SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

Documentos relacionados
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

Pergunte à CPA. Substituição Tributária. Apresentação: Samyr Qbar 27/03/2014

SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

Apresentação: Fábio Lopes - Fernanda Silva 30/06/2017

Pergunte à CPA. Regras da aplicação da ST dos Novos Protocolos entre São Paulo e Rio de Janeiro a partir de

SEMANA DO PROFISSIONAL CONTÁBIL 2016

Pergunte à CPA. Regras da aplicação das ST dos Novos Protocolos entre São Paulo e Rio de Janeiro a partir de

Pergunte à CPA. Substituição Tributária entre os Estados de SP e RJ

Base legal: artigo 423-A do RICMS/SP, Cláusula vigésima sexta do Convênio ICMS n 110/2007. Ato COTEPE/ICMS n 37/2015.

Pergunte à CPA. Substituição Tributária nas Operações Interestaduais. Apresentação: Helen Mattenhauer

ICMS - Substituição Tributária - Regras Gerais. Apresentação: Fábio Lopes José A. Fogaça Neto 29/06/2018

Base legal: artigo 423-A do RICMS/SP, Cláusula vigésima sexta do Convênio ICMS n 110/2007. Ato COTEPE/ICMS n 37/2015.

ALERTA GERENCIAL MODIFICAÇÕES NA SISTEMÁTICA DO ICMS SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

DECRETO Nº , DE 17 DE DEZEMBRO DE 2013

Portaria CAT - 16, de

Pergunte à CPA. Substituição Tributária entre os Estados de SP e MG

ATUALIZAÇÃO DE ICMS. MARÇO/2016 As palestras, ministradas pelos servidores Ricardo Oliveira e Denise Salazar, da Superintendência de Tributação

Comunicado CAT 14, de

GUIA DIÁRIO DE ALTERAÇÕES

Boletim de Economia Sindusfarma nº Data: 18/12/2013. Responsável: Luiz Antonio Diório Fone: (11)

09/06/2014 SUBSTITUIÇÃO E ANTECIPAÇÃO TRIBUTÁRIA. Você bem preparado para o futuro da profissão.

Agenda de Obrigações Estadual - São Paulo - Outubro/2016. Até: Segunda-feira, dia 3 ICMS - Scanc

Agenda Mensal das Obrigações Fiscais ICMS São Paulo. Sumário 30/06/ NOTAS ECONET Gerado em: 01/06/2018 às 09:33:10

SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

Fundamento Legal: Convênio ICMS nº 110/2007, cláusula vigésima sexta, 1º, I e Ato Cotepe/ICMS nº 33/2014

Agenda Mensal das Obrigações Fiscais ICMS São Paulo. Sumário 31/05/ NOTAS ECONET Gerado em: 02/05/2018 às 10:43:56

21:24:15]

DIREITO TRIBUTÁRIO. Obrigação Tributária. Substituição Tributária Parte 2. Prof. Marcello Leal

Evento Especial Antecipação Tributária Art. 426 A do RICMS. Apresentação: Fábio Lopes José A. Fogaça Neto

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Gabinete de Consultoria Legislativa

AGENDA TRIBUTÁRIA PAULISTA N 353

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Antecipação tributária do imposto - entrada de mercadoria proveniente de outra UF - SP

0 Facilitador: Rodrigo Dias Rosa;

ESCLARECIMENTOS GERAIS SOBRE O REGIME DA SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA DO ICMS. Alexandre Galhardo. Introdução

Troféu Transparência Comunicação Visual

ICMS/NACIONAL SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA E ANTECIPAÇÃO TRIBUTÁRIA DO ICMS COM ENCERRAMENTO DE TRIBUTAÇÃO Normas Gerais Confaz divulga convênio.

DESTAQUES DA SEMANA: SEMANÁRIO Nº 51/2015 3ª SEMANA DEZEMBRO DE 2015

Parecer Consultoria Tributária Segmentos ICMS Substituição Tributação por CNAE

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Recolhimento de ICMS ST sobre a operação de frete

Evento Especial Antecipação Tributária Art. 426 A do RICMS. Apresentação: Fábio Martins Lopes Helen Mattenhauer

AGENDA TRIBUTÁRIA PAULISTA: FEVEREIRO DE COM. CAT Nº 2, DE 26/01/2017

CIRCULAR Nº 10/2009 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA DO ICMS: NOVOS PRODUTOS

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Portaria CAT Ressarcimento ICMS-ST

Slide 1. Slide 2. Slide 3 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA NO ICMS

AGENDA TRIBUTÁRIA: DE 11 A 17 DE AGOSTO DE 2016

SUMÁRIO CAPÍTULO I SOBRE O REGIME DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA - INFORMAÇÕES BÁSICAS 1. INTRODUÇÃO... 19

II ENCONTRO NACIONAL DA REDE DE POLÍTICAS PÚBLICAS DO SEBRAE

PORTARIA CAT N 158, DE 28 DE DEZEMBRO DE (DOE de )

Índice. Gustavo Prado Gerente de Consultoria ASIS Projetos

ICMS "ST" Atualização

Comunicado CAT-52, de : O Coordenador da Administração Tributária declara que as datas fixadas para cumprimento das OBRIGAÇÕES PRINCIPAIS e

ATENÇÃO SEGUE ABAIXO A LEI CORRESPONDENE A ESSA COBRANÇA. Dispõe sobre a substituição tributária nas operações interestaduais com autopeças.

Pergunte à CPA. Diferimento Regras gerais

Seminário Mensal Fiscal

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Diferencial de Alíquota mercadoria com ICMS-ST/São Paulo

AGENDA DE OBRIGAÇÕES ESTADUAL - SÃO PAULO AGOSTO DE 2014

Agenda de Obrigações Estadual São Paulo Novembro de 2014

Regulamentação da restituição e complementação do ICMS ST

ICMS FRONTEIRA ANTECIPAÇÃO DO IMPOSTO ASPECTOS FISCAIS INSTRUTOR: MARCELO REOLON

AGENDA TRIBUTÁRIA: DE 08 A 14 DE SETEMBRO DE 2016

CODIGO CEST. Sistema JAD

SAIBA O QUE MUDOU E NINGUÉM TE CONTOU ICMS-ST

AGENDA DE OBRIGAÇÕES ESTADUAL - SÃO PAULO JUNHO DE 2014

QUADRO COMPARATIVO DOS CONVÊNIOS ICMS Nº 52/2017 E 142/2018

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Protocolo 21/2011 Operações com origem em São Paulo

SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA DO ICMS. Apresentação : Ailton Barboni


ICMS- ST REGRAS GERAIS INSTRUTORA: CLAUDETE VARGAS

Seminário Mensal da Área Fiscal 12 de Dezembro de Fernanda Silva

CONVÊNIO ICMS N 052/2017 SUSPENSÃO PARCIAL. AS CLAUSULAS 8ª a 14ª, 16ª, 24ª e 26ª do Convênio ICMS nº 52/2017


Agenda Tributária: de 14 a 20 de abril de 2016

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Redução base de cálculo do ICMS para fins de desconto Zona Franca

AGENDA TRIBUTÁRIA: DE 15 A 21 DE SETEMBRO DE 2016

Código Especificador da Substituição Tributária (CEST) 1) Introdução: 2) Finalidade:

JOAO BOSCO DE SANTANA

Portaria CAT 53, de

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Base de cálculo do ICMS retido por Substituição Tributária na venda pelo substituído

AGENDA DE OBRIGAÇÕES ESTADUAL - SÃO PAULO FEVEREIRO DE 2014

Setembro/ Rio Grande do Sul. Santa Catarina. São Paulo. Santa Catarina São Paulo. Federal Rio Grande do Sul Santa Catarina.

CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE. A substituição tributária no campo de incidência do ICMS

Luciana Ferreira Gerencia de Treinamentos

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Substituição Tributaria Simples Nacional

AGENDA DE OBRIGAÇÕES ESTADUAL - SÃO PAULO JULHO DE 2014

*DECRETO Nº 380, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2015.

Lançamento das NFe no CONSISANET de acordo com a PORTARIA 07/2017 (MATERIAL DE CONSTRUÇÃO)

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Registro de Documento Fiscal pelo contribuinte substituído no recebimento de mercadorias retidas com ICMS-ST

Agenda Tributária: de 01 a 04 de maio de 2016

Convênio ICMS 138/01 C O N V Ê N I O

Anexos 4. 0 Substituição Tributária Anexos Substituição Tributária das Operações com Lâmpadas Elétricas

Substituição Tributária e a LC 147/2014. Novo Regramento e Limitações para a Substituição Tributária de Micro e Pequenas Empresas

Substituicao Tributaria

Especial. Suplemento ICMS. ICMS - IPI e Outros. Federal

AGENDA TRIBUTÁRIA: DE 16 A 22 DE JUNHO DE 2016

GOVERNO DE SERGIPE DECRETO Nº DE 22 DE DEZEMBRO DE 2017 PUBLICADO NO SUPLEMENTO DO D.O.E DE Nº DE

PALESTRA. ICMS - Atualização 'questões práticas' Felipe Roberto de Miranda. Elaborado por:

AGENDA DE OBRIGAÇÕES ESTADUAL - SÃO PAULO MARÇO DE 2014

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Calculo de ICMS ST Optante pelo Simples Nacional

Transcrição:

1

2 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA C.F. / 1988 L.C. 87/1996 Leis 6.374/1989 Decreto 45.490/2000 Portarias, DN, Comunicados, etc.

3 Convênio e Protocolos CONVÊNIO: Constitui um acordo entre os Estados, cujo elaboração tem por objetivo a concessão de incentivos fiscais, tem previsão no texto constitucional e na lei complementar, constituindo-se, por força dessas referidas disposições legais, como instrumento obrigatório para efeito de aprovação dos benefícios e favores fiscais concedidos pelos Estados. PROTOCOLO: Baseado em regimento interno do Confaz destina-se a estabelecer procedimentos fiscais comuns entre as Unidades da Federação, visa otimizar o controle e fiscalização de determinadas operações e não pode dispor sobre benefícios fiscais.

4 Convênio ICMS Somente existe na legislação do ICMS (LC 24/75); Acordo entre os Estados; Dispõe sobre benefícios fiscais ou substituição tributária; Realizado em reuniões do CONFAZ (Conselho Nacional de Política Fazendária); Podem ser autorizativos ou concessivos; Para serem aprovados necessitam de unanimidade

5 Protocolo ICMS Acordo entre algumas UFs; Não necessita ratificação nacional; Válido a partir da publicação conforme acordado entre as UFs; no DOU, Não podem aumentar, reduzir ou revogar benefícios fiscais.

6 SAÍDAS PARA OUTROS ESTADOS COM PROTOCOLO OU CONVÊNIO O contribuinte paulista que, na condição de substituto, realizar operações sujeitas ao regime de substituição tributária para outro Estado que mantenha convênio ou protocolo com o Estado de São Paulo, deverá observar a disciplina Estabelecida pelo Estado de destino da mercadoria. Base legal art. 261 do RICMS/2000.

7 ENTRADA DE OUTROS ESTADOS CONVENIADOS O contribuinte situado em outro Estado, que mantém convênio ou protocolo com o Estado de São Paulo, na condição de substituto em operações sujeitas a substituição tributária, deverá recolher o imposto a favor do Estado de São Paulo. (art. 262 do RICMS/2000)

8 SAÍDAS PARA OUTROS ESTADOS SEM PROTOCOLO OU CONVÊNIO O contribuinte paulista que realizar operações para outro Estado que NÃO mantenha convênio ou protocolo com o Estado de São Paulo, deverá realizar operação normal, sem retenção do ICMS-ST em sua nota fiscal

9 SAÍDAS PARA OUTROS ESTADOS SEM PROTOCOLO OU CONVÊNIO -ANTECIPAÇÃO NO ESTADO DE DESTINO Se o Estado do RJ exigir recolhimento antecipado por guia especial (GNRE), tal exigência recairá sobre o destinatário (contribuinte do Rio de Janeiro), pois não existe acordo de ST entre os dois estados. Neste caso, na NF-e do emitente (paulista) não pode haver qualquer menção de ICMS-ST. A responsabilidade pelo recolhimento da antecipação por GNRE em favor do estado do RJ é do contribuinte do RIO DE JANEIRO. Se o contribuinte paulista queira fazer um favor ao seu cliente enviando uma GNRE com o ICMS antecipado, de responsabilidade do destinatário, fará isso a parte da NF-e.(Informações Complementares)

10 Comunicado CAT nº 20/99 Comunica posição da Administração Tributária paulista em face de termos de acordo de regime especial propostos unilateralmente por algumas unidades da Federação a contribuintes aqui estabelecidos, para assunção de responsabilidade tributária nas vendas de mercadorias a contribuintes localizados nos seus territórios. a) a adoção de regime de substituição tributária em operações interestaduais depende de acordo específico celebrado pelos Estados interessados (artigo 9º da Lei Complementar 87/96); b) o Estado de São Paulo não aprovará nenhum termo de acordo do tipo retro referido, nem permitirá, por óbvio, a fiscalização de contribuinte paulista por parte do Fisco de outros Estados em função desses acordos; c) o contribuinte paulista não está obrigado a cumprir normas oriundas de outros Estados, quando elas não tenham a extraterritorialidade previamente reconhecida pelo Estado de São Paulo mediante convênios ou protocolos ou prevista em lei complementar (CTN, art. 102).

11 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA Transferência da responsabilidade de recolhimento do imposto Previsão Constitucional: Art. 150, 7 ; LC nº 87/96 (art. 155, 2, XII, b da CF); Lei Estadual - Lei nº 6.374/1989; Forma preferida de tributação: Facilidade de Fiscalização; Diminuição na Sonegação.

12 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA Fundamentos de aplicação da Substituição Tributária aos estabelecimentos optantes do Simples Nacional - LC 123/2006 Art. 13, 1, XIII, a : - Res. CGSN n 94/2011, art. 28. - RICMS: art. 263 e art. 268.

13 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA Substituição Tributária é uma espécie de responsabilidade tributária, em que através de lei há a transferência da responsabilidade pelo recolhimento do imposto, bem como alteração do momento do recolhimento Em outras palavras, a substituição tributária do ICMS é um regime jurídico em que a responsabilidade pelo ICMS devido em relação às operações ou prestações é atribuída a outro contribuinte que não realizou a operação que originou o fato gerador, mas que tem relação indireta com ele. (subsequente saída).

14 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA Contribuinte substituto é aquele que a legislação determina como responsável pelo recolhimento do ICMS, cujo fato gerador não deu causa. Também é chamado de sujeito passivo por substituição. Contribuinte substituído é aquele que dá causa ao fato gerador, mas não recolhe o ICMS decorrente, pois a legislação atribui ao substituto a obrigação de recolher referido imposto. Obs.: Substituído intermediário e final.

15 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA Modalidades Antecedente EX: Produtor rural, art. 260 Concomitante EX: Transporte (dentro do Estado de SP, art. 316) Subsequente EX: artigos 313

16 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA Substituição tributária das operações antecedentes Denominada também de substituição tributária para trás, é a modalidade em que a lei transfere a responsabilidade do recolhimento do ICMS para contribuinte paulista que participe de uma das etapas da circulação da mercadoria, ou seja, vai recolher o ICMS das operações que já aconteceram. Nesta hipótese há a alteração do contribuinte responsável pelo recolhimento do imposto, e a postergação do momento do recolhimento. Nessa espécie, encontra-se o diferimento.

17 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA Substituição tributária das operações antecedentes Estabelecimento A SP Venda com aplicação do diferimento NF venda sem destaque do ICMS * Estabelecimento B SP Exemplo de Interrupção na entrada Estabelecimento B irá recolher o ICMS do estabelecimento A

18 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA Substituição tributária das operações concomitantes Nesta modalidade de substituição a lei atribui a responsabilidade pelo recolhimento do imposto a outro contribuinte, e não àquele que esteja realizando a operação/prestação, concomitante à ocorrência de seu fato gerador. Esta substituição tributária foi implementada com o intuito de facilitar o controle e a fiscalização das prestações de serviço de transporte que acontecem concomitantemente com operações de circulação de mercadorias.

19 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA Substituição tributária das operações concomitantes Única hipótese de aplicação no Estado de São Paulo: Artigo 316 - Na prestação de serviço de transporte de carga, com início em território paulista, realizada por transportador autônomo, qualquer que seja o seu domicílio, ou por empresa transportadora estabelecida fora do território paulista, inclusive a optante pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - Simples Nacional e não inscrita no Cadastro de Contribuintes deste Estado, fica atribuída a responsabilidade pelo pagamento do imposto ao tomador do serviço, quando contribuinte do imposto neste Estado, ressalvado o disposto no 6º (Lei 6.374/89, art. 8, XXI, Convênio ICMS-25/90, cláusula segunda, com alteração do Convênio ICMS-132/10, e Lei Complementar federal 123/06, art. 13, 1, XIII, a ). (Redação dada ao "caput" do artigo pelo Decreto 56.457, de 30-11-2010, DOE 01-12-2010) 1º - Ressalvado o disposto no 2º, o imposto devido nos termos deste artigo será pago na forma prescrita no artigo 116, observado o seguinte:

20 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA Operações concomitantes Art. 316 do RICMS Recolherá dois ICMS (para o Estado de São Paulo): ICMS decorrente da venda da mercadoria ICMS decorrente da prestação de serviço de transporte Tomador do serviço SP * Nota fiscal e, conforme o caso, CTRC (sem ICMS) TRANSPORTE DE CARGAS Destinatário SP ou outro Estado Não recolherão ICMS por conta da prestação de serviço de transporte Contribuinte de outro Estado ou Autônomo

21 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA Substituição tributária das operações subsequentes Também conhecida como substituição tributária para frente ou progressiva, é a modalidade em que a lei determina que o estabelecimento substituto tributário deve recolher o ICMS das operações futuras, que se presume, que irão acontecer. Desta forma, o contribuinte substituto deverá recolher dois ICMS: o ICMS próprio, que se refere à sua operação de circulação de mercadoria; e o ICMS ST, referente às operações futuras (de ocorrência presumida), cujos fatos geradores outros contribuintes irão praticar.

22 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA Comparativo: Operação sem aplicação da substituição tributária Indústria ICMS Atacado ICMS Varejo ICMS Consumidor Operação com aplicação da substituição tributária ICMS + ICMS ST Indústria Atacado ICMS Varejo ICMS Consumidor

23 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA Comparativo: Operação sem aplicação da substituição tributária Indústria ICMS Atacado ICMS Varejo ICMS Consumidor Operação com aplicação da substituição tributária ICMS + ICMS ST Indústria Atacado ICMS Varejo ICMS Consumidor

24 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA Desdobramentos do conceito da Substituição Tributária * O substituto irá recolher dois ICMS: ICMS próprio e o ICMS ST. Mas, referidos impostos são totalmente distintos, devendo ser recolhidos em guias distintas, objetos de apurações individualizadas; * Repasse do ICMS ST ao destinatário: o substituto recolhe o ICMS ST, soma no valor total, cobrando do destinatário. Considerando que o ICMS ST é o imposto do atacadista e do varejista, e que em um primeiro momento aquele arca sozinho com referido ICMS, ao revender ao varejo deverá calcular quanto do ICMS ST é dele para que possa também repassar na emissão de sua nota fiscal de venda. Desta forma, cada estabelecimento arcará com seu respectivo imposto.

25 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA * Os estabelecimentos substituídos não recolherão ICMS, em relação aos produtos recebidos com a aplicação da ST desde que não realizem operações com outros Estados; * Não há crédito nem débito nos Livros Fiscais dos estabelecimentos substituídos, em relação aos produtos recebidos com a aplicação da ST desde que não realizem operações com outros Estados.

26 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA Produtos Enquadrados na Substituição dentro do Estado de SP: Previstos no RICMS/2000 Arts. 289 a 313 Arts. 313-A a 313-Z20

27 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA Produtos sujeitos à substituição tributária dentro do Estado de São Paulo: Produtos antigos Arts. 289 e 290 - Fumo ou seus sucedâneos manufaturados Arts. 291 e 292 - Cimento Arts. 293 e 294 - Refrigerante, cerveja, inclusive chope e água Arts. 295 e 296 - Sorvete Arts. 297 e 298 - Fruta Arts. 299 e 300 - Veículo automotor de duas rodas Arts. 301 a 302 - Demais veículos automotores Arts. 303 a 309 - Faturamento do veículo diretamente ao consumidor Arts. 310 e 311 Pneumáticos e afins Arts. 312 e 313 - Tintas, vernizes e outros produtos Arts. 412, 413, 414 e 418 - Petróleo, combustíveis ou lubrificantes, dele derivados, e álcool carburante

28 Produtos novos Artigo 313-A Medicamentos Artigo 313-W Produtos Alimentícios Artigo 313-C Bebidas alcoólicas, exceto cerveja a chope Artigo 313-Y Produtos de construção civil Artigo 313-E - Produtos de perfumaria Artigo 313-Z1 - Produtos de Colchoaria Artigo 313-G - Produtos de higiene pessoal Artigo 313-Z3 - Ferramentas Artigo 313-I Ração animal ( pet ) Artigo 313-Z5 Bicicletas Artigo 313-K Produtos de limpeza; Artigo 313-Z7 - Instrumentos Musicais Artigo 313-M Produtos fonográficos Artigo 313-Z9 Brinquedos Artigo 313-O Autopeças Artigo 313-Z11 - Máquinas e aparelhos mecânicos, elétricos, eletromecânicos e automáticos Artigo 313-Q Pilhas e baterias Artigo 313-Z13 Produtos de papelaria; Artigo 313-S Lâmpadas elétricas Artigo 313-Z15 - Artefatos de uso doméstico Artigo 313-U Papel; Artigo 313-Z17 - Materiais elétricos Artigo 313-Z19 - Produtos eletrônicos, eletroeletrônicos e

29 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA * Analisar se o produto está sujeito à substituição tributária * Analisar se encontra realmente em situação de substituto tributário Cálculo do ICMS próprio: RPA formação da base de cálculo do ICMS próprio, com análise de possível aplicação de benefício fiscal, posterior multiplicação pela alíquota a que a mercadoria/operação está sujeita; Simples Nacional operação própria deve ser paga juntamente com os demais tributos através do DAS, isto é, a receita desta operação deve ser computada para efeitos da geração do DAS do mês referência. * Emissão do documento fiscal * Escrituração dos Livros fiscais

30 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA Substituto nas operações com os produtos constantes nos artigos 313 A a 313 Z-20 do RICMS * estabelecimento de fabricante ou de importador ou arrematante de mercadoria importada do exterior e apreendida, localizado neste Estado; * qualquer estabelecimento localizado em território paulista que receber mercadoria referida neste artigo diretamente de outro Estado sem a retenção antecipada do imposto; * estabelecimento localizado em outra unidade da Federação, conforme definido em acordo celebrado por este Estado; * qualquer estabelecimento contribuinte paulista que realizar operações cujo destinatário é contribuinte localizado em outro Estado, e que exista Protocolo/Convênio ICMS determinando a aplicação da substituição tributária nesta operação, e colocando-o como o responsável pelo recolhimento do ICMS ST em favor da Unidade de Federação destinatária.

31 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA Substituído nas operações com os produtos constantes nos artigos 313 A a 313 Z20 do RICMS São os estabelecimentos comércio, atacadista ou varejista, que recebem suas mercadorias, seja em operação interna como em operação interestadual, com a retenção antecipada do ICMS. Um mesmo estabelecimento poderá em uma situação em específico ser substituído e em outra substituto, ou ser ambas as figuras ao mesmo tempo.

32 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA Os produtos sujeitos à substituição tributária do ICMS, em relação às operações internas, devem atender às disposições fiscais previstas nos artigos 261 a 432 do RICMS/SP - Decreto 45.490/2000. Já em relação às operações interestaduais, a sua exigência legal será definida em Protocolo ICMS ou Convênio ICMS, devidamente aprovado pelo CONFAZ (Conselho Nacional de Política Fazendária) CONVÊNIO ICMS nº 81/1993. Assim sendo, a retenção do imposto por substituição tributária exigida para as operações internas (com embasamento legal do RICMS/SP) não implicará retenção à Unidade da Federação destinatária, quando forem realizadas operações interestaduais.

33 Substituição Tributária Novas Regras - 2016 Regras do Convênio ICMS nº 92/2015 DOU 21/08/2015 O Convênio ICMS nº 92/2015 traz uma listagem de produtos que os Estados podem aplicar a substituição tributária Os Estados não podem aplicar a substituição tributária para produtos que não constem no Convênio ICMS 92/2015 Os Estados não são obrigados a aplicar a ST para todos os produtos que constam no Convênio ICMS

34 CONVÊNIO ICMS 92, DE 20 DE AGOSTO DE 2015 Estabelece a sistemática de uniformização e identificação das mercadorias e bens passíveis de sujeição aos regimes de substituição tributária e de antecipação de recolhimento do ICMS com o encerramento de tributação, relativos às operações subsequentes. Cláusula primeira Este convênio estabelece a sistemática de uniformização e identificação das mercadorias e bens passíveis de sujeição aos regimes de substituição tributária e de antecipação de recolhimento do ICMS com o encerramento de tributação, relativos às operações subsequentes. Parágrafo único. Este convênio se aplica a todos os contribuintes do ICMS, optantes ou não pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições - Simples Nacional. Cláusula segunda O regime de substituição tributária ou de antecipação do recolhimento do ICMS com encerramento de tributação, relativos às operações subsequentes, aplica-se às mercadorias ou bens constantes nos Anexos II a XXIX deste convênio. 1º Aplicam-se os regimes de substituição tributária e de antecipação do recolhimento do imposto independentemente de a mercadoria, bem, ou seus respectivos segmentos estarem relacionados nos Anexos I a XXIX deste convênio nas operações de venda de mercadorias ou bens pelo sistema porta a porta.

35 2º Ao instituir os regimes de substituição tributária ou de antecipação do recolhimento do ICMS com encerramento de tributação, relativos às operações subsequentes com as mercadorias e bens listados nos anexos, a legislação interna da respectiva unidade federada deverá reproduzir, para os itens que adotar, os códigos CEST, NCM/SH e respectivas descrições constantes nos anexos II a XXIX. 3º A exigência contida no 2º não obsta o detalhamento do item adotado por marca comercial, na hipótese de a unidade federada eleger como base de cálculo do imposto devido por substituição tributária ou de antecipação do recolhimento do ICMS com encerramento de tributação, o preço usualmente praticado no mercado, nos termos do 4º do art. 8º da Lei Complementar 87/96, de 13 de setembro de 1996. Cláusula terceira Fica instituído o Código Especificador da Substituição Tributária - CEST, que identifica a mercadoria passível de sujeição aos regimes de substituição tributária e de antecipação do recolhimento do imposto, relativos às operações subsequentes. 1º Nas operações com mercadorias ou bens listados nos Anexos II a XXIX deste convênio, o contribuinte deverá mencionar o respectivo CEST no documento fiscal que acobertar a operação, ainda que a operação, mercadoria ou bem não estejam sujeitos aos regimes de substituição tributária ou de antecipação do recolhimento do imposto.

36 2º O CEST é composto por 7 (sete) dígitos, sendo que: I - o primeiro e o segundo correspondem ao segmento da mercadoria ou bem; II - o terceiro ao quinto correspondem ao item de um segmento de mercadoria ou bem; III - o sexto e o sétimo correspondem à especificação do item. 3º Para fins deste convênio, considera-se: I - Segmento: o agrupamento de itens de mercadorias e bens com características assemelhadas de conteúdo ou de destinação, conforme previsto no Anexo I deste convênio; II - Item de Segmento: a identificação da mercadoria, do bem ou do agrupamento de mercadorias ou bens dentro do respectivo segmento; III - Especificação do Item: o desdobramento do item, quando a mercadoria ou bem possuir características diferenciadas que sejam relevantes para determinar o tratamento tributário para fins dos regimes de substituição tributária e de antecipação do recolhimento do imposto. Acrescido o 4º à cláusula terceira pelo Conv. ICMS 146/15, efeitos a partir de 01.01.16. 4º As operações que envolvam contribuintes que atuem na modalidade porta a porta devem observar o CEST previsto no Anexo XXIX, ainda que as mercadorias estejam listadas nos Anexos II a XXVIII deste convênio. Nova redação dada à cláusula quarta pelo Conv. ICMS 146/15, efeitos a partir de 01.01.16.

37 Cláusula quarta A identificação e especificação dos itens de mercadorias e bens em cada segmento, bem como suas descrições com as respectivas classificações na Nomenclatura Comum do Mercosul / Sistema Harmonizado - NCM/SH, estão tratadas nos Anexos II a XXIX deste convênio, observada a relação constante na alínea a do inciso XIII do 1º do art. 13 da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006. Parágrafo único. Na hipótese de a descrição do item não reproduzir a correspondente descrição do código ou posição utilizada na NCM/SH, os regimes de substituição tributária ou de antecipação do recolhimento do ICMS com encerramento de tributação serão aplicáveis somente às mercadorias ou bens identificados nos termos da descrição contida neste convênio. Cláusula quinta REVOGADA Cláusula quinta-a O contribuinte deverá observar a legislação interna de cada unidade federada no tocante ao tratamento tributário do estoque de mercadorias ou bens incluídos ou excluídos dos regimes de substituição tributária ou de antecipação do recolhimento do ICMS com encerramento de tributação, relativos às operações subsequentes. Cláusula sexta Este convênio entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União, produzindo efeito, relativamente: I - ao 1º da cláusula terceira, a partir de 1º de outubro de 2016; II - às demais cláusulas, a partir de 1º de janeiro de 2016.

38 ANEXO I SEGMENTOS DE MERCADORIAS Segmentos sujeitos à substituição tributária Convênio 92/2015 01. Autopeças 02. Bebidas alcoólicas, exceto cerveja e chope 03. Cervejas, chopes, refrigerantes, águas e outras bebidas 04. Cigarros e outros produtos derivados do fumo 05. Cimentos 06. Combustíveis e lubrificantes 07. Energia elétrica 08. Ferramentas 09. Lâmpadas, reatores e starter 10. Materiais de construção e congêneres 11. Materiais de limpeza 12. Materiais elétricos 13. Medicamentos de uso humano e outros produtos farmacêuticos para uso humano ou veterinário 14. Papéis 15. Plásticos 16. Pneumáticos, câmaras de ar e protetores de borracha 17. Produtos alimentícios 18. Produtos cerâmicos 19. Produtos de papelaria 20. Produtos de perfumaria e de higiene pessoal e cosméticos 21. Produtos eletrônicos, eletroeletrônicos e eletrodomésticos 22. Rações para animais domésticos 23. Sorvetes e preparados para fabricação de sorvetes em máquinas 24. Tintas e vernizes 25. Veículos automotores 26. Veículos de duas e três rodas motorizados 27. Vidros 28. Venda de mercadorias pelo sistema porta a porta

Anexo I Autopeças Anexo III Bebidas alcoólicas, exceto cerveja e chope Anexo IV Cervejas, chopes, refrigerantes, águas e outras bebidas Anexo VI Cigarros e outros produtos derivados do fumo Anexo VII Cimentos Anexo VIII Combustíveis e lubrificantes Anexo IX Energia elétrica Anexo X Ferramentas Anexo XI Lâmpadas, reatores e starter Anexo XII Materiais de construção e congêneres Anexo XIII Materiais de limpeza Anexo XIV Materiais elétricos Anexo XV Medicamentos de uso humano e outros produtos farmacêuticos para uso humano ou veterinário Anexo XVI Papéis... ANEXO XXIX Venda de Mercadorias pelo Sistema Porta a Porta 39

40 NOTA CONFAZ - 15 DE DEZEMBRO DE 2015 O Secretário-Executivo do Conselho Nacional de Política Fazendária CONFAZ, no uso de suas atribuições que lhe confere o art. 5º, IX do Regimento do CONFAZ, tendo em vista a deliberação da 159ª Reunião Ordinária do CONFAZ, realizada em 11 de dezembro de 2015, e em atendimento ao disposto no 7º do art.13 da lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, com a redação dada pela Lei Complementar nº 147, de 7 de agosto de 2014, faz publicar que referido Conselho ao analisar os questionamentos apresentados ao CONFAZ em relação ao conteúdo da Nota Confaz, 20.10.2015, deliberou que os códigos constantes nos anexos do Convênio ICMS 92/15, que estabelece a sistemática de uniformização e identificação das mercadorias e bens passíveis de sujeição aos regimes de substituição tributária e de antecipação de recolhimento do ICMS com o encerramento de tributação, relativos às operações subsequentes, devem ser observados por todos os contribuintes do ICMS, independentemente do regime de tributação, adotado pelo contribuinte e prestam-se a várias finalidades, especialmente, ás seguintes:

41 NOTA CONFAZ - 15 DE DEZEMBRO DE 2015 a) definir quais mercadorias poderão ser incluídas pelos Estados e pelo Distrito Federal nos regimes de substituição tributária e de antecipação do recolhimento do imposto com encerramento de tributação, relativos às operações subsequentes. Portanto, a lista é autorizativa para essas unidades federadas; b) padronizar as descrições e codificações das mercadorias sujeitas aos regimes de substituição tributária e de antecipação do recolhimento do imposto com encerramento de tributação, relativos às operações subsequentes; c) permitir a correta identificação de mercadorias que, embora sejam distintas, são classificadas em um mesmo código NCM/SH;

42 NOTA CONFAZ - 15 DE DEZEMBRO DE 2015 d) atribuir o Código Especificador da Substituição Tributária - CEST, permitindo a correta identificação da mercadoria passível de sujeição aos regimes de substituição tributária e de antecipação do recolhimento do imposto com encerramento de tributação, relativos às operações subsequentes e, consequentemente, do tratamento tributário ao qual ela é submetida; e) possibilitar o desenvolvimento de aplicativo que realizará o cálculo do ICMS devido por substituição tributária e por antecipação do recolhimento do imposto com encerramento de tributação, relativo às operações subsequentes. A partir de 01 de janeiro de 2016, as mercadorias que não constarem dos Anexos do Convênio ICMS 92/15 não se sujeitarão aos regimes de substituição tributária e de antecipação do recolhimento do imposto com encerramento de tributação, relativos às operações subsequentes, nas operações realizadas por qualquer contribuinte do ICMS, optantes ou não pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições - Simples Nacional.

43 NOTA CONFAZ - 15 DE DEZEMBRO DE 2015 Esclarece mais que o texto da LC Nº 123/06, art. 13, 1º, XIII, a, e 7º, com as modificações feitas pela LC nº 147/14, determina que as entidades devem ser ouvidas. Durante a elaboração da lista, representantes de várias entidades e segmentos tiveram a oportunidade de se manifestar junto a este Colegiado. O pedido de manifestação feito na Nota Técnica CONFAZ de 20 de outubro de 2015 teve como objetivo ouvir o CGSN e as entidades representativas dos segmentos econômicos envolvidos nesta etapa do processo de elaboração dos Anexos do Convênio ICMS 92/15. Informamos que, em relação às manifestações apresentadas, foram feitas as considerações pertinentes nesse documento, restando a anuência tácita aos anexos do Convênio ICMS 92/15 em relação aos interessados que não se manifestaram em tempo hábil.

44 CONVÊNIO ICMS 149, DE 11 DE DEZEMBRO DE 2015 Dispõe sobre a não aplicabilidade do regime de substituição tributária aos produtos fabricados por contribuinte industrial em escala não relevante, conforme previsto no art. 13, 8º da Lei Complementar 123/06, de 14 de dezembro de 2006. C O N V Ê N I O Cláusula primeira Os regimes de substituição tributária ou de antecipação do recolhimento do ICMS com encerramento de tributação, relativos às operações subsequentes, não se aplicam às operações com mercadorias ou bens relacionados no Anexo Único, se fabricados em escala industrial não relevante em cada segmento nos termos do 8º do art. 13 da Lei Complementar 123/06, de 14 de dezembro de 2006, observadas as condições estabelecidas neste convênio.

45 CONVÊNIO ICMS 149, DE 11 DE DEZEMBRO DE 2015 Parágrafo único. O disposto no caput estende-se a todas operações subsequentes à fabricação das mercadorias ou bens em escala não relevante até o consumidor final. Cláusula segunda A mercadoria ou bem a que se refere a cláusula primeira será considerado fabricado em escala industrial não relevante quando produzido por contribuinte que atender, cumulativamente, as seguintes condições: I - ser optante pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - Simples Nacional, instituído pela Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006; II- auferir, nos últimos 12 (doze) meses, receita bruta igual ou inferior a R$ 180.000,00 (cento e oitenta mil reais). III - possuir estabelecimento único.

46 CONVÊNIO ICMS 149, DE 11 DE DEZEMBRO DE 2015 Cláusula terceira O bem ou mercadoria deixa de ser considerado como fabricado em escala não relevante na hipótese de o contribuinte não atender qualquer das condições previstas na cláusula segunda. Parágrafo único. Na hipótese prevista no caput, as operações com a mercadoria ou bem ficam sujeitas aos regimes de que trata a cláusula primeira a partir do primeiro dia do segundo mês subsequente ao da ocorrência. Cláusula quarta Este convênio passa a vigorar a partir de sua publicação no Diário Oficial da União, produzindo efeitos a partir de 1º de janeiro de 2016.

47 CONVÊNIO ICMS 149, DE 11 DE DEZEMBRO DE 2015 ANEXO ÚNICO 1 Bebidas não alcoólicas; 2 Massas alimentícias; 3 Produtos lácteos; 4 Carnes e suas preparações; 5 Preparações à base de cereais; 6 Chocolates; 7 Produtos de padaria e da indústria de bolachas e biscoitos; 8 Preparações para molhos e molhos preparados; 9 Preparações de produtos vegetais; 10 Telhas e outros produtos cerâmicos para construção; 11 Detergentes.

48 Convênio ICMS 155/2015 Dispõe sobre a produção de efeitos de Convênios e Protocolos que versem sobre os regimes de substituição tributária e de antecipação de recolhimento do ICMS com o encerramento de tributação, relativos às operações subsequentes, a partir de 1º de janeiro de 2016. Cláusula primeira Os Convênios e Protocolos que versam sobre os regimes de substituição tributária e de antecipação de recolhimento do ICMS com o encerramento de tributação, relativos às operações subsequentes, continuam a produzir efeitos, naquilo que não forem contrários às disposições do Convênio ICMS 92/15, de 20 de agosto de 2015. Cláusula segunda Este convênio passa a vigorar a partir de sua publicação no Diário Oficial da União, produzindo efeitos a partir de 1º de janeiro de 2016.

49 Substituição Tributária Novas Regras - 2016 Comunicado CAT 26/2015 - DOE SP de 31.12.2015 Divulga os procedimentos a serem observados relativamente às alterações que ocorrerão no regime da substituição tributária, a partir de 1º.01.2016, previstas no Convênio ICMS 92/2015, com as modificações promovidas pelo Convênio ICMS 146/2015 Comunicado CAT 02/2016 - DOE SP 14.01.2016 Esclarece sobre as alterações no regime de substituição tributária. O Coordenador da Administração Tributária, enquanto se aguarda a publicação do decreto que adapta o Regulamento do ICMS - RICMS ao disposto na Lei Complementar 147/2014 e nos Convênios ICMS 92/2015 e 146/2015, divulga os seguintes esclarecimentos acerca das alterações no regime de substituição tributária

50 DECRETO Nº 61.983, DE 24 DE MAIO DE 2016 (DOE 25-05-2016) I Introduz alterações no Regulamento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - RICMS, e dá outras providências OFÍCIO GS-CAT Nº 002/2016 A minuta: a) adapta o Regulamento do ICMS ao disposto na Lei Complementar 123, de 14-12-2006, e no Convênio ICMS 92, de 20-08-2015, que promovem alterações na relação de mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária; b) estabelece procedimentos a serem observados relativamente ao estoque de mercadorias existente no final do dia 31-12-2015.

51 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA Análise da descrição e da NCM: de responsabilidade do contribuinte Decisão Normativa CAT - 12, de 26-6-2009 2. E estão sujeitas à substituição tributária as operações com mercadorias expressamente previstas no RICMS/2000, sendo que a aplicação desse regime jurídico restringe-se às mercadorias que se enquadrem, cumulativamente, na descrição e na classificação na Nomenclatura Brasileira de Mercadorias - Sistema Harmonizado - NBM/SH constantes no referido regulamento. 3. Cabe salientar que o contribuinte é responsável pela adequada classificação da mercadoria nos códigos da NBM/SH, devendo, em caso de dúvida, consultar a Receita Federal do Brasil

52 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA Possibilidade de Crédito na Compra de Merc. c/ Substituição Art. 272 RICMS/2000 Compra de contribuinte substituído Não destinada a comercialização

53 Substituição Tributária Cálculo operação interna Operação com Tinta utilizada em couro 3210.00.10 IPI = 10% IVA = 38% Indústria Atacadista Varejista Consumidor final Contribuinte Substituto Contribuintes Substituídos Obs.: Alíquota do IPI ver TIPI Decreto 7.660/2011- IVA ver Portaria CAT http://info.fazenda.sp.gov.br/nxt/gateway.dll?f=templates&fn=default.htm&vi d=sefaz_tributaria:vtribut

http://info.fazenda.sp.gov.br/nxt/gateway.dll?f=templates&fn=default.htm&vi d=sefaz_tributaria:vtribut 54

55 Substituição Tributária - Exemplo Indústria vende a tinta Valor da mercadoria R$ 1.000,00 IPI R$ 100,00 R$ 1.100,00 Indústria Atacadista Varejista Consumidor final ICMS devido pela indústria R$ 1.000,00 x 18% = R$ 180,00 (operação Própria)

56 Substituição Tributária - Cálculo R$ 1.100,00 R$ 1.518,00 Indústria Atacadista Varejista Consumidor final BC do ICMS ST = R$ 1.000,00 + R$ 100,00(IPI) + 38%(IVA) R$1.100,00 x 38% = R$ 418,00 BC ICMS ST = R$ 1.100,00 + R$ 418,00 = R$ 1.518,00 R$ 1.518,00 x 18% = R$ 273,24. ICMS ST = R$ 273,24 R$180,00 = R$ 93,24,

57 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA Recolhimento do ICMS Artigo 268 Decreto nº 59.967/2013- Prazos Especiais de Recolhimento

58 DECRETO Nº 59.967/13 (DOE 18-12-2013) Introduz alterações no Regulamento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - RICMS Artigo 2º - Excepcionalmente, para os fatos geradores que ocorrerem no período de 1º de janeiro de 2014 a 31 de outubro de 2016, relativamente ao imposto retido antecipadamente por substituição tributária, o estabelecimento sujeito ao Regime Periódico de Apuração (RPA) será enquadrado, de acordo com a mercadoria, em um dos CPRs ou prazo de recolhimento adiante indicados, não se aplicando, no referido período, o 1º do artigo 3º do Anexo IV do RICMS: (Redação dada ao artigo pelo Decreto 61.217, de 16-04- 2015, DOE 17-04-2015; produzindo efeitos em relação aos fatos geradores que ocorrerem a partir de 01-04- 2015) XII - demais mercadorias, exceto as abrangidas pelos 3º e 5º do artigo 3º do Anexo IV do RICMS, relativamente aos fatos geradores ocorridos: a) no período de 1º de janeiro de 2014 a 31 de março de 2016: até o último dia do segundo mês subsequente ao mês de referência da apuração; b) em abril de 2016: até 24 de junho de 2016; c) em maio de 2016: até 20 de julho de 2016; d) em junho de 2016: até 15 de agosto de 2016; e) em julho de 2016: até 09 de setembro de 2016; f) em agosto de 2016: até 05 de outubro de 2016; g) em setembro de 2016: até 31 de outubro de 2016; h) em outubro de 2016: até 25 de novembro de 2016.

59 Simples Nacional Artigo 268 - O valor do imposto a ser recolhido a título de sujeição passiva por substituição é a diferença entre o valor do imposto calculado mediante aplicação da alíquota interna sobre a base de cálculo prevista para a operação ou prestação sujeita à substituição tributária e o valor do imposto devido pela operação ou prestação própria do remetente (Lei 6.374/89, arts. 2º, 5º, e 66-D).... 2 - Na hipótese de o sujeito passivo por substituição tributária estar sujeito às normas do Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - Simples Nacional... 3 - o valor do imposto devido na condição de sujeito passivo por substituição tributária deverá ser recolhido por guia de recolhimentos especiais, até o último dia do segundo mês subsequente ao da saída da mercadoria ou da prestação do serviço. (Redação dada ao item pelo Decreto 59.967, de 17-12-2013, DOE 18-12-2013; produzindo efeitos em relação aos fatos geradores que ocorrerem a partir de 01-01-2014)

60 Não aplicação do regime de substituição A substituição tributária não se aplica (art. 264 do RICMS/SP): integração/consumo em processo industrialização (art. 264, I RICMS/00) Estabelecimento paulista, operação Subsequente isenta ou não-tributada (art. 264, II RICMS/00) Outro estabelecimento do mesmo titular, exceto varejista (art. 264, III RICMS/00) Outro responsável pelo pagamento da ST, exceto importador, em relação à mesma ou outra mercadoria mesma modalidade ST (art. 264, IV RICMS/00) Estabelecimento situado em outro Estado (art. 264, V RICMS/00) Estabelecimento ao qual for atribuída, por regime especial, a condição de sujeito passivo por substituição tributária (art. 264, VI RICMS/00).

61 Inaplicabilidade da Substituição Tributária 264, I - Quando o produto é destinado a utilização em processo de industrialização. ICMS próprio ICMS próprio Indústria de papel Venda Indústria Gráfica Venda Consumidor Objetivo: final ou fabricar agendas revendedor

62 Inaplicabilidade da Substituição Tributária Quando o produto for destinado a Uso e Consumo Decisão Normativa CAT 15/2009 - ICMS - Substituição tributária (produto importado diretamente do exterior - atacadista substituto) - Saída interna de mercadoria, promovida por estabelecimento atacadista que a importou diretamente do exterior, com destino a estabelecimento industrial ou comercial ou a consumidor final - Aplicabilidade do artigo 264 do ICMS/2000. 10. Quanto às saídas internas com destino a consumidor final, não estão abrangidas pela retenção antecipada do imposto em vista de, nesse caso, ocorrer a última etapa de circulação da mercadoria (ou seja, não há saída subsequente).

63 Inaplicabilidade da Substituição Tributária 264, II Quando a operação subsequente estiver amparada por isenção ou não-incidência ICMS próprio Isenção Empresa A Venda Empresa B Venda

64 Inaplicabilidade da Substituição Tributária 264, III - Outro estabelecimento do mesmo titular, desde que não varejista. Matriz - Indústria de pneu Transferência Filial - Atacadista de pneu

65 Inaplicabilidade da Substituição Tributária 264, III - Outro estabelecimento do mesmo titular, desde que não varejista. 1º - Na hipótese do inciso III ou IV, a responsabilidade pela retenção do imposto será do estabelecimento destinatário, devendo tal circunstância ser indicada no campo "Informações Complementares" do respectivo documento fiscal. (Redação dada ao parágrafo pelo Decreto 45.824 de 25/05/01; DOE 26/05/01; efeitos a partir de 26/05/01) 2º - O disposto nos incisos III e IV não autoriza o estabelecimento destinatário atacadista a receber, sem a retenção antecipada do imposto, mercadoria de outro contribuinte responsável por tal retenção.

66 Inaplicabilidade da Substituição Tributária 264, IV - Outro estabelecimento responsável pelo pagamento do imposto por sujeição passiva por substituição, em relação à mesma mercadoria ou a outra mercadoria enquadrada na mesma modalidade. Nota: Mesma modalidade entende-se mercadoria do mesmo artigo. Indústria de bebidas Indústria de bebidas que também revende outros tipos de bebidas pelas quais não industrializa

SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA 67 IV - outro estabelecimento responsável pelo pagamento do imposto por sujeição passiva por substituição, em relação à mesma mercadoria ou a outra mercadoria enquadrada na mesma modalidade de substituição; 1º - Na hipótese do inciso III ou IV, a responsabilidade pela retenção do imposto será do estabelecimento destinatário, devendo tal circunstância ser indicada no campo "Informações Complementares" do respectivo documento fiscal. (Redação dada ao parágrafo pelo Decreto 45.824 de 25/05/01; DOE 26/05/01; efeitos a partir de 26/05/01) 2º - O disposto nos incisos III e IV não autoriza o estabelecimento destinatário atacadista a receber, sem a retenção antecipada do imposto, mercadoria de outro contribuinte responsável por tal retenção. 3º - O disposto no inciso IV não se aplica na hipótese em que o estabelecimento destinatário da mercadoria tenha a responsabilidade tributária atribuída pela legislação apenas pelo fato de receber mercadoria de outro Estado. (Parágrafo acrescentado pelo Decreto 45.824, de 25/05/01; DOE 26/05/01; efeitos a partir de 26/05/01)

SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA 68 Art. 264 - IV - outro estabelecimento responsável pelo pagamento do imposto por sujeição passiva por substituição, em relação à mesma mercadoria ou a outra mercadoria enquadrada na mesma modalidade de substituição; Indústria chocolate Não aplica a ST Indústria leite Indústria chope Aplica a ST Indústria vinho

69 Inaplicabilidade da Substituição Tributária 264, V - Estabelecimento situado em outro Estado em que não tenha sido estabelecido Convênio ou Protocolo. ICMS próprio Indústria de papel SP Venda Comércio MG

70 Inaplicabilidade da Substituição Tributária 264, VI Estabelecimento ao qual for atribuída, por regime especial, a condição de sujeito passivo por substituição tributária.

71 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA Operação Interestadual Cálculo do Imposto Na forma estabelecida no Convênio ou Protocolo Alíquota e MVA do Estado de destino

72 NF DO SUBSTITUTO Nos campos próprios: Base de cálculo do ICMS da operação própria (Exceto Simples Nacional) Destaque do ICMS da operação própria (Exceto Simples Nacional) Base de Cálculo do ICMS da ST ICMS-ST. No Campo Dados adicionais a expressão: "O destinatário deverá, com relação às operações com mercadoria ou prestações de serviço recebidas com imposto retido, escriturar o documento fiscal nos termos do artigo 278 do RICMS. (Art. 273 III 1º RICMS/SP e Resolução CGSN 94/2011 art.57 2, II)

73 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA Apuração, Informação e Recolhimento do Imposto Retido Art. 281 RICMS Apuração e pagamento separados das operações próprias Não recolhimento apropriação indébita Não pode ser objeto de parcelamento

74 NF do Substituído Deverá ser emitida sem destaque do Imposto; No campo de Informações Complementares a seguinte expressão: Imposto recolhido por Substituição- Artigo.do RICMS Se a saída da mercadoria for destinada a outro contribuinte que dará saída subsequente constará também a seguinte informação: 1 - indicar a base de cálculo sobre a qual o imposto foi retido e o valor da parcela do imposto retido cobrável do destinatário; 2 - relativamente a cada mercadoria, discriminar as indicações previstas no item anterior. (Art. 274 do RICMS/SP)

75 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA Imposto retido É o valor informado pelo remetente, quando a mercadoria tiver sido recebida diretamente do sujeito passivo por substituição Parcela do imposto retido É o valor resultante da aplicação da alíquota interna sobre a diferença entre a base de cálculo da retenção e o valor da base de cálculo que seria atribuída à operação própria do contribuinte substituído do qual foi recebida a mercadoria, caso estivesse submetida ao regime comum de tributação

76 Código Especificador da Substituição Tributária CEST ICMS/SP - Código Especificador da Substituição Tributária CEST Prorrogação para Outubro de 2016 O Convênio ICMS nº 92/2015, publicado no DOU de 24.08.2015, que estabelece a sistemática de uniformização e identificação das mercadorias e bens passíveis de sujeição aos regimes de substituição tributária e de antecipação de recolhimento do ICMS com o encerramento de tributação, relativos às operações subsequentes, institui o Código Especificador da Substituição Tributária CEST.

77 Substituição Tributária Novas Regras - 2016 Regras do Convênio ICMS nº 92/2015 Com o objetivo de uniformizar a identificação das mercadorias e bens passíveis de sujeição aos regimes de substituição tributária e de antecipação de recolhimento do ICMS, o Convênio instituiu o Código Especificador da Substituição Tributária CEST, para identificar as mercadorias sujeitas ao regime da substituição tributária. CEST é obrigatório no documento fiscal que acobertar a operação, ainda que a operação, mercadoria ou bem não estejam sujeitos aos regimes de substituição tributária ou de antecipação do recolhimento do imposto (1º de abril de 2016).

78 Código Especificador da Substituição Tributária CEST O CEST identifica a mercadoria passível de sujeição aos regimes de substituição tributária e de antecipação do recolhimento do imposto, relativos às operações subsequentes, é composto por 7 dígitos, sendo que: o primeiro e o segundo correspondem ao segmento da mercadoria ou bem; o terceiro ao quinto correspondem ao item de um segmento de mercadoria ou bem; o sexto e o sétimo correspondem à especificação do item. Para fins do Convênio ICMS nº 92/2015, considera-se: segmento: o agrupamento de itens de mercadorias e bens com características assemelhadas de conteúdo ou de destinação, conforme previsto no Anexo I do convênio; item de Segmento: a identificação da mercadoria, do bem ou do agrupamento de mercadorias ou bens dentro do respectivo segmento; e especificação do Item: o desdobramento do item, quando a mercadoria ou bem possuir características diferenciadas que sejam relevantes para determinar o tratamento tributário para fins dos regimes de substituição tributária e de antecipação do recolhimento do imposto. Nos termos da cláusula terceira, 1º do referido Convênio, nas operações com mercadorias ou bens listados nos Anexos II a XXIX, o contribuinte deverá mencionar o respectivo CEST no documento fiscal que acobertar a operação, ainda que a operação, mercadoria ou bem não estejam sujeitos aos regimes de substituição tributária ou de antecipação do recolhimento do imposto.

79 Código Especificador da Substituição Tributária CEST Data Início da obrigatoriedade A princípio, a obrigatoriedade de informação do CEST no documento fiscal se daria a partir de 1º de janeiro de 2016, depois, com a publicação do Convênio ICMS nº 146/15, passou a ser a partir de 1º de abril de 2016. E, com a publicação do Convênio ICMS nº 16/2016, no DOU de 28.03.2016, a obrigatoriedade de informação do CEST no documento fiscal será a partir de 1º de outubro de 2016.

80 Código Especificador da Substituição Tributária CEST Mas, se engana quem acha que o CEST será informado apenas na NF-e, o Convênio ICMS nº 92/2015 obriga a informação deste código nos documentos fiscais (cláusula terceira, 1º), ou seja, em todo documento fiscal emitido deverá constar a informação. Existe campo próprio para preenchimento do CEST além da NF-e, no CF-e/SAT Fiscal e na NFCe, modelo 65, e em relação à Nota Fiscal Modelo 1 ou 1 A e ao Cupom Fiscal indicamos a informação no campo destinado a informações complementares. Em conclusão tem se que, o CEST: trata-se de mais um código a ser informado na emissão dos documentos fiscais, vinculado a NCM de cada produto, previsto nos anexos do Convênio ICMS nº 92/2015, assim existe apenas para os produtos passíveis de substituição tributária, de informação obrigatória em todos os documentos fiscais emitidos por estabelecimento contribuinte RPA e Simples Nacional e em qualquer operação (venda ou não), seja interna ou interestadual, com destinatário contribuinte ou não do ICMS, ainda que na operação, por qualquer motivo, não se tenha a aplicação da substituição tributária.

Nota Técnica 2015/003 - Versão 1.71 13/04/2016 81

Nota Técnica 2015/003 - Versão 1.71 13/04/2016 82

83 SAT Fiscal - Portaria CAT-147, de 05-11-2012 Artigo 33-B - Nas operações com mercadorias ou bens listados nos Anexos do Convenio ICMS-92, de 20-08-2015, o contribuinte deverá preencher obrigatoriamente o respectivo Código Especificador da Substituição Tributária - CEST, conforme segue: (Redação dada ao artigo pela Portaria CAT-50/16, de 06-04-2016; DOE 07-04-2016; Efeitos desde 01-04-2016) I - campo ID I18 (xcampodet): preencher com Cod. CEST ; II - campo ID I19 (xtextodet): utilizar o Código Especificador da Substituição Tributária - CEST, conforme definido no convenio ICMS-92, de 20-08-2015. Artigo 34-B - Fica dispensado, até 30-09-2016, o cumprimento da obrigação de que trata o artigo 33-B. (NR). (Portaria CAT 50, de 06-04-2016). NFC-e Portaria CAT 12, de 04-02-2015 Art. 4º 5º - Nas operações com mercadorias ou bens listados nos Anexos do Convenio ICMS-92, de 20-08-2015, o contribuinte deverá preencher obrigatoriamente o respectivo Código Especificador da Substituição Tributária - CEST. (Redação dada ao parágrafo pela Portaria CAT-50/16, de 06-04-2016; DOE 07-04-2016; Efeitos desde 01-04-2016)

84 Esquema de aplicação da ST em Operações Interestaduais Não contribuinte Não há cálculo da ST Não precisa destacar ICMS da op. própria INDÚSTRIA IMPORTADOR Atacadista (CONTRIBUINTE) ESTADO SEM ACORDO COM SP O contribuinte Paulista destacará o ICMS da op. Própria não calcula ST para o Estado destinatário CONTRIBUINTE ESTADO INSERIDO EM CONV. OU PROTOCOLO Consumidor final (Contribuinte) Revendedor Calcula apenas o diferencial CONTRIBUINTE DE SP DESTACA A OPERAÇÃO PRÓPRIA E TAMBÉM CALCULA A ST EM FAVOR DO OUTRO ESTADO

85 Ressarcimento do ICMS ST A Portaria CAT nº 158/2015 estabelece disciplina alternativa ao procedimento da Portaria CAT nº 17/1999, a partir de 1º de janeiro de 2016, para efeitos de ressarcimento do ICMS-ST, que consiste na identificação do valor da base de cálculo da retenção de cada mercadoria em situação que enseje ressarcimento, e apurar o valor de imposto a ser ressarcido ou creditado, em cada operação interestadual realizada, mediante o preenchimento dos seguintes registros no arquivo digital da Escrituração Fiscal Digital - EFD: a) Registro C170 - para cada item indicado na nota fiscal de saída que enseje direito ao ressarcimento de ICMS-ST. Observe-se que, em regra, o Registro C170 é dispensado nas saídas quando o estabelecimento é emitente de nota fiscal eletrônica, mas, para efeitos de ressarcimento do ICMS ST, tal registro tem que ser preenchido; b) Registro C176 para identificar os valores unitários do imposto retido por substituição e da parcela correspondente à operação própria do substituto, utilizando como critério de valoração os valores indicados nas notas fiscais referentes às entradas mais recentes da mercadoria, suficientes para comportar a quantidade que saiu do mesmo item. Caso a nota fiscal referente à entrada mais recente do item não seja suficiente para comportar a quantidade indicada na nota fiscal de saída, o contribuinte substituído deverá escriturar novos registros C176 para informar os dados de cada nota fiscal utilizada para comportar a quantidade saída. Neste caso, o valor unitário a ressarcir e a creditar corresponderá à média ponderada dos valores obtidos nas notas fiscais utilizadas;

86 Ressarcimento do ICMS ST Portaria CAT 158/2015 - (DOE 29-12-2015) Estabelece disciplina para o ressarcimento do imposto retido por sujeição passiva por substituição e dispõe sobre procedimentos correlatos Artigo 1º - O ressarcimento do imposto retido por sujeição passiva por substituição, nas hipóteses previstas nos incisos II a IV do artigo 269, bem como o aproveitamento do crédito previsto no artigo 271, todos do Regulamento do ICMS, deverá observar o disposto nesta Portaria.

87 Substituição Tributária Novas Regras - 2016 SITUAÇÕES DE QUEBRA DE ST até 31/12/2015

88 Substituição Tributária Novas Regras - 2016 SITUAÇÕES DE QUEBRA DE ST a partir de 1º/01/2016

Substituição Tributária Novas Regras - 2016 89