNPJ: / UNIDA ITEM ESPECIFICAÇÃO QUANT. MARCA UNITÁRIO VALOR TOTAL DE LOTE 01

BOLETIM MENSAL DO MONITORAMENTO DOS LUBRIFICANTES

Relatório do Ministério do Meio Ambiente para o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA)

18º ENCONTRO DA ANAMMA - GOIÂNIA

PRIMEIRA PATENTE BRASILEIRA DE ÓLEO DIELÉTRICO VEGETAL PARA TRANSFORMADORES

Combustíveis Marítimos. Informações Técnicas

PETRÓLEO Métodos Analíticos empregados em Diesel Índice de Acidez Titulação

Óleos de Motor para Veículos Ligeiros de Passageiros

ABASTECIMENTO MARKETING & COMERCIALIZAÇÃO. Dezembro 2013

O ÓLEO DIESEL FORMAS DE COMERCIALIZAÇÃO DO ÓLEO DIESEL. 500 (nas regiões de diesel metropolitano) (nas regiões de diesel interior)

PRINCÍPIOS DE LUBRIFICAÇÃO

O programa baseia-se nas Portarias e Resoluções números: (há outras normas referentes ao assunto, como por exemplo:

REDUTORES L I L O C A T Á L O G. Tecnologia e eficiência em Redutores de Velocidade. A primeira a comercializar pelo comercio digital

D MAIS DISTRIBUIDORA ESPECIFICAÇÃO DE PRODUTOS

23ºC) TECHNYL C 218 V TECHNYL C 218 V TECHNYL C 218 V50...

LUBRIFICAÇÃO NOTAS DE AULA AUTOR: NILSON CARVALHO AGOSTO / 2008

Óleo Combustível. Informações Técnicas

RESINA POLIÉSTER INSATURADO, ISOFTÁLICA, MÉDIA REATIVIDADE

FICHA DE INFORMAÇÃO E SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS MATERIAL SAFETY DATA SHEET (MSDS) Rescol 65

Bons Fluídos. Vida Melhor.

BOLETIM MENSAL DO MONITORAMENTO DOS LUBRIFICANTES. Versão 00

Asfalto. Informações Técnicas

AZ - AUTOMAÇÃO E MANUTENÇÃO INDUSTRIAL LTDA.

Biodiesel Proveniente do Sebo PÁG.

Motores Térmicos. 9º Semestre 5º ano

Óleo Vinte dúvidas que você tinha sobre o assunto (e não tinha para quem perguntar) Eduardo Hiroshi Fotos João Mantovani e divulgação

SEMINÁRIO BIODIESEL - RECIFE/PE Cromatografia Gasosa Aplicada à Caracterização de Biodiesel. Romão B.Beserra Jr. AGO/06

I. INTRODUÇÃO III. MATERIAL E MÉTODOS. A. Amostras Utilizadas no Processo de Conversão a Baixa Temperatura

Aditivos para Redução de Atrito em Lubrificantes Industriais e Automotivos

Ao considerar o impacto ambiental das empilhadeiras, observe toda cadeia de suprimentos, da fonte de energia ao ponto de uso

Unidade de Medida A0010

BOLETIM MENSAL DO MONITORAMENTO DOS LUBRIFICANTES

Nova Regulamentação para o setor de Combustíveis

Ferramentas de Gestão

Concurso Público para Cargos Técnico-Administrativos em Educação UNIFEI 13/06/2010

COLOFÔNIA (breu) Número CAS*

Por: Marco Lassen. Diesel

REUTILIZAÇÃO DE BORRACHA DE PNEUS INSERVÍVEIS EM OBRAS DE PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA

A VISCOSIDADE DO ÓLEO

Critério de Desenvolvimento da Embalagem de Transporte. Magda Cercan Junho/2013 São Paulo

Óleos Lubrificantes Automotivos

SE E SEL CARACTERÍSTICAS

Qualidade dos Combustíveis:

ANÁLISES TÍPICAS * GRAU**

PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO

14 COMBUSTÍVEIS E TEMPERATURA DE CHAMA

Manutenção e Combustível Adequados Garantia da Durabilidade de Emissões? PAP 0070

Aço é uma liga metálica composta principalmente de ferro e de pequenas quantidades de carbono (em torno de 0,002% até 2%).

A Pegada de Carbono do Vinho Alentejano:

PETRONAS TROCA SOB MEDIDA TECNOLOGIA A SERVIÇO DA SUSTENTABILIDADE

SÍNTESE DE ZEÓLITAS DO TIPO 4A A PARTIR DE CINZAS VOLANTES: QUANTIFICAÇÃO DE METAIS TRAÇOS NA MATÉRIA-PRIMA E NO PRODUTO FINAL

Análise de Óleo. Artigo Técnico

RZR-900-CVA BOMBA DE ENGRENAGENS INTERNAS MODELO: Especificações: ICX-CVA/ Deslocamento por Rotação: 18 cm3

CERTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA INMETRO

Durabilidade, Força e Confiabilidade.

A eficiência encontra a performance. MAN TGX como novos motores D38.

Dê ao Óleo Usado o destino previsto em lei. LOGÍSTICA REVERSA DOS ÓLEOS LUBRIFICANTES E O RERREFINO. 25 Março de 2015

AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO, GÁS NATURAL E BIOCOMBUSTÍVEIS RESOLUÇÃO N 46, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2012 (*)

GT Micronutrientes Resíduos de Zinco

Programa SENAI de apoio à competitividade da indústria brasileira

Gases de processos indústria cerâmica

Principais Mecanismos de Danos em Caldeiras

COMPRESSORES DE PARAFUSO ROTATIVO

Fábrica de adubos fluidos

Worldval Válvulas e Acessórios Industriais Ltda.

Prof. Marco-A. De Paoli

Cogeração SISTEMA DE COGERAÇÃO DE ENERGIA

EDITAL Pregão Presencial Nº /2013

Dificuldades no início de 2009 Comportamentos diferentes nas diversas áreas de actividade Bosch continua a ter uma base financeira muito sólida

Metrologia em apoio à competitividade e inovação. Laboratório de Metrologia Mecânica / CTMetro / IPT

Plugs e Tomadas Blindadas Brasikon

WRM Sistemas Hidráulicos

A Atividade Regulatória da ANP e sua Interação com o Processo de Licenciamento Ambiental.

Termoquímica. Disciplina de Química Geral Profa. Marcia Margarete Meier

POLÍTICAS PARA O DESENVOLVIMENTO DA INDÚSTRIA DE GÁS NATURAL NO BRASIL

Daimler Trucks and Buses Template

PEDRAS NATURAIS. Recrie a natureza no seu espaço com as PEDRAS NATURAIS CRIAR RAÍZES.

Estabelecendo Novo Padrão na Filtragem de Óleo Lubrificante

Título: Projeto Economia 10, Desperdiço 0 Redução de gastos dos sistemas utilitários do ICESP com garantia de qualidade e eficiência dos produtos.

Adições Minerais ao Concreto Materiais de Construção II

4. O Ciclo das Substancias na Termoelétrica Convencional De uma maneira geral todas as substâncias envolvidas na execução do trabalho são o

Energias Renováveis BIODIESEL

LUBRIFICAÇÃO e LUBRIFICANTES

METILAL NOVA GERAÇÃO DE AGENTE EXPANSOR ECOLÓGICO

Revisão do Plano Diretor de Belém. 3ª Audiência Pública Temática Tema: INFRA-ESTRUTURA, MOBILIDADE E ACESSIBILIDADE

Lubrificação Industrial & Atualização Linha Óleo de Motor. Apresentação SIMEPETRO São Paulo, Brasil 28 de agosto de 2009

PURAD SISTEMAS DE TUBAGEM PARA FLUIDOS DE ELEVADA PUREZA

ÁGUA PARA CONCRETOS. Norma alemã - DIN EN 1008 Edição

Resultados recentes da despolarização seletiva Experiência da TAESA

Produção de Biodiesel por Transesterificação do Óleo de Soja com Misturas de Metanol-Etanol

Transcrição:

O Mercado de Óleos Lubrificantes e Reflexos nos Básicos Rerrefinados

Primeiros motores a combustão. Datam do início do século XX. Pouca Potência. Baixa rotação (rpm s). Funcionavam com lubrificante de base mineral puro, sem aditivação. MOTOR DE 4 CILINDROS. ANO DE FABRICAÇÃO 1907

Vigorava a Classificação API - SA Primeiros lubrificantes Motor Experimental Henry Ford. Motor Oldsmobile em linha 1939/40

Por volta de 1940 em razão das dificuldades em obter petróleo para seus veículos militares da II Grande Guerra Mundial, Alemanha, Itália e Japão desenvolvem estudos para produção de óleos Sintéticos. ticos. A Alemanha foi a pioneira nessa tecnologia

Evolução dos Projetos de Motores Década de 1960 Surgiram as Classificaçõe s SB, SC, SD que foram utilizadas até 1971. Motor Continental Modelo 4 cilindros Y 91 Já possuíam aditivos em sua composição ão.

A evolução dos Lubrificantes Classificação API Ano SE 1971 a 1979 SF 1980 a 1989 SG 1989 a 1994 SH 1994 a 1998 SI e SK Não lançado SJ 1998 a 2000 SL 2000 a 2011 SM 2011 / 12 S = Service Station E... M = categoria de desempenho.

Graus de Viscosidade 5 W 20 - Evolução dos Graus de Viscosidade últimos 15 anos Crédito Fonte : Sindicom ANO 1996 ANO 2005 ANO 2010 5 W 30 5 W 40 10 W 30 10 W 40 15 W 40

Devido à evolução mundial dos motores automotivos e industriais, os óleos lubrificantes estão sendo fabricados com óleos básicos dos grupos l, ll, lll e sintéticos em uma demanda bem maior que no passado. Essa tendência visa obter Produtos: Com maior desempenho em baixa e alta temperatura, para atingir as especificações requeridas pelas máquinas modernas. Maior estabilidade à oxidação e térmica visando ao aumento do período entre trocas Menor viscosidade para aumentar a economia de combustível Menor volatilidade para reduzir o consumo de óleo

A mudança do perfil dos óleos lubrificantes acabados, influenciou na geração dos óleos lubrificantes pós consumo, os chamados óleos usados ou contaminados. Reflexo Necessidade de Adequação dos Resultados Alcançados ados pelo Rerrefino. Beneficiou os óleos básicos rerrefinados que estão com melhores características físico químicas como por exemplo: Índice de Viscosidade mais alto; Melhor sinergismo com os aditivos em geral.

HIDRÁULICO AW 68 TESTADO CONF. BÁSICO E ADITIVAÇÃO ABAIXO ENSAIOS Básico Rerrefinado Básico 1º Refino Básico Rerrefinado Básico 1º Refino com Aditivo 1 com Aditivo 1 com Aditivo 2 com Aditivo 2 Aparência Límpida Límpida Límpida Límpida Água p/dest. % Zero Zero Zero Zero Dens. 20/4ºC 0,8740 0,8760 0,8730 0,8740 Visc. Cin. 40ºC, cst 66,69 68,98 65,68 65,05 Visc. Cin. 100ºC, cst 8,83 8,98 8,69 8,60 I.V. 105 104 104 103 Pto. Fulgor, VAC, ºC 248 248 244 244 Pto. Fluidez, ºC -12-12 -12-12 TAN, mg KOH/g 0,61 0,71 0,42 0,53 Corr. Cu 3h/100ºC 1a 1a 1a 1a Espuma I 0/0 0/0 0/0 0/0 Espuma II 0/0 0/0 0/0 0/0 Espuma III 0/0 0/0 0/0 0/0 Demuls. 54ºC (30 Min.) 40/40/00 (5`) 40/40/00 ( 15`) 40/40/00 ( 5`) 40/40/00 ( 20`) Zn, % 0,044 0,044 0,037 0,037 P, % 0,033 0,033 0,023 0,023 S, % 0,09 0,10 0,07 0,08 Cor. ASTM 3,0 L 2,5 3,0 L 2,5 Res. Carb. % 0,33 0,27 0,19 0,20 Cinza Sulfatada % 0,11 0,11 0,09 0,09 RBOT, minutos 217 206 178 166 TOST, horas 3385 3305 1406 1393 Four Ball, carga, Kg 120 120 100 100 Four Ball, solda, Kg 140 140 120 120 Four Ball,romp.(mm) 0,8 0,8 1,03 1,03 Bomba Vickers, mg 25 31 29 34 FZG, Passa Estágio 12 12 12 12

Testes Realizados com Básico Rerrrefinado Lubrificante 15W40 Testes de Performance: Estabilidade ao Cisalhamento ( Bomba Bosch ) Visc. CIN. 100ºC, antes e após = 15,00/14,15 cst Queda após Cisalhamento = 5,7 % Perda por Evaporação ( NOACK ) = 9,00 % massa

PROPOSTA DE NOVAS ESPECIFICAÇÕES Comissão de lubrificantes e lubrificação IBP CARACTERÍSTICA BÁSICO RR 10 BÁSICO RR 30 BÁSICO RR 40 BÁSICO RR 55 BÁSICO RR 70 Método Aparência Límpida Límpida Límpida Límpida Límpida Visual Cor ASTM, máx. 2,0 2,5 ( 3,0 ) Viscosidade Cinemática, cst a 40 C Viscosidade Cinemática, cst a 100 C. Índice de Viscosidade, min. Ponto de Fulgor, C, mín. 8 a 14 3,5 3,5 ( 4,0 ) 26 a 32 36 a 46 50 a 60 4,0 ( 4,5 ) ( 8 a 18 ) ( 50 a 70 ) Reportar Reportar Reportar Reportar 9,0 a 12,0 90 Reportar ASTM D1500 Reportar NBR 10441 ASTM D445 NBR 10441 ASTM D445 ( 9,6 a 12,5 ) 95 95 95 95 NBR 14358 ASTM D2270 155 200 215 215 226 NBR 11341 ASTM D92 Ponto de Fluidez, C, máx. -3-3 -3-3 -3 NBR 11349 ASTM D97

PROPOSTA DE NOVAS ESPECIFICAÇÕES Comissão de lubrificantes e lubrificação IBP CARACTERÍSTICA BÁSICO RR - 10 BÁSICO RR - 30 BÁSICO RR - 40 BÁSICO RR - 55 BÁSICO RR - 70 Índice de Acidez Total, MG KOH/g, máx. 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 Método NBR 14248 ASTM D974 Cinza oxidada, % massa, máx. Resíduo de Carbono Ramsbottom, % massa, máx. Corrosividade ao cobre, 3h a 100 C, máx. - 0,02 0,02 0,02 0,02 NBR 9842 ASTM D482 0,2 0,3 0,3 0,3 0,3 NBR 4318 ASTM D189 1 1 1 1 1 NBR 14359 ASTM D130 Metais de aditivação (Ca, Mg e Zn), mg/kg Máx. 15 Máx. 15 Máx. 15 Máx. 15 Máx. 15 ASTM D5185 Grau NAS, máx. 12 12 12 12 12 NAS 1638 Volatilidade, % massa, máx. - 16 - - - NBR 14157 Obs. O Produtor de óleo básico rerrefinado deverá garantir a ausência do emprego de aditivos que modifiquem o comportamento viscométrico do óleo básico rerrefinado produzido e comercializado, como Melhoradores do Índice de Viscosidade (MIV), Abaixadores do Ponto de Fluidez (APF) e polímeros em geral.

O RERREFINO ADAPTANDO-SE AO PERFIL DO MERCADO BRASILEIRO DE LUBRIFICANTES

OBRIGADO!!!! Nelson Ribeiro Consultor Técnico SINDIRREFINO. nelsonlook@hotmail.com