IMPORTÂNCIA DO MANEJO DOS NEONATOS PARA UM AUMENTO DO NÚMERO DE BEZERROS DESMAMADOS

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Transcrição:

IMPORTÂNCIA DO MANEJO DOS NEONATOS PARA UM AUMENTO DO NÚMERO DE BEZERROS DESMAMADOS IMPORTANCE OF THE MANAGEMENT OF NEONATES FOR AN INCREASE IN THE NUMBER OF CALVES WEANED Renan de Mello SPADETTO Discente do Curso de Medicina Veterinária da Faculdade de Castelo -FACASTELO - Castelo, ES Email: renanspadeto@hotmail.com Alexandre de Oliveira TAVELA Docente do Curso de Medicina Veterinária da Faculdade de Castelo -FACASTELO - Castelo, ES Doutorando, Departamento de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Viçosa UFV Viçosa-MG Email: tavela_vet2004@yahoo.com.br

RESUMO A criação de bezerros exige boas práticas de manejo e muita atenção a detalhes, principalmente aos neonatos (animais até 28 dias), pois é uma das atividades mais complexas da propriedade, sendo comum a ocorrência de problemas que aumentam a taxa de mortalidade, gerando grandes prejuízos ao produtor. Sendo assim, o objetivo deste trabalho é revisar sobre a importância do manejo dos neonatos na propriedade, relevando fatores que levariam a diminuição da taxa de mortalidade e aumento do número de bezerros desmamados, obtendo assim uma maior eficiência técnica e econômica da atividade. Palavras-chave: Bezerro, manejo dos neonatos, desmame. ABSTRACT The calf rearing requires good management practices and attention to detail, especially with neonates (animals up to 28 days), since it is one of the more complex activities of the property, and the common occurrence of problems that increase mortality rate, generating economic losses. Therefore, the aim of this paper is to review the importance of the management of neonates in the property, highlighting the factors that lead to decreased mortality and increased number of calves weaned, thus obtaining greater efficacy technical and economic activity. Keywords: Calf, management of neonates, weaning.

1. INTRODUÇÃO A criação de bezerros, principalmente os neonatos (28 dias), exige boas práticas de manejo e muita atenção a detalhes. Estimasse que 75% das perdas até um ano de idade ocorram durante o período neonatal. Desta forma a saúde e o crescimento dos bezerros são dependentes de fatores que ocorrem antes, durante e no período imediatamente após o parto (MARTINI, 2008). A criação de bezerros é uma das atividades mais complexas da propriedade, sendo comum a ocorrência de doenças infectocontagiosa e parasitárias, com consequente aumento de mortalidade. O ideal seria reduzir os casos de doenças e de mortes de bezerros a zero. No entanto, essa taxa é praticamente impossível de ser alcançada, mas a busca por esta condição ideal deve servir de inspiração para que os bezerros sejam manejados com cuidado e atenção (COSTA, 2011). Para obter alta eficiência na produção, as vacas de cria devem parir um bezerro todo ano, a fim de que a atividade seja lucrativa. Entretanto, não basta que a vaca faça nascer um bezerro por ano, é necessário que o mesmo sobreviva. O custo de uma vaca cujo bezerro morreu é bastante superior ao daquela que não concebeu, uma vez que a prenhes ingere maior quantidade de alimento e muitas vezes lhe são dedicados os melhores pastos (COSTA, 2006). O objetivo deste trabalho é revisar sobre a importância do cuidado com o neonato, a fim de diminuir a taxa mortalidade e consequentemente aumentar a taxa de desmama. 2. REVISÃO DE LITERATURA 2.1 Cuidados pré-parto Os cuidados com a saúde do bezerro deve ter início antes mesmo do parto, é importante e recomendável à realização do exame ginecológica das matrizes e em certos casos exames laboratorial complementar para identificar a prevalência de doenças como

a Brucelose, Leptospirose, Rinotraqueíte Infecciosa Bovina (IBR), Diarréia Viral Bovina (BVD), entre outras que causam o aborto e até a infertilidade da fêmea bovina (COSTA, 2006). A secagem da vaca 60 dias antes do parto provável é fundamental para produção de colostro de boa qualidade e de bezerros com peso adequado ao nascer, além de trazer inúmeras vantagens na vida produtiva e reprodutiva das vacas. Além disso, ao redor de 30 dias (vacas) e 45 dias (novilhas) antes do parto provável, os animais devem ser alocados em piquetes maternidades em boas condições de higiene e receber a dieta de transição que objetiva preparar a vaca para uma nova lactação (SIGNORETTI, sem data). Esse piquete maternidade também é importante, pois, se pode realizar um melhor acompanhamento do animal, evitando complicações ao parto. Porém, este local deve ser fácil localização, pequeno, seco, limpo, bem drenado e de boa cobertura vegetal. 2.2 Cuidados ao parto O parto deve ser observado e auxiliado quando necessário. É importante que o auxílio seja feito por pessoas treinadas e que cuidados com a higiene sejam sempre adotados. No nascimento deve-se observar o bezerro e, se necessário, fazer a remoção das membranas fetais, muco do nariz e boca. Nos casos de partos auxiliados, esses cuidados são ainda mais importantes, sendo necessário além da remoção das membranas fetais, secar e levar o bezerro para um local aquecido (COELHO, 2012). 2.3 Cuidados pós-parto 2.3.1 Alimentação O colostro é o primeiro leite secretado pela mãe após o parto, em média com duração de três dias, sendo muito rico em imunoglobulinas, proteínas, minerais e vitaminas. Ele é o responsável pela proteção do recém-nascido nas primeiras semanas de vida, período este em que o sistema imunológico dos animais não está perfeitamente

desenvolvido, tornando-os susceptíveis a uma série de enfermidades (DOMINGUES; 2001). A ingestão do colostro, sempre de alta qualidade, é de grande importância e deve ser fornecido o mais rápido possível, no máximo até 6 horas após o nascimento, preferencialmente mamado na vaca; na quantidade de 2 kg para bezerras de raças grandes e 1 kg para bezerras de raças pequenas, período em que a absorção de imunoglobulinas é mais eficiente. E, posteriormente, na quantidade de 2 litros pela manhã e 2 litros à tarde, pelo menos por 2 a 3 dias após o nascimento, principalmente, pelo seu elevado valor nutritivos e para reduzir a incidência de diarreias durante as primeiras semanas de vida (SIGNORETTI, sem data). Um manejo interessante é o armazenamento periódico de colostro, para ser usado em bezerros recém-nascidos quando ocorrer morte da vaca ou produção insuficiente. O colostro a ser armazenado deve ser retirado logo após o parto, de vacas que estejam a mais de um ano na propriedade, preferencialmente vacas de duas ou mais crias. O colostro deve ser armazenado em pequenas quantidades e congelado em freezer. O descongelamento deve ser lento, em banho-maria (GOTTSCHALL et al., 2002). Outro ponto importante é observar no pasto maternidade se o bezerro enfrenta dificuldades para realizar a primeira mamada. Isto pode ser feito observando seus comportamentos, além dos tetos da vaca e a barriga do bezerro. Se o bezerro estiver abatido, fraco, se os tetos estiverem cheios e brilhantes e/ ou se o bezerro estiver com a barriga vazia, é sinal que não mamou. Isto acontece com maior frequência em vacas com tetos grandes e úberes pendulosos e é comum também com vacas de primeira cria ou em partos de gêmeos. Caso o bezerro não mame deve-se conduzi-lo com a vaca ao curral, procedendo a apartação e contenção da vaca no tronco, deixando o bezerro mamar até que fique satisfeito, apresentando a barriga cheia (COSTA, 2006).

2.3.2 Cura do umbigo Dos problemas sanitários que afetam os bovinos jovens, as infecções de umbigo ocupam lugar de destaque. As infecções umbilicais e suas consequências são responsáveis por altas taxas de mortalidade em bezerros e os animais que não vão a óbito, tem perdas de aproximadamente 25% no desempenho produtivo em relação a outros animais da mesma idade (COELHO, 2012). Antes de realizar a assepsia do umbigo é importante verificar o comprimento do cordão umbilical, cortando-o quando for muito grande. Corte-o deixando cerca de 5 cm (aproximadamente três dedos). O corte deve ser feito com tesoura limpa e afiada, aplique em seguida solução de iodo a 10% ou produto específico para este fim. Para evitar problemas com bicheiras é recomendada a aplicação de antiparasitários com ação larvicida. O risco de bicheira no umbigo é alto, podendo até levar o bezerro à morte (COSTA, 2006). 2.3.3 Local de Criação dos bezerros As instalações podem ser simples, tendo como requisito um ambiente seco e ventilado, pois ambientes fechados e úmidos causam sérios problemas aos bezerros, principalmente pneumonia, gerando um aumento no índice de mortalidade. Uma boa maneira de se conseguir um local seco é a construção de baias feitas com ripas de madeira, acima do nível do solo (ATHIÊ, 1988). Também se pode utilizar bezerreiras móveis que possibilita a sua mudança a cada semana ou menos, proporcionando um ambiente mais higiênico. Além disto, a criação individual permite a identificação mais precoce de diarreias e os controles individualizados do consumo de alimentos (GOTTSCHALL et al, 2002).

3. CONCLUSÃO Com boas práticas de manejo, principalmente iniciando no pré-parto, com uma alimentação correta da vaca gestante e no pós-parto com o fornecimento do colostro, cura do umbigo e uma atenção especial com o local de criação dos bezerros, as taxas de mortalidade serão reduzidas, aumentando a porcentagem de bezerros desmamados e promovendo uma maior eficiência técnica e econômica da atividade. 4. REFERÊNCIAS ATHIE, Flávia, Gado Leiteiro Uma Proposta Adequada de Manejo, São Paulo: Nobel, 1988. COELHO, Sandra G.; LIMA, Juliana A. M.; SILPER, Bruna F.; LEÃO, Juliana M., Cuidados com vacas e bezerros ao parto. InteRural, p. 38-40, maio, 2012. COSTA, Mateus J. R. P.; SCHMIDEK, Anita; TOLEDO Luciandra M. Boas práticas de manejo Bezerros ao nascimento, Funep, Jaboticabal, São Paulo, 2006. COSTA, Mateus J. R. P.; SILVA, Lívia C. M., Boas Práticas de Manejo Bezerros Leiteiros. Funep, Jaboticabal,São Paulo, 2011. DOMINGUES, Paulo F.; LANGONI, Helio; Manejo Sanitário Animal, EPUB, 2001. GOTTSCHALL, Carlos, et al, Gestão e Manejo para Bovinocultura Leiteira, Guaíba: Agropecuária, 2002. MARTINI, Paulo D., Manejo e criação de bezerros leiteiros no munícipio de Cassilândia-MS. Anais do Seminário de Extensão Universitária SEMEX, Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul. 2008. SIGNORETTI, Ricardo D., Práticas de manejo para correta criação de bezerras leiteiras. Consultoria Avançada em Pecuária. Disponível em: http://www.coanconsultoria.com.br/images/artigos/pr%c3%a1ticas%20na%20cria% C3%A7%C3%A3o%20de%20Bezerras%20Leiteiras.pdf. Acessado em: 11 de março de 2013.