FOLHA DE CAPA TÍTULO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA TUBOS E CONEXÕES DE POLIETILENO NÚMERO ORIGINAL NÚMERO COMPAGAS FOLHA ET-6000-6520-200-TME-002 ET-65-200-CPG-002 1 / 8 CONTROLE DE REVISÃO DAS FOLHAS ESTA FOLHA DE CONTROLE INDICA EM QUE REVISÃO ESTÁ CADA FOLHA NA EMISSÃO CITADA E AO DESTINATÁRIO É SOLICITADO SUBSTITUIR AS FOLHAS SUPERADAS PELAS ÚLTIMAS REVISÕES, DE ACORDO COM A INDICAÇÃO DESTA FOLHA REVISÃO 0 1 2 3 4 5 6 REVISÃO 7 8 9 10 11 REVISÃO FOLHAS FOLHAS FOLHAS 1 0 1 2 3 4 5 6 1 7 8 9 10 11 2 0 1 1 3 3 5 5 2 7 7 9 10 10 3 0 1 1 3 3 5 5 3 7 7 9 10 10 4 0 1 1 3 3 5 5 4 7 8 9 10 11 5 0 1 2 3 3 5 6 5 7 7 9 10 10 6 0 1 1 3 4 5 6 6 7 7 9 10 10 7 -- -- -- -- -- -- -- 7 -- -- 9 10 10 8 -- -- -- 10 10 CONTROLE DE REVISÕES REV. CÓD. DATA DESCRIÇÃO DA ALTERAÇÃO EXECUÇÃO APROVAÇÃO 9 RG 29/04/10 REVISÃO DOS ITENS 2, 4.2, 4.6 E 5.1, BEM COMO A LZ JC INCLUSÃO DOS ITENS 3.5 E 6.2 10 RG 30/11/10 REVISÃO GERAL e INCLUSÃO DOS ITENS 3.6, 3.7 e 5.6 LZ JC 11 RG 08/07/11 REVISÃO DO ITEM 3.5, REFERENTE A QUALIFICAÇÃO DO FABRICANTE EH JC CÓDIGO / FINALIDADE DA EMISSÃO PR - PRELIMINAR PA - PARA APROV. CLIENTE CT - P/COTAÇÃO RG REVISÃO GERAL PI - PARA INFORMAÇÃO AP - APROVADO P/ CLIENTE PC - PARA CONSTRUÇÃO PL - PARA LICITAÇÃO 1
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA TUBOS E CONEXÕES DE POLIETILENO 1. OBJETO A presente Especificação tem por objetivo assegurar à COMPAGAS, que os fornecedores de tubos e conexões de polietileno PE80 e/ou PE100 para distribuição de Gás Natural em redes enterradas, atendam aos requisitos mínimos de qualidade exigidos pelas Normas Brasileiras e Internacionais em vigor. 2. NORMAS Para a fabricação dos tubos e conexões de polietileno deverão ser consideradas no mínimo as seguintes normas brasileiras: NBR 14461 NBR 14462 NBR 14463 NBR 14465 NBR 14300 NBR 18553 Sistemas para distribuição de gás combustível para redes enterradas - Tubos e Conexões de polietileno PE 80 e PE 100. Instalação em Obra por método destrutivo (vala a céu aberto). Sistemas para distribuição de gás combustível para redes enterradas - Tubos de Polietileno PE 80 e PE 100. Requisitos. Sistemas para distribuição de gás combustível para redes enterradas - Conexões de Polietileno PE 80 e PE 100. Requisitos. Sistemas para distribuição de gás combustível para redes enterradas - Tubos e conexões de polietileno PE 80 e PE 100 Execução de solda por eletrofusão. Sistemas de Ramais Prediais de Água - Tubos, conexões e compostos de polietileno PE - Determinação do tempo de oxidação induzida. Método para avaliação do grau de dispersão de pigmentos ou negro de fumo em tubos, conexões e compostos de poliolefínicos. NBR 14303 Sistemas de Ramais Prediais de Água - Tubos de polietileno PE - Verificação da resistência ao esmagamento. NBR 14466 Tubos de Polietileno PE 80 e PE 100 Verificação da resistência após envelhecimento. NBR 14299 Sistemas de Ramais Prediais de Água - Tubos de polietileno PE - Determinação da estabilidade dimensional. NBR 14464 NBR 14469 Sistemas para Distribuição de Gás Combustível para Redes Enterradas Tubos e Conexões de Polietileno PE 80 e PE 100 Execução de Solda de Tôpo Conexões de Polietileno PE 80 e PE100 Determinação das dimensões. 2
NBR 14304 NBR 14467 NBR 14468 Sistemas de Ramais Prediais de Água Tubos e conexões de polietileno PE - Determinação da densidade de plásticos por deslocamento. Conexões de polietileno PE 80 e PE 100 Verificação da resistência coesiva. Conexões de polietileno PE 80 e PE 100 - Verificação da resistência à pressão hidrostática. NBR 14302 Sistemas de Ramais Prediais de Água - Tubos de polietileno PE - Determinação da retração circunferencial. NBR 14301 Sistemas de Ramais Prediais de Água Tubos de polietileno PE - Determinação das dimensões. NBR 14470 NBR 14471 NBR 14472 NBR 14473 NBR 8415 - NBR 9023 Conexões de Polietileno PE 80 e PE 100 Verificação da resistência ao impacto em tês de serviço. Conexões de Polietileno PE 80 e PE 100 Determinação do fator de perda de carga em Tês de Serviço. Tubos e conexões de Polietileno PE 80 e PE 100 Qualificação de soldador. Tubos e conexões de Polietileno PE 80 e PE 100 Reparo ou acoplamento de novo trecho à rede em carga, com utilização do processo de esmagamento (pinçamento). Tubos e conxões de polietileno - Verificação da resistência à pressão hidrostática interna. Termoplásticos - Determinação do índice de fluidez Método de Ensaio. NBR 9058 - Sistemas de ramais prediais de água - Tubos de polietileno PE - Determinação do teor de negro-de-fumo NBR 9622 Plásticos - Determinação das propriedades mecânicas à tração - Método de Ensaio. NBR 10924 - Sistema de ramais prediais de água - Tubos de polietileno PE - Verificação da dispersão de pigmentos. ISO 1183 DIN / ISO 1133 ISO TR 9080 ISO DIS 12162 Plastics - Methods for determining the density of non-cellular plastics. Plastics - Determination of the melt mass-flow rate (MFR) and the melt volume flow-rate (MVR) of thermoplastics. Plastics piping and ducting systems Determination of the long-term hydrostatic strength of thermoplastics materials in pipe forma by extrapolation. Thermoplastics materials for pipes and fittings for pressure applications -- Classification, designation and design coefficient. 3
ISO DIS 11922-1 ISO CD 4427 ISO CD 4437 Thermoplastics pipes for the conveyance of fluids -- Dimensions and tolerances. Plastics piping systems -- Polyethylene (PE) pipes and fittings for water supply. Buried polyethylene (PE) pipes for the supply of gaseous fuels. Metric Series Specifications. 3. DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA 3.1 Para fornecimento de tubos e conexões de PE 80 e PE 100, os fornecedores deverão atender as normas brasileiras, NBR 14462 e NBR 14463 (e suas referências), além das condições adicionais especificadas no Edital de contratação. 3.2 O fabricante deverá fornecer conjuntamente aos materiais adquiridos, todos os relatórios de resultados de ensaios previstos no item 6.3 das normas NBR 14462 e NBR 14463. 3.3 O fabricante deverá apresentar os certificados de garantia oferecidos para os tubos e conexões. 3.4 Certificado de aprovação para tubos e conexões, emitido por laboratório ou Companhia de gás de renome internacional. 3.5 O fabricante de tubos de PEAD deverá ser qualificado junto a Associação Brasileira de Tubos Poliolefínicos e Sistemas (ABPE) como fabricante de tubos de PEAD PE 80 e PE 100 no item específico à aplicação em gás, conforme norma NBR 14462. 3.6 Quando da realização da reunião inicial do Contrato, caberá ao CONTRATADO apresentar o relatório com resultados dos testes de avaliação da resina a ser utilizada na fabricação dos materiais a serem fornecidos, conforme norma NBR 14462, os quais deverão ser realizados, obrigatoriamente, em laboratórios ou Institutos acreditados. 3.7 Caso a COMPAGAS considere que os resultados apresentados não atendem integralmente às normas correspondentes, caberá ao CONTRATADO a apresentação de uma nova marca de resina para fins de validação. 4. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS 4.1 Deverão ser atendidas as especificações das normas NBR 14462 e NBR 14463 (e suas referências), itens: 4 Requisitos gerais 5 Requisitos específicos 4.2 Coloração dos tubos a serem fornecidos: 4
4.2.1 Os tubos de polietileno PE 80 deverão ser fornecidos na cor amarela. 4.2.2 Os tubos de polietileno PE 100 deverão ser fornecidos na cor laranja. 4.3 Os tubos e conexões deverão atender a relação diâmetro espessura SDR 11. 4.4 As conexões deverão ser para execução de solda por eletrofusão, conforme norma NBR 14465. 4.5 Os tubos e conexões deverão ser marcados conforme item 7 das normas NBR 14462 e NBR 14463. Esta marcação deverá permitir a rastreabilidade até o certificado de qualidade do material. Ainda para o caso dos tubos, considerar que os mesmos deverão ser marcados com informações referentes à matéria-prima (resina), contendo (no mínimo) dados do fabricante e do tipo da resina utilizada. 4.6 Código TU-10 Tubo PEAD PE80. TU-11 Tubo PEAD PE 100. CV-10 CV-11 CV-12 CV-13 CX-10 CX-11 LT-10 LT-11 LV-10 LV-11 RC-10 RC-11 RC-12 RC-13 SD-10 SD-11 TE-10 TE-11 TE-12 TE-13 TP-10 Cotovelo 90 o PE80. Cotovelo 90 o PE100. Cotovelo (spigot) 90 o PE80. Cotovelo (spigot) 90 o PE100. Cotovelo 45 o PE80. Cotovelo 45 o PE100. Luva de Transição PE-80. Luva de Transição PE-100. Luva PE-80. Luva PE-100. Redução concêntrica PE-80. Redução concêntrica (long spigot) PE-80. Redução concêntrica PE-100. Redução concêntrica (long spigot) PE-100. Sela de derivação PE-80. Sela de derivação PE-100. Tee reto PE-80. Tee reto PE-100. Tee reto (long spigot) PE-80. Tee reto (long spigot) PE-100. Tampão PE-80. 5
TP-11 TP-12 TP-13 TR-10 TR-11 TS-10 TS-11 TS-12 TS-13 TT-10 TT-11 Tampão PE-100. Tampão (long spigot) PE-100. Tampão (long spigot) PE-80. Tê de redução PE-80 Tê de redução PE-100 Transição soldada PE-80. Transição soldada PE-100. Transição roscada (long spigot) PE-80. Transição roscada (eletrofusão) PE-80. Tee de serviço PE-80 Tee de serviço PE-100 5. FORNECIMENTO E ACONDICIONAMENTO 5.1. - Os tubos deverão ser disponibilizados pela CONTRATADA em almoxarifado localizado na região metropolitana de Curitiba, em bobinas ou barras, com as extremidades tamponadas (por meio de protetores plásticos) e com dimensões compatíveis com o transporte rodoviário e urbano. 5.2 - Após o recebimento, caso seja verificado qualquer problema oriundo de fabricação, manuseio ou transporte, deverá a CONTRATADA prontamente reparar tal dano ou fazer as correções, conforme procedimento a ser aprovado pela COMPAGAS. 5.3 - Os tubos, quando forem fornecidos em bobinas, não poderão ter um diâmetro externo máximo superior a 3,2 m, sendo que a amarração deve ser feita por camadas e o comprimento total deverá estar indicado nas bobinas. 5.4 - As conexões deverão ser embaladas individualmente em sacos plásticos fechados. 5.5 - Os tubos em barras deverão ser transportados e fornecidos em caixotes ou estruturas de madeira compatíveis com o armazenamento deste material em dimensões e quantidades. Os referidos caixotes deverão ser montados de tal forma que a estrutura apresente rigidez suficiente para possibilitar o empilhamento de mais uma unidade (um caixote com tubos) por sobre a estrutura armazenada diretamente no solo, conforme exemplos apresentados na figura 01. Em situações de avaria destes caixotes, caberá a CONTRATADA a substituição dos tubos que sejam considerados danificados, sem quaisquer custos adicionais à COMPAGAS. 6
Figura 01 Exemplos de armazenamento dos tubos em caixotes 5.6 Nos pontos de apoio das barras que estejam em contato direto com a estrutura interna dos caixotes deverá haver a presença de plástico tipo bolha, objetivando evitar o contato direto entre a estrutura e os referidos tubos, o que poderia vir a ocasionar danos na tubulação. 5.7 - Os tubos deverão ser fornecidos em bobinas de 100m, para os diâmetros inferiores a OD 125mm. Para diâmetros iguais ou superiores a OD 125mm, considerar o fornecimento em barras com comprimento nominal de 12m. 6. INSPEÇÃO 6.1 A COMPAGAS fará inspeção nas tubulações a serem fornecidas, observando principalmente os aspectos dimensionais e de marcação, conforme previsto na norma NBR 14462. Tal condição é imprescindível para aceitação de um determinado lote a ser fornecido. 6.2 A CONTRATADA deverá obrigatoriamente realizar teste hidrostático de 1000 horas dos tubos de PEAD (PE 80 e PE 100) a serem fornecidos, seguindo integralmente as recomendações da Norma NBR-14462. A COMPAGAS somente irá efetuar a inspeção correspondente após a finalização do referido teste, devendo o certificado do mesmo estar disponível para análise durante tal etapa. 6.3 Além dos testes e certificados previstos em norma, caberá a CONTRATADA disponibilizar meios para realização de um teste com pigs rígidos (o diâmetro pig deve ser similar ao diâmetro interno da tubulação) ao longo das tubulações a serem fornecidas na forma de bobinas. Tal situação será aplicada à totalidade das bobinas a serem fornecidas, cabendo a CONTRATADA a disponibilização de todos os meios e recursos para realização deste teste. Em havendo qualquer interrupção na passagem deste pig ou qualquer tipo de dano causado ao mesmo, haverá a automática reprovação da bobina correspondente. 7
6.4 A COMPAGAS fará inspeção nas conexões a serem fornecidas, observando principalmente os aspectos dimensionais e de marcação, conforme previsto na norma NBR 14463. Tal condição é imprescindível para aceitação de um determinado lote a ser fornecido. 6.5 O fabricante deverá aceitar e facilitar a COMPAGAS as condições necessárias ao acompanhamento integral do processo de fabricação dos tubos e conexões. 6.6 As facilidades para acompanhamento do processo de fabricação devem abranger todos os pontos, relacionados ao item 6 Inspeção, das normas NBR 14462 e NBR 14463. 8