REDAÇÃO O Aumento Do Número De Portadores De Hiv No Brasil

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Transcrição:

REDAÇÃO O Aumento Do Número De Portadores De Hiv No Brasil INSTRUÇÃO

A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema O Aumento Do Número De Portadores De Hiv No Brasil, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. TEXTO I Casos de Aids aumentam 3% no Brasil, alerta ONU Estatística vai na contramão dos dados mundiais, que registraram uma queda Aumentou o número absoluto de novos casos de Aids no Brasil, em tendência contrária ao que se registra na média mundial. Dados divulgados nesta quinta-feira (20), pela UNAids, órgão das Nações Unidas para lidar com a epidemia, apontam que o total de novas infecções a cada ano no Brasil aumentou em 3% entre 2010 e o ano passado. No mundo, essa taxa sofreu contração de 11%. A elevação no país é considerada pequena, passando de 47 mil novos casos em 2010 para 48 mil em 2016. Procurado, o Ministério da Saúde alegou que a grande população causa distorções na análise e teria sido melhor utilizar taxas de detecção da infecção, obtidas pela divisão do número de casos pelo número de habitantes. Assim, os dados epidemiológicos do Brasil indicariam a estabilização da epidemia, com viés de queda.

O número de mortes relacionadas com a Aids na América Latina diminuiu, em 12% entre os anos 2000 e 2016, apesar dos dados "preocupantes" em países como a Bolívia, Guatemala, Paraguai e Uruguai. No ano 2000 morreram na região cerca de 43 mil pessoas. Já em 2016 esse número caiu para 36 mil, um declínio a partir do aumento da disponibilidade de tratamentos antirretrovirais, segundo o último relatório apresentado em Paris (França) pelo órgão. Este "progresso significativo" é impulsionado pela redução das mortes relacionadas com a Aids no Peru (62% entre 2000 e 2016), Honduras (58%) e Colômbia (45%), segundo informou a agência EFE. O número de portadores de HIV na América Latina totalizou 1,8 milhões e as novas infecções seguem estáveis desde 2010, com quase 100 mil casos por ano. A Unaids revelou que a quantidade de soropositivos com acesso a tratamentos antirretrovirais quase dobrou em seis anos (58%), passando de 511.700 pessoas em 2010 para 1 milhão em 2016, o que coloca a região acima da meia mundial (53%). O órgão advertiu, no entanto, que "alguns países têm dificuldades em implementar seus programas" de medicação, como a Bolívia, onde apenas 25% das pessoas têm acesso ao tratamento, e o Paraguai, com 35%. Na Venezuela, a crise econômica provocou a escassez "de muitos medicamentos essenciais, especialmente os antirretrovirais", acrescentou. Na Bolívia, Uruguai, Paraguai e Guatemala, a mortalidade por Aids aumentou entre 2000 e 2016. No entanto, nos dois primeiros, os números reduziram nos últimos anos. No caso da Bolívia, desde o pico alcançado em 2012, verificou-se uma queda nas mortes. No Uruguai, os números também diminuíram após 2010. Já na Guatemala, a taxa de aumento da mortalidade é superior a 4%, após estabilidade entre 2003 e 2011. No Paraguai, também houve um período de estabilidade entre 2005 e 2010, mas desde então ocorre um aumento. Um dos problemas na América Latina é o elevado custo dos tratamentos "em vários dos países mais afetados pelo HIV", segundo o órgão, que elogiou as "licenças obrigatórias" promovidas pelo Brasil e o Equador, que permitem reproduzir um medicamento patenteado se não for para uso comercial. O relatório aponta ainda que cerca de um terço dos soropositivos são diagnosticados em um estado avançado da doença, o que afeta "negativamente os esforços" médicos, segundo o relatório. O HIV, classificado como ameaça para a saúde pública pela ONU, afeta um total de 36,7 milhões de mulheres e homens em todo o planeta, e desde a sua descoberta, em 1981, provocou 36 milhões de mortes.

TEXTO II

TEXTO III Sem proteção A maioria dos brasileiros (94%) sabe que a camisinha é a melhor forma de prevenção das DST e Aids. Mesmo assim, 45% da população sexualmente ativa do país não usou preservativo nas relações sexuais casuais entre janeiro e dezembro de 2014, segundo a Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas na População Brasileira publicada em janeiro deste ano. Tem uma parte da população jovem que não usa o preservativo e não quer usar, explica o médico epidemiologista e diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Fábio Mesquita. Segundo ele, o crescimento de casos entre os jovens é um problema global. É um desafio para o mundo. Mesmo não vivendo os anos 90, os jovens que pulam Carnaval certamente conhecem a música Camisinha, composta por Carlinhos Brown, que fala sobre a importância do uso do preservativo: Respeite o amor. Respeite o sexo. Proteja sua vida. Salve muitas vidas. Use camisinha, recomenda.

Tratamento: portadores do vírus vivem mais e melhor. O Brasil travou várias batalhas para ampliar o acesso ao tratamento, principalmente no que diz respeito às patentes dos medicamentos contra o vírus HIV. O resultado da política de acesso aos medicamentos é evidente. Após as vitórias contra as indústrias farmacêuticas, os antirretrovirais - medicamentos para impedir a multiplicação do vírus no organismo - foram classificados como direito humano para todos os portadores da doença. O total de pacientes com acesso ao tratamento no país mais do que dobrou entre 2005 e 2014, passando de 165 mil, em 2005, para 400 mil, em 2014. Atualmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece, gratuitamente, 22 medicamentos para os pacientes soropositivos. Desse total, 12 são produzidos no Brasil. Como resultado disso, o coeficiente de mortalidade por Aids caiu 13% nos últimos 10 anos, passando de 6,4 casos de mortes por 100 mil habitantes (2003) para 5,7 casos (2013). Ao ser diagnosticado, o paciente deve realizar o tratamento adequado para impedir que o vírus avance no organismo e comprometa o seu sistema imunológico. Sem isso, um simples resfriado pode se tornar um problema. Por outro lado, quem toma a medicação corretamente pode passar o resto da vida sem que a doença se manifeste. Com o tratamento correto, os portadores de HIV podem ter melhor qualidade de vida do que diabéticos e cardiopatas, conta o infectologista Fernando Badaró. TEXTO IV Quais as principais causas do aumento do HIV entre jovens? Com tanta informação disponível na internet, tv e campanhas de combate ao HIV/AIDS, é realmente assustador constatar que a epidemia de HIV entre jovens voltou com força. Para entendermos porque a epidemia está de volta e atinge principalmente os jovens, listamos 5 possíveis causas: 1. Cada vez menos se discute sexualidade nas escolas e nas famílias

Segundo especialistas ouvidos pelo portal Erosdita, as discussões sobre AIDS e HIV estão perdendo espaço nas escolas e espaços públicos. Dentro das famílias também se discute cada vez menos o assunto sexualidade. Os pais ignoram o fato de que os jovens têm vida sexual ativa e transam (muito). Além disso, a comunicação com o jovem sobre o tema é ruim e ultrapassada. A mensagem que eles recebem hoje não difere muito daquela de 30 anos atrás. Um exemplo concreto disso é o fato de que só se discute a importância o uso da camisinha durante o período do carnaval. Campanhas pelo uso do preservativo são veiculadas massivamente na época do carnaval e no restante do ano o assunto é abordado apenas de maneira pontual. Isso gera uma falta de interesse pela informação e o impacto é maior principalmente na faixa etária entre 15 a 24 anos. Por que? 2. Os jovens estão relaxando na prevenção da doença As novas gerações lidam com o HIV de forma completamente diferente do que se lidava no início dos anos 80. No geral, os jovens hoje em dia tendem a achar que a doença tem tratamento, embora ainda não exista a cura.

Como eles não viveram o surgimento da doença, o antigo fantasma do HIV e da AIDS dizimando populações e ídolos como Cazuza e Freddy Mercury (entre muitos outros), já não assusta mais os jovens, como acontecia no passado. Soma-se a isso o fato de que a grande maioria dos jovens dispensa o uso da camisinha durante as relações sexuais. Há um certo desdém dos mais jovens quanto à prevenção. 3. Mortes por causa da AIDS caíram mais de 40% nos últimos anos Embora o HIV entre jovens tenha atingido níveis recordes, as mortes por causa da AIDS caíram mais de 40%, segundo dados do Ministério da Saúde. Esse fato está diminuindo o medo das pessoas com relação à doença. Ao mesmo tempo, faz crescer a sensação de invulnerabilidade, uma vez que o tratamento da AIDS tem sido cada vez mais eficaz com o passar dos anos. As mortes por AIDS realmente diminuíram muito, mas a transmissão do vírus HIV entre jovens só tem aumentado. A falta de conscientização sobre esse problema gera uma falsa sensação de segurança entre os mais jovens.