NTS 114 LOCAÇÃO E LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO DE SECÇÕES TOPOGRÁFICAS Especificação São Paulo Outubro: 2016 - revisão 1
SUMÁRIO 1. OBJETIVO... 3 2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS... 3 3. ABRANGÊNCIA... 3 4. DEFINIÇÕES E SIGLAS... 3 5. APARELHAGEM OU EQUIPAMENTOS... 3 6. PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS... 3 6.1. Implantação... 3 6.2. Trabalhos de campo... 3 6.3. Precisão dos trabalhos... 4 6.4. Trabalhos de escritório... 4 6.5. Material a ser entregue... 4 ANEXO A Locação e levantamento planialtimétrico de secções topográficas...5 2
LOCAÇÃO E LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO DE SECÇÕES TOPOGRÁFICAS 1. OBJETIVO Esta norma tem por objetivo subsidiar a locação e levantamento planialtimétrico de secções transversais para possibilitar projetos e obras em sistemas de água e esgoto. 2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS As normas citadas a seguir são indispensáveis à aplicação desta norma. Para referências datadas aplicam-se as edições citadas, para as demais devem ser observadas as edições vigentes (incluindo emendas). NBR 13133 Norma para Execução de Levantamento Topográfico. NTS 092 Definições e Condições Gerais para Levantamentos Topográficos e Geodésicos. NTS 095 Nivelamento Geométrico para Transporte de Altitude. NTS 097 Implantação de pontos de coordenadas com utilização de sistemas de posicionamento global por satélites. 3. ABRANGÊNCIA Aos profissionais da Sabesp que desenvolvam a atividade e às empresas contratadas para a prestação de serviços de Topografia e Geodésia. 4. DEFINIÇÕES E SIGLAS Consultar a NTS 092. 5. APARELHAGEM OU EQUIPAMENTOS Devem ser utilizados equipamentos descritos na NTS092 e NBR13133. 6. PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS Além do descrito nessa norma, fica a critério da Sabesp a aceitação de outras tecnologias e metodologias, desde que os resultados atendam aos requisitos de precisão, acurácia e compatibilidade com os sistemas existentes na empresa. 6.1. Implantação A Sabesp fornece ao executante as coordenadas dos marcos de apoio para Locação e Levantamento Planialtimétrico de Secções Topográficas. A partir desses pontos devem ser locados os vértices da linha diretriz, cravando marcos de concreto. Quando os marcos de apoio básico distarem mais de 2 km, o adensamento do apoio será realizado por trabalhos descritos conforme NTS 097. O estaqueamento deve ser feito de 20 em 20 m com identificação e numeração a partir do primeiro vértice da linha diretriz. 6.2. Trabalhos de campo A partir de cada estaca da linha diretriz, são levantadas as secções transversais, tomando-se todas as altitudes dos pontos de mudança de greide, ou no mínimo a cada 10 (dez) metros quando o terreno for uniforme. 3
As secções devem ser ortogonais à direita e à esquerda da linha diretriz e seu comprimento deve ser determinado em função do projeto. Todas as estacas das linhas diretrizes devem ser niveladas pelo processo geométrico e contraniveladas, tendo suas cotas altimétricas definidas pela média aritmética expressa até o milímetro. As distâncias entre os pontos ao longo da secção devem ser de 10 m ou menor, conforme a necessidade de caracterização de pontos notáveis do terreno e mudança de greide. Os detalhes relevantes da conformação topográfica do terreno, entre as secções, também devem ser levantados. É indispensável o controle do estabelecimento da linha diretriz, através de amarrações aos marcos de apoio, externos às obras, para possibilitar a reaviventação da linha diretriz entre as medições. 6.3. Precisão dos trabalhos A precisão dos trabalhos decorre da metodologia, desenvolvimento e tolerância de fechamento, constantes na NBR 13133 e NTS092. 6.4. Trabalhos de escritório O desenho topográfico final deve conter: - Linha diretriz, secções e marcos implantados; - Altitude e distância entre as estacas e entre os vértices da linha diretriz, conforme anexo A; - Perfis transversais e longitudinais das respectivas secções levantadas; - Eventuais interferências detectadas. 6.5. Material a ser entregue 01 (uma) coleção de arquivos em cópia impressa e digital (dxf e pdf): - Relatório Técnico e Planta de localização conforme NTS 092; - Desenho topográfico final; - Perfis transversais e longitudinais. 4
Anexo A - Locação e levantamento planialtimétrico de secções topográficas. 5
LOCAÇÃO E LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO DE SECÇÕES TOPOGRÁFICAS Considerações finais: 1) Esta norma técnica, como qualquer outra, é um documento dinâmico, podendo ser alterada ou ampliada sempre que for necessário. Sugestões e comentários devem ser enviados ao Departamento de Acervo e Normalização Técnica, no e- mail: nts@sabesp.com.br 2) Tomaram parte na 1ª revisão desta Norma: DIRETORIA UNIDADE NOME M T P Silvana Martins dos Santos MPD Marcos Almir de Oliveira M L E D Nilson de Almeida Sobrinho M M L E D Marcelo Souza Marinho M A G 1 1 Daniel A.S.Gonçalves M C E D Mauro Santos M S E D Franscisco C. Alves R R O P Sérgio R. Gambale R S O 1 4 Marcelo José Garcia Fernandes T X A Marco Aurélio Lima Barbosa TXA Angelo R. Mantovani T T G A Victor Hugo Jampaulo Hajnal T G A Leandro Ramos Jordão T G A José Carlos Máximo de Lima T B 4 Leandro Santos de Araújo T E C Ângelo Ricardo Mantovani C C P I Gabriela Vadja Rodrigues 6
Sabesp - Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo Diretoria de Tecnologia, Empreendimentos e Meio Ambiente - T Superintendência de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação TX Departamento de Acervo e Normalização Técnica - T X A Rua Nicolau Gagliardi, 313 - CEP 05429-900 São Paulo, São Paulo - Brasil Palavras-chave: Secções topográficas. Levantamento Planialtimétrico 3 páginas 7