Ações para aumentar o índice de partos normais no quarto PPP

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Transcrição:

Ações para aumentar o índice de partos normais no quarto PPP Gestão materno infantil/ CO Modalidade: PDCA

Fase 01 Planejar Identificação do problema Baixa adesão pelas enfermeiras obstetras em realizar partos normais no quarto PPP ( pré-parto/parto e pós-parto). Ferramentas da Qualidade aplicáveis nesta fase: Diagrama de Causa e Efeito (Ishikawa) Resistência das enfermeiras obstetras em utilizar o quarto PPP Cultura Institucional Ausência de foco na melhoria do processo Resistência da equipe médica (GO/NEO) em aceitar partos no quarto PPP Insegurança Ausência de critérios para admitir parturiente no PPP BAIXO ÍNDICE DE PARTOS NORMAIS NO PPP

Fase 01A Planejar Plano de ação: ferramenta 5W2H para estabelecer o plano de ação O que Quem Quando Por que Onde Como Custo Realizar análise e controle do local onde estão sendo realizado s os partos normais. Supervisão Parto Seguro Mensal : de janeiro 2015 a agosto 2017 Para garantir a parturiente um ambiente acolhedor, privativo com uma assistência humanizada e com inclusão das melhores práticas. No centro obstétrico/ Quarto PPP Coletando dados através do livro de parto. Após coleta de dados, analisar quantos partos normais foram realizados no PPP e acompanhamento individual dos locais do partos realizados por enfermeiras obstetras. Para mensuração do indicador, não acarretará custos, pois são horas trabalhadas para confecção do relatório mensal de procedimentos. Indicador: Partos realizados no PPP X Total de partos normais. Meta: Realizar acima de 30 % dos partos normais no quarto PPP.

Fase 02 Fazer Executar o Plano de Ação elaborado: Ações Recursos (humanos/ materiais) Responsáveis (cargos) Prazo Investimento/Despesa s (R$) Criar uma tabela para levantamento do número de partos realizados e local onde foram realizados Computador, Planilha Excel: Coluna livro de parto: Tipo de Parto X Local do Parto. Coordenação/ Supervisão e Enfermagem Parto Seguro á Mãe Paulistana A cada 30 dias ( confecção relatório gerencial) disponíveis. Discussão com as coordenações médicas para selecionar critérios para uso do PPP afim de minimizar os tabus quanto o uso do quarto PPP e melhorar aceitação de toda equipe. Recursos Humanos: Coordenação médica GO e Coordenação NEO Supervisão de Enfermagem Semestral disponíveis Realizar reuniões trimestrais com as enfermeiras obstetras ressaltando a importância em realizar os partos normais no quarto PPP. Ata de Reunião Supervisão de Enfermagem Trimestral disponíveis Realizar Feed-back individual trimestral com as enfermeiras obstetras sobre os procedimentos realizados. Ata de Reunião Supervisão de Enfermagem Trimestral disponíveis

Fase 03 Verificar No período de janeiro 2015 a janeiro de 2016 houve um aumento de 17%. No período de janeiro a agosto de 2017 encontramos já com 25,14% dos partos normais realizados no PPP. Total de partos X Total de partos no PPP 3500 3000 2500 2000 1500 1000 500 13,82% 30,54% 368 679 2663 2223 483 1921 25,14% 0 2015 2016 jan a ago/2017 TOTAL DE PARTOS NORMAIS PARTOS NO PPP %

Agir / Consolidar / Controlar O quarto PPP deve ser visto e utilizado como um espaço que proporcione conforto para a mulher, onde oferece um ambiente acolhedor e que favorece a transição da vida intrauterina pra extrauterina da forma respeitosa, individualizada e mais tranquila possível. Acompanhar os indicadores de partos realizados no PPP permite garantir a mulher o protagonismo do evento através de uma assistência humanizada, individualizada e encorajada por todos envolvidos com o parto e nascimento. Referências: 1. BRASIL. Ministério da Saúde. Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologia no SUS (CONITEC). Relatório de Recomendação Diretriz Nacional de Assistência ao Parto Normal Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2016. 2. BASILE, A. L. O.; PINHEIRO, M. S. B.; MIYASHITA, N. T. Centro de parto normal intra-hospitalar. São Paulo: Yendis, 2007. 266 p. 3. BASILE, A. L. O.; SCHIRMER, J.; PEREIRA, K. E.; COSTA, L. N. S. Parto Normal: estudo randomizado de posições de parto e implicações para o recém-nascido. Enfermagem Brasil, v. 6, p. 83-91, 2007.