CASA DA JUVENTUDE MUNICÍPIO DE AZAMBUJA PROJECTO DE EXECUÇÃO MEMÓRIA DESCRITIVA DE ARQUITETURA

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Transcrição:

CASA DA JUVENTUDE MUNICÍPIO DE AZAMBUJA DU/F04/2016- AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE REABILITAÇÃO E ALTERAÇÃO DE USO PARA CASA DA JUVENTUDE DO EDIFÍCIO MUNICIPAL, SITUADO NA RUA DOS CAMPINOS 37, EM AZAMBUJA PROJECTO DE EXECUÇÃO MEMÓRIA DESCRITIVA DE ARQUITETURA 1

Índice 1. Descrição e Justificação da proposta 3 1.1 Introdução 3 1.2 Objetivo 3 1.3 O Edifício 3 1.4. O Projeto de Arquitetura 4 1.5. Programa e Utilizadores 4 1.6. Materiais 5 2.Quadro de áreas 6 2

1. Descrição e Justificação da proposta 1.1 Introdução A presente Memória Descritiva e Justificativa acompanha o Projeto de Execução para a Reabilitação e Alteração de Uso para Casa da Juventude do Edifício Municipal, situado na Rua dos Campinos 37, em Azambuja. No seu conjunto, as peças escritas e desenhadas sintetizam as soluções técnicas, espaciais e formais adotadas na resolução do programa. 1.2 Objetivo O objetivo traçado pelo Município de Azambuja para a requalificação do edifício municipal sito na Rua dos Campinos 37 em Azambuja, passa pela sua reconversão em casa da Juventude. Trata-se de dotar este património de novas valências de apoio à atividade jovem, possibilitando assim aos seus utilizadores o uso destas instalações para atividades lúdicas e formativas. Este espaço requalificado passará a ser um novo ponto de encontro para os jovens do concelho, um local que se pretende dinâmico, onde as atividades são criadas por jovens e para os jovens. Assim pretende-se dotar o edifício da maior polivalência possível, permitindo diversas utilizações e ocupações. 1.3 O edifício O edifício Municipal da Rua dos Campinos 37, em Azambuja, trata-se de uma construção autónoma inserida num lote longitudinal, aproximadamente retangular, confinante a norte com a Rua dos Campinos e a sul com o Largo da Amoreira. O lote divide-se sensivelmente a meio, implantando-se a poente o edifício propriamente dito e a nascente o espaço de logradouro. Este edifício, que se supõe ter sido originalmente construído para habitação, já funcionou um posto da G.N.R. e alberga hoje o Arquivo Histórico Municipal. É de referir que se trata de um edifício desadequado à função que neste momento lhe é atribuída, tanto pela sua dimensão, como principalmente pela sua compartimentação. O edifício articula duas cotas, uma mais elevada a norte na Rua dos Campinos, outra mais baixa no Largo da Amoreira, desenvolvendo-se portanto em dois pisos. O piso superior é bastante compartimentado de forma relativamente ortogonal, e alberga para além do átrio de entrada outros seis compartimentos dispostos de cada lado de um corredor longitudinal, disposto ao longo de uma parede portante que estrutura o espaço. Dois destes compartimentos não são acessíveis a partir deste corredor, sendo necessário atravessar outros compartimentos para lhes aceder. A articulação entre os dois pisos é feita através de uma escada exterior, relativamente precária, cujo patim alberga a única instalação sanitária do edifício. Para além de articular os dois pisos do edifício, esta escada estabelece também a ligação ao logradouro que se desenvolve igualmente à cota inferior. O piso inferior apresenta uma compartimentação menos regular, verificando-se uma divisão efetiva entre os 3

espaços a norte e a sul, separados pela parede longitudinal portante. Para norte desta parede encontram-se dois espaços, cada um acessível a partir de cada uma das laterais do edifício: Para nascente, com acesso a partir da rua, um compartimento de escasso pé-direito tipo garagem e para poente, com acesso a partir do logradouro, um espaço de arrecadação também com baixo pé-direito. Os espaços para sul foram claramente alterados para albergar o posto da G.N.R., sendo ainda visíveis as divisões que eram destinadas às celas. Neste lado sul do piso inferior verificam-se várias diferenças de cota de pavimento, descendo de nascente para poente, articulando com as cotas exteriores das laterais do edifício. Sensivelmente a meio do alçado sul existe por fim uma escada que estabelece a ligação direta entre o piso inferior do edifício e o Largo da Amoreira. De um modo geral o edifício encontra-se relativamente em bom estado de conservação, não se verificando patologias que comprometam a sua estabilidade, tanto ao nível da cobertura como das empenas ou paredes portantes. Naturalmente verificam-se as patologias comuns a edifícios de alvenaria mista com esta idade, salientando-se a desagregação de algumas superfícies rebocadas e salitre. O barrotame da cobertura aparenta bom estado de conservação. A laje que separa os dois pisos é mista: Para Nascente trata-se de uma laje de betão ou vigotas com acabamento em betonilha pigmentada afagada; para Poente, uma laje de madeira com soalho de pinho macheado. Esta divisão revela eventualmente dois tempos de construção, tendo no entanto sido impossível determinar com precisão a quando ocorreram estas duas fases. Foi também impossível determinar qual o estado de conservação do vigamento da laje de madeira, sendo no entanto expectável (a avaliar pelo restante edifício) que o mesmo não apresente patologias que comprometam a sua integridade. O logradouro apresenta-se degradado e marcado por anteriores construções em ruina. Este espaço é também marcado por uma pequena fonte que se encontra desativada e 2 pequenas laranjeiras, sem escala para este espaço. Uma outra árvore de maior encontra-se desfigurada na sua copa. 1.4. O Projeto de Arquitetura Do ponto de vista do projeto de Arquitetura, o desafio foi o de organizar funcionalmente o edifício, renovando o seu caracter e assumindo os diferentes tempos das intervenções que o edifício sofreu. Assim, optou-se por uma intervenção mínima, demolindo apenas o necessário para permitir estabelecer as ligações necessárias entre as diferentes partes do programa, recuperando com respeito pelo original, aquilo que é suficientemente consistente e válido, construindo apenas o necessário para fazer o programa funcionar, assumindo um tempo novo nestas novas intervenções, trazendo assim o edifício para a contemporaneidade. A nova escada de articulação entre os dois pisos revela-se como a peça central da intervenção. Esta escada anula a antiga instalação sanitária e passa assim a articular a Rua dos Campinos com todos os núcleos do edifício: o piso superior, o piso inferior e o logradouro. 1.5. Programa e Utilizadores O programa proposto passa pela distinção clara entre uma área de trabalho e uma área lúdica e polivalente. Optou-se assim pela separação entre os dois pisos destes dois grupos funcionais. No piso de cima instalar- 4

se-ão duas salas de formação/trabalho/estudo (uma das quais com um compartimento anexo), complementadas por um átrio (com acesso independente a partir da Rua dos Campinos), 3 instalações sanitárias (uma para cada sexo e uma terceira para utilizadores de mobilidade condicionada) e uma zona de receção. No piso inferior o programa incide nos espaços de utilização mais pública, contemplando assim um espaço de convívio/lounge (com ligação direta ao renovado logradouro e ao Largo da Amoreira) com uma pequena copa de apoio, e uma sala multifuncional. A sala multifuncional resulta da união dos anteriores espaços de garagem e de arrecadação, a norte. Trata-se de um espaço que permite realizar exposições, conferências e debates, projeções de vídeo ou pequenos concertos. Nesta sala o pavimento será rebaixado permitindo assim ganhar pé-direito, e assim a sua utilização para estes fins. Os utilizadores do edifício têm assim ao seu dispor uma multiplicidade de espaços e valências, desde o estudo, ao convívio e cultura. O logradouro requalificado convida também à realização de diversas atividades, mas será acima de tudo um local calmo e contemplativo, tirando partido da paisagem proporcionada pela cota elevada a que se implanta. Neste jardim, o elemento água mantém-se mas de forma renovada através de um pequeno espelho de água circular que reflete a copa das novas árvores. 1.6. Materiais Trata-se de uma obra de requalificação já que recupera e beneficia a construção, resolvendo as anomalias construtivas, funcionais, de salubridade e de segurança acumuladas ao longo dos anos, efetuando-se uma modernização que visa melhorar o desempenho do edifício, aproximando-o dos parâmetros de exigência contemporâneos. Para a intervenção no interior do espaço é estabelecida uma hierarquização de materiais ajustada à natureza formal e funcional dos elementos. As paredes interiores e elementos estruturais da pré-existência, que permanecerão à vista após consolidação e reparação, serão pintadas com tinta plástica à cor branca. Será preservado e reparado o revestimento de azulejo na sala de formação I. A nova construção será na sua maioria constituída por elementos em alvenaria simples rebocada e estucada, sobre a qual se aplicará um acabamento final em pintura plástica branca. No interior das instalações sanitárias optou-se por um revestimento cerâmico artesanal branco 10x10cm e a utilização de lacados sobre MDF hidrófugo para os elementos de carpintaria. Respeitando a pré-existência, os pavimentos serão refeitos mas correspondem ao que existia anteriormente. No piso superior será refeita a betonilha afagada à costa de colher do lado Nascente, e será refeito o soalho de Pinho Nacional no lado Poente. A única exceção será o pavimento da instalação sanitária masculina que passará a ser em betonilha por se tratar de um a zona húmida. Todo o pavimento do piso inferior será igualmente em betonilha afagada, que será refeita mas mantendo o princípio do existente. Os tetos serão uniformes e contínuos nos dois pisos mas diferentes entre si. No piso superior será instalado um teto falso em gesso cartonado pintado de branco, e no piso inferior, por razões acústicas, será revestido por painéis de lã de madeira tipo celenit ou equivalente. 5

Todos os vãos serão refeitos e assumem uma leitura mais contemporânea. As caixilharias exteriores serão refeitas em PVC com vidros duplos, optando-se no entanto por anular as pequenas divisões nos vidros da caixilharia anterior. Os portões ou portas opacas serão em estrutura metálica lacada a branco. No que toca à fachada, para otimizar o comportamento térmico, optou-se por um novo revestimento tipo capoto ou equivalente, cuja aparência é no entanto idêntica à do reboco existente. Um soco em alvenaria, à semelhança do soco existente, garante a durabilidade deste revestimento no contacto com o pavimento exterior. 2.Quadro de áreas CÓDIGO DESCRIÇÃO ÁREA (m2) P1.001 ÁTRIO 9.65 P1.002 CIRCULAÇÃO 12.76 P1.003 RECEPÇÃO 16.33 P1.004 SALA DE FORMAÇÃO I 18.13 P1.005 APOIO SALA FORMAÇÃO I 12.30 P1.006 SLA DE FORMAÇÃO II 33.17 P1.007 IS MASCULINA 8.60 P1.008 IS ACESSÍVEL 2.80 P1.009 IS FEMININA 9.10 P1 PISO SUPERIOR (ÁREA ÚTIL) 122.84 P1 PISO SUPERIOR (ÁREA BRUTA) 177.29 6

CÓDIGO DESCRIÇÃO ÁREA (m2) P0.001 SALA POLIVALENTE 49.85 P0.002 CIRCULAÇÃO 11.00 P0.003 ESPAÇO DE REFEIÇÕES 14.25 P0.004 COPA 12.25 P0.005 ESPAÇO LOUNGE / CONVIVIO 30.00 P0.006 IS ACESSÍVEL FEMININA 3.66 P0.007 IS ACESSIVEL MASCULINA 2.70 P0.008 ÁTRIO 2.94 P0.009 ARRUMO 2.70 P0 PISO INFERIOR (ÁREA ÚTIL) 129.35 P0 PISO INFERIOR (ÁREA BRUTA) 180.72 ÁREA ÚTIL TOTAL 259.19 ÁREA BRUTA DE CONSTRUÇÃO 358.01 TOTAIS ÁREA BRUTA DE LOGRADOURO 269.10 ÁREA DE IMPLANTAÇÃO 180.72 AREA TOTAL DO LOTE 449.82 7