Projeto Geométrico de Rodovias. Estudo de Traçado
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- José Ricardo Peixoto Fonseca
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1 Projeto Geométrico de Rodovias Estudo de Traçado
2 Estudos para a construção de uma estrada Estudos de Tráfego Estudos geológicos e geotécnicos Estudos Hidrológicos Estudos Topográficos Projeto Geométrico Projeto de terraplanagem Projeto de pavimentação Projeto de drenagem Projeto de viabilidade econômica Projeto de desapropriação Projeto de interseção, retorno e acesso Estudo do traçado Projeto de sinalização Orçamento Plano de execução EIA/RIMA Projeto de obras d arte
3 Fases do Projeto Geométrico Reconhecimento ou Anteprojeto estudo geral de uma faixa de terreno, 2 a 3 km de largura, entre os pontos extremos do trecho da estrada a ser projetada, possibilitando a análise de todas as alternativas do traçado. Exploração se constitui de um levantamento bastante detalhado, obtendo-se elementos mais precisos sobre uma faixa de terreno mais estreita que é selecionada da faixa de reconhecimento. (100 a 200 m de faixa). Projeto Consiste no traçado da diretriz da estrada sobre a faixa explorada que terá as características técnicas de conformidade com as normas.
4 Reconhecimento (i) a delimitação dos locais convenientes para a passagem da rodovia, a partir da obtenção de informações básicas a respeito da geomorfologia (topografia, hidrologia, geologia e geotecnia) e das condições sócio econômicas da região; e, (ii) a caracterização geométrica desses locais de forma a permitir o desenvolvimento do projeto pretendido.
5 Reconhecimento O Reconhecimento é a etapa dos estudos de traçado que tem por objetivo a escolha da diretriz que permita o lançamento do melhor traçado, que resulte em um traçado viável, técnica e economicamente. A Diretriz Geral é definida como sendo (a reta) que liga os pontos extremos do traçado, que são pré-escolhidos e definidos pelo planejamento que define a necessidade de construção. No desenvolvimento dos trabalhos de Reconhecimento, para estudos de traçado, poderão vir a ser estabelecidos, além dos pontos de início e de fim do traçado, outros pontos intermediários que devem ser obrigatoriamente atingidos (ou, por extensão conceitual, evitados) pelo traçado os denominados Pontos Obrigados.
6 Reconhecimento Pontos Obrigados de Condição (pontos obrigatórios de passagem de condição) que são os pontos a serem obrigatoriamente atingidos (ou evitados) pelo traçado, por razões de ordem social, econômica ou estratégia, tais como a existência de cidades, vilas, povoados, de áreas de reservas, de instalações industriais, militares, e outras a serem atendidas (ou não) pela rodovia; Pontos Obrigados de Passagem (pontos obrigatórios de passagem de circunstância) que são aqueles em que a obrigatoriedade de serem atingidos (ou evitados) pelo traçado da rodovia é devida a razões de ordem técnica, face à ocorrência de condições topográficas, geotécnicas, hidrológicas e outras que possam determinar a passagem da rodovia, tais como locais mais (ou menos) convenientes para as travessias de rios, acidentes geográficos e locais de ocorrência de materiais.
7 Reconhecimento - Tarefas 1. Coleta de dados sobre a região (mapas, cartas, fotos aéreas, topografia, dados sócio-econômicos, tráfego, estudos geológicos e hidrológicos existentes, etc); 2. Observação do terreno dentro do qual se situam os pontos obrigatórios de passagem de condição (no campo, em cartas ou em fotografias aéreas); 3. A determinação das diretrizes geral e parciais, considerando-se apenas os pontos obrigatórios de condição; 4. Determinação dos pontos obrigatórios de passagem de circunstância; 5. Determinação das diversas diretrizes parciais possíveis; 6. Seleção das diretrizes parciais que forneçam o traçado mais próximo da diretriz geral; 7. Levantamento de quantitativos e custos preliminares das alternativas; 8. Avaliação dos traçados.
8 RECONHECIMENTO oceano porto Garganta boqueirão diretriz parcial diretriz principal B A diretriz parcial diretriz parcial rio
9 Tipos de Reconhecimento 1 RECONHECIMENTO TERRESTRE OU DIRETO 2 RECONHECIMENTO POR CARTAS E FOTOS 3 RECONHECIMENTO AEROFOTOGRAMÉTRICO
10 AEROFOTOGRAMETRIA
11 AEROFOTOGRAMETRIA
12 Exploração Tomando como base a diretriz escolhida na etapa de reconhecimento, nesta etapa, é realizado um levantamento mais preciso, mais detalhado, que busca melhorar o traçado inicialmente proposto.
13 Exploração Levantamento Planimétrico (distâncias e ângulos); Medidas de distâncias (estacas); Medidas de ângulos (azimutes, rumos e deflexões); Levantamento Altimétrico Longitudinal determina a cota de todas as estacas e pontos de interesse; Levantamento Altimétrico Transversal altura dos pontos de interesse localizados lateralmente a linha da poligonal;
14 PI PTV PERFI L PCV
15 Exploração - Planimetria Escolha dos pontos de interseção das tangentes (PIs); Cálculo das coordenadas dos PIs e extensão das tangentes; Determinação dos Azimutes dos alinhamentos e ângulos de deflexão entre as tangentes; Escolha preliminar dos raios da curvas horizontais através de gabaritos ou com auxílio de programas de CAD (Computer Aided Design); Dimensionamento (cálculo de todos os elementos) das curvas horizontais; Estaqueamento do traçado de 20 em 20 metros; Escalas: Planta 1:2.000
16 Exploração - Planimetria N A Estaca 0 Az1 Tangente N PI1 Curva Circular Az2 Tangente PI2 N Az3 Curva Circular Tangente B Estaca Final
17 Exploração - Altimetria Desenho do perfil do terreno a partir do levantamento altimérico; Escolha das rampas e dos pontos de interseção vertical (PIVs); Determinação das cotas e das estacas dos PIVs; Cálculo das inclinações longitudinais (declividades das rampas); Projeto preliminar das curvas verticais; Escalas: Perfil H 1:2.000 Perfil V 1:200
18 Exploração - Altimetria Cotas Greide da Rodovia PIV2 i3% (-) i1% (+) PIV1 i2% (+) Terreno Natural Estacas
19 Exploração A poligonal a ser levantada nesta fase deve aproximar-se o máximo da linha definitiva do projeto, servindo esta linha de base a todo o levantamento topográfico; Na poligonal de exploração deve-se evitar: Deflexões muito grandes, não deve exceder 90 e ter valores quebrados. Recomenda-se valores inteiros para facilitar os cálculos. O número de deflexões não deve ser excessivamente grande, para proporcionar maior conforto a via, entretanto, evita-se longas extensões retas (tangentes), por causa da monotonia ( 4 km).
20 Projeto Memória de cálculo; Justificativa de soluções e processos adotados; Quantificação dos serviços e orçamento; Especificações dos materiais; Processos executivos dos serviços.
21 Projeto - Planta Eixo da estrada, com estaqueamento e curvas de nível a cada metro; Bordas da pista, pontos notáveis e elementos das curvas; Localização de obras de arte corretes e especiais; Offsets de terraplenagem; Limites da faixa de domínio; Propriedades, culturas e acessos; Benfeitorias existentes.
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23 Projeto Perfil Longitudinal O perfil do terreno; A linha de greide; As estacas e as cotas dos pontos notáveis; O comprimento das curvas de concordância; As rampas; As cotas do greide em estacas inteiras e em seções especiais; Localização das obras de arte.
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25 Projeto Seções Transversais Definição da plataforma (acostamento, faixas de tráfego, etc); Taludes de corte e/ou aterro; Obras de Arte, dispositivos de drenagem e obras de proteção; Áreas de corte e/ou aterro; Offsets de terraplenagem e faixa de domínio; Informações complementares.
26 off-set esquerdo valeta de proteção do corte banqueta de proteção do corte rampa de corte crista do corte sarjeta Eixo de Projeto crista do aterro v h abaulamento pavimento abaulamento v h saia do aterro pé do aterro off-set direito pé do corte larg. da sarjeta acostamento faixa de trânsito faixa de trânsito acostamento larg. adicional talude - h:v pista de rolamento plataforma
27 Desenvolvimento de Traçados No lançamento de traçados para as rodovias, estes devem ser considerados como entidades tridimensionais contínuas, com mudanças de direção fluentes e gradativas. Assim, é sempre necessário buscar a continuidade espacial dos traçados, mediante intencional e criteriosa coordenação dos seus elementos geométricos constituintes, em especial dos elementos planimétricos e altimétricos, visando ao adequado controle das condições de fluência ótica e das condições de dinâmica de movimento que o traçado imporá aos usuários.
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29 Desenvolvimento de Traçados (Harmonia)
30 Desenvolvimento de Traçados (Defeitos) Pista s/ dobra ótica Pista c/ dobra ótica
31 Desenvolvimento de Traçados (Defeitos) Mergulho em tangente Mergulho em curva
32 Desenvolvimento de Traçados (Defeitos) Salto em deflexão Início da curva horizontal na área convexa
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