Acadêmico do curso de Engenharia Civil; 2

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Transcrição:

A ENGENHARIA CIVIL E SUA FUNÇÃO NA INCLUSÃO SOCIAL DE PNES (PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS), EM RELAÇÃO A ACESSIBILIDADE E ACOMODAÇÃO EM AMBIENTES PÚBLICOS NO MUNICIPIO DE MINEIROS-GO Charles William Rezende Moreira 1, Dhais Pereira Nascimento 2, Luana Queiroz Rocha 3, Manoel Gomes Silva Filho 4, Stelamara Souza Pereira 5 Resumo: Este trabalho tem por objetivo pesquisar quais são os principais papeis desempenhados pela Engenharia Civil no âmbito da inclusão social. O mesmo está embasado nas normas da NBR 9050. A metodologia de pesquisa foi realizada por meio da aplicação de questionários em ambientes públicos no município de Mineiros-GO (shopping, praças e faculdades). O intuito é saber do público que os frequentam, como classificam em sua opinião a qualidade de adaptações e acessibilidades destes ambientes. Após a coleta dessas informações no campo, analisou-se os dados e os resultados, para mostrar as possíveis causas e soluções para irregularidades e inconformidades encontradas, como rampas com inclinação maior do que a permitida, desníveis sem o devido tratamento especificado pela NBR 9050 e até mesmo a falta de rampas. Introdução A sociedade é composta por diferentes características, tanto de gêneros, psicológicos e físicos. Para tanto existem normas e condutas que asseguram a igualdade para todos, como expresso no Capítulo I, do artigo 5 da Constituição Federal de 1988. DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS Art. 5º - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: INCISO XV - é livre a locomoção no 1 Acadêmico do curso de Engenharia Civil; e-mail: charleswilliam6@yahoo.com. 2 Acadêmico do curso de Engenharia Civil; e-mail: dhaispereira15@gmail.com 3 Acadêmico do curso de Engenharia Civil; e-mail: l_uanarocha@hotmail.com 4 Acadêmico do curso de Engenharia Civil; e-mail: manoelfilhofilho@hotmail.com 5 Professor do Centro Universitário de Mineiros Unifimes, e-mail: stelamara@fimes.edu.br

território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens; INCISO XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente. (BRASIL, 1988) No entanto, é de responsabilidade não só do poder público, mas também de toda a sociedade em zelar pelas condições que permita-se cumprir a lei, que garante o acesso a todo o território nacional em locais públicos como praças, clubes, shoppings, e demais locais de grande fluxo em geral. No decorrer deste resumo expandido será abordado as deficiências dos espaços físicos com o apoio das pesquisas de campo e da norma que regulariza a construção civil NBR 9050. Material e métodos Foram feitas pesquisas de campo em ambientes de acesso público, (shopping da cidade, praças e faculdade Unifimes), por meio da aplicação de 200 questionários, com perguntas objetivas que abrangem questões sobre acessos, sinalizações e conhecimento das necessidades dos PNE (Portadores de Necessidades Especiais), também foi utilizado a norma NBR 9050, na qual estabelece normas e critérios, os quais deverão ser utilizados nas construções, prediais, vias públicas, instalações de equipamentos urbanos, entre outros. Resultados e discussão Por meio da pesquisa pode ser observado que dos 200 entrevistados, 73% conhecem algum PNE, conforme gráfico 1 e ainda assim não consideraram relevante o investimento nas obras, referentes a adaptações que facilitam a acessibilidade. Pode ser observado também que não há uma certa consideração na ontacomodação dos PNE.

Gráfico 1: Pesquisa sobre o conhecimento de algum PNE Fonte: Elaborado pelos autores Embora uma grande porcentagem dos entrevistados conheçam de alguma forma um portador de necessidades especiais, pouco é feito para a melhoria de qualidade de vida deles nos ambientes públicos, o próprio shopping da cidade não possui acesso adequado, possuindo uma enorme valeta entre a faixa de pedestre e a calçada, como mostrado na figura 1. No cinema a vaga reservada para cadeirantes é o próprio térreo, não permitindo que o mesmo suba para uma posição adequada, gerando incômodo, desconforto e isolamento dos demais telespectadores. Entre outras irregularidades encontradas em vários pontos da cidade como lojas de roupas, lanchonetes, sorveterias, e etc.

Figura 1: Principal acesso ao shopping da cidade, com um vão de aproximadamente 1m x 30 cm. Fonte: Registrado pelos autores com autorização. De acordo com a NBR 9050/2004, especifica detalhadamente padrões de medidas que devem ser utilizados para rampas de acesso, corrimões, pisos em relevos dentre tantos outros requisitos. Para se ter a real acessibilidade, a norma está disponível para todos, como por exemplo os descritos abaixo: Desníveis - Desníveis de qualquer natureza devem ser evitados em rotas acessíveis. Eventuais desníveis no piso de até 5 mm não demandam tratamento especial. Desníveis superiores a 5 mm até 15 mm devem ser tratados em forma de rampa, com inclinação máxima de 1:2 (50%), conforme figura 2. Dimensões em milímetros Figura 2 Tratamento de desníveis Exemplo fonte:nbr-9050 Grelhas e juntas de dilatação As grelhas e juntas de dilatação devem estar preferencialmente fora do fluxo principal de circulação. Quando instaladas transversalmente em rotas acessíveis, os

vãos resultantes devem ter, no sentido transversal ao movimento, dimensão máxima de 15 mm, conforme figura 3. Figura 3 Desenho da grelha - Exemplo fonte:nbr-9050 Demarcações de acesso tátil também são praticamente inexistentes na cidade, com exceções de alguns bancos, não se encontra tais demarcações em lugar algum, na qual é fundamental para a autonomia e locomoção de deficientes visuais. Por meio da análise dos questionários pode ser observado no gráfico 2 abaixo, alguns dos principais motivos pelos quais as obras não são 100% construídas pensando nos PNE, dentre eles pode ser visto um dado preocupante, uma grande parte opinou pela opção por falta de conhecimento das reais necessidades dos PNE e por não ser um investimento necessário. Nós como engenheiros e futuros engenheiros, temos por obrigação orientar os nossos clientes sobre a fundamental importância de se ter uma obra planejada para facilitar a vida das pessoas cuja não tenham mobilidade, ou que seja, reduzida. Gráfico 2: Principais motivos de obras não planejadas. Fonte: Elaborado pelos autores.

Conclusão O objetivo deste trabalho foi de verificar as principais funções da engenharia civil no âmbito da inclusão social, o qual foi alcançado através de pesquisas de campo, entrevistas com alguns PNE e na leitura de outros artigos e principalmente na utilização da NBR-9050, onde se encontra todos os requisitos e normas a serem seguidos para se ter uma edificação acessível, pois não há um grande fluxo de PNE circulando pela cidade, não pelo fato de serem um pequeno número de pessoas, mas sim pelo descaso dos órgãos públicos, das entidades privadas e da população que investem muito pouco ou nada em acessibilidade, seja por um simples descaso, estética, custos ou até mesmo falta de conhecimento das reais necessidades dessa parcela da comunidade de Mineiros-GO. Referências ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 9050:2004 - Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços, e equipamentos urbanos. Rio de Janeiro: ABNT, 2004. 2.ed. Disponível em: <http://www.pessoacomdeficiencia.gov.br/app/sites/default/files/arquivos/%5bfield_g enerico_imagens-filefield-description%5d_24.pdf>. Acesso em: 13 out. 2016. BRASIL. Constituição da República Federativa Do Brasil de 1988. Brasília: Casa Civil, 2016. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm. Acesso em: 13 out. 2016.