Esforço dedicado a cada unidade curricular Resultados do inquérito feito aos estudantes durante o 1º semestre de 2009/2010

Documentos relacionados
Porto, 27 de Outubro de 2010

Um novo panorama da FEUP Qual a percepção da FEUP por parte dos seus finalistas? Joaquim Barros Joaquim Guimarães

Ferramentas colaborativas computacionais utilizadas pelos discentes

Relatório dos Resultados do Inquérito aos Alunos do ISEL (análise global) 1º semestre do ano letivo 2011/2012

Relatório dos Resultados do Inquérito aos Alunos do ISEL sobre os cursos (análise global)

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO PEDAGÓGICA

Perfil do Caloiro FEUP

Projecto FEUP. Um outro panorama da FEUP

AS FERRAMENTAS COLABORATIVAS COMPUTACIONAIS UTILIZADAS PELO CORPO DOCENTE DA FEUP

CAI RELATÓRIO DE AUTO-AVALIAÇÃO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MOSTEIRO E CÁVADO

Relatório INQUÉRITO AOS ALUNOS Ano Letivo 2014/2015 2º Semestre Semestre de Verão

FICHA TÉCNICA. Título Oferta e Procura de Formação em TIC no Ensino Superior [ a ]

Ministério da Defesa Nacional Marinha. Escola Naval. Regulamento de Aplicação do Sistema de Créditos Curriculares

Resultados-Chave Relatório de Bolonha do ISCTE-IUL (2010/2011)

Lista de acrónimos Enquadramento Introdução Fontes de Informação e Metodologia... 2

Nova versão do procedimento de Monitorização e Avaliação dos Primeiros e Segundos Ciclos de Estudo e de Mestrado Integrado Universidade do Porto

Relatório de Empregabilidade

REGULAMENTO DOS CURSOS DE FORMAÇÃO CONTÍNUA E CURSOS LIVRES DA FACULDADE DE LETRAS DA UNIVERSIDADE DO PORTO

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO PEDAGÓGICA

Instituto Superior de Engenharia do Porto. 7. bro de 2011 HJJRS

Gabinete de Avaliação e Qualidade ENSINO/APRENDIZAGEM RESULTADOS GLOBAIS (1º CICLO, 2º CICLO E CET) ANO LETIVO 2012/13-2º SEMESTRE.

Relatório de Empregabilidade

NCE/14/01631 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/10/01456 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos

2008, JULGOU-SE ESTE MINHO (NESTAS UNL, FCT-UC, UNIVERSIDADEU 2, FORAM AVEIRO 12 MESES; 12 MESES. OEIST OUTUBRO 2009 RUI MENDES CLÁUDIA BARRADAS

FLUXOGRAMAS DE PROCEDIMENTOS DO INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO

RECONHECIDO Organização e Deontologia

CAI RELATÓRIO DE AUTO-AVALIAÇÃO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MOSTEIRO E CÁVADO

1.7. Número de unidades curriculares em que participou no segundo semestre de 2006/2007:

GESTÃO DAS SALAS PARA ALUNOS NA FEUP

Inquérito aos Estudantes do 2º Ciclo 2º Semestre 2016/2017

RELATÓRIO DE CONCRETIZAÇÃO DO PROCESSO DE BOLONHA

Inquérito aos recém-diplomados

Relatório de Empregabilidade

Sistema Interno de Garantia da Qualidade

Mestrado Integrado em Engenharia Física

relatório do diretor de curso

Relatório de Empregabilidade

ISEC SGAP Paula Mexia Paulo Oliveira

Regulamento Geral de Exames

GABINETE DE AVALIAÇÃO E QUALIDADE RELATÓRIO DE ANÁLISE DA AUSCULTAÇÃO DOS ANTIGOS ESTUDANTES DO IPVC

NCE/09/00292 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/10/02531 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos

Regulamento do Estágio e Projecto Final de Curso

NCE/12/00711 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos

Regulamento da Avaliação do Desempenho Pedagógico da ESA

RELATÓRIO DE CONCRETIZAÇÃO PROCESSO DE BOLONHA 2008/2009

NCE/10/00791 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos

Estabelecimento de Ensino: Instituto Universitário Militar. Unidade Orgânica: Escola Naval

2012/2013 RELATÓRIO DE EMPREGABILIDADE

AVALIAÇÃO DO CURSO DE COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL

Inquérito aos utilizadores das bibliotecas da Universidade do Minho em Relatório Final

RELATÓRIO DE CONCRETIZAÇÃO DO PROCESSO DE BOLONHA

relatório do diretor de curso

EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE DIPLOMADOS NO ENSINO SUPERIOR, POR DISTRITO E POR NUTS II: de a

ACEF/1415/15122 Relatório preliminar da CAE

GUIA PARA ERASMUS+ Realizado por

NCE/15/00028 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos

Relatório INQUÉRITO AOS ALUNOS Ano Letivo 2014/2015 1º Semestre Semestre de Inverno

NCE/15/00031 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/09/01932 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos

ÁREA EUROPEIA DE ENSINO SUPERIOR

DE EM- DE ENGENHARIA OEIST OUTUBRO 2010 RUI MENDES CARINA FERNANDES NOVA DO MINHO E UNIVERSIDADE DE AVEIRO (NESTAS RI (II, IV E O VI).

NCE/11/00766 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos

Instituto Politécnico de Setúbal. O Conhecimento como Paixão. A Engenharia como Profissão!

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO PEDAGÓGICA

1. Introdução Especificidades metodológicas Especificidades da informação Resultados Finais...3

Inquérito Pedagógico aos Estudantes Sobre as Unidades Curriculares Semestre Par

Relatório sobre o Inquérito aos Diplomados da Escola Superior de Música de Lisboa: Ano letivo 2013/2014. Gabinete para a Cultura da Qualidade

Manual do Processo de Monitorização da Auto- Avaliação da ESCS

relatório do diretor de curso

Grupo Lusófona Construir Futuro. Relatório de Empregabilidade

RELATÓRIO DE CONCRETIZAÇÃO DO PROCESSO DE BOLONHA

relatório do diretor de curso

Reorganização da oferta formativa da Escola de Ciências e Tecnologia da Universidade de Évora

relatório do diretor de curso

NORMAS GERAIS DE AVALIAÇÃO

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO PEDAGÓGICA

Inquérito Pedagógico aos Estudantes Sobre as Unidades Curriculares Semestre Ímpar

Instituto Politécnico de Lisboa - Escola Superior de Música de Lisboa Licenciatura em Música - Unidade Curricular: Projecto

Regulamento Gala Pixel d Ouro. Núcleo de Estudantes de Informática Associação Académica de Coimbra

NCE/10/02701 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos

relatório do diretor de curso

Estabelecimento de Ensino: Instituto Universitário Militar. Unidade Orgânica: Escola Naval

BALANÇO DA QUALIDADE. João Paulo Vieito / José Carlos Sá ELABORADO POR: Escola Superior de Ciências Empresariais (E.S.C.E.) UNIDADE ORGÂNICA:

SubGQ_UC Subsistema para a Garantia da Qualidade das Unidades Curriculares

Grupo de Trabalho sobre Estatísticas do Trabalho, Acidentes de Trabalho e Doenças Profissionais alínea b) Relatório de Actividade

Acesso ao Ensino Superior 2004 Análise Descritiva

SubGQ_UC Subsistema para a Garantia da Qualidade das Unidades Curriculares

SubGQ_UC Subsistema para a Garantia da Qualidade das Unidades Curriculares

Março de Relatório de Avaliação do 8º Dia de Orientação dos Delegados. Ano Letivo 2014/2015. Gabinete de Apoio ao Tutorado

NCE/11/00476 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos

2012/2013 RELATÓRIO DE EMPREGABILIDADE

Observatório Nacional de Recursos Humanos Resultados Nacionais Agregados de 2013

Regulamento das Unidades Curriculares de Dissertação dos Mestrados Integrados Lecionadas no Departamento de Engenharia Civil

Manual do Fénix. Gestão da ficha de unidade curricular (Portal de coordenador de ECTS) DSI (Versão 1.0)

NCE/11/01116 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos

Inquérito RAIDES 16 Perguntas frequentes

Relatório de Avaliação

Capitulo 3 - Análise de resultados

Transcrição:

Esforço dedicado a cada unidade curricular Resultados do inquérito feito aos estudantes durante o 1º semestre de 2009/2010 Unidade de Apoio à Direcção (UAD) Gabinete de Gestão (GG) Versão 1 Abril 2010

SUMÁRIO SUMÁRIO 2 LISTA DE ACRÓNIMOS E ABREVIATURAS 2 INTRODUÇÃO 2 ÂMBITO 2 OBJECTIVO 3 ORGANIZAÇÃO DO DOCUMENTO 4 PARTICIPAÇÃO 4 RESULTADOS 6 CONCLUSÕES 8 LISTA DE ACRÓNIMOS E ABREVIATURAS ECTS FEUP European Credit Transfer System Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto LCEEMG Licenciatura em Ciências de Engenharia - Engenharia de Minas e Geoambiente MIB MIEA MIEC MIEEC Mestrado Integrado em Bioengenharia Mestrado Integrado em Engenharia do Ambiente Mestrado Integrado em Engenharia Civil Mestrado Integrado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores MIEIC Mestrado Integrado em Engenharia Informática e Computação MIEIG Mestrado Integrado em Engenharia Industrial e Gestão MIEM Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica MIEMM Mestrado Integrado em Engenharia Metalúrgica e de Materiais MIEQ Mestrado Integrado em Engenharia Química SIGARRA Sistema de Informação para a Gestão Agregada de Recursos e Registos Académicos INTRODUÇÃO Neste capítulo define-se o âmbito e objectivos do presente documento e descrevese a sua organização. Âmbito A adopção do processo de Bolonha implicou mudanças na forma como se contabiliza o peso de cada unidade curricular. Já não é só o número de horas de aula que interessa mas sim todo o esforço que se espera que o estudante dedique a cada unidade curricular. O número de créditos ECTS representa o peso da unidade curri- 2

cular, o qual é usado, por exemplo, no cálculo da média final do curso. Está definido que um crédito corresponde a 27H de trabalho total, nas aulas, em estudo individual, na realização de trabalhos ou em avaliações. É portanto muito importante estimar bem o esforço que os estudantes dedicam de facto a cada unidade curricular, até porque existe a restrição de que um semestre tem 30 créditos no total. Dada a importância de obter esta informação estatística não só para melhorar a gestão do curso e a coordenação das várias unidade curriculares em cada semestre, como para responder às Comissões de Avaliação externa dos cursos, a Direcção da FEUP decidiu, em continuidade com ocorrido em anos lectivos/semestres anteriores efectuar um inquérito aos estudantes de cada um dos cursos de mestrado integrado e de licenciatura da FEUP, sobre o esforço dedicado a cada unidade curricular. O processo que se conclui com este estudo, consistiu primeiramente, no envio de um pedido a um conjunto de estudantes, inscritos a mais de 3 unidades curriculares de um curso de Mestrado Integrado ou Licenciatura da FEUP, cujo objectivo de obter a sua aprovação para a participação no inquérito. Constituído o grupo com todos os estudantes que responderam positivamente, iniciou-se o inquérito, que consistia em preencher semanalmente, durante o 1º semestre, um formulário no SIGARRA registando o número de horas dedicado a cada tipo de actividade em cada unidade curricular. Neste processo foram incluídos também os Mestrados Independentes, mas dada a quase nula participação de estudantes inviabilizou a sustentabilidade de um estudo para estes cursos, por esse motivo foram ignoradas as respostas dadas por estes estudantes. No presente estudo, para o cálculo do esforço dedicado a cada unidade curricular, foram considerados apenas os dados dos estudantes que responderam a pelo menos cinquenta por cento das semanas. Objectivo O objectivo do documento é apresentar os resultados da análise e síntese das respostas dos estudantes ao inquérito. Primeiro analisa-se a participação dos estudantes por curso e ano. A seguir, compara-se o esforço médio por unidade curricular, com os respectivos créditos. Atendendo ao carácter relativo dos créditos observados procedeu-se a uma normalização do esforço declarado e identificaram-se as unidade curriculares com maior divergência entre estes e os créditos oficialmente definidos. 3

Organização do documento O documento está organizado nas seguintes secções: introdução; participação, onde se resume o processo de recolha de dados; resultados, onde se apresenta uma estatística das discrepâncias encontradas (os dados detalhados encontram-se numa folha de cálculo em anexo; conclusões. PARTICIPAÇÃO Nesta secção, apresenta-se um resumo do trabalho preparatório. Além disso, são representados indicadores de participação, globais e por curso/ano curricular, dos estudantes no inquérito e no decorrer do semestre. No inicio do semestre foi enviado um pedido aos estudantes dos cursos de Licenciatura e Mestrado Integrado da FEUP, para indicarem se aceitavam ou não participar no inquérito sobre o esforço dedicado a cada unidade curricular. Reunidas as respostas, contaram-se 310 estudantes que responderam positivamente num total de 4103 seleccionados inicialmente. No Gráfico 1, apresentam-se as percentagens, por curso e ano curricular, de estudantes que aceitaram participar no inquérito, estas taxas foram calculadas relativamente ao total de estudantes seleccionados inicialmente por cada curso/ano. Gráfico 1 Percentagem de estudantes que participaram no inquérito por curso e ano curricular Verifica-se que a percentagem de estudantes que respondeu positivamente ao pedido de participação é significativa no 1º ano (valores superiores a 20%) e diminui 4

para taxas inferiores a 10% nos anos seguintes, apenas o MIB, apresenta uma tendência inversa, aumentando no 2º e 3º ano. Há pares curso/ano sem qualquer estudante. O inquérito decorreu durante o primeiro semestre do ano lectivo 2009/2010. Neste período, os estudantes tinham que preencher semanalmente um formulário colocado no SIGARRA, onde lhes era pedido para registar o número de horas semanal por actividade aulas, estudo, exercícios e trabalhos dedicados a cada unidade curricular, estes valores deviam ser inseridos em múltiplos de 0,5. O preenchimento semanal destes formulários não era obrigatório. Nos Gráfico 2 e Gráfico 3 apresenta-se a análise global e por curso do número e percentagem de estudantes que responderam a 80% ou mais, entre 50% e 80%, e a menos de 50% das semanas. Gráfico 2 Percentagem global de estudantes que responderam a um determinado intervalo de semanas Verifica-se que dos 310 estudantes que consideraram participar no inquérito 53% (163) não responderam ou responderam a menos de metade das semanas. Assim, para efeitos do estudo apenas foram consideradas as respostas dadas por 147 estudantes, destes 85 responderam a mais de 80% das semanas. Na análise por curso, constata-se que apenas o MIB e o MIEC tem uma taxa de aproximadamente 60% dos estudantes que participaram no inquérito com respostas a mais de 50% das semanas. Os restantes têm taxas próximas ou inferiores a 50%, destes o MIEMM destaca-se negativamente com uma taxa de 30%. Analisando as taxas de respostas a mais de 80% das semanas, de salientar com taxas superiores a 5

20% MIEEC, MIEIC, MIEM, MIEQ e MIEC, este com uma taxa acima dos 40%. Nesta perspectiva, a pior taxa foi do MIEIG com 10%. Gráfico 3 Percentagem de estudantes por curso que responderam a um determinado intervalo de semanas RESULTADOS Nesta secção, apresentam-se alguns indicadores, por curso, relativamente às discrepâncias observadas relativamente aos créditos oficialmente atribuídos a cada unidade curricular. Os resultados completos podem ser analisados no documento enviado em anexo. Para se conseguir apresentar um conjunto de resultados o mais coerente possível, é necessário ter o maior número possível de respostas válidas dadas pelos estudantes ao longo das semanas em que o inquérito esteve activo, e garantir a qualidade das mesmas. Este processo implica a eliminação de alguns outliers (valores completamente fora de âmbito) e a correcção de alguns valores que não estavam de acordo com as instruções de preenchimento, mas que a sua alteração não provocava a adulteração da resposta (substituir. por, ou substituir um valor que não é múltiplo de 0,5 pelo múltiplo superior). Finalizado o processo anterior, identificaram-se os estudantes que responderam a pelo menos 50% das semanas e com base nas suas respostas calcularam-se os créditos e as horas de esforço para cada unidade curricular. Foi possível depois compa- 6

rar estes resultados com os definidos oficialmente para cada unidade curricular e calcular os dados agregados por curso/ano curricular. Foram também calculados os créditos normalizados por unidade curricular, considerando como factor de normalização a soma dos créditos das unidades curriculares sobre os calculados por curso/ano curricular. Com base nestes dados foi possível calcular as discrepâncias, Foi possível calcular as discrepâncias, ou seja, diferenças em valor absoluto dos ECTS observados com os atribuídos a cada unidade curricular. Para este indicador, os resultados das discrepâncias, foram agrupados em: Grande, diferença é igual ou superior a 2 créditos; Pequena, a diferença é maior ou igual a 1 e menor que 2 créditos; Sem quando a diferença é menor que 1 crédito. Com base nos dados recolhidos foi possível calcular e analisar os indicadores de esforço para 231 unidades curriculares. No Gráfico 4, pode analisar-se a distribuição global das discrepâncias verificadas. Verifica-se que 75% das unidades curriculares não apresenta discrepâncias significativas (sem ou pequena). Gráfico 4 Discrepâncias 1º Semestre 2009/2010 No Gráfico 5, representam-se as discrepâncias por curso. Na sua maioria, os cursos apresentam taxas de unidades curriculares Sem discrepâncias entre os 40% e os 60%, os melhores são o MIEQ (13 em 24), MIEIC (15 em 28) e MIEC (16 em 31). Os cursos com piores taxas são do LCEEMG (2 em 6) e do MIEEC (17 em 50), estes representam também os cursos com menor e maior número de unidades curriculares analisadas. Relativamente às unidades curriculares com Grandes discrepâncias, o curso com a pior taxa é o MIEA (4 em 11). Mais positivamente podemos salientar o MIEIC (5 em 28), com menos de 20% estão também o LCEEMG (1 em 6) e o MIEMM (2 em 11), mas estes com um número menos de unidades curriculares analisadas. 7

Gráfico 5 Discrepâncias por curso 1º Semestre 2009/2010 CONCLUSÕES Conclui-se que, existem discrepâncias entre o esforço declarado pelos estudantes e os créditos atribuídos a priori às unidade curriculares, a valorizar pelas respectivas direcções de curso. Dada a importância de obter dados fiáveis, utilizáveis em futuras revisões de planos de estudo e em processos de avaliação e acreditação, aconselha-se a renovação do estudo nos próximos semestres para monitorização e validação dos resultados observados. A colaboração dos estudantes é fundamental para se poder garantir a sustentabilidade dos resultados obtidos. Apesar do incentivo, prémio atribuído por sorteio entre os estudantes com mais de 80% de semanas respondidas, o número de estudantes que colabora no inquérito continua a ser insuficiente. A renovação do estudo deve ter como objectivo o aumento da participação dos estudantes, uma vez que com o método actual já se verificou que não se consegue um aumento significativo da participação, sugere-se a alteração do método de realização do inquérito, por exemplo, colocando as questões no inquérito pedagógico no final do semestre. Nesta possibilidade, é importante estudar os prós e contras de cada uma das opções, nomeadamente, o facto de se perder uma informação registada ao longo do semestre com outra que será mais uma estimativa, mas que por outro lado, pode permitir ao estudante percepcionar mais facilmente as diferenças, tempos dispendidos em cada tipo de actividade, entre cada uma das unidades curriculares que frequentou. 8