BANCO DE PORTUGAL MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA O INQUÉRITO TRIENAL À ACTIVIDADE NOS MERCADOS DE CÂMBIOS E DE PRODUTOS DERIVADOS



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Transcrição:

BANCO DE PORTUGAL MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA O INQUÉRITO TRIENAL À ACTIVIDADE NOS MERCADOS DE CÂMBIOS E DE PRODUTOS DERIVADOS Versão 2.0 Março 2010

INDICE Indice 3 1. Introdução 5 2. Informação a reportar 7 3. Características genéricas de reporte 8 3.1. Volumes transaccionados 8 3.2. Posições em aberto em base consolidada 9 3.3. Desagregações requeridas 11 3.3.1. Desagregação por instrumentos 11 3.3.1.1. Mercado cambial 11 3.3.1.2. Mercado de derivados sobre taxas de juro de uma só moeda 13 3.3.1.3. Mercado de derivados de acções e índices de acções 15 3.3.1.4. Mercado de derivados de mercadorias 15 3.3.1.5. Mercado de derivados de crédito 16 3.3.2. Outras desagregações 17 4. Formato de reporte da informação ao banco de portugal 20 4.1. Estrutura do registo informático 20 4.2. Exemplo do preenchimento dos ficheiros 23 5. Correspondentes para o Inquérito à Actividade nos Mercados 26 5.1. Contactos com o banco de portugal 26 5.2. Notificação das instituições reportantes 27 Anexo 1: Tabelas de códigos 28 Tabela I Códigos de tipo de informação 28 Tabela II Códigos de categorias de risco de mercado 28 Tabela III Códigos de tipos de operação 29 Tabela IV Códigos de tipos de contraparte 32 Tabela V Códigos de tipos de prazo 34 Tabela VI Códigos de tipos de formas de condução das operações 34 Anexo 2: Mapas de desagregações 35 Tipos de informação / categorias de risco de mercado 35 Tipos de informação / categorias de risco de mercado / outros códigos 36 Tipos de informação / categorias de risco de mercado / tipos de contrapartes 37 Tipos de informação / categorias de risco de mercado / tipos de prazo 39 Tipos de informação / tipos de formas de condução das operações 39 Anexo 3: Lista provisória das Contrapartes Centrais em actividade no mercado de cds 40 Anexo 4: Lista das Instituições Financeiras Monetárias residentes 41 Anexo 5: Lista de países da zona euro participantes no inquérito internacional coordenado pelo BIS - 2010 44 3

4

1. INTRODUÇÃO O participa no inquérito trienal do Banco de Pagamentos Internacionais (BIS) sobre a actividade nos mercados de câmbios e de produtos derivados desde o seu início, em 1989 1. A partir de 1992, num contexto em que o mercado português de derivados estava a iniciar o seu desenvolvimento, o decidiu passar a realizar um inquérito regular a nível nacional, o IMCD, numa base trimestral, com o objectivo de acompanhar os desenvolvimentos estruturais do mercado e aferir a sua dimensão, servindo igualmente de fonte de informação para o reporte ao BIS nos anos de realização do inquérito trienal. Desde o seu lançamento, o inquérito do seguiu de perto a metodologia do inquérito do BIS, podendo-se destacar as seguintes alterações: Em 1995, passou a ser recolhida também informação sobre posições em aberto e valores brutos de mercado até então era apenas solicitada informação sobre transacções e alargou-se o âmbito do inquérito aos derivados sobre taxas de juro 2. Em 1996, o inquérito do passou a ser realizado com uma periodicidade semestral. Em 2000, o IMCD alargou-se aos outros tipos de produtos derivados e, ainda, aos derivados de crédito, os quais haviam sido, entretanto, introduzidos pelo BIS no seu inquérito trienal de 1998. Procurando acompanhar o desenvolvimento da utilização de sistemas de brokers electrónicos, passou também a ser recolhida informação sobre a forma de condução das operações. Em 2001, na sequência de uma solicitação do BCE ao BIS, passou a recolher-se informação individualizada sobre a actividade no mercado do euro. Dada a relativa estabilidade da estrutura do mercado cambial e de derivados português, o inquérito do passou a ser realizado com uma periodicidade anual. Em 2007, o passou a realizar um inquérito sobre a actividade dos mercados de câmbios e de produtos derivados com uma periodicidade trienal, coincidente com o calendário e com os requisitos de informação do inquérito internacional coordenado pelo BIS. A consolidação da estrutura do mercado cambial e de produtos derivados português, a crescente globalização dos mercados e dos sistemas de informação, a qual torna mais fácil o acompanhamento dos desenvolvimentos da actividade 1 Este inquérito começou por ser limitado ao mercado cambial, tendo sido alargado a outras categorias de risco de mercado, para além da taxa de câmbio, a partir de 1995. 2 Em Abril de 1995, o inquérito do BIS foi alargado às categorias de derivados sobre taxas de juro, derivados sobre acções e derivados sobre mercadorias. Dado que o mercado de derivados português se encontrava numa fase de desenvolvimento mais atrasada, o inquérito do sofreu uma alteração mais gradual. 5

no mercado nacional, estiveram na origem desta decisão, tendo o inquérito anual sido descontinuado a partir de 2006, inclusive.o reconhecimento de que as transacções de derivados financeiros se podem efectuar por intermédio de centrais de clearing e a tentativa de captar a importância relativa destas entidades na cena internacional fazem com que, a partir de 2010, o BIS introduza uma desagregação adicional por contrapartes no seu inquérito trienal. Em resultado, o IMCD passa a requerer que as transacções entre as instituições reportantes e as centrais de clearing sejam alocadas à categoria Contrapartes Centrais. O presente Manual visa dar seguimento ao disposto na Instrução do nº 5/2007, de 16 de Abril, detalhando o conteúdo e procedimentos a seguir no reporte desta informação ao Banco de Portugal. 6

2. INFORMAÇÃO A REPORTAR [População abrangida] A população reportante abrangida pela presente Instrução é composta pelas instituições cuja principal actividade consiste na aceitação de depósitos, ou equiparados, e na concessão de empréstimos e/ou na negociação de títulos por conta própria, adiante designadas apenas por Instituições Financeiras Monetárias (IFM). Nomeadamente, é constituída pelos bancos, pelas caixas de crédito agrícola mútuo (incluindo a Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo), pelas caixas económicas e pelas sucursais de IFM não residentes. As instituições acima referidas são classificadas em duas categorias, de acordo com a natureza e país de localização da respectiva casa-mãe, com requisitos de reporte diferenciados: Grupo Bancário Nacional Instituições inseridas num grupo bancário em que a casa-mãe é uma IFM residente. Estão ainda incluídas nesta categoria as IFM residentes cuja casa-mãe não seja uma IFM, residente ou não residente, bem como as IFM residentes não inseridas num grupo económico. Estas Instituições deverão reportar a informação sobre transacções e posições em aberto adiante referida. Grupo Bancário não Residente Instituições inseridas num grupo bancário em que a casa-mãe é uma IFM não residente. Estas Instituições deverão reportar a informação sobre transacções adiante referida. As sucursais financeiras nas zonas offshore da Madeira e Açores são consideradas, para fins estatísticos, entidades financeiras residentes, pelo que as transacções que efectuem no âmbito do inquérito são reportadas conjuntamente com as da sua sede, nos casos em que esta esteja localizada em território português, ou serão objecto de informação autónoma, por parte destas sucursais, nos casos em que as respectivas sedes se situem no exterior. No entanto, é requerido que as instituições reportantes apresentem informação individualizada sobre as operações realizadas entre a sede e as respectivas sucursais financeiras no offshore da Madeira e dos Açores e sucursais no exterior. [Tipos de Informação] No sentido de aferir a dimensão e o nível de actividade dos mercados cobertos, o inquérito recolhe a seguinte informação: Volumes transaccionados (montantes nominais ou nocionais), em base individual, com referência às transacções efectuadas no decurso do mês de Abril do ano em que se realiza o inquérito. Montantes nominais ou nocionais e valores brutos de mercado das posições em aberto, em base consolidada, com referência à posição em aberto no final do mês de Junho do ano em que se realiza o inquérito. 7

3. CARACTERÍSTICAS GENÉRICAS DE REPORTE 3.1. Volumes transaccionados [Definição] O volume de transacções é definido como o valor bruto de todas as operações contratadas durante o mês de Abril do ano em que ocorre o inquérito. [Período de referência] A informação reportada ao respeitante aos volumes transaccionados abrange todas as transacções contratadas durante o mês de Abril do ano em que se realiza o inquérito, independentemente do facto de a liquidação ou entrega poder ocorrer noutro período. [Critérios de reporte] A informação deve ser reportada de acordo com a data de contratação (e não a data de liquidação) e com o local em que se realiza a transacção, independentemente do sítio em que é feito o registo nos livros (booking). As transacções são reportadas uma única vez, pelos seus valores brutos, ignorando-se qualquer operação de compensação associada. [Categorias de risco de mercado] O volume de transacções é requerido para as seguintes categorias de risco de mercado: Operações cambiais spot Derivados cambiais Derivados sobre taxas de juro de uma só moeda No caso de uma transacção envolver mais do que uma categoria de risco de mercado: i) Se constituir uma combinação simples de exposições em diferentes categorias de risco de mercado, as respectivas componentes deverão ser reportadas separadamente; ii) Se não for possível a divisão por componentes de risco de mercado, a transacção deverá ser reportada numa única categoria, seguindo o princípio do factor de risco subjacente mais relevante. No caso de subsistirem dúvidas quanto à classificação correcta deverá ser respeitada a seguinte ordem de precedências: derivados cambiais e derivados sobre taxas de juro de uma só moeda. [Valorização] Nas operações spot, outright forwards, foreign exchange swaps, currency swaps e futuros, as transacções são valorizadas de acordo com o respectivo valor nominal. Nas opções, as transacções são valorizadas de acordo com o respectivo valor nominal ou nocional e do prémio pago ou recebido. Nas transacções com valores nominais ou nocionais variáveis, deve ser reportado o valor nominal ou nocional à data da transacção. 8

[Moeda de referência] As transacções são reportadas na unidade da moeda que é comprada, para as operações spot e de derivados cambiais, e na unidade da moeda de referência dos contratos, no caso dos derivados sobre taxa de juro. 3.2. Posições em aberto em base consolidada [Definição] A informação relativa às posições em aberto engloba todas as operações contratadas e ainda não liquidadas no final do mês de Junho do ano em que se realiza o inquérito. [Período de referência] A informação a reportar ao respeita às posições em aberto detidas no último dia útil do mês de Junho do ano em que ocorre o inquérito. [Critérios de reporte] A informação deve ser reportada de acordo com a data de referência das posições e com a localização do livro onde as mesmas estão registadas (book location), a qual poderá diferir do local em que se realizou o negócio. O reporte das posições em aberto deve ser efectuado numa base consolidada, ou seja, deverá incluir as posições em aberto de todas as sucursais e filiais e deverá excluir os contratos entre elas. A desagregação por prazos respeita à maturidade residual. [Categorias de risco de mercado] O reporte de informação sobre posições é requerido para todas as categorias de risco de mercado, com excepção das operações cambiais spot: Derivados cambiais Derivados sobre taxas de juro de uma só moeda Derivados de acções e índices de acções Derivados de mercadorias Derivados de crédito Outros derivados Para a informação sobre posições, a categoria referente aos derivados cambiais deve incluir também os contratos derivados que envolvam uma exposição ao ouro, embora estes devam ser reportados em separado. De notar, também, que os contractos que têm o seu rendimento, ou parte do seu rendimento, associado ao preço de metais preciosos (à excepção do ouro) devem ser reportados separadamente dos derivados associados a outras mercadorias. No caso de um produto derivado envolver exposição a mais do que uma categoria de risco de mercado: i) Se constituir uma combinação simples de exposições em diferentes categorias de risco de mercado, as respectivas componentes deverão ser reportadas separadamente; ii) Se não for possível a divisão por componentes de risco de mercado, a transacção deverá ser reportada numa única categoria, seguindo o princípio do factor de risco subjacente mais relevante. No caso de subsistirem dúvidas quanto à classificação correcta deverá ser 9

respeitada a seguinte ordem de precedências: derivados de mercadorias, derivados de acções e índices de acções, derivados cambiais e derivados sobre taxas de juro de uma só moeda. [Valorização] As posições em aberto deverão ser reportadas com duas valorizações distintas: valor nominal ou nocional e respectivo valor bruto de mercado. O montante nominal ou nocional das posições em aberto é definido como o valor bruto, nominal ou nocional, de todas as operações contratadas e ainda em carteira no final do período de referência. No caso de valores nominais ou nocionais variáveis, deve ser adoptado o princípio do valor nominal ou nocional à data de referência das posições. Os valores brutos de mercado das posições em aberto são definidos como os custos potenciais associados a uma reposição potencial dos contratos aos preços de mercado prevalecentes à data de referência das posições. O valor bruto de mercado positivo dos contratos em carteira corresponde à soma dos valores de reposição de todos os contratos que se encontrem numa posição de ganho potencial à data de referência das posições. O valor bruto de mercado negativo dos contratos em carteira corresponde à soma dos valores de reposição de todos os contratos que se encontrem numa posição de perda potencial à data de referência das posições. Os valores entendem-se como brutos devido ao facto de não ser realizado qualquer netting entre os valores negativos e positivos. Para a avaliação a preços de mercado os bancos devem seguir as normas contabilísticas em vigor, tendo simultaneamente presente que: i) Para os produtos em que estas sejam omissas quanto à respectiva metodologia de avaliação da posição a preços de mercado, deverão ser seguidas as normas definidas internamente por cada banco, admitindo que procederia à liquidação teórica da respectiva posição na data em que é efectuada a avaliação; ii) Para este inquérito, a avaliação a preços de mercado deverá ser efectuada tanto para as operações de cobertura (hedging) como para as operações de mercado (trading). [Moeda de referência] As posições em valor nominal ou nocional são reportadas em unidades da 1ª moeda de referência. As posições em valores brutos de mercado são reportadas em unidades de USD, convertidas à taxa de câmbio indicativa do, do último dia útil do mês de Junho do ano em que se realiza o inquérito 10

3.3. Desagregações requeridas 3.3.1. Desagregação por instrumentos São inquiridos quatro tipos de instrumentos derivados nas várias categorias de risco de mercado: forwards, swaps, opções e futuros, existindo, ainda, uma categoria residual para outros produtos derivados. As opções têm precedência, pelo que qualquer instrumento derivado com uma opção incorporada deverá ser reportado como uma opção. Os derivados sobre taxas de juro que envolvam mais do que uma moeda deverão ser classificados como derivados cambiais. As tabelas de códigos de categorias de risco de mercado (Tabela II) e de tipos de operação (Tabela III) constam do anexo 1. 3.3.1.1. Mercado cambial [Operações cambiais spot] Transacções de divisas (isoladas outright) com data-valor nos dois dias úteis após o dia em que a transacção é contratada. Neste grupo incluem-se também as operações today-value (data-valor do próprio dia) e as operações tomorrow-value (data-valor de um dia útil). Não estão aqui incluídas as operações em divisas com data-valor até dois dias úteis associadas a uma operação swap. A taxa de câmbio a que será efectuada a troca é estabelecida na data do contrato. [Outright forwards] Transacções de divisas que consistem num acordo entre um banco e uma contraparte para trocarem uma divisa por outra, numa determinada data futura (posterior à data spot, ou seja, mais do que dois dias úteis após a respectiva data de contratação). A taxa de câmbio a que será efectuada a troca e a data da entrega são estabelecidas na data do contrato. Este grupo não inclui os contratos forward for differences. Estão igualmente excluídas as transacções a prazo em divisas associadas a uma operação swap. [Forwards for differences] Transacções de divisas em que a data-valor é posterior à data spot, ou seja, mais do que dois dias úteis após a respectiva data de contratação, e onde apenas a diferença entre a taxa contratada e a taxa spot é trocada na maturidade. [Foreign exchange swaps] Transacções cambiais que consistem na compra e venda simultânea de uma divisa (contra a venda e compra de uma outra) para duas datas-valor diferentes e sem trocas periódicas de juros. Em função das diferentes datas-valor nas transacções associadas ao swap, podem distinguir-se diferentes tipos de foreign exchange swaps: "day-to-day" ou "rollover" (incluindo os swaps O/N - em que a 1ª transacção tem data valor igual à data da contratação e a 2ª tem data valor do dia útil seguinte; e os swaps T/N, em que a 1ª e 2ª transacção têm, respectivamente, data valor de um dia útil e data valor spot); 11

"spot/forward" - em que a 1ª transacção do swap tem data valor spot e a 2ª tem data valor posterior à spot; "forward/forward" - com as duas datas valor posteriores à data spot. No reporte dos volumes transaccionados, os swaps deverão ser reportados como uma única operação, pelo valor bruto da 2ª leg. Os prazos deverão ser calculados de acordo com o período que decorre entre a data de contratação e a data-valor da 2ª leg. No reporte das posições em aberto, estas deverão ser reportadas uma só vez, pelo montante da posição para a 2ª leg do swap, com excepção dos swaps forward/forward, em que as posições das duas legs deverão ser reportadas separadamente, como se estivessem associadas a duas transacções distintas. Os prazos deverão ser calculados, em qualquer dos casos, de acordo com o princípio geral da maturidade residual. [Currency swaps] Contratos pelos quais duas contrapartes se comprometem a trocar fluxos de pagamentos de juros em diferentes divisas, por um período de tempo pré-estabelecido, e a proceder à troca dos respectivos montantes de referência (principal amounts), no final do período, a uma taxa de câmbio acordada no contrato. Neste grupo são também englobados os cross-currency interest rate swaps - onde pelo menos um dos fluxos de juros é a taxa variável (incluindo os cross-currency basis swap em que a troca é de taxa variável por taxa variável, sendo estas referidas a bases diferentes). Os currency swaps (incluindo os cross-currency interest rate swaps) são considerados como uma única transacção, i.e., as várias trocas de fluxos não são consideradas operações distintas. [Opções cambiais] Contratos nos quais se consagra o direito de comprar ou vender uma dada quantidade de uma divisa (contra outra divisa), a uma cotação pré-estabelecida, numa ou até uma data futura. Inclui as opções cambiais transaccionadas em balcão, abrangendo as currency warrant (opções por prazo superior a 1 ano) e as currency swaptions (opção de entrar num currency swap); e as opções cambiais transaccionadas em bolsa sendo os contratos, neste caso, estandardizados no que respeita às moedas envolvidas, montantes e outros aspectos específicos. A informação sobre o volume de transacções e posições em opções cambiais deverá distinguir entre opções compradas e opções vendidas e, ainda, em prémios pagos e prémios recebidos. O reporte dos prémios pagos ou recebidos só é solicitado para as transacções e deverá seguir as características do contrato da opção que lhe está associado, referindo-se aos mesmos tipos de contraparte e de prazo aí estabelecidos. Nas opções cambiais, os valores brutos de mercado devem ser calculados através dos modelos de avaliação existentes. 12

[Futuros cambiais] Contrato que estabelece a obrigação de comprar ou vender uma determinada divisa (contra outra divisa), numa data futura e a um preço previamente estabelecido. Estes instrumentos são transaccionados em bolsa, sendo os respectivos contratos padronizados. A contraparte a indicar para este tipo de instrumentos será a bolsa, nacional ou estrangeira. A informação sobre o volume de transacções e sobre as posições em futuros cambiais deverá distinguir entre futuros vendidos e futuros comprados. [Outros derivados cambiais transaccionados em balcão] Qualquer outro derivado do mercado cambial transaccionado em balcão que não seja susceptível de ser decomposto numa das categorias tipo anteriormente descritas. Inclui, por exemplo, os differential swaps - swaps com o capital subjacente (underlying notional principal) numa moeda e os pagamentos de juros (fixos ou variáveis) noutra moeda diferente. 3.3.1.2. Mercado de derivados sobre taxas de juro de uma só moeda [Forward rate agreements (FRA)] Contratos a prazo de taxas de juro, nos quais a taxa de juro a pagar ou a receber, sobre um determinado montante (depósito nocional), por um período de tempo prédeterminado com início no futuro, é estabelecida na data de celebração do contrato. [Swaps sobre taxas de juro (IRS)] Contratos pelos quais se trocam pagamentos periódicos de juros, referenciados a uma mesma divisa e calculados com base num montante de referência (notional principal amount). Incluem os swaps de taxa fixa contra taxa variável (interest rate coupon swap) e os de taxa variável contra taxa variável (interest rate basis swap) em que os pagamentos são efectuados numa mesma divisa. Incluem, ainda, os swaps cujo capital nocional é amortizado de acordo com um calendário fixo independente das taxas de juro. Os swaps são considerados como uma única transacção, i.e., as várias trocas de fluxos não são consideradas operações distintas. [Opções sobre taxas de juro] Contratos que dão o direito de comprar ou vender um determinado título ou de pagar ou receber uma determinada taxa de juro. Dividem-se em dois grupos: Opções sobre taxas de juro transaccionadas em balcão o Opções sobre títulos transaccionados no mercado (options on traded securities) onde se incluem opções sobre títulos com cupão e opções sobre futuros de títulos de dívida pública; o Outras opções, como sejam opções sobre taxas de juro (contratos que dão o direito de pagar ou receber uma determinada taxa de juro sobre um montante de capital prédeterminado, por um período específico de tempo) e opções especializadas como interest rate cap (opção que paga a diferença entre uma taxa de juro variável e a taxa de juro fixada como máxima (cap rate)); interest rate floor (opção que paga a diferença entre a taxa de juro fixada como mínimo (floor rate) e a taxa de juro variável); interest 13

rate collar (combinação de um cap e um floor); interest rate swaption (opção de entrar num swap de taxa de juro); interest rate warrants (opção de taxa de juro por um prazo superior a um ano); e interest rate corridor (a) combinação de dois cap, um comprado pelo tomador de um empréstimo, a um preço de exercício dado e outro vendido pelo tomador do empréstimo a um preço de exercício mais elevado, para compensar parcialmente o prémio pago pelo primeiro cap; (b) um collar sobre um swap criado com duas swaptions, em que a estrutura e intervalo de participação é determinada pelos preços de exercício e pelos tipos das swaptions; (c) uma opção digital com knockout com duas barreiras delimitando o nível actual da taxa de juro de longo prazo. Opções sobre taxas de juro transaccionadas em bolsa Incluem os contratos de opções sobre futuros de taxas de juro. A informação sobre o volume de transacções e posições em opções sobre taxas de juro deverá distinguir entre opções compradas e opções vendidas e, ainda, em prémios pagos e prémios recebidos. O reporte dos prémios pagos ou recebidos só é solicitado para as transacções e deverá seguir as características do contrato da opção que lhe está associado, referindo-se aos mesmos tipos de contraparte e de prazo aí estabelecidos. Nas opções sobre taxas de juro, os valores brutos de mercado devem ser calculados através dos modelos de avaliação existentes. [Futuros de taxas de juro] Contratos que estabelecem a obrigação de comprar ou vender um determinado instrumento financeiro (depósito ou um título de dívida pública), numa data futura e a um preço previamente definido. Estes instrumentos são transaccionados em bolsa, sendo os respectivos contratos padronizados. A contraparte a indicar para este tipo de instrumentos será a bolsa, nacional ou estrangeira. De acordo com o prazo dos activos subjacentes (e não das maturidades dos contratos), esta categoria divide-se em dois grupos: Futuros sobre taxas de juro do mercado monetário, onde se incluem os futuros sobre taxas de juro até 1 ano; Futuros de taxa de juro do mercado de capitais, que integram os futuros sobre taxas de juro superiores a 1 ano. A informação sobre o volume de transacções e sobre as posições em futuros cambiais deverá distinguir entre futuros vendidos e futuros comprados. [Outros derivados sobre taxas de juro de uma só moeda transaccionados em balcão] Outros derivados sobre taxas de juro envolvendo uma só divisa, transaccionados em balcão, não susceptíveis de serem decompostos num dos instrumentos tipo atrás definidos. 14

3.3.1.3. Mercado de derivados de acções e índices de acções [Forwards de acções] Contratos nos quais se acorda comprar ou vender uma acção ou índice de acções a um dado preço e numa data futura, ambos acordados na altura da celebração do contrato. [Swaps de acções] Contratos em que um ou ambos os pagamentos estão associados à performance de acções ou de um índice de acções. Envolve a troca do rendimento de uma acção ou índice de acções pelo rendimento de outra acção ou índice de acções, ou por uma taxa de juro fixa ou variável. [Opções sobre acções] Contratos de opção, transaccionados em balcão ou em bolsa, que dão o direito de entregar ou receber uma determinada acção ou índice de acções, a um preço e numa data futura, ambos estabelecidos na altura da celebração do contrato. Incluem as equity warrants (opções sobre acções, com prazo superior a um ano). A informação sobre posições em aberto deverá distinguir entre opções compradas e opções vendidas. Nas opções sobre acções, os valores brutos de mercado devem ser calculados através dos modelos de avaliação existentes. [Futuros sobre acções] Contratos que estabelecem a obrigação de comprar ou vender uma acção ou índice de acções, numa determinada data futura e a um preço previamente definido. Estes instrumentos são transaccionados em bolsa, sendo os respectivos contratos padronizados. A contraparte a indicar para este tipo de instrumentos será a bolsa, nacional ou estrangeira. A informação sobre as posições em futuros sobre acções deverá distinguir entre futuros vendidos e futuros comprados. 3.3.1.4. Mercado de derivados de mercadorias [Forwards de mercadorias] Contratos nos quais se acorda comprar ou vender uma mercadoria ou um índice de mercadorias a um preço e numa data futura, ambos acordados na altura da celebração do contrato. [Swaps de mercadorias] Contratos com um ou ambos os pagamentos associados à performance de uma mercadoria ou de um índice de mercadorias. Envolve a troca do rendimento de uma mercadoria ou índice de mercadorias pelo rendimento de outra mercadoria ou índice de mercadorias, ou por uma taxa de juro fixa ou variável. 15

[Opções sobre mercadorias] Contratos de opção, transaccionados em balcão ou em bolsa, que dão o direito de entregar ou receber uma determinada mercadoria ou índice de mercadorias, a um preço e numa data futura, estabelecidos na celebração do contrato. A informação sobre posições em aberto deverá distinguir entre opções compradas e opções vendidas. Nas opções sobre acções, os valores brutos de mercado devem ser calculados através dos modelos de avaliação existentes. [Futuros sobre mercadorias] Contratos que estabelecem a obrigação de comprar ou vender uma mercadoria ou índice de mercadorias, numa data futura e a um preço previamente definido. Estes instrumentos são transaccionados em bolsa, sendo os respectivos contratos padronizados. A contraparte a indicar para este tipo de instrumentos será a bolsa, nacional ou estrangeira. A informação sobre as posições em futuros sobre acções deverá distinguir entre futuros vendidos e futuros comprados. 3.3.1.5. Mercado de derivados de crédito [Credit spread forwards] Acordos para pagar ou receber, numa data futura, um pagamento que depende da diferença entre um spread (i.e., a diferença de rendimento entre dois activos financeiros) acordado no início do contrato e o seu valor na data de liquidação. [Credit event/default swaps (CDS)] Contratos que comprometem duas contrapartes a trocar uma comissão periódica por um pagamento, que terá lugar em caso de incumprimento ou de qualquer outra alteração na qualidade do crédito concedido a uma determinada entidade, o qual serve como activo de referência, por um determinado período de tempo. Excluem-se desta categoria as credit linked notes, opções sobre CDS e os total return swaps. Esta categoria deve ser desagregada de acordo com dois tipos de instrumentos: Single-name CDS CDS nos quais o activo de referência (crédito) é relativo a uma única entidade; Multi-name CDS CDS nos quais o activo de referência é um cabaz de créditos. No caso de single-name CDS, é requerida uma desagregação adicional por sector da entidade de referência do activo subjacente, distinguindo entre Administração Pública 3 e Outros. A informação sobre posições em CDS deve ser reportada em termos brutos, i.e., distinguindo entre os contratos de protecção de crédito comprados e os contratos de protecção de crédito vendidos. Os contratos sujeitos a acordos de netting bilaterais devem ser igualmente reportados em termos brutos. 3 Não inclui empresas públicas ou organismos internacionais. 16

Nas posições em CDS, os montantes nocionais a reportar correspondem ao valor máximo de default especificado no próprio contrato. O reporte dos valores brutos de mercado deve ser dividido em valores brutos de mercado positivos e negativos. [Total return swaps] Contratos que comprometem ambas as partes a trocarem a rendibilidade total de um activo financeiro (incluindo juros, comissões, apreciações e depreciações) por uma taxa de juro variável baseada num dado índice de referência. [Opções sobre credit spreads] Contratos de opção, transaccionados em balcão, que dão o direito de receber um pagamento, se um spread (i.e., a diferença de rendimentos entre dois activos financeiros) aumentar para além de um dado nível de referência, pré-acordado, e durante um determinado período de tempo. A informação sobre posições em aberto deverá distinguir entre opções compradas e opções vendidas. Nas opções sobre acções, os valores brutos de mercado devem ser calculados através dos modelos de avaliação existentes. 3.3.2. Outras desagregações [Moeda] A desagregação por moedas deve respeitar a classificação do código ISO. [Contrapartes] Na desagregação por contrapartes, cujos códigos constam da Tabela IV do anexo 1, devem ser seguidos dois critérios: i) Um que pondera a localização da contraparte na transacção ou do sítio em que é feito o booking das posições, distinguindo entre: Residentes Não residentes, residentes em países da Área do euro Não residentes, residentes em países não pertencentes à Área do euro As sucursais financeiras offshore são consideradas como residentes no respectivo país, pelo que as sucursais localizadas nas zonas offshore da Madeira e dos Açores são consideradas residentes em Portugal. ii) outro que identifica o tipo de interveniente com quem é realizada a transacção, desagregando em: Instituições financeiras identificadas pelo BIS Outras instituições financeiras 17

Clientes não financeiros Bolsas Contrapartes centrais De notar que para o caso das contrapartes não residentes deve ser considerado um tipo de interveniente adicional as Contrapartes Centrais (CCPs). As CCPs são entidades que servem de intermediárias entre contrapartes nos casos em que as operações são contratadas em um ou mais mercados financeiros, desempenhando o papel de comprador para cada vendedor e de vendedor para cada comprador. A classificação das instituições como Instituições financeiras identificadas pelo BIS difere no reporte de transacções e de posições. Com efeito, de acordo com o BIS, na parte do inquérito referente a transacções esta categoria inclui os grandes bancos comerciais e de investimento, ou seja, as instituições financeiras que participam activamente nos mercados nacionais e internacionais de câmbio e derivados. Por outro lado, na parte do inquérito relativa a posições, são identificadas pelo BIS apenas as IFM cuja localização esteja sedeada num dos países do G-10 e que reportem no âmbito do Semiannual OTC derivatives market statistics. As restantes entidades que reportam posições no âmbito do inquérito trienal deverão ser classificadas como Outras instituições financeiras. O BIS identificará estas entidades em duas listas distintas que serão divulgadas no seu site 4, uma para a parte do inquérito referente a transacções e outra para a parte referente a posições. Também será divulgada uma lista das CCPs a considerar. A informação relativa às contrapartes deverá ainda identificar as operações que são realizadas com entidades não residentes através das sucursais financeiras no offshore da Madeira e dos Açores. Das operações entre instituições de um grupo financeiro deverão ser reportadas apenas as realizadas pelas instituições reportantes com as suas sucursais/agências e filiais e as efectuadas com outras sociedades do grupo (subsidiárias ou afiliadas). Não deverão, portanto, ser reportadas as operações realizadas entre as unidades componentes das salas de mercado (inter-desks deals) e entre as diferentes unidades de gestão (inter-offices deals) de uma instituição localizadas no mesmo país. [Prazo] No reporte das transacções é adoptado o conceito do prazo contratado e no reporte das posições em aberto (montantes nocionais) o conceito da maturidade residual, sendo que para os valores brutos de mercado não é requerida qualquer desagregação por tipo de prazo. É solicitada a seguinte desagregação (para transacções e posições): Até 7 dias De 7 dias a 1 mês De 1 mês a 1 ano De 1 a 5 anos 4 http://www.bis.org/statistics/triennialrep/triennial_guidelines_rd.htm 18

Mais de 5 anos A tabela de códigos para o tipo de prazo (Tabela V) pode ser consultada no anexo 1, [Forma de condução da operação] Com a desagregação por tipo de forma de condução da operação pretende-se identificar os sistemas de negociação electrónicos e não electrónicos, assim como os sistemas de negociação entre dealers e os sistemas específicos para transacções com clientes. Nesse sentido, solicita-se a seguinte desagregação para a informação sobre transacções: Sistemas directos entre contrapartes identificadas pelo BIS transacções entre duas contrapartes identificadas pelo BIS não intermediadas por uma terceira entidade. Por exemplo, transacções efectuadas via comunicação telefónica directa ou através de sistemas de dealing electrónico como o Reuters Conversational Dealing. Sistemas directos para clientes transacções efectuadas pela instituição reportante com um cliente ou com uma contraparte classificada como outra instituição financeira, não intermediadas por uma terceira entidade. Por exemplo, transacções efectuadas via comunicação telefónica directa ou através de sistemas de dealing electrónico como o Reuters Conversational Dealing. Sistemas de Broker electrónico transacções executadas através de sistemas automáticos de compensação como, por exemplo, EBS e Reuters Matching 2000/2. Sistemas de Dealing electrónico transacções efectuadas através de plataforma própria ou através de um sistema de dealing multibancário como, por exemplo, FXAII, Currenex, FXConnect, Globalink ou espeed. Voice Broker transacções efectuadas via telefone com um voice broker. Outros A tabela de códigos para o tipo de forma de condução da operação (Tabela VI) consta do anexo 1, 19

4. REPORTE DA INFORMAÇÃO AO BANCO DE PORTUGAL [Prazos de reporte] O reporte da informação ao deverá ocorrer nos primeiros 15 dias após o último dia útil do mês a que se refere o inquérito.. De modo a ser assegurado o cumprimento dos prazos de comunicação dos resultados do inquérito ao BIS, solicita-se o reporte da informação um mês após o período de referência (até ao final do mês de Maio, para a parte do inquérito referente a transacções, e até ao final do mês de Julho, para a componente referente a posições). [Formato de reporte] Os ficheiros para a comunicação dos dados ao deverão ser do tipo txt ou xls, cujo nome será composto pelo código alfabético do banco (código IMCD), preenchido de acordo com o Anexo 4, seguido dos caracteres _T ou _P consoante os dados sejam relativos a transacções ou a posições, respectivamente. O reporte da informação deverá ser efectuado via BPNet, através da opção Correspondência existente no domínio Estat. Operações Exterior. Caso não existam movimentos a reportar nos períodos abrangidos pelo inquérito o deverá ser informado via e-mail para ddebp@bportugal.pt. 4.1. Estrutura do registo informático No preenchimento dos ficheiros de reporte da informação deverão ser seguidos os seguintes requisitos: Cada ficheiro terá apenas um registo por cada linha, os quais se apresentarão de forma sequencial, sem linhas em branco. Os registos respeitarão sempre a estrutura tipo que foi definida, obedecendo sempre ao mesmo comprimento, de 57 posições. Nenhum registo poderá ter espaços em branco. Os campos para os quais não existe informação devem ser preenchidos com zeros. Os campos numéricos cuja informação não ocupe todo o seu comprimento devem ser preenchidos com zeros à esquerda. No preenchimento dos campos de informação serão utilizadas as tabelas de códigos que se juntam em anexo, para que a mesma característica corresponda sempre ao mesmo código, independentemente da área ou do mercado que esteja a ser tratado. 20

O ficheiro do tipo texto deve ser construído com base em posições fixas de acordo com a seguinte especificação: Posição Designação dos campos de informação Tipo 1 a 4 Código instituição Num. 5 Código tipo de informação Num. 6 Código categoria de risco de mercado Num. 7 a 14 Data operação / referência da posição Num. 15 a 17 Código 1ª moeda Alfanum. 18 a 20 Código 2ª moeda Alfanum. 21 a 35 Montante positivo Num. 36 a 50 Montante negativo Num. 51 a 52 Código tipo de operação Num. 53 a 54 Código tipo de contraparte Num. 55 Operação com subsidiária ou afiliada Num. 56 Código tipo de prazo Num. 57 Código tipo de forma de condução da operação Num. No caso de um ficheiro do tipo Excel, a informação a reportar deverá ser inserida a começar na linha 1 tendo em consideração a seguinte especificação em termos de colunas: Coluna A B C D E F G H I J K L M Designação dos campos de informação Código instituição Código tipo de informação Código categoria de risco de mercado Data operação / referência da posição Código 1ª moeda Código 2ª moeda Montante positivo Montante negativo Código tipo de operação Código tipo de contraparte Operação com subsidiária ou afiliada Código tipo de prazo Código tipo de forma de condução da operação [Código da instituição] Campo com 4 dígitos, que identifica cada instituição participante no inquérito (preencher de acordo com o código de registo no BP no Anexo 4). 21

[Código tipo de informação] Campo com 1 dígito, que identifica o tipo de informação recolhida, transacções, posições em valor nominal ou nocional e posições em valor bruto de mercado (cf. Tabela I). [Código categoria de risco de mercado] Campo com 1 dígito, que identifica a categoria de risco de mercado, operações cambiais spot, derivados cambiais, derivados sobre taxas de juro, derivados de acções e índices de acções, derivados de mercadorias, derivados de crédito e outros derivados (cf. Tabela II). [Data operação/ referência posição] Campo com 8 dígitos, que indica a data da contratação da transacção ou a data de referência da posição, no formato aaaammdd. [Código 1ª moeda], [Código 2ª moeda] Campos com 3 caracteres alfabéticos, que referenciam cada moeda pelo seu código ISO, de acordo com os seguintes requisitos: Mercado cambial é exigido o preenchimento dos campos relativos às 1ª e 2ª moedas, com os correspondentes códigos ISO, quer para as transacções, quer para as posições, referindo-se a primeira à moeda da compra e a segunda à moeda da venda. Derivados sobre taxas de juro e derivados de acções apenas deverá ser preenchido com código ISO o campo relativo à 1ª moeda, o qual identifica o activo subjacente, no caso dos derivados de taxa de juro, e o país emitente, no caso dos derivados de acções. O campo relativo à 2ª moeda deverá ser preenchido com zeros. Derivados de mercadorias, derivados de crédito e outros derivados apenas deverá ser preenchido com código ISO o campo relativo à 1ª moeda, o qual servirá, neste caso, para identificar a moeda em que está expresso o montante da operação. O campo relativo à 2ª moeda deverá ser preenchido com zeros. No caso específico do reporte dos valores brutos de mercado os campos das 1ª e 2ª moedas seguem os mesmos critérios referidos atrás, embora neste caso o código da 1ª moeda não identifique a unidade em que é expresso o montante da operação, já que a informação sobre os valores brutos de mercado é sempre reportada em unidades de US dólares. [Montante positivo] Campo com 15 dígitos, que indica o valor bruto inteiro de cada transacção ou posição em valor nominal ou nocional, expresso em unidades da 1ª moeda de referência. Nas posições em valor bruto de mercado, o montante positivo refere-se ao valor bruto de mercado positivo expresso em US dólares, definido como o valor de reposição dos contratos que se encontrem numa posição de ganho potencial para a entidade que reporta os dados, quando avaliados aos preços de mercado. [Montante negativo] Campo com 15 dígitos, só possível de preencher para o reporte da informação relativa ao valor bruto de mercado. 22

Refere-se ao valor bruto de mercado negativo expresso em US dólares (a reportar em números inteiros), definido como o valor de reposição dos contratos que se encontrem numa posição de perda potencial para a entidade que reporta os dados, quando avaliados aos preços de mercado. [Código tipo de operação] Campo com 2 dígitos, que identifica cada tipo de operação/instrumento transaccionado, a preencher de acordo com a lista de códigos dos tipos de instrumentos (cf. Tabela III) [Código tipo de contraparte] Campo com 2 dígitos, que identifica o tipo de contraparte com quem são realizadas as operações (cf. Tabela IV). [Operação com subsidiária ou afiliada] Campo com 1 dígito, que identifica se a contraparte se trata de uma subsidiária ou afiliada da instituição reportante. Este campo deverá ser preenchido com o algarismo 1 caso a contraparte seja uma subsidiária ou afiliada da instituição reportante e com o algarismo 0 no caso contrário. [Código tipo de prazo] Tabela V), referindo-se: Campo com 1 dígito, que identifica a maturidade das operações (cf. ao prazo contratado, nas transacções; à maturidade residual, nas posições em montante nominal ou nocional. Uma vez que não é requerida esta desagregação para os valores brutos de mercado, este campo deverá, neste caso, ser preenchido a zeros. Os prazos dos prémios referem-se aos prazos dos contratos das opções que lhe estão associadas. [Código tipo de forma de condução da operação] Campo com 1 dígito, que identifica o tipo de forma de condução da operação nas transacções (cf. Tabela VI). Nos restantes tipos de informação inquiridos, posições em montante nocional e em valor bruto de mercado, este campo deverá ser preenchido com zeros. 4.2. Exemplo do preenchimento dos ficheiros O exemplo que a seguir se apresenta, destina-se a facilitar a compreensão das regras definidas no ponto anterior para o envio da informação ao, no âmbito do Inquérito aos Mercados de Câmbio e de Produtos Derivados. Neste exemplo, assume-se que a instituição AAA, com o código de registo no BP número 999, irá reportar em dois ficheiros distintos a informação referente às transacções por si realizadas no mercado cambial e de derivados financeiros ao longo do mês de Abril de 2010 (quadro 1) e às posições detidas no final de Junho de 2010 (quadro 2). 23

Como definido anteriormente, as categorias de mercado cobertas pela parte do inquérito referente a transacções são as operações spot, os derivados cambiais e os derivados sobre taxas de juro de uma só moeda. No caso dos derivados sobre taxas de juro de uma só moeda, é preenchido apenas o campo relativo à 1ª moeda (com o respectivo código ISO). O montante positivo está sempre expresso em unidades da 1ª moeda de referência, sem casas decimais. O montante negativo não se aplica no caso das transacções e por isso toda a coluna é preenchida com zeros. Em primeiro lugar, apresenta-se a informação a reportar em formato tabular e, em seguida, no formato Excel. Quadro 1 Transacções realizadas em Abril de 2010 Tipo informação Risco de mercado Data 1ª moeda 2ª moeda Montante (+) Montante (-) Tipo operação Tipo contraparte Operação c/subsidiária ou afiliada 1 1 02.04.2010 EUR GBP 1250 0 1 1 0 1 1 1 2 19.04.2010 USD CAD 1896 0 2 24 1 3 3 1 3 26.04.2010 JPY 0 2550 0 19 36 0 2 5 Prazo Forma condução operação O tipo de informação coberto pela parte do inquérito referente a posições prende-se com os valores nominais ou nocionais e também com os valores brutos de mercado. No caso dos derivados de crédito é preenchido apenas o campo relativo à 1ª moeda. O montante positivo está expresso em unidades da 1ª moeda de referência, excepto quando o registo se refere a valores brutos de mercado, em que o valor da posição é reportado em US dólares. O montante negativo é preenchido unicamente para os valores brutos de mercado, também em US dólares. Em conformidade com as regras definidas anteriormente, não existe desagregação por prazos para este tipo de informação. A forma de condução da operação não se aplica a posições. Apresenta-se primeiramente a informação a reportar em formato tabular e, em seguida, no formato de texto. 24

Quadro 2 Posições no final de Junho de 2010 Tipo informação Risco de mercado Data 1ª moeda 2ª moeda Montante (+) Montante (-) Tipo operação Tipo contraparte Operação c/subsidiária ou afiliada 2 2 30.06.2010 EUR GBP 150000 0 7 22 0 4 0 Prazo Forma condução operação 3 6 30.06.2010 JPY 0 335000 123451 53 32 0 0 0 25

5. CORRESPONDENTES PARA O INQUÉRITO À ACTIVIDADE NOS MERCADOS DE CÂMBIOS E DE PRODUTOS DERIVADOS A indicação de interlocutores habilitados a responder a eventuais questões sobre a informação reportada no âmbito do Inquérito à Actividade nos Mercados à Área de Estatísticas da Balança de Pagamentos e da Posição de Investimento Internacional constitui um dever para todas as entidades reportantes, tal como é mencionado no ponto 6. da Instrução nº5/2007. A actualização dos elementos de identificação destes interlocutores, designados por Correspondentes para o Inquérito à Actividade nos Mercados, é da responsabilidade das entidades reportantes. Para o cumprimento do referido anteriormente, as entidades reportantes devem remeter ao Banco de Portugal, por fax ou e-mail, a seguinte informação acerca dos correspondentes escolhidos (efectivos e suplentes): - Nome; - Função; - Departamento; - Endereço; - Telefone; - Fax; - E-mail. 5.1. Contactos com o Para qualquer assunto relacionado com o Inquérito à Actividade nos Mercados de Câmbios e de Produtos Derivados, o contacto com o deverá ser efectuado para: Área de Estatísticas da Balança de Pagamentos e da Posição de Investimento Internacional Edifício Adamastor Torre A Avenida D. João II Lote 1.12.02 1990-204 Lisboa Fax: 21 312 84 78 E-mail: ddebp@bportugal.pt 26

5.2. Notificação das instituições reportantes As entidades abrangidas pela Instrução nº5/2007 serão notificadas por carta, a qual indicará o tipo de informação a ser reportado por cada entidade e os prazos de envio da respectiva informação. 27

ANEXO 1: TABELAS DE CÓDIGOS TABELA I CÓDIGOS DE TIPO DE INFORMAÇÃO Designação Códigos Transacções 1 Posições (valor nocional) 2 Posições (valor bruto de mercado) 3 TABELA II CÓDIGOS DE CATEGORIAS DE RISCO DE MERCADO Designação Códigos Operações spot 1 Derivados cambiais 2 Derivados sobre taxas de juro 3 Derivados de acções e índices de acções 4 Derivados de mercadorias 5 Derivados de crédito 6 Outros derivados 7 28

TABELA III CÓDIGOS DE TIPOS DE OPERAÇÃO Designação Códigos Operaç ões cambiais spot 01 Derivados cambiais Outright forward 02 Forwards for differences 03 Foreign exchange swaps do tipo O/N ou T/N 04 Foreign exchange swaps do tipo spot/forward 05 Foreign exchange swaps do tipo forward/forward 06 Currency swaps (inclui cross-currency interest rate swaps) 07 Opções cambiais transaccionadas em balcão, compradas 08 Opções cambiais transaccionadas em balcão, vendidas 09 Opções cambiais transaccionadas em bolsa, compradas 10 Opções cambiais transaccionadas em bolsa, vendidas 11 Futuros cambiais, comprados 12 Futuros cambiais, vendidos 13 Outros produtos derivados sobre divisas transaccionados em balcão 14 Derivados cambiais sobre ouro o Forwards e foreign exchange swaps sobre ouro 15 o Opções sobre ouro, compradas 16 o Opções sobre ouro, vendidas 17 Derivados sobre taxa de juro Forward rate agreements 18 Interest rate swaps 19 Opções transaccionadas em balcão sobre títulos transaccionados em bolsa, vendidas Opções transaccionadas em balcão sobre títulos transaccionados em bolsa, compradas 20 21 Outras opções de taxa de juro transaccionadas em balcão, vendidas 22 29