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Transcrição:

AULA 07 1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS...2 2. QUESTÕES SEM COMENTÁRIOS...8 3. QUESTÕES COMENTADAS... 15 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS... 37 Concurso: CAIXA ECONÔMICA FEDERAL Cargo: Técnico Bancário nível médio Matéria: 1001 Questões Professor: Tiago Zanolla Este curso é protegido por direitos autorais (copyright), nos termos da Lei n.º 9.610/1998, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências.

1. Considerações Iniciais Salve! Pessoal, hoje daremos início as questões do Código de Defesa do Consumidor. A imensa maioria das questões cobra a literalidade da lei. Por isso, traremos muita legislação para vocês. Para vocês entenderem um pouco sobre o CDC, vamos a uma breve introdução: No início da década de 90 o país passava por um momento de abertura política e econômica. Como consequência direta, aumentou consideravelmente o interesse da sociedade por normas de regulamentação das relações de consumo - conforme a economia do país se estabiliza, cresce poder de consumo e o reconhecimento da importância da regulamentação das atividades comerciais. Os interesses difusos e coletivos começaram a chamar a atenção: implicavam mudança no tocante à legitimidade ativa para a sua defesa, com a compreensão de que um interesse pode estar mais afeito a um grupo ou à coletividade do que às pessoas individualmente. O consumidor deveria ser o destinatário de todo esse processo, tornando-se o rei do sistema, todavia, face ao incremento do processo produtivo, o que se viu foi o consumidor tornar-se cada vez mais vulnerável e impotente frente ao fornecedor, ao poderio econômico, reconhecendo-se também sua desproteção educacional, informativa, material e legislativo, demandando maior atenção para tal problema. O CDC veio tutelar o consumidor diante do poder econômico das empresas. É neste sentido que a magnífica professora AMARANTE (1998, p.15-16) discorre que o consumidor exposto aos fenômenos econômicos, tais como a industrialização, a produção em série e a massificação, assim vitimados pela desigualdade de informações, pela questão dos produtos defeituosos e perigosos, pelos efeitos sobre a vontade e a liberdade, o consumidor acaba lesionado na sua integridade econômica e na sua integridade físico-psíquica, daí emergindo como vigoroso ideal a estabilidade e a segurança, o grande anseio de protegê-lo e colocá-lo em equilíbrio nas relações de consumo. (AMARANTE, Maria Cecília Nunes. Justiça ou Equidade nas Relações de Consumo. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 1998, 15-16). E como consequência deste movimento, o ilustre doutrinador BONATTO (2003, p. 72) expo que:... as regras de proteção e de defesa do consumidor surgiram, basicamente, da necessidade de obtenção de igualdade entre aqueles que eram naturalmente desiguais. No direito brasileiro, o direito do consumidor surgiu apenas a partir da Constituição Federal de 1988. Sim, o consumidor é protegido constitucionalmente, sendo inclusive cláusula pétrea (nenhuma lei pode reduzir os direitos já conquistados). O direito do consumidor é um direito fundamental do cidadão brasileiro. Veja o que diz a CF/88: Art. 5º, XXXII - o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor; Prof. Tiago Zanolla 2

Observe que houve clara intenção do legislador de proteger o consumidor, devendo o estado prover esta proteção. Mais a frente, a Constituição ainda discorre: Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios: V - defesa do consumidor; Adiante, a Constituição determina: Art. 48. O Congresso Nacional, dentro de cento e vinte dias da promulgação da Constituição, elaborará código de defesa do consumidor. Não obstante a Constituição tendo determinado ao Congresso a elaboração do Código, a Competência é concorrente da União e dos Estados membros (o município não pode editar normas de direito do consumidor, mas pode editar normas que regulamente o comércio local). Atos normativos criados por órgãos ou instituições (tem força de Lei do PROCON, do IMETRO e do IPEM). O ponto de partida do código é a inexistência de igualdade entre os integrantes da relação consumerista, considerando que os consumidores nem sempre escolhem livremente os produtos e serviços. Podemos arrolar como princípios magnos: a dignidade da pessoa humana; proteção à vida, saúde e segurança dos consumidores; proteção a seus interesses econômicos e do direito à informação e à educação, efetiva reparação por prejuízos injustamente sofridos, para suprimir ou mitigar as práticas abusivas, e dar aos consumidores instrumentais eficazes para a proteção e satisfação concreta de seus interesses, havendo caráter preventivo pela intervenção da lei na mera possibilidade ou iminência que ocorra. Para invocar as normas do CDC é necessário caracterizar a relação jurídica como consumerista, configurando cada um dos seus elementos: subjetivos o consumidor e o fornecedor; objetivos o produto/serviço; e o teleológico finalidade da aquisição do produto ou serviço pelo consumidor como destinatário final. Só haverá relação de consumo quando, em cada um dos polos existirem a figura do consumidor e a do fornecedor e quando estiverem negociando serviços e produtos. MEMORIZE: Estes elementos da relação de consumo dividem-se em: Prof. Tiago Zanolla 3

A definição de cada um extraiu do próprio CDC: CONSUMIDOR Art. 2 Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. Parágrafo único. Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo. Em suma, o consumidor pode ser: É importante destacar que existem diversas teorias que conceituam consumidor. Vejamos as principais características de cada um. Prof. Tiago Zanolla 4

Apesar da divergência doutrinária, observa-se que no Brasil os julgamentos têm adotado a Teoria Mista/Híbrida. Quanto à equiparação a consumidor, devemos observar também o seguinte: Art. 17. (...) equiparam-se aos consumidores todas as vítimas de evento danoso no mercado; Art. 29. (.) equiparam-se aos consumidores todas as pessoas determináveis ou não, expostas às práticas nele previstas. Nesse contexto, o CDC protege, além do consumidor propriamente dito, aqueles que, mesmo não tendo adquirido diretamente o bem ou serviço, mas tendo o consumidor utilizando-os haverá entre eles, relação de consumo, o que consequentemente haverá incidência do CDC. A Coletividade é quando os consumidores tem seus direitos violados, mesmo não sendo o destinatários final na relação de consumo. É o caso de uma propaganda enganosa. As vítimas de acidente de consumo são aqueles que, sendo consumidores ou não, poderão invocar o CDC em sua proteção. É o caso de um acidente de ônibus em que este tenha batido em um posto de gasolina. Os que no posto estavam não eram usuários do serviço, porém, o patrimônio destes foi lesado em razão disso. Pessoas expostas à práticas abusivas são aquelas que, de uma forma ou de outra são vítimas do poder econômico. Prof. Tiago Zanolla 5

FORNECEDOR CAIXA ECONOMICA FEDERAL Art. 3 Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços. O Fornecedor para ser caracterizado, desenvolve uma atividade econômica de inserção e circulação de produtos e serviços no mercado de consumo. Segundo Rizzato Nunes, este é gênero do qual fabricante, produtor, construtor, importador e comerciante são espécies. Ver-se-á que, quando a lei consumerista quer que todos sejam obrigados e/ou responsabilizados, usa o termo fornecedor. Quando quer designar algum ente específico, utiliza-se de termo designativo particular: fabricante, produtor, comerciante etc. Aqui façamos uma importante observação. Quando há relação fornecedorconsumidor, o consumidor é protegido pelo CDC. Já nas transações entre os fornecedores (por exemplo, uma concessionária de carros), são reguladas pelo direito comum. PRODUTO 1 Produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial. Segundo Rizzato Nunes, esse conceito de produto é universal nos dias atuais e está estreitamente ligado à ideia do bem, resultado da produção no mercado de consumo das sociedades capitalistas contemporâneas. É vantajoso seu uso, pois o conceito passa a valer no meio jurídico e já era usado por todos os demais agentes do mercado (econômico, financeiro, de comunicações etc.). Na definição de produto, o legislador coloca então qualquer bem, e designa este como móvel ou imóvel, e ainda material ou imaterial. Prof. Tiago Zanolla 6

SERVIÇOS 2 Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista. Para que algo seja considerado serviço, é necessário que seja pago. Caso seja prestado gratuitamente, não se caracterizará como relação de consumo no âmbito do CDC. O Serviço pode ser prestado tanto por pessoa física quanto por pessoa jurídica. Atente-se par ao final do disposto no parágrafo: salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista. Neste caso a relação será regida pela CLT. Os serviços classificam-se em duráveis e não duráveis: É isso ai! Boa aula!!!! Prof. Tiago Zanolla 7

2. QUESTÕES SEM COMENTÁRIOS QUESTÃO 246 (CEPERJ - 2012 - PROCON-RJ - Tec. Contab.) No rol dos princípios que podem ser aplicados às relações de consumo reguladas pelo Código de Defesa do Consumidor não se inclui o da vulnerabilidade. QUESTÃO 251 (Prova: FCC - 2012 - TJ-GO Juiz) O Código de Defesa do Consumidor estabelece normas de defesa e de proteção dos consumidores e fornecedores de produtos e serviços, de ordem pública e de interesse social. QUESTÃO 247 (CEPERJ - 2012 - PROCON-RJ Tec. Contab.) No rol dos princípios que podem ser aplicados às relações de consumo reguladas pelo Código de Defesa do Consumidor não se inclui o da confiança. QUESTÃO 248 (CEPERJ - 2012 - PROCON-RJ - Tec. Contab.) No rol dos princípios que podem ser aplicados às relações de consumo reguladas pelo Código de Defesa do Consumidor não se inclui o da autonomia da vontade. QUESTÃO 252 (Prova: FCC - 2012 - TJ-GO Juiz) O Código de Defesa do Consumidor estabelece normas de defesa e de proteção do consumidor, de ordem pública e de interesse social, regulamentando normas constitucionais a respeito. QUESTÃO 253 (Prova: FCC - 2012 - TJ-GO Juiz) O Código de Defesa do Consumidor prevê normas de interesse geral, dispositivas e de regulamentação constitucional. QUESTÃO 249 (CEPERJ - 2012 - PROCON-RJ - Tec. Contab.) No rol dos princípios que podem ser aplicados às relações de consumo reguladas pelo Código de Defesa do Consumidor se inclui o da autonomia privada. QUESTÃO 254 (Prova: FCC - 2012 - TJ-GO Juiz) O Código de Defesa do Consumidor estabelece normas de interesse coletivo geral, de ordem pública e interesse social, sem vinculação com normas constitucionais. QUESTÃO 250 (CEPERJ - 2012 - PROCON-RJ - Agente de Proteção e Defesa do Consumidor) A defesa do consumidor tem base constitucional que indica a necessidade de edição de um Código de Defesa do Consumidor QUESTÃO 255 (TJ-PR - 2010 - TJ-PR Juiz) A Lei 8.078/1990 define os elementos que compõem a relação jurídica de consumo, em seus artigos 2º e 3º: elementos subjetivos, consumidor e fornecedor; elementos objetivos, produtos e serviços, respectivamente Segundo estas Prof. Tiago Zanolla 8

definições, podemos afirmar que o fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços. QUESTÃO 256 (TJ-PR - 2010 - TJ-PR Juiz) A Lei 8.078/1990 define os elementos que compõem a relação jurídica de consumo, em seus artigos 2º e 3º: elementos subjetivos, consumidor e fornecedor; elementos objetivos, produtos e serviços, respectivamente Segundo estas definições, podemos afirmar que serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária e as decorrentes das relações de caráter trabalhista. QUESTÃO 257 (TJ-PR - 2010 - TJ-PR Juiz) A Lei 8.078/1990 define os elementos que compõem a relação jurídica de consumo, em seus artigos 2º e 3º: elementos subjetivos, consumidor e fornecedor; elementos objetivos, produtos e serviços, respectivamente Segundo estas definições, podemos afirmar que consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo. QUESTÃO 258 (TJ-PR - 2010 - TJ-PR Juiz) A Lei 8.078/1990 define os elementos que compõem a relação jurídica de consumo, em seus artigos 2º e 3º: elementos subjetivos, consumidor e fornecedor; elementos objetivos, produtos e serviços, respectivamente Segundo estas definições, podemos afirmar que produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial. QUESTÃO 259 (FCC - 2011 - Banco do Brasil - Escriturário - Ed. 02) Toda pessoa, física ou jurídica, que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final é Consumidor. QUESTÃO 260 (FCC - 2012 - TRF - 5ª REGIÃO - Analista Judiciário - Área Judiciária) No tocante aos conceitos de Consumidor, Fornecedor, Produtos e Serviços, fornecedor é toda pessoa física ou jurídica que desenvolve atividade de produção, importação, exportação, ou comercialização de produtos ou prestação de serviços, excluindo-se os entes despersonalizados. QUESTÃO 261 (FCC - 2012 - TRF - 5ª REGIÃO - Analista Judiciário - Área Judiciária) No tocante aos conceitos de Consumidor, Fornecedor, Produtos e Prof. Tiago Zanolla 9

Serviços, Produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial. QUESTÃO 262 (FCC - 2012 - TRF5ª - Analista Judiciário) No tocante aos conceitos de Consumidor, Fornecedor, Produtos e Serviços, Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e as decorrentes das relações de caráter trabalhista. serviços bancários, securitários e de crédito. não se encontra entre aquelas praticadas por alguém que é considerado fornecedor pelo Código de Defesa do Consumidor. QUESTÃO 267 (MPE-PR - 2008 - MPE- PR - Promotor de Justiça) Montagem, relações trabalhistas e construção se encontra entre aquelas praticadas por alguém que é considerado fornecedor pelo Código de Defesa do Consumidor. QUESTÃO 263 (FCC - 2012 - TRF5ª- Analista Judiciário) No tocante aos conceitos de Consumidor, Fornecedor, Produtos e Serviços, Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo. QUESTÃO 268 (TJ-SC - 2013 - TJ-SC Juiz) Sobre o conceito legal de consumidor é correto afirmar que Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário intermediário. QUESTÃO 264 (MPE-PR - 2008 - MPE- PR - Promotor de Justiça) Produção, criação e transformação. não se encontra entre aquelas praticadas por alguém que é considerado fornecedor pelo Código de Defesa do Consumidor. QUESTÃO 265 (MPE-PR - 2008 - MPE- PR - Promotor de Justiça) Importação e exportação se encontra entre aquelas praticadas por alguém que é considerado fornecedor pelo Código de Defesa do Consumidor. QUESTÃO 266 (MPE-PR - 2008 - MPE- PR - Promotor de Justiça) Prestação de QUESTÃO 269 (TJ-SC - 2013 - TJ-SC) Sobre o conceito legal de consumidor é correto afirmar que Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final, exceto a coletividade de pessoas QUESTÃO 270 (TJ-SC - 2013 - TJ-SC Juiz) Sobre o conceito legal de consumidor é correto afirmar que apenas a pessoa física ou a coletividade de pessoas que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final pode ser considerada consumidor. Prof. Tiago Zanolla 10

QUESTÃO 271 (TJ-SC - 2013 - TJ-SC Juiz) Sobre o conceito legal de consumidor é correto afirmar que equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo. QUESTÃO 272 (TJ-SC - 2013 - TJ-SC Juiz) Sobre o conceito legal de consumidor é correto afirmar que equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, determinável, que haja intervindo nas relações de consumo. QUESTÃO 273 (CONSULPLAN - 2008 - Correios - Agente de Correios - Atendente Comercial) Consumidor é toda pessoa física ou nacional que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. Marque abaixo a alternativa em que a palavra completa corretamente o artigo da Lei Federal nº8078/90: QUESTÃO 274 (PUC-PR - 2012 - TJ-MS Juiz) De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, as pessoas expostas à práticas comercias abusivas equiparam-se a consumidores, ainda que indetermináveis. QUESTÃO 275 (PUC-PR - 2012 - TJ-MS Juiz) As pessoas vítimas de produto defeituoso podem ser equiparadas a consumidor, todavia não receberão o tratamento do Código de Defesa do Consumidor, que possibilita, entre outras coisas, a inversão do ônus da prova. QUESTÃO 276 (PUC-PR - 2012 - TJ-MS Juiz) O conceito de consumidor, consoante a Lei 8.078/90, engloba exclusivamente a pessoa física que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. QUESTÃO 277 (PUC-PR - 2012 - TJ-MS Juiz) Equipara-se o consumidor a qualquer pessoa que, não sendo destinatário final, tenha adquirido produto com vício de qualidade. QUESTÃO 278 (PUC-PR - 2012 - TJ-MS Juiz) A coletividade de pessoas que intervenha na relação de consumo, não é, para os efeitos da Lei 8.078/90, considerada consumidora. QUESTÃO 279 (CEPERJ - 2012 - PROCON-RJ - Analista de Proteção e Defesa do Consumidor) O Código de Defesa do Consumidor estabelece os objetivos e princípios da Política Nacional de Relações de Consumo. Nesse contexto, pode-se afirmar que existe reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo QUESTÃO 280 (CEPERJ - 2012 - PROCON-RJ - Analista de Proteção e Prof. Tiago Zanolla 11

Defesa do Consumidor) O Código de Defesa do Consumidor estabelece os objetivos e princípios da Política Nacional de Relações de Consumo. Nesse contexto, pode-se afirmar que existe ação governamental no sentido de proteger o fornecedor através da presença do Estado no mercado de consumo QUESTÃO 281 (CEPERJ - 2012 - PROCON-RJ - Analista de Proteção e Defesa do Consumidor) O Código de Defesa do Consumidor estabelece os objetivos e princípios da Política Nacional de Relações de Consumo. Nesse contexto, pode-se afirmar que existe estabelecimento de regras que excluem a atividade estatal dos casos de concorrência desleal. QUESTÃO 282 (CEPERJ - 2012 - PROCON-RJ - Analista de Proteção e Defesa do Consumidor) O Código de Defesa do Consumidor estabelece os objetivos e princípios da Política Nacional de Relações de Consumo. Nesse contexto, pode-se afirmar que existe manutenção dos serviços públicos, mesmo que eventualmente com falhas na prestação. QUESTÃO 283 (CEPERJ - 2012 - PROCON-RJ - Analista de Proteção e Defesa do Consumidor) Dentre os instrumentos de execução da Política Nacional das Relações de Consumo não se encontra a criação de delegacias de polícia especializadas no atendimento de consumidores vítimas de infrações penais de consumo. QUESTÃO 284 (CEPERJ - 2012 - PROCON-RJ - Analista de Proteção e Defesa do Consumidor) Dentre os instrumentos de execução da Política Nacional das Relações de Consumo não se encontra o estímulo à propositura de ações individuais em prol do consumidor em detrimento das demandas coletivas QUESTÃO 285 (FCC - 2012 - DPE-SP - Defensor Público) De acordo com o que dispõe de forma expressa o art. 5o do Código de Defesa do Consumidor (Lei no 8.078/90), para a execução da Política Nacional das Relações de Consumo, contará o poder público com a criação de criação de defensorias públicas especializadas na solução de litígios de consumo. QUESTÃO 286 (CESPE - 2012 - DPE- RO - Defensor Público) Entre os instrumentos com os quais o poder público conta para a execução da Política Nacional das Relações de Consumo inclui-se a assistência jurídica integral e gratuita a todos os consumidores. QUESTÃO 287 (CESPE - 2012 - DPE-RO - Defensor Público) Entre os instrumentos com os quais o poder público conta para a execução da Política Nacional das Relações de Prof. Tiago Zanolla 12

Consumo inclui-se a criação do balcão de atendimento ao consumidor, no âmbito municipal. QUESTÃO 288 (FEPESE - 2013 - DPE- SC - Técnico Administrativo) De acordo com o Direito do Consumidor, é direito básico do consumidor a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos. QUESTÃO 289 (INÉDITA TZ - 2014) De acordo com o Direito do Consumidor, é direito básico do consumidor a facilitação da defesa de seus direitos, exceto a inversão do ônus da prova. QUESTÃO 290 (INÉDITA TZ - 2014) De acordo com o Direito do Consumidor, é direito básico do consumidor e do fornecedor receber informação adequada sobre o produtos e suas diferentes características. QUESTÃO 291 (FEPESE - 2013 - DPE- SC - Técnico Administrativo) De acordo com o Direito do Consumidor, é direito básico do consumidor a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais. informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços. QUESTÃO 293 (INÉDITA TZ - 2014) É direito básico do consumidor a proteção contra o excesso de exercício do direito de publicidade. QUESTÃO 294 (FCC - 2010 - Banco do Brasil Escriturário) São direitos básicos do consumidor a educação e divulgação sobre o consumo adequado dos produtos e serviços, não sendo asseguradas a liberdade de escolha e a igualdade nas contratações. QUESTÃO 295 (FCC - 2010 - Banco do Brasil Escriturário) São direitos básicos do consumidor a proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos comerciais coercitivos ou desleais, exceto contra práticas e cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento de produtos. QUESTÃO 296 (TJ-SC - 2013 - TJ-SC Juiz) Sobre os direitos básicos do é correto afirmar que é direito do consumidor a modificação das cláusulas contratuais que estabelecem prestações proporcionais ou sua revisão em razão de qualquer fato que as tornem onerosas. QUESTÃO 292 (INÉDITA TZ - 2014) É direito básico do consumidor a QUESTÃO 297 (CEPERJ - 2012 - PROCON-RJ - Analista de Proteção e Prof. Tiago Zanolla 13

Defesa do Consumidor) Quando ocorre a determinação para que um produto estampe no seu rótulo os possíveis riscos que ele pode causar ao consumidor, pretende-se com isso realizar o direito básico do consumidor quanto à educação. QUESTÃO 298 (PUC-PR - 2011 - TJ-RO Juiz) O Código de Defesa do Consumidor estabelece normas de proteção e defesa do consumidor, de ordem pública e interesse social, nos termos dos arts. 5º, inciso XXXII, 170, inciso V, da Constituição Federal, e art. 48 de suas Disposições Transitórias. Os serviços públicos em geral não se enquadram na proteção do consumidor. QUESTÃO 299 (VUNESP - 2011 - TJ-SP Juiz) De acordo com o Código de Defesa do Consumidor nas demandas que versem sobre relação de consumo, é obrigatória a inversão do ônus da prova a favor do consumidor. QUESTÃO 300 (VUNESP - 2011 - TJ-SP Juiz) De acordo com o Código de Defesa do Consumidor tendo mais de um autor a ofensa aos direitos do consumidor, cada um responderá pela reparação dos danos que causou. 246 E 247 E 248 C 249 C 250 C 251 E 252 C 253 E 254 E 255 C 256 E 257 C 258 C 259 C 260 E 261 C 262 E 263 C 264 E 265 C 266 E 267 - E 268 E 269 - E 270 E 271 C 272 E 273 - E 274 C 275 - E 276 E 277 E 278 - E 279 C 280 E 281 E 282 E 283 E 284 C 285 E 286 E 287 E 288 C 289 E 290 E 291 C 292 C 293 C 294 E 295 E 296 E 297 E 298 E 299 E 300 - E Prof. Tiago Zanolla 14

3. Questões Comentadas QUESTÃO 246 (CEPERJ - 2012 - PROCON-RJ - Técnico em Contabilidade) No rol dos princípios que podem ser aplicados às relações de consumo reguladas pelo Código de Defesa do Consumidor não se inclui o da vulnerabilidade. COMENTÁRIOS: Pessoal, para responder a todas essas questões, basta lembrar do nosso quadro de princípios.. GRAVE ISSO pode salvar vidas na hora da prova: GABARITO DA QUESTÃO: INCORRETA. QUESTÃO 247 (CEPERJ - 2012 - PROCON-RJ - Técnico em Contabilidade) No rol dos princípios que podem ser aplicados às relações de consumo reguladas pelo Código de Defesa do Consumidor não se inclui o da confiança. COMENTÁRIOS: Veja o quadro da questão 01. O princípio da confiança é aplicado a relação de consumo. GABARITO DA QUESTÃO: INCORRETA. QUESTÃO 248 (CEPERJ - 2012 - PROCON-RJ - Técnico em Contabilidade) No rol dos princípios que podem ser aplicados às relações de consumo reguladas pelo Código de Defesa do Consumidor não se inclui o da autonomia da vontade. Prof. Tiago Zanolla 15

O princípio da autonomia da vontade não está presente. Na verdade, segundo a doutrina moderna todo contrato deve atender o principio da função social. Hoje, a ideia clássica do direito francês pacta sunt servanda traduzido pela expressão '' autonomia da vontade'' não é suficiente para formação do contrato. É necessário que ele esteja e consonância com os princípios norteadores do direito. Apesar de ainda ser a regra dizer que o contrato faz lei entre as partes essa expressão caiu em desuso dando lugar a AUTONOMIA PRIVADA, mais correta tecnicamente. Obs: Veja o quadro da questão 246 GABARITO DA QUESTÃO: CORRETO QUESTÃO 249 (CEPERJ - 2012 - PROCON-RJ - Técnico em Contabilidade) No rol dos princípios que podem ser aplicados às relações de consumo reguladas pelo Código de Defesa do Consumidor se inclui o da autonomia privada. COMENTÁRIOS: Pessoal, para responder a todas essas questões, basta lembrar do nosso quadro de princípios.. GRAVE ISSO pode salvar vidas na hora da prova: Veja que o princípio da autonomia da vontade não está presente. Na verdade, segundo a doutrina moderna todo contrato deve atender o principio da função social. Hoje, a ideia clássica do direito francês pacta sunt servanda traduzido pela expressão '' autonomia da vontade'' não é suficiente para formação do contrato. É necessário que ele esteja e consonância com os princípios norteadores do direito. Prof. Tiago Zanolla 16

Apesar de ainda ser a regra dizer que o contrato faz lei entre as partes essa expressão caiu em desuso dando lugar a AUTONOMIA PRIVADA, mais correta tecnicamente. GABARITO DA QUESTÃO: CORRETA. QUESTÃO 250 (CEPERJ - 2012 - PROCON-RJ - Agente de Proteção e Defesa do Consumidor) A defesa do consumidor tem base constitucional que indica a necessidade de edição de um Código de Defesa do Consumidor COMENTÁRIOS: Questão tranquila. Como vimos, a Constituição indica: CF, art. 5º, XXXII - o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor; CF art. 170 - A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios: V - defesa do consumidor; ADCT, art. 48 - Congresso Nacional, dentro de cento e vinte dias da promulgação da Constituição, elaborará código de defesa do consumidor. Viu como é fácil? Por isso, não desperdice nossos comentários. A defesa do consumidor tem base constitucional que indica a necessidade de edição do seguinte Código de Defesa do Consumidor GABARITO DA QUESTÃO: CORRETO QUESTÃO 251 (Prova: FCC - 2012 - TJ-GO Juiz) O Código de Defesa do Consumidor estabelece normas de defesa e de proteção dos consumidores e fornecedores de produtos e serviços, de ordem pública e de interesse social. ALTERNATIVA INCORRETA, pois o CDC é voltado aos consumidores e não aos fornecedores como mencionado na assertiva. GABARITO DA QUESTÃO: INCORRETA QUESTÃO 252 (Prova: FCC - 2012 - TJ-GO Juiz) O Código de Defesa do Consumidor estabelece normas de defesa e de proteção do consumidor, de ordem pública e de interesse social, regulamentando normas constitucionais a respeito. COMENTÁRIOS: A questão é para magistratura, mas é bem fácil. Remete-nos ao Art. 1º: Prof. Tiago Zanolla 17

Art. 1 O presente código estabelece normas de proteção e defesa do consumidor, de ordem pública e interesse social, nos termos dos arts. 5, inciso XXXII, 170, inciso V, da Constituição Federal e art. 48 de suas Disposições Transitórias. GABARITO DA QUESTÃO: CORRETA QUESTÃO 253 (Prova: FCC - 2012 - TJ-GO Juiz) O Código de Defesa do Consumidor prevê normas de interesse geral, dispositivas e de regulamentação constitucional. COMENTÁRIOS: ALTERNATIVA INCORRETA, pois, Norma dispositiva, também chamada de Facultativa, é aquela que se limita a declarar direitos, autorizar condutas, ou atuar em caso duvidoso, ou omisso. É o oposto de norma cogente que é o CDC. GABARITO DA QUESTÃO: INCORRETA. QUESTÃO 254 (Prova: FCC - 2012 - TJ-GO Juiz) O Código de Defesa do Consumidor estabelece normas de interesse coletivo geral, de ordem pública e interesse social, sem vinculação com normas constitucionais. ALTERNATIVA INCORRETA. Há diversos dispositivos de proteção constitucional. Por isso, ao afirmar que é sem vinculação com normas constitucionais, tornou a assertiva incorreta GABARITO DA QUESTÃO: INCORRETA QUESTÃO 255 (TJ-PR - 2010 - TJ-PR Juiz) A Lei 8.078/1990 define os elementos que compõem a relação jurídica de consumo, em seus artigos 2º e 3º: elementos subjetivos, consumidor e fornecedor; elementos objetivos, produtos e serviços, respectivamente Segundo estas definições, podemos afirmar que o fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços. COMENTÁRIOS. Veja o artigo de lei: Art. 3 Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, Prof. Tiago Zanolla 18

importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços. GABARITO DA QUESTÃO: CORRETA QUESTÃO 256 (TJ-PR - 2010 - TJ-PR Juiz) A Lei 8.078/1990 define os elementos que compõem a relação jurídica de consumo, em seus artigos 2º e 3º: elementos subjetivos, consumidor e fornecedor; elementos objetivos, produtos e serviços, respectivamente Segundo estas definições, podemos afirmar que serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária e as decorrentes das relações de caráter trabalhista. COMENTÁRIOS: As relações de caráter trabalhista não são consideradas consumeristas. 2 Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista. GABARITO DA QUESTÃO: INCORRETA QUESTÃO 257 (TJ-PR - 2010 - TJ-PR Juiz) A Lei 8.078/1990 define os elementos que compõem a relação jurídica de consumo, em seus artigos 2º e 3º: elementos subjetivos, consumidor e fornecedor; elementos objetivos, produtos e serviços, respectivamente Segundo estas definições, podemos afirmar que consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo. COMENTÁRIOS: Art. 2 Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. Parágrafo único. Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo. GABARITO DA QUESTÃO: CORRETA QUESTÃO 258 (TJ-PR - 2010 - TJ-PR Juiz) A Lei 8.078/1990 define os elementos que compõem a relação jurídica de consumo, em seus artigos 2º e 3º: elementos subjetivos, consumidor e fornecedor; elementos objetivos, produtos e serviços, respectivamente Segundo estas definições, podemos afirmar que produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial. Prof. Tiago Zanolla 19

COMENTÁRIOS: Questão correta. Letra de lei: CAIXA ECONOMICA FEDERAL Art. 3º, 1 Produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial. GABARITO DA QUESTÃO: CORRETA QUESTÃO 259 (FCC - 2011 - Banco do Brasil - Escriturário - Ed. 02) Toda pessoa, física ou jurídica, que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final é Consumidor. COMENTÁRIOS: Conforme preceitua o art. 2 do CDC, Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. O CDC ainda nos dá duas definições de consumidor: Art. 2, parágrafo único: "Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo.. Art. 29: "Para os fins deste Capítulo e do seguinte, equiparam-se aos consumidores todas as pessoas determináveis ou não, expostas às práticas nele previstas.. GABARITO DA QUESTÃO: CORRETA. QUESTÃO 260 (FCC - 2012 - TRF - 5ª REGIÃO - Analista Judiciário - Área Judiciária) No tocante aos conceitos de Consumidor, Fornecedor, Produtos e Serviços, fornecedor é toda pessoa física ou jurídica que desenvolve atividade de produção, importação, exportação, ou comercialização de produtos ou prestação de serviços, excluindo-se os entes despersonalizados. COMENTÁRIOS: Alternativa INCORRETA. Ente Despersonalizado está incluído no conceito de fornecedor - art.3 caput: Art. 3 Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados. GABARITO DA QUESTÃO: INCORRETA QUESTÃO 261 (FCC - 2012 - TRF - 5ª REGIÃO - Analista Judiciário - Área Judiciária) No tocante aos conceitos de Consumidor, Fornecedor, Produtos e Serviços, Produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial. COMENTÁRIOS: Alternativa CORRETA - art. 3, 1 Produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial. GABARITO DA QUESTÃO: CORRETA Prof. Tiago Zanolla 20

QUESTÃO 262 (FCC - 2012 - TRF - 5ª REGIÃO - Analista Judiciário - Área Judiciária) No tocante aos conceitos de Consumidor, Fornecedor, Produtos e Serviços, Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e as decorrentes das relações de caráter trabalhista. COMENTÁRIOS: Errado. As relações de caráter trabalhista não são consideradas como serviço - art. 3 2 : 2 Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista. GABARITO DA QUESTÃO: INCORRETA QUESTÃO 263 (FCC - 2012 - TRF - 5ª REGIÃO - Analista Judiciário - Área Judiciária) No tocante aos conceitos de Consumidor, Fornecedor, Produtos e Serviços, Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo. COMENTÁRIOS: Correto Veja o CDC:: Art. 29. (...) equiparam-se aos consumidores todas as pessoas determináveis ou não, expostas às práticas nele previstas. Vamos aproveitar e relembrar os conceitos básicos do CDC: GABARITO DA QUESTÃO: CORRETA Prof. Tiago Zanolla 21

QUESTÃO 264 (MPE-PR - 2008 - MPE-PR - Promotor de Justiça) Produção, criação e transformação. não se encontra entre aquelas praticadas por alguém que é considerado fornecedor pelo Código de Defesa do Consumidor. COMENTÁRIOS: Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços, salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista. Sendo assim, produção, criação e transformação estão abarcadas pela legislação consumerista. Como a assertiva afirma que não se encontra, está incorreta.. GABARITO DA QUESTÃO: INCORRETA QUESTÃO 265 (MPE-PR - 2008 - MPE-PR - Promotor de Justiça) Importação e exportação se encontra entre aquelas praticadas por alguém que é considerado fornecedor pelo Código de Defesa do Consumidor. COMENTÁRIOS: Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços, salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista. Sendo assim, importação e exportação estão abarcadas pela legislação consumerista. GABARITO DA QUESTÃO: CORRETA QUESTÃO 266 (MPE-PR - 2008 - MPE-PR - Promotor de Justiça) Prestação de serviços bancários, securitários e de crédito. não se encontra entre aquelas praticadas por alguém que é considerado fornecedor pelo Código de Defesa do Consumidor. COMENTÁRIOS: Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços, salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista. Sendo assim, Prestação de serviços bancários, securitários e de crédito. estão abarcadas pela legislação consumerista. Como a assertiva afirma que não se encontra, está incorreta. Prof. Tiago Zanolla 22

GABARITO DA QUESTÃO: INCORRETA QUESTÃO 267 (MPE-PR - 2008 - MPE-PR - Promotor de Justiça) Montagem, relações trabalhistas e construção se encontra entre aquelas praticadas por alguém que é considerado fornecedor pelo Código de Defesa do Consumidor. COMENTÁRIOS: Pessoal, observe que a cobrança de relações trabalhista é cobrança recorrente em provas. Por isso grave: RELAÇÕES TRABALHISTAS NÃO SÃO ABARCADAS PELO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. GABARITO DA QUESTÃO: INCORRETA QUESTÃO 268 (TJ-SC - 2013 - TJ-SC Juiz) Sobre o conceito legal de consumidor é correto afirmar que Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário intermediário. COMENTÁRIOS: Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário intermediário. INCORRETA: O correto é destinatário final! GABARITO DA QUESTÃO: ERRADA QUESTÃO 269 (TJ-SC - 2013 - TJ-SC Juiz) Sobre o conceito legal de consumidor é correto afirmar que Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final, exceto a coletividade de pessoas COMENTÁRIOS: Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final, exceto a coletividade de pessoas. INCORRETA: A coletividade é incluída. GABARITO DA QUESTÃO: ERRADA QUESTÃO 270 (TJ-SC - 2013 - TJ-SC Juiz) Sobre o conceito legal de consumidor é correto afirmar que apenas a pessoa física ou a coletividade de pessoas que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final pode ser considerada consumidor. COMENTÁRIOS: Apenas a pessoa física ou a coletividade de pessoas que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final pode ser considerada consumidor. Prof. Tiago Zanolla 23

INCORRETA: As pessoas jurídicas também podem ser consumidores. GABARITO DA QUESTÃO: ERRADA QUESTÃO 271 (TJ-SC - 2013 - TJ-SC Juiz) Sobre o conceito legal de consumidor é correto afirmar que equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo. COMENTÁRIOS: Está perfeita. Vejamos a letra de lei: Art. 2 Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. Parágrafo único. Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo. GABARITO DA QUESTÃO: CORRETA QUESTÃO 272 (TJ-SC - 2013 - TJ-SC Juiz) Sobre o conceito legal de consumidor é correto afirmar que equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, determinável, que haja intervindo nas relações de consumo. COMENTÁRIOS: Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, determinável, que haja intervindo nas relações de consumo. INCORRETA: Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis. GABARITO DA QUESTÃO: ERRADA QUESTÃO 273 (CONSULPLAN - 2008 - Correios - Agente de Correios - Atendente Comercial) Consumidor é toda pessoa física ou nacional que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. Marque abaixo a alternativa em que a palavra completa corretamente o artigo da Lei Federal nº8078/90: COMENTÁRIOS: Fácil, fácil, fácil. A questão cobra entendimento do Art. 2º do CDC: Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo. GABARITO DA QUESTÃO: ERRADA Prof. Tiago Zanolla 24

QUESTÃO 274 (PUC-PR - 2012 - TJ-MS Juiz) De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, as pessoas expostas à práticas comercias abusivas equiparam-se a consumidores, ainda que indetermináveis. COMENTÁRIOS: De acordo com o art. 29 do CDC: Para os fins deste Capítulo e do seguinte, equiparam-se aos consumidores todas as pessoas determináveis ou não, expostas às práticas nele previstas. GABARITO DA QUESTÃO: CORRETA QUESTÃO 275 (PUC-PR - 2012 - TJ-MS Juiz) As pessoas vítimas de produto defeituoso podem ser equiparadas a consumidor, todavia não receberão o tratamento do Código de Defesa do Consumidor, que possibilita, entre outras coisas, a inversão do ônus da prova. COMENTÁRIOS: Alternativa INCORRETA, Uma vez que o CDC em seu Art. 17 diz que: Para os efeitos desta Seção (SEÇÃO II - Da Responsabilidade pelo Fato do Produto e do Serviço), equiparam-se aos consumidores todas as vítimas do evento. GABARITO DA QUESTÃO: INCORRETA QUESTÃO 276 (PUC-PR - 2012 - TJ-MS Juiz) O conceito de consumidor, consoante a Lei 8.078/90, engloba exclusivamente a pessoa física que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. COMENTÁRIOS: Alternativa INCORRETA, pois o art. 2º do CDC diz que: Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. GABARITO DA QUESTÃO: INCORRETA QUESTÃO 277 (PUC-PR - 2012 - TJ-MS Juiz) Equipara-se o consumidor a qualquer pessoa que, não sendo destinatário final, tenha adquirido produto com vício de qualidade. COMENTÁRIOS: De acordo com o seguinte artigo do CDC: Art. 2 Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. Prof. Tiago Zanolla 25

Parágrafo único. Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo GABARITO DA QUESTÃO: INCORRETA QUESTÃO 278 (PUC-PR - 2012 - TJ-MS Juiz) A coletividade de pessoas que intervenha na relação de consumo, não é, para os efeitos da Lei 8.078/90, considerada consumidora. COMENTÁRIOS: De acordo com o seguinte artigo do CDC: Art. 2 Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. Parágrafo único. Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo. GABARITO DA QUESTÃO: INCORRETA QUESTÃO 279 (CEPERJ - 2012 - PROCON-RJ - Analista de Proteção e Defesa do Consumidor) O Código de Defesa do Consumidor estabelece os objetivos e princípios da Política Nacional de Relações de Consumo. Nesse contexto, pode-se afirmar que existe reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo COMENTÁRIOS: A Política Nacional das Relações de Consumo, Para Braga Netto, encontra-se fundamentada em vários princípios referidos do art. 4º e demais incisos, e estes reconhecem a vulnerabilidade do consumidor (art. 4º, inciso I), e procuram harmonizar os interesses dos participantes das relações de consumo, ou seja, o consumidor e o fornecedor e também procurar o equilíbrio entre a proteção do consumidor com a necessidade de desenvolvimento econômico e tecnológico, de maneira a realizar os princípios nos quais se funda a ordem econômica (art. 170, da Constituição Federal), sempre com base na boa-fé e equilíbrio nas relações de consumo (art. 4º, III). Contudo, o reconhecimento dessa vulnerabilidade e sua consequente proteção, não devem implicar em tratamento hostil ao fornecedor, pois, o essencial é que haja um equilíbrio. Este princípio, segundo Almeida, é o ponto mais importante da proteção do consumidor, sobre o qual esta fundada toda a linha filosófica do consumidor, visto que, este apresenta em si, sinais de fragilidade e impotência diante do poder econômico do fornecedor. Nesse sentido, para Figueiredo, segundo este princípio, o consumidor é a parte mais vulnerável (mais fraca), este, portanto, deve equilibrar sua ação perante o fornecedor (isonomia) e, portanto, este deve ser tutelado pelo CDC. Conclui, Claudia Marques que esta vulnerabilidade é a técnica para aplicá-la de forma Prof. Tiago Zanolla 26

correta, é a noção instrumental que orienta e ilumina a aplicação das normas protetivas e reequilibradoras do CDC, à procura do fundamento da igualdade e da justiça equitativa. A vulnerabilidade pode ser de três tipos: FIQUE ATENTO: Vulnerabilidade não é hipossuficiência. Para o CDC, TODOS OS CONSUMIDORES SÃO VULNERÁVEIS, porém, NEM TODOS SÃO HIPOSSUFICIÊNTES. GABARITO DA QUESTÃO: CORRETO QUESTÃO 280 (CEPERJ - 2012 - PROCON-RJ - Analista de Proteção e Defesa do Consumidor) O Código de Defesa do Consumidor estabelece os objetivos e princípios da Política Nacional de Relações de Consumo. Nesse contexto, pode-se afirmar que existe ação governamental no sentido de proteger o fornecedor através da presença do Estado no mercado de consumo COMENTÁRIOS: Assertiva incorreta. A ação governamental é no sentido de proteger o consumidor e não o fornecedor como consta. Veja o que diz a legislação: II - ação governamental no sentido de proteger efetivamente o consumidor: a) por iniciativa direta; b) por incentivos à criação e desenvolvimento de associações representativas; c) pela presença do Estado no mercado de consumo; Prof. Tiago Zanolla 27

d) pela garantia dos produtos e serviços com padrões adequados de qualidade, segurança, durabilidade e desempenho. É um fixador do atual modelo intervencionista do Estado, demonstra a insuficiência dos particulares para resolver pendências nas relações de consumo, sendo observado sob dois aspectos a seguir descritos: a) Como "modelo de intervencionismo estatal", para corrigir as distorções do "mercado de consumo", de acordo com o art. 4º, II, VI e VII; VI - coibição e repressão eficientes de todos os abusos praticados no mercado de consumo, inclusive a concorrência desleal e utilização indevida de inventos e criações industriais das marcas e nomes comerciais e signos distintivos, que possam causar prejuízos aos consumidores; VII - racionalização e melhoria dos serviços públicos; b) Como "prestador de serviços", dado o dever de o Estado otimizar os serviços públicos, promovendo sua racionalização e melhoria, conforme o art. 4º, VIII. VIII - estudo constante das modificações do mercado de consumo. GABARITO DA QUESTÃO: INCORRETO QUESTÃO 281 (CEPERJ - 2012 - PROCON-RJ - Analista de Proteção e Defesa do Consumidor) O Código de Defesa do Consumidor estabelece os objetivos e princípios da Política Nacional de Relações de Consumo. Nesse contexto, pode-se afirmar que existe estabelecimento de regras que excluem a atividade estatal dos casos de concorrência desleal. COMENTÁRIOS: Assertiva incorreta. Em razão do princípio da vulnerabilidade, existe atualmente um modelo intervencionista do Estado, demonstrando a insuficiência dos particulares para resolver pendências nas relações de consumo. Segundo o CDC, cabe ao Estado: VI - coibição e repressão eficientes de todos os abusos praticados no mercado de consumo, inclusive a concorrência desleal e utilização indevida de inventos e criações industriais das marcas e nomes comerciais e signos distintivos, que possam causar prejuízos aos consumidores; Podemos concluir que não será excluído o Estado quando houver concorrência desleal. GABARITO DA QUESTÃO: INCORRETO QUESTÃO 282 (CEPERJ - 2012 - PROCON-RJ - Analista de Proteção e Defesa do Consumidor) O Código de Defesa do Consumidor estabelece os objetivos e princípios da Política Nacional de Relações de Consumo. Nesse contexto, pode-se Prof. Tiago Zanolla 28

afirmar que existe manutenção dos serviços públicos, mesmo que eventualmente com falhas na prestação. COMENTÁRIOS: Não há previsão de aceitar falhas, mas sim de racionalização e melhoria dos serviços públicos; O Estado, como "prestador de serviços", dado o dever de o Estado otimizar os serviços públicos, promove sua racionalização e melhoria. GABARITO DA QUESTÃO: INCORRETO QUESTÃO 283 (CEPERJ - 2012 - PROCON-RJ - Analista de Proteção e Defesa do Consumidor) Dentre os instrumentos de execução da Política Nacional das Relações de Consumo não se encontra a criação de delegacias de polícia especializadas no atendimento de consumidores vítimas de infrações penais de consumo. COMENTÁRIOS: Questão baseada no Art. 5º do CDC: Art. 5 Para a execução da Política Nacional das Relações de Consumo, contará o poder público com os seguintes instrumentos, entre outros: III - criação de delegacias de polícia especializadas no atendimento de consumidores vítimas de infrações penais de consumo; Como na questão anterior, a questão afirma que não há, por isso está incorreta. GABARITO DA QUESTÃO: INCORRETO QUESTÃO 284 (CEPERJ - 2012 - PROCON-RJ - Analista de Proteção e Defesa do Consumidor) Dentre os instrumentos de execução da Política Nacional das Relações de Consumo não se encontra o estímulo à propositura de ações individuais em prol do consumidor em detrimento das demandas coletivas COMENTÁRIOS: A questão cobra os instrumentos de execução da Política Nacional das Relações de Consumo arroladas no Art. 5º do CDC. O inciso V é adequado para responder a questão, quando entendido em conjunto com os demais abaixo: Art. 5 - V concessão de estímulos à criação e desenvolvimento das Associações de Defesa do Consumidor. As Associações de Defesa do Consumidor são criadas, entre seus principais fins, justamente para defender os direitos coletivos dos consumidores, e a maior proteção a esses direitos coletivos é um dos direitos básicos do consumidor. Assim, o CDC estimula as demandas coletivas e não o contrário. Prof. Tiago Zanolla 29

GABARITO DA QUESTÃO: CORRETO. QUESTÃO 285 (FCC - 2012 - DPE-SP - Defensor Público) De acordo com o que dispõe de forma expressa o art. 5o do Código de Defesa do Consumidor (Lei no 8.078/90), para a execução da Política Nacional das Relações de Consumo, contará o poder público com a criação de criação de defensorias públicas especializadas na solução de litígios de consumo. COMENTÁRIOS: Vamos revisar o artigo 5º: Art. 5 Para a execução da Política Nacional das Relações de Consumo, contará o poder público com os seguintes instrumentos, entre outros: I - manutenção de assistência jurídica, integral e gratuita para o consumidor carente; II - instituição de Promotorias de Justiça de Defesa do Consumidor, no âmbito do Ministério Público; III - criação de delegacias de polícia especializadas no atendimento de consumidores vítimas de infrações penais de consumo; IV - criação de Juizados Especiais de Pequenas Causas e Varas Especializadas para a solução de litígios de consumo; V - concessão de estímulos à criação e desenvolvimento das Associações de Defesa do Consumidor. Assim, a alternativa a ser assinalada como INCORRETA, visto que o CDC não previu a criação de defensorias públicas especializadas na defesa do consumidor. GABARITO DA QUESTÃO: INCORRETA QUESTÃO 286 (CESPE - 2012 - DPE-RO - Defensor Público) Entre os instrumentos com os quais o poder público conta para a execução da Política Nacional das Relações de Consumo inclui-se a assistência jurídica integral e gratuita a todos os consumidores. COMENTÁRIOS:. A assistência jurídica integral é gratuita apenas aos consumidores. carentes. Veja o CDC: Art. 5 Para a execução da Política Nacional das Relações de Consumo, contará o poder público com os seguintes instrumentos, entre outros: I - manutenção de assistência jurídica, integral e gratuita para o consumidor carente; GABARITO DA QUESTÃO: INCORRETA Prof. Tiago Zanolla 30

QUESTÃO 287 (CESPE - 2012 - DPE-RO - Defensor Público) Entre os instrumentos com os quais o poder público conta para a execução da Política Nacional das Relações de Consumo inclui-se a criação do balcão de atendimento ao consumidor, no âmbito municipal. COMENTÁRIOS O CDC faz menção à criação de delegacias de polícia especializadas no atendimento de consumidor E NÃO DE BALCÕES DE ATENDIMENTO. GABARITO DA QUESTÃO: INCORRETA patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos assegurados à proteção Jurídica, administrativa e técnica aos necessitados. O inciso acima citado não prevê qualquer dilação de prazo. GABARITO DA QUESTÃO: CORRETA (sim, a questão afirma que não é direito básico) QUESTÃO 288 (FEPESE - 2013 - DPE-SC - Técnico Administrativo) De acordo com o Direito do Consumidor, é direito básico do consumidor a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos. COMENTÁRIOS: Artigo 6º: São direitos básicos do consumidor: [...] VI - a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos. GABARITO DA QUESTÃO: CORRETO QUESTÃO 289 (INÉDITA TZ - 2014) De acordo com o Direito do Consumidor, é direito básico do consumidor a facilitação da defesa de seus direitos, exceto a inversão do ônus da prova. COMENTÁRIOS: Veja o artigo base: Artigo 6º: São direitos básicos do consumidor: [...] VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências; Prof. Tiago Zanolla 31

A inversão do ônus da prova é um direito garantido pelo Código de Defesa do Consumidor, através do qual se consagra a proteção à parte mais vulnerável da relação de consumo: o consumidor. Assim, abre-se a possibilidade de o juiz inverter o ônus da prova, quando, segundo as regras de experiência, achar verossímil a alegação ou quando o consumidor for hipossuficiente. Verifica-se, em verdade, que tal possibilidade só pode ocorrer em fase processual civil (dentro de um processo), pois cabe apenas ao juiz a decisão de inverter o ônus da prova. Em nosso ordenamento jurídico, por excelência, cabe a quem alega fazer prova do que está alegando. O CDC transfere, no caso concreto, ao responsável pelo dano, do ônus de provar que não foi sua a culpa, que não houve dano, que a culpa foi exclusivamente da vítima ou que houve fato superveniente. GABARITO DA QUESTÃO: INCORRETO QUESTÃO 290 (INÉDITA TZ - 2014) De acordo com o Direito do Consumidor, é direito básico do consumidor e do fornecedor receber informação adequada sobre o produtos e suas diferentes características. COMENTÁRIOS: Veja o artigo base: Artigo 6º: São direitos básicos do consumidor: [...] III - a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade, tributos incidentes e preço, bem como sobre os riscos que apresentem; O fornecedor está obrigado a prestar todas as informações acerca do produto e do serviço, suas características, qualidades, riscos, preços etc., de maneira clara e precisa, não se admitindo falhas ou omissões. Trata-se de um dever exigido mesmo antes do início de qualquer relação. A informação passou a ser componente necessário do produto e do serviço, que não podem ser oferecidos no mercado sem ela (RIZZATO NUNES). Esse dispositivo tem dupla faceta: O fornecedor tem o dever de informar as características de seus produtos, tais como quantidade, qualidade, preços etc, e o consumidor tem o direito de ser informado e o consumidor de ser informado disso. GABARITO DA QUESTÃO: INCORRETO Prof. Tiago Zanolla 32

QUESTÃO 291 (FEPESE - 2013 - DPE-SC - Técnico Administrativo) De acordo com o Direito do Consumidor, é direito básico do consumidor a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais. COMENTÁRIOS: CORRETA Artigo 6º: São direitos básicos do consumidor: [...] V - a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais ou sua revisão em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas. O consumidor por diversas vezes é enganado por contratos que não condizem com a realidade e durante o trato negocial são omitidas informações importantes do contrato. Caso isso ocorra, o consumidor tem o direito de pleitear na justiça a alteração, inclusive com reparação de danos. GABARITO DA QUESTÃO: CORRETO QUESTÃO 292 (INÉDITA TZ - 2014) É direito básico do consumidor a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços. COMENTÁRIOS: Questão básica que cobra a letra de lei: Art. 6º, III - a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade e preço, bem como sobre os riscos que apresentem; GABARITO DA QUESTÃO: CORRETA QUESTÃO 293 (INÉDITA TZ - 2014) É direito básico do consumidor a proteção contra o excesso de exercício do direito de publicidade. COMENTÁRIOS: Questão mais pesada que cobra interpretação do artigo 6º: IV - a proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos comerciais coercitivos ou desleais, bem como contra práticas e cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento de produtos e serviços; Pode-se definir o abuso do direito como o resultado do excesso de exercício de um direito, capaz de causar dano a outrem. MEMORIZE o quadro abaixo: Prof. Tiago Zanolla 33

GABARITO DA QUESTÃO: CORRETO QUESTÃO 294 (FCC - 2010 - Banco do Brasil Escriturário) São direitos básicos do consumidor a educação e divulgação sobre o consumo adequado dos produtos e serviços, não sendo asseguradas a liberdade de escolha e a igualdade nas contratações. COMENTÁRIOS: Assertiva INCORRETA. Vamos comparar com a letra de lei: Assertiva: A educação e divulgação sobre o consumo adequado dos produtos e serviços, não sendo asseguradas a liberdade de escolha e a igualdade nas contratações. Veja como é na lei: A educação e divulgação sobre o consumo adequado dos produtos e serviços, asseguradas a liberdade de escolha e a igualdade nas contratações. GABARITO DA QUESTÃO: INCORRETA. QUESTÃO 295 (FCC - 2010 - Banco do Brasil Escriturário) São direitos básicos do consumidor a proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos comerciais coercitivos ou desleais, exceto contra práticas e cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento de produtos. COMENTÁRIOS: Assertiva INCORRETA. Vamos comparar com a letra de lei: Assertiva: A proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos comerciais coercitivos ou desleais, exceto contra práticas e cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento de produtos. Veja como é na lei: Prof. Tiago Zanolla 34