PREFEITURA MUNICIPAL DE FUNILÂNDIA ESTADO DE MINAS GERAIS

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Of. nº 620/GP. Paço dos Açorianos, 11 de julho de Senhora Presidente:

Transcrição:

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº /2016 Dispõe sobre instituição de loteamentos fechados e autoriza o Poder Executivo a conceder direito real de uso privativo e resolúvel de equipamentos urbanos, ruas e logradouros públicos localizados em loteamentos fechados a entidades associativas legalmente constituídas para esse fim, e dá outras providências. CAPÍTULO I Disposições preliminares Art. 1º - Ficam estabelecidas normas para a instituição e implementação de Loteamento Fechado Residencial e acesso controlado, no âmbito do Município, desde que atendidas às disposições legais vigentes, bem como as estabelecidas nesta lei. Art. 2º - Para os fins desta Lei, conceitua-se como Loteamento Fechado Residencial, o parcelamento do solo com utilização privativa das áreas verdes, equipamentos urbanos e das vias públicas, cercado ou murado, no todo ou em parte do seu perímetro. CAPÍTULO II Loteamentos Fechados Residenciais

Art. 3º - Esta se aplica às seguintes situações específicas: I loteamentos fechados a serem implantados no Município após a promulgação desta Lei, que deverão observar suas disposições e as da Lei Complementar nº 07/2015 para aprovação do projeto; II loteamentos Fechados já implantados no Município antes da promulgação desta Lei, que deverão observar suas disposições para fins de regularização; Art. 4º - O loteamento fechado poderá ser feito mediante loteamento ou desmembramento, obedecendo ao disposto nas Leis Federais nº 6.766/79 e 9.785/93 e das demais exigências estaduais e, em especial, a Lei Complementar nº 07/2015. Parágrafo único - Para a expedição de diretrizes para loteamento fechado, será analisado o impacto urbanístico ambiental e viário que possa vir a causar sobre a estrutura urbana. CAPITULO III Requisitos Urbanísticos Art. 5º Os Parcelamentos de solo em áreas urbanas e de expansão urbana do Município de Funilândia MG poderão adotar a forma de loteamentos fechados residenciais, sendo aqueles destinados a abrigarem edificações uni-familiares, assentadas em unidades autônomas internas ao perímetro de fechamento do bairro /

empreendimento, respeitados os parâmetros urbanísticos estabelecidos pela Lei Complementar municipal nº 07/2015, dispondo de espaços de uso comum, cujo terreno não pode: I - ter área superior a 250.000(duzentos e cinqüenta mil) m²; II - obstaculizar a continuidade do sistema ou malha viária estrutural pública existente ou definida pelo plano diretor do município; III - envolver o sistema viário estruturante do município dentro dos limites de fechamento do loteamento; IV - situar-se fora da zona urbana ou de expansão urbana; 1º - Áreas superiores a 250.000 m2 (duzentos e cinqüenta mil metros quadrados) que apresentarem características de confinamento por obstáculos físicos podem ser objeto do parcelamento e fechamento previsto no caput, desde que haja parecer prévio e favorável do órgão municipal competente - CODEMA. 2º - No parcelamento para loteamento fechado a rede elétrica poderá ser subterrânea e os postes, decorativos, para previsão de iluminação pública; 3º - As áreas de preservação permanentes ou faixas non aedificandi, eventualmente existentes na gleba onde se pretende implantar o loteamento fechado não serão computadas para o calculo da área máxima prevista no inciso I deste artigo. 4º - O gabarito máximo das edificações localizadas no perímetro do fechamento deverá ser de 02 (dois) pavimentos, acima do nível da rua considerando o ponto médio da testada do lote ou unidade autônoma.

5º - Poderão ser implantados loteamentos fechados residenciais contíguos, desde que cada um deles seja dotado de acesso por via publica diversa; 6º - O loteador, sem prejuízo das áreas publicas, deverá reservar área destinada às instalações sociais e coletivas dos moradores dentro dos limites do loteamento. 7º - No pedido das diretrizes, o loteador deve manifestar a intenção de aprovar um loteamento fechado residencial e o projeto apresentado deve atender a todas as normas urbanísticas referentes a loteamento. Art. 6º - As áreas de equipamentos urbanos e comunitários deverão ter no mínimo 5% e os espaços livres de uso público no mínimo 10% (dez por cento) da gleba a ser loteada, e serão transferidas ao Município, resultantes do processo de aprovação do parcelamento, nos termos da presente Lei Complementar nº 07/2015. Parágrafo único - As áreas institucionais destinadas a equipamentos comunitários, deverão localizar-se fora do perímetro de fechamento, mas contíguas aos seus limites. Art. 7º Independente das áreas destinadas aos equipamentos públicos comunitários e urbanos, denominadas de áreas institucionais, poderá o loteador criar áreas internas de recreação privativa para os moradores do Loteamento Fechado Residencial, que são destinadas à implantação de equipamentos de lazer, esportivos, recreação e contemplação, tais como praças, jardins, quadras esportivas, campos para práticas de esportes, piscinas, pistas para caminhadas e corridas, ciclovias, sala para jogos, sala para ginástica e musculação, sala para artes marciais, sala para leitura, sala de

multimídia, playground, quiosques, sauna, salão de festas e churrasqueiras, de acordo com as normas ambientais e de saúde pública, não computados no cálculo das áreas de transferência para o Poder Público, previsto no art. 13 da Lei Complementar nº 07/2015. 1º - É vedada nas áreas de recreação pública internas, a instalação de atividades que, por algum motivo, possam contribuir para prejudicar a segurança, o sossego e o bem-estar da população; 2º - Os custos e despesas relativas à administração do uso privativo das áreas de recreação pública interna serão rateados entre os proprietários de lotes, na proporção das áreas respectivas, abrangendo a manutenção de todos os equipamentos e espaços internos do loteamento, tais como controle de entrada e saída de pessoas e veículos, arborização, capina, varrição, coleta de lixo, segurança e demais serviços necessários. 3º - A alegação de desconhecimento pelo adquirente, não autorizará em caso algum, o descumprimento das restrições urbanísticas e condições especiais de uso registradas no Loteamento Fechado Residencial, resolvendo-se eventuais conflitos a respeito, somente entre os respectivos alienantes e adquirentes, sem prejuízo dos direitos dos vizinhos.

Art. 8º - As obras de portarias, muros, cerca e instalações sociais e recreativas dos moradores serão analisadas, aprovadas e executadas concomitantemente ao projeto de parcelamento do solo. Parágrafo único - Os habite-se relativos às obras especificadas no caput deste artigo, serão expedidos concomitantemente com o recebimento das obras do loteamento. Art. 9º - O acesso do sistema viário do loteamento fechado ao sistema viário público deverá ser feito através de dois pontos, sendo um acesso social e outro acesso de serviços. Art. 10 A via de entrada e saída de veículos não poderá localizar-se em distância inferior a 10,00m (dez metros) do vértice do perímetro. 1º O portão de entrada e saída de veículos deverá distanciar no mínimo 15,00m (quinze metros) do alinhamento do perímetro externo, com a continuidade da calçada da rua externa ao público; 2º No acesso ao Loteamento Fechado Residencial, próximo ao portão e guarita, deve-se prever estacionamento de visitantes. Art. 12 - Todas as unidades territoriais privativas deverão ter frente para as vias internas do conjunto.

Art. 13 - Deverão ser respeitados os padrões de urbanização estabelecidos para as demais categorias de parcelamento previstos no Capítulo II da Lei Complementar nº 07/2015. Art. 14 - Na instituição de loteamentos fechados constituído de unidades imobiliárias autônomas é obrigatória a instalação de redes e equipamentos para o abastecimento de água potável, energia elétrica e iluminação das vias internas, rede de drenagem pluvial, sistema de esgotamento sanitário ou fossa sépticas, e obras de pavimentação e tratamento das áreas de uso comum. Parágrafo único - É de responsabilidade exclusiva do incorporador a execução de todas as obras referidas neste artigo, constantes dos projetos aprovados, as quais serão fiscalizadas pelos órgãos técnicos municipais. Art. 15 - Quando as glebas de terreno, sobre os quais se pretende a instituição de loteamentos fechados constituídos por unidades imobiliárias autônomas (lotes) não forem servidas pelas redes públicas de abastecimento de água potável e de energia elétrica, tais serviços serão implantados e mantidos pelos proprietários, devendo sua implantação ser comprovada, previamente, mediante projetos técnicos submetidos à aprovação das empresas concessionárias de serviço público. CAPITULO IV Concessão de Direito Real de Uso

Art. 16 Fica o Poder Executivo, para os fins previstos nesta Lei, autorizado a aprovar o Loteamento Fechado Residencial e conceder, por meio de Decreto do Poder Executivo, independentemente de processo licitatório, a outorga de concessão de uso administrativo, por tempo indeterminado, onerosa, das vias de circulação interna, dos equipamentos urbanos e áreas verdes exclusivamente à Associação dos Proprietários, constituída sob a forma de pessoa jurídica. 1º - Todas as áreas públicas de lazer e as vias de circulação compreendidas no perímetro interno do Loteamento Fechado Residencial serão objeto de concessão de uso, nos termos desta Lei. 2º - A área objeto da outorga de que trata esta Lei ficará desafetada do uso comum, durante a vigência da concessão; 3º - As vias cujo direito real de uso for objeto da concessão de que trata esta Lei poderão ser dotadas de portaria para monitoramento da entrada de pessoas no local e garantia da segurança da população em geral e dos moradores, permitindose o acesso a qualquer pessoa, desde que devidamente identificada; 4º - A Concessão de Direito Real de Uso das vias e áreas públicas localizadas no interior do perímetro de fechamento do loteamento respectivo será autorizada através de Decreto do Poder Executivo e outorgada por meio de contrato de concessão de uso privativo de bens públicos entre a respectiva Associação de Moradores e o Município de Funilândia. 5º - Os bens de uso comum existentes dentro dos loteamentos fechados serão administrados pela entidade beneficiária da cessão de uso, nos termos desta Lei e o uso desses será determinado pela respectiva entidade e será imposto a todos, moradores ou não do loteamento fechado.

6º - Juntamente com o registro do loteamento, além dos documentos exigidos pela Lei 6.766/79, o empreendedor deverá apresentar o regulamento de uso das vias e espaços públicos cedidos, para que o mesmo possa ser averbado junto a margem do registro do loteamento, para fins de sua publicidade, nos termos do artigo 246, da Lei de Registro Públicos (outras ocorrências que, por qualquer modo altere o registro). 7 - O Regulamento de uso dos loteamentos existentes deverão ser modificados e adequados à esta Lei, antes de serem levados a registro, devendo a ata de aprovação do mesmo ser juntado ao requerimento para a condição de fechamento do loteamento. 8 - A Concessão do Direito Real de Uso pelo Poder Executivo Municipal gera aos proprietários dos lotes a obrigação de mantê-los e conservá-los, além de outras obrigações decorrentes do uso em comum, devendo no Instrumento de Concessão estar delimitado precisamente os direitos e deveres da entidade associativa, que se responsabilizará pela manutenção das coisas públicas no Loteamento Fechado Residencial. 9º - Deverá constar no contrato de compra e venda e da escritura publica definitiva, que os adquirentes de unidades autônomas, associados ou não associados, se obrigam a aceitar as condições previstas no art. 17 desta lei, contribuindo para a manutenção das vias, logradouros, bens públicos e áreas comuns de uso privativo dos moradores do Loteamento Fechado, em concessão de uso. 10º - A Concessão de Direito Real de Uso Resolúvel de Bens Públicos, deverá ser levada a registro junto à matricula do loteamento, perante o Cartório de Registro de Imóveis; Cabendo ao loteador as despesas oriundas da concessão, inclusive aquelas relativas à lavratura e ao registro do competente instrumento.

11 - O loteador se obrigará a executar todas as obras de praças de lazer, esportes, paisagismo e outros equipamentos comunitários próprios para a autosuficiência da comunidade. 12 - O loteador se obrigará a executar todas as obras de infraestrutura e equipamentos urbanos definidos nessa Lei, conforme o cronograma aprovado pela municipalidade. 13 - A Concessão do Direito Real de Uso pelo Poder Executivo Municipal gera aos proprietários dos lotes a obrigação de mantê-los e conservá-los, além de outras obrigações decorrentes do uso em comum, devendo no Instrumento de Concessão estar delimitado precisamente os direitos e deveres da entidade associativa, que se responsabilizará pela manutenção das coisas públicas no Loteamento Fechado Residencial. Art. 17 Todos os ônus decorrentes da manutenção e conservação das áreas objeto da concessão serão de inteira responsabilidade da entidade representativa dos proprietários, e solidariamente de todos os proprietários, associado ou não associado, na forma desta Lei, principalmente: I - os serviços de manutenção e poda de árvores e arborização, previamente licenciados pelo setor técnico do município, e que não interfiram com a rede de energia e telefonia; II - a manutenção e conservação das vias públicas de circulação, da pavimentação asfáltica ou poliédrica e da sinalização de trânsito; III - a coleta e remoção de lixo domiciliar, que deverá ser depositado na portaria ou onde houver coleta pública de resíduos sólidos; a implantação de coleta

seletiva e criação de pequenas unidades de compostagem, dentro dos padrões técnicos existentes, se houver interesse da concessionária; IV - limpeza e conservação das vias públicas; V - prevenção de sinistros; VI instalação da rede de energia elétrica, sendo que a manutenção e conservação da iluminação pública será de responsabilidade do Município, que prestará o serviço diretamente ou através de concessionário, fazendo a cobrança deste serviço na forma da lei, diretamente de cada unidade autônoma do loteamento; VII criação e instalação de viveiros de mudas para arborização de áreas verdes, se isso se fizer necessário; VIII instalação de sistemas de segurança e vigilância, eletrônico ou físico; IX instalação de guaritas e portarias; X obrigatoriedade do uso de fossas sépticas, de acordo com normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, sendo sua utilização autorizada, desde que devidamente aprovadas, por se encontrarem em conformidade com as regras da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT. XI obrigatoriedade de manutenção de campanha educativa visando o pagamento do Imposto Predial e Territorial Urbano - IPTU pelos proprietários das unidades autônomas do loteamento; XII - construção de obras de contenção de taludes e aterros, destinadas a evitar o assoreamento de águas correntes ou dormentes, conforme normas e padrões técnicos dos órgãos competentes e exigências legais;

XIII- execução de obras destinadas ao escoamento de águas pluviais, inclusive galerias, guias, sarjetas e canaletas, conforme padrões técnicos dos órgãos competentes e exigências legais; 1º - A entidade representativa dos proprietários deverá garantir a ação livre e desimpedida das autoridades e entidades públicas que zelam pela segurança e bemestar da população nos limites do loteamento fechado. 2º - A instalação de portaria ou sistema de guarita destina-se exclusivamente ao monitoramento das entradas e saídas no loteamento fechado; 3º - A assunção da responsabilidade de conservação e manutenção pela entidade representativa dos proprietários, nos termos deste artigo, não isenta cada proprietário de lote ou casa, do pagamento dos tributos incidentes sobre os respectivos imóveis de sua propriedade individualizada e autônoma; 4º - A entidade representativa dos proprietários, a fim de dar cumprimento às obrigações dispostas neste artigo, poderá firmar, sob sua inteira responsabilidade, convênios ou contratos com órgãos públicos ou entidades privadas. 5º - Após a publicação do Decreto do Poder Executivo de outorga da concessão de uso, a utilização das áreas públicas internas no Loteamento Fechado Residencial, respeitados os dispositivos legais vigentes, poderão ser objeto de regulamentação própria da entidade representativa dos proprietários, enquanto perdurar a citada concessão de uso. 6º - A emissão do Alvará para construção dos muros, cercas e Portaria de fechamento do loteamento / empreendimento está sujeita à verificação de dois requisitos:

I A constituição da Associação dos Proprietários de unidades imobiliárias autônomas localizadas no interior do perímetro de fechamento; II A autorização da Concessão do Direito Real de Uso das vias e áreas públicas internas ao perímetro de fechamento por Decreto Municipal e sua formalização mediante contrato. 7º - A assunção da responsabilidade de conservação e manutenção pela entidade representativa dos proprietários, nos termos deste artigo, não isenta cada proprietário de lote ou casa, do pagamento dos tributos incidentes sobre os respectivos imóveis de sua propriedade individualizada e autônoma; Art. 18 No ato do requerimento de implantação de regularização de Loteamento Fechado Residencial, bem como de fechamento total ou parcialmente aberto, serão apresentados, obrigatoriamente, os seguintes documentos: a) Pelo loteador: I documentos comprobatórios da propriedade originária de todos os lotes compreendidos na área de fechamento; II descrição sucinta do tipo de fechamento a ser procedido, bem com as eventuais alterações estruturais a serem instaladas, tais como portarias, guaritas, muros ou cercas; III croqui indicativo, baseado no parcelamento aprovado, descrevendo a área a ser fechada;

b) Pela Associação de proprietários: I anuência da maioria simples dos proprietários dos lotes compreendidos na área do fechamento, em Assembleia convocada para este fim; II cópias autenticadas de todos os documentos de constituição da associação de proprietários; III contrato firmado pela associação de proprietários, estatuto e regimento interno para fechamento de loteamento pré-existente. Art. 19 O loteador, após a implantação do empreendimento, ou as Associações de proprietários, outorgadas nos termos desta Lei, obrigatoriamente, afixarão em lugar visível na(s) entrada(s) do Loteamento Fechado Residencial, placa(s) com os seguintes dizeres: I (denominação do loteamento) PERMISSÃO DE USO REGULAMENTADA PELO DECRETO (n e data) NOS TERMOS DA LEI MUNICIPAL (n e ano) outorgada à (razão social da associação ou empresa loteadora, n. CNPJ e/ou inscrição municipal). CAPITULO V Taxa de Uso Privativo de Bens Públicos em Loteamento Fechado Art. 20 A concessão prevista nesta Lei será sempre em caráter oneroso, mediante o pagamento da Taxa de Uso Privativo de Bens Públicos em Loteamento Fechado no valor

de R$ 5,00 (cinco reais) mensais, por cada unidade imobiliária lançada no Cadastro Imobiliário do Município (lote), independentemente do número de proprietários. 1º - O Contribuinte da taxa prevista no caput deste artigo é a entidade representativa dos moradores - Concessionária, que receberá, mensalmente, da Secretaria da Fazenda do Município a guia de cobrança, destacando o número de unidades constantes em seu lançamento, para fins de cálculo do valor total, que deverá ser recolhido até o dia 10 (dez) de cada mês. 2º - Havendo alteração no número de unidades constantes no Cadastro Imobiliário do Município, por recadastramento, revisão ou inserção de novos lançamentos, o valor da cobrança será alterado. 3º - Além de outras causas que podem levar a perda do direito de concessão de uso, a falta de pagamento da taxa prevista no caput deste artigo por prazo superior a 90 (noventa) dias acarretará a perda da concessão, independentemente de notificação judicial ou extra-judicial, com o retorno dos bens ao patrimônio do Município, devendo ser retiradas a guarita, a portaria ou barreiras impeditivas do acesso ao loteamento fechado, correndo as despesas por conta da Concessionária. 4º - A revisão anual do valor da Taxa prevista no caput deste artigo, com finalidade de correção monetária, será feita sempre em janeiro de cada ano, aplicando se o Índice Nacional de Preços ao Consumidor INPC acumulado nos últimos 12 meses, ou outro índice que vier a substituí-lo, sobre o valor atual da taxa. Art. 21 - A Concessão do Direito Real de Uso de uso tratada no caput deste artigo expedida mediante Decreto, poderá ser revogada a qualquer momento pelo Município de Funilândia, mediante processo administrativo em que seja assegurada ampla defesa e contraditório à entidade Concessionária, sem nenhum ressarcimento, se houver

necessidade devidamente comprovada, especialmente em virtude da inadimplência das obrigações descritas no parágrafo anterior pela Associação dos Proprietários de unidades imobiliárias autônomas (lotes), ou por interesse público relevante. Parágrafo único - A omissão da associação de proprietários respectiva na prestação dos serviços especificados no art. 17, bem como no desvirtuamento da utilização das áreas públicas, ensejarão a revogação da concessão de uso, recaindo sobre a associação a obrigação de promover a retirada do fechamento, sendo que as benfeitorias realizadas nas áreas públicas passarão a integrar o patrimônio municipal, sem qualquer indenização. CAPITULO VI Disposições Transitórias Art. 22 Para os loteamentos aprovados e registrados até a data de publicação desta Lei, cujo incorporador queira assumir a forma de loteamento fechado, se as características do empreendimento forem compatíveis com os requisitos exigidos por esta Lei, fica o Poder Executivo autorizado a alienar, através de procedimento licitatório específico, áreas institucionais localizadas no interior do perímetro de fechamento, para aplicação dos recursos em obras públicas de interesse social ou coletivo. Parágrafo único O procedimento licitatório específico de que trata o caput deste artigo deverá ser justificado por criterioso Laudo de Avaliação, que inclua, além dos valores mercadológicos das áreas alienadas, as planilhas de custos e especificações técnicas das obras cujos recursos serão aplicados.

Art. 23 - os loteamentos fechados já implantados no Município antes da promulgação desta Lei deverão observar suas disposições para fins de regularização. CAPITULO VII Disposições Finais Art. 24 Em caso de dissolução da entidade representativa que obtiver a concessão de uso prevista na presente Lei, não havendo outra juridicamente capaz de sucedê-la, a concessão tornará sem efeito, devendo os bens ser restituídos ao Poder Público concedente, sem quaisquer ônus para este. Art. 25 Somente as entidades representativas dos proprietários que se enquadrarem no disposto nesta Lei, com situação jurídica regular, poderão participar do processo de concessão de direito real de uso ora instituído. Art. 26 As construções, benfeitorias e demais parâmetros urbanísticos a serem implantados no Loteamento Fechado Residencial deverão obedecer, rigorosamente, às características e exigências gerais de legislação federal, estadual e municipal, além das específicas para o zoneamento onde estiver localizado o loteamento. Art. 27 A presente Lei se aplica aos loteamentos fechados residenciais futuros, sendo estendidos seus efeitos a loteamentos já existentes, legalmente implantados e

autorizados pelo Município de Funilândia, a partir da fundação da Associação de proprietários, legitimando seus atos desde sua constituição. Art. 28 - O indeferimento do pedido de aprovação de projeto para implantação de loteamento fechado, bem como de regularização de loteamentos fechados já existentes, deve ser tecnicamente justificado pela Poder Executivo Municipal de Funilândia. Art. 29 - Os loteamentos fechados residenciais já implantados, que se encontrem em situação irregular, do ponto de vista jurídico quanto ao fechamento, na data de publicação desta Lei, sem a devida concessão de uso das áreas de uso público, deverão enquadrar-se nos termos desta Lei, no prazo de 360 (trezentos e sessenta) dias a partir de sua publicação, sendo vedado o fechamento após o decurso deste prazo. Art. 30 - Após a regularização do loteamento fechado residencial deverão ser averbadas no Cartório de Registro de Imóveis as novas condições do loteamento, a concessão das áreas públicas e as obrigações de manutenção das mesmas. Art. 31 A Lei Complementar 11/2013 Código Tributário Municipal, passa a vigorar com as seguintes alterações: Art. 104 -... II - (...) k) Taxa de Uso Privativo de Bens Públicos em Loteamento Fechado;

Seção XII TAXA DE USO PRIVATIVO DE BENS PÚBLICOS EM LOTEAMENTO FECHADO Art. 205 A - A concessão de Direito Real de Uso de Bens Públicos inseridos em Loteamento Fechado, será sempre em caráter oneroso, mediante o pagamento da Taxa de Uso Privativo de Bens Públicos em Loteamento Fechado no valor de R$ 5,00 (cinco reais) mensais, por cada unidade imobiliária lançada no Cadastro Imobiliário do Município, independentemente do número de proprietários. Art. 205 B - Contribuinte da taxa prevista no caput deste artigo é a entidade representativa dos moradores - Concessionária, que receberá, mensalmente, da Secretaria da Fazenda do Município a guia de cobrança, destacando o número de unidades constantes em seu lançamento, para fins de cálculo do valor total, que deverá ser recolhido até o dia 10 (dez) de cada mês. Art. 205 C - Havendo alteração no número de unidades constantes no Cadastro Imobiliário do Município, por recadastramento, revisão ou inserção de novos lançamentos, o valor da cobrança será alterado. Art. 205 D - A revisão anual do valor da Taxa prevista no caput deste artigo, com finalidade de correção monetária, será feita sempre em janeiro de cada ano, aplicando se o Índice Nacional de Preços ao Consumidor INPC acumulado nos últimos 12 meses, ou outro índice que vier a substituí-lo, sobre o valor atual da taxa. Art. 32 Os loteamentos aprovados sob a forma de loteamentos fechados são classificados como ZUR2 Zona de Uso Exclusivamente Residencial 2, nos termos do art. 50 da Lei Complementar Municipal nº 007/2015.

Art. 33 - Serão exigidas para os loteamentos fechados residenciais, no que couber, as exigências aplicáveis ao loteamento, previstas na Lei Complementar nº 07/2015. Art. 34 O Poder Público Municipal poderá baixar decreto que regulamente normas, penalidades ou especificações complementares ao necessário atendimento de dispositivos desta lei. Art. 35 Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação, revogando-se as disposições em contrário. Funilândia, 22 de fevereiro de 2016. José Inácio Pereira Prefeito Municipal

Mensagem nº /2016 JUSTIFICATIVA Funilândia é uma cidade da região metropolitana de Belo Horizonte que tem crescido, consideravelmente, exigindo que se estabeleçam diretrizes pontuais para problemas específicos, em particular, os decorrentes da ausência de legislação que discipline os loteamentos fechados. Recentemente, esta Câmara aprovou importante legislação para o Município, ao regulamentar o parcelamento, uso e ocupação do solo, por meio da Lei Complementar n 07/2015. Há necessidade de, para o ano de 2016, regularizar os loteamentos fechados, a fim de organizar melhor a nossa Funilândia, bem como estruturar, a partir do ano de 2017, a cobrança pelo uso privativo de bens públicos localizados no interior dos loteamentos fechados. A regulamentação legal, por seu turno, é o único instrumento eficaz para possibilitar ao Município meios de cobrança e fiscalização dos loteamentos que assumem o controle de acesso ao seu interior.

Com efeito, Tramita na Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei 20/2007, que objetiva promover a revisão da Lei de Parcelamento do Solo Lei n, 6.766, de 19/12/79, no qual se pretende disciplinar a matéria. Ocorre que não há previsão para aprovação desse projeto, cuja tramitação pode consumir mais alguns anos. Também tramita na Assembléia Legislativa de Minas Gerais, o Projeto de Lei 2513/2015 (ex-projeto de lei n. 933/2011 e 712/2011), sem previsão de aprovação. Havendo, pois, a ausência de normas gerais, o Município pode legislar, com base na Constituição da República, uma vez que a matéria se enquadra no direito urbanístico. O projeto, ora apresentado na Câmara Municipal de Funilândia, teve como inspiração as proposições anteriormente mencionadas e a realidade urbanística atual e, naturalmente, os debates nessa Casa devem aperfeiçoar a proposição ou aprová-la, tratando de relevante matéria para qualificar a questão urbana da nossa comunidade. Funilândia(MG), 22 de fevereiro de 2016. José Inácio Pereira Prefeito do Município