A IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA INTEGRADO DE COMÉRCIO EXTERIOR DE SERVIÇOS (SISCOSERV) O Sistema Integrado de Comércio Exterior de Serviços (Siscoserv)



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Transcrição:

A IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA INTEGRADO DE COMÉRCIO EXTERIOR DE SERVIÇOS (SISCOSERV) O Sistema Integrado de Comércio Exterior de Serviços (Siscoserv) Com implantação realizada o primeiro dia de agosto do corrente ano, o Sistema Integrado de Comércio Exterior de Serviços (Siscoserv), criado conjuntamente pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e Ministério da Fazenda, trata-se de um sistema web-based que visa a controlar os serviços importados e exportados pelas empresas brasileiras. Vale destacar que o registro dos serviços prestados ou tomados pelas empresas brasileiras para o mercado internacional é obrigatório, conforme disposto no caput do art. 25 da Lei nº 12.546/2011, sendo as informações registradas, nos termos do referido texto legal, para fins econômico-comerciais ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O novo sistema pode ser um elemento facilitador nesse processo. Segundo depreende-se da análise da portaria nº 113 publicada no Diário Oficial da União, o Sistema conta com dois módulos, sendo implantado, neste primeiro momento, o módulo Venda, ao passo que, a partir de em 2014, será efetivado o módulo Aquisição. A nova imposição abarcará, em sua primeira fase de vigência, pessoas físicas e jurídicas, residentes ou domiciliados no Brasil, que exportem serviços, intangíveis ou outras operações que gerem impacto no patrimônio dos importadores. Importante ressaltar que o registro no Siscoserv engloba tão somente aquisição/venda de serviços ou de intangíveis estrangeiros, não comportando a aquisição/venda de produtos, tampouco se estende às transações envolvendo serviços e intangíveis incorporados nos bens e mercadorias exportados ou importados, registrados no Siscomex. Estão também dispensadas de prestar informações através do Sistema as empresas optantes pelo SIMPES Nacional e os Microempreendedores Individuais

(MEI), bem como a pessoa física que, em nome próprio, não explore, habitual e profissionalmente, qualquer atividade mercantil com o fim especulativo de lucro, desde que suas operações de importação/exportação de serviço não sejam superiores a US$ 20.000,00 ou equivalente. Serviços abrangidos pelo Siscoserv A portaria nº 113 de 2012, editada pelo MDIC, elenca quais serviços estão sujeitos à prestação de informação compulsória e seus respectivos prazos em que a prestação será compulsória. Para sua comodidade, elencamos abaixo os serviços com os respectivos prazos: Capítulos da NBS (*) Descrição do Capítulo Início da prestação das informações Capítulo 1 Serviços de construção 01/08/2012 Capítulo 7 Capítulo 20 Capítulo 3 Serviços postais; serviços de coleta, remessa ou entrega de documentos (exceto cartas) ou de pequenos objetos; serviços de remessas expressas Serviços de manutenção, reparação e instalação (exceto construção) Fornecimento de alimentação e bebidas e serviços de hospedagem 01/08/2012 01/08/2012 01/10/2012 Capítulo 13 Serviços jurídicos e contábeis 01/10/2012 Capítulo 14 Outros serviços profissionais 01/10/2012 Capítulo 21 Serviços de publicação, impressão e reprodução 01/10/2012 Capítulo 26 Serviços pessoais 01/10/2012

Capítulo 2 Serviços de distribuição de mercadorias; serviços de despachante aduaneiro 01/12/2012 Capítulo 10 Serviços imobiliários 01/12/2012 Capítulo 18 Serviços de apoio às atividades empresariais 01/12/2012 Capítulo 9 Serviços financeiros e relacionados; securitização de recebíveis e fomento comercial 01/02/2013 Capítulo 15 Serviços de tecnologia da informação 01/02/2013 Capítulo 4 Serviços de transporte de passageiros 01/04/2013 Capítulo 5 Serviços de transporte de cargas 01/04/2013 Capítulo 6 Serviços de apoio aos transportes 01/04/2013 Capítulo 11 Arrendamento mercantil operacional, propriedade intelectual, franquias empresariais e exploração de outros direitos 01/07/2013 Capítulo 12 Serviços de pesquisa e desenvolvimento 01/07/2013 Capítulo 25 Serviços recreativos, culturais e desportivos 01/07/2013 Capítulo 27 Cessão de direitos de propriedade intelectual 01/07/2013 Capítulo 8 Capítulo 17 Capítulo 19 Serviços de transmissão e distribuição de eletricidade; serviços de distribuição de gás e água Serviços de telecomunicação, difusão e fornecimento de informações Serviços de apoio às atividades agropecuárias, silvicultura, pesca, aquicultura, extração mineral, eletricidade, gás e água Capítulo 22 Serviços educacionais Capítulo 23 Serviços relacionados à saúde humana e de assistência social

Capítulo 24 Serviços de tratamento, eliminação e coleta de resíduos sólidos, saneamento, remediação e serviços ambientais (*) NBS significa Nomenclatura Brasileira de Serviços, Intangíveis e Outras Operações que Produzam Variações no Patrimônio, sendo a relação completa e especificações das referidas nomenclaturas previstas no Decreto 7.708 /2012. Breve análise tributária Em que pese a função declarada do Siscoserv ser ligada à promoção de estatística para fins econômico-sociais e (...) auxílio à gestão e ao acompanhamento dos mecanismos de apoio ao comércio exterior de serviços, intangíveis e às demais operações (...) 1, tal ferramenta poderá ser utilizada como fonte de informação à Receita Federal e Municipal de ocorrência de fato gerador de crédito tributário. Atualmente, além do Imposto de Renda retido pela fonte pagadora, quando o prestador não é residente fiscal do Brasil e não exista acordo para evitar bitributação entre Brasil e o país que o estrangeiro ostente residência ou tratamento recíproco entre os mesmos, a importação de serviços submete-se, na maioria dos casos, à seguinte taxação: Tributo Ente Alíquota Base de Cálculo COFINS União 7,6% Valor pago pelo serviço prestado + ISSQN + valor do próprio COFINS PIS União 1,65% Valor pago pelo serviço prestado ISSQN + valor do próprio PIS ISSQN Município 5% Valor pago pelo serviço prestado. Considerando que o Siscoserv possui gestão bipartida entre MDIC e Ministério da Fazenda, a Receita Federal poderá valer-se das informações coletadas no sistema, a 1 Art. 26, Lei 12.546/2011.

fim de verificar se os fatos geradores declarados pelo próprio contribuinte tiveram a arrecadação tributária correspondente. Caso se verifique que o importador não realizou o pagamento antecipado, espontaneamente, dos tributos devidos (semelhantemente ao que ocorre com o Imposto de Renda, em que o contribuinte declara os fatos tributáveis e apura o saldo a pagar, sujeito a posterior validação da Fazenda), poderá o Fisco realizar o lançamento de ofício e proceder à cobrança. É bastante comum aos importadores de serviço não se atentarem para as possíveis ocorrências dos fatos geradores do PIS-importação e COFINS importação, deixando de recolherem tais tributos quando devidos. Tal fato pode criar um passivo tributário indesejado e desconhecido. Em relação ao ISSQN também vale a mesma advertência. Como tributo municipal sujeito ao lançamento por homologação, ou seja, recolhido pelo contribuinte sem uma manifestação prévia da Autoridade Fiscal, ocorrendo o seu fato gerador, na hipótese de importação de serviços, o contribuinte poderá não efetuar o recolhimento do imposto, sujeitando-se a uma posterior fiscalização e cobrança. Concretizando o cruzamento de dados, pode-se afirmar que o registro compulsório no Siscoserv constitui obrigação acessória, uma vez que é utilizada pela Fazenda no interesse da arrecadação e fiscalização da receita tributária. Nessa direção, define o disposto no art. 113, parágrafo segundo do CTN: a obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos. Por fim, é preciso frisar que o CTN é categórico na afirmativa de que o não cumprimento de obrigação acessória converte-a em obrigação principal, ou seja, gera penalidade pecuniária, sem prejuízo de pagamento dos tributos eventualmente não pagos. Assim, caso o contribuinte deixe de prestar informações sobre as importações/exportações realizadas, poderá ver-se multado pela falta de declaração das importações/exportações de serviços por meio do Siscoserv, além de pagamento dos tributos incidentes sobre a importação realizada, sem prejuízo de outras penalidades, como, por exemplo, sanções criminais.

Assim, o Siscoserv é mais uma forma de controle no comércio exterior brasileiro, não apenas tributário a cargo da Receita Federal do Brasil que poderá colaborar significativamente com os Municípios na fiscalização e cobrança do ISS na importação de serviços, mas também na análise de informações do perfil de serviços que o mercado brasileiro está necessitando, razão pela qual importando de outros países, servindo, a partir de então, como instrumento de política de formação profissional em prol do desenvolvimento da produção nacional, a cargo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria de Comércio Exterior. Elaborado por Ana Carolina Assumpção, Advogada da HLL Advogados, especialista em Direito Internacional e Tributário. anacarolina@hll.com.br