DESEMPENHO DE FRANGOS SUBMETIDOS À RESTRIÇÃO ALIMENTAR NA FASE INICIAL EM DIFERENTES SISTEMAS DE CRIAÇÃO 1

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Transcrição:

DESEMPENHO DE FRANGOS SUBMETIDOS À RESTRIÇÃO ALIMENTAR NA FASE INICIAL EM DIFERENTES SISTEMAS DE CRIAÇÃO 1 WILSON MAN KIT LEU 2 JUDAS TADEU DE BARROS COTTA 3 ANTONIO ILSON GOMES DE OLIVEIRA 4 PAULO BORGES RODRIGUES 3 RESUMO Conduziu-se este experimento com a finalidade de avaliar o desempenho de frangos de corte submetidos à restrição alimentar na fase inicial de criação. Foram utilizados 702 pintos, de ambos os sexos, da linhagem Ross, distribuídos ao acaso em 27 parcelas (26 aves/parcela), em esquema fatorial 3 x 3 (sistemas de criação - machos e fêmeas separados e conjuntamente e programas de restrição: à vontade, jejum de 10 horas e jejum de 14 horas). No período em que as aves foram submetidas a jejum (7 a 21 dias de idade), o consumo de ração e o ganho de peso foram menores (P<0,05) à medida que se intensificou o programa de restrição, não se observando diferenças (P>0,05) na conversão alimentar entre os tratamentos. No período em que todas as aves passaram a receber alimentação à vontade (22 a 42 dias de idade), o consumo de ração, o ganho de peso e a conversão alimentar não diferiram (P>0,05) entre os tratamentos. O jejum de 14 horas diárias na fase inicial de criação reduziu o consumo de ração, o ganho de peso e o peso vivo aos 42 dias de idade. A viabilidade e fator de produção foram maiores (P<0,05) para as aves submetidas a jejum de 10 e 14 horas. Com relação ao sistema de criação, os machos apresentaram maiores desempenhos do que as fêmeas e os animais criados conjuntamente. A restrição alimentar, por 10 horas diárias, na fase inicial de criação, não afetou o desempenho zootécnico aos 42 dias. TERMOS PARA INDEXAÇÃO: Frangos, desempenho, restrição alimentar, sistema de criação. PERFORMANCE OF CHICKENS SUBMITTED TO FEED RESTRICTION IN THE INITIAL PHASE IN DIFFERENT REARING SYSTEMS ABSTRACT To evaluate the performance of broilers submitted to feed restriction at the initial phase of rearing, a total of 702 one-day-old chicks of both sex, Ross strain, was used. They were randomized at 27 plots (26 chicks/plot), in a factorial design 3 x 3 (rearing system: male and female separately and reared jointly, and restriction programs: ad libitum, 10 hours fast, 14 hours fast). Over the period when broilers were subjected to fast (7-21 day of age), feed intake and weight gain was lower (P<0,05) as range of feeding program was intensified, not observing differences (P>0,05) on feed conversion between treatments. Over the period when broilers were feeding ad libitum (22 to INDEX TERMS: Broilers, feed restriction, performance, rearing system. 42 days of age), no difference (P>0,05) was observed on feed intake, weight gain and feed conversion. Daily fasting for 14 h, in the initial phase of rearing, reduced (P<0,05) both feed intake and weight gain, for the total period of 7 to 42 days of age, and reduced body weight at 42 days of age. Viability and European production factor were higher (P<0,05) for the broilers on the restriction programs submitted to fasting independently of the intensity of the restriction. About rearing system, males showed higher performances than the animals reared jointly or females reared separately. It was concluded that 10 hours fast did not affect the broiler performance. 1. Parte da dissertação de mestrado do primeiro autor apresentada ao Departamento de Zootecnia da UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS/UFLA, Caixa Postal 37 37200-000 Lavras, MG.

611 2. Médico Veterinário M.Sc. 3. Professor Adjunto do Departamento de Zootecnia/UFLA. 4. Professor Titular Aposentado do Departamento de Zootecnia/ UFLA. INTRODUÇÃO Se por um lado, a alta taxa de crescimento corporal do frango de corte atual é desejável, por outro, traz problemas para a indústria avícola, pois foi assim que ocorreram aumento do teor de gordura da carcaça, problemas de pernas e também metabólicos. Entre esses, destacam-se a síndrome ascítica e a síndrome de morte súbita, que geram perdas econômicas. A restrição alimentar com o objetivo de alcançar melhorias no desempenho geral tem sido empregada em granjas comerciais. Mas há inconsistência dos resultados, principalmente quanto ao consumo de ração e à ocorrência ou não de ganho compensatório. A provável redução do peso final ao abate, em alguns programas de restrição, tem sido também uma preocupação para quem deseja utilizá-la como prática de manejo alimentar. A restrição alimentar objetiva reduzir a velocidade de crescimento dos animais no período de acesso limitado ao alimento. A magnitude das respostas depende de fatores como idade, linhagem e sexo dos animais, intensidade e duração da restrição, resposta animal ao estresse imposto e intervalo entre o final da restrição e o abate (Plavnik & Hurwitz, 1989; Leeson et al., 1992; Zubair & Leeson, 1994). Vários autores citam como vantagens da restrição a melhor eficiência alimentar e redução das baixas pela diminuição da incidência de transtornos metabólicos e de esqueleto. Entretanto, aspectos como diminuição do peso corporal e aumento do número de dias necessários para se atingir o peso de abate devem ser levados em conta. Diferentes programas de restrição alimentar quantitativa foram estudados por Lana (1997), com tempos de jejum de 24 horas, aplicados em dias alternados, do 8 o ao 16 o dia de idade, e em diferentes intensidades. Apesar de as aves restritas apresentarem significativamente menor peso corporal à idade de abate, a eficiência alimentar foi melhorada. Programa semelhante foi utilizado por Yu et al. (1990), no período de 8 a 14 dias de idade, para a- valiar o desempenho dos frangos abatidos aos 56 dias. Eles verificaram que o peso vivo ao abate e o consumo de ração foram reduzidos por influência dos programas de restrição adotados; mas a conversão alimentar não foi alterada. Por outro lado, Figueiredo et al. (1998) não observaram diferenças no ganho de peso no período de 7 a 49 dias; porém, de 7 a 42 dias, as aves submetidas a menor restrição tiveram menor ganho de peso em relação ao grupo-controle. Quanto ao consumo de ração, os autores observaram que ele foi inversamente proporcional ao tempo de restrição alimentar. Sartori et al. (1999) observaram menores médias de peso final, ganho de peso e consumo de ração aos 14, 28 e 42 dias de idade em frangos machos submetidos à restrição de 8 a 14 dias, quando comparados aos alimentados à vontade. Objetivou-se, com o presente trabalho, avaliar os efeitos da restrição alimentar em frangos de corte, aplicada na fase inicial e com diferentes sistemas de criação, sobre o desemp enho zootécnico. MATERIAL E MÉTODOS O experimento foi realizado no Setor de Avicultura do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Lavras, com duração de 35 dias, entre 18/05 e 29/06/99. Foram utilizados 702 pintos de corte de um dia de idade, da linhagem Ross, de ambos os sexos, com peso médio de 43 g, alojados com um dia de idade. O delineamento experimental foi o inteiramente ao acaso, em esquema fatorial 3x3, sendo três programas de alimentação (ad libitum, jejum de 10 horas e de 14 horas) e três sistemas de criação (machos, fêmeas e machos e fêmeas criados conjuntamente), com três repetições e 26 aves por unidade experimental. O período de jejum foi de 7 a 21 dias de idade, sendo realizado das 8 às 18 horas (10 horas) ou das 8 às 22 horas (14 horas). O manejo das aves foi o comumente adotado em granjas comerciais. Como fonte de aquecimento inicial, foi instalada uma lâmpada infravermelha de 250W em cada box,. O programa de luz utilizado foi de 24 horas por dia, durante todo o período experimental. Foram utilizados três tipos de rações (Tabela 1) de acordo com a fase de criação, sendo: Inicial (7 a 21 dias de idade), crescimento (22 a 35 dias de idade) e final (36 a 42 dias de idade), formuladas segundo as recomendações nutricionais de Rostagno et al. (1994). Avaliaram-se os pesos corporais aos 7, 21 e 42 dias de idade, consumo de ração, ganho de peso e conversão alimentar nos períodos de 7 a 21, 22 a 42 e 7 a 42 dias de idade, viabilidade e fator europeu de produção. Esse foi calculado aos 42 dias de idade, pela fórmula: F.P.= GMD x Vb x EA x 100; em que GMD : Ganho de peso médio diário (kg), Vb : % Viabilidade, EA : eficiência alimentar.

612 TABELA 1 Composição centesimal e bromatológica das rações utilizadas em todo o período experimental. Ração Ingredientes Inicial Crescimento Final ( 7 a 21 dias) (22 a 35 dias) (36 a 42 dias) Milho Triturado 55,735 59,395 59,06 Farelo de soja 36,98 33,52 32,48 Fosfato bicálcico 1,95 1,68 1,52 Óleo vegetal 3,44 3,53 5,07 Calcário calcítico 1,11 1,14 1,16 Sal 0,39 0,40 0,40 D.L. Metionina (99%) 0,19 0,14 0,12 Colina (60%) 0,07 0,06 0,06 Premix Mineral 1 0,05 0,05 0,05 Premix Vitamínico 2 0,03 0,03 0,03 Surmax 100 3 0,005 - - Olaquindox (10%) - 0,005 - Coxistac 4 0,05 - - Cygro 5-0,05 0,05 Total (Kg) 100,00 100,00 100,00 Composição Energia Metabolizável. (kcal/kg) 3050,39 3104,36 3204,46 Proteína Bruta (%) 21,18 19,87 19,37 Cálcio (%) 0,99 0,93 0,90 Fósforo total (%) 0,67 0,60 0,57 Fósforo disponível (%) 0,45 0,40 0,37 Lisina (%) 1,18 1,10 1,07 Sódio (%) 0,20 0,20 0,20 Metionina (%) 0,53 0,46 0,43 Met + Cist (%) 0,88 0,80 0,76 1 Níveis de garantia do produto por Kg : Cálcio-101.570 mg; Cobre-20.000 mg; Ferro-50.000 mg; Iodo-2.400 mg; Manganês-170.000 mg; Zinco-100.000 mg. 2 Níveis de garantia do produto por Kg : Vit.A-32.000.000 UI; Vit.D 3-6.000.000 UI; Vit.E-60.000 mg; Vit.K 3-8.000 mg; Vit.B 1-5.000 mg; Vit.B 2-20.000 mg; Vit.B6-7.500 mg; Vit.B 12-60.000 mcg; Ácido pantotênico-40.000 mg; Niacina-120.000 mg; Ácido Fólico-2.500 mg; Biotina- 400.000 mcg; Antioxidante-125.000 mg. 3 Avilamicina 4 Salinomicina (6%) 5 Maduramicina (5%)

613 Os dados obtidos foram analisados estatisticamente pelo SAS (Statystical Analisys System) e as médias dos tratamentos foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. RESULTADOS E DISCUSSÃO Ao final do período de restrição alimentar (21 dias), o peso vivo das aves (Tabela 2) diferiu (P<0,05) em função do programa de restrição aplicado. Aos 42 dias, as submetidas à restrição menos severa (jejum de 10 h) na fase inicial foram capazes de atingir o peso daquelas que consumiram ração à vontade. A restrição mais severa (jejum de 14 h) não permitiu atingir o peso observado nos outros programas alimentares, apresentando, portanto, menor peso corporal aos 42 dias de idade. Nessa idade, os machos apresentaram maiores pesos (P<0,05). Não houve efeito (P>0,05) da interação programa de restrição versus sistema de criação, ou seja, a restrição independe do sistema de criação. No sistema em que machos e fêmeas eram criados juntos, foram obtidos pesos corporais superiores aos das fêmeas aos 21 dias. O peso corporal das aves, com relação ao sexo, já apresentava diferença (P<0,05) aos 21 dias de idade. Os machos foram 4,8% mais pesados em relação às fêmeas (683,76 x 650,85g) aos 21 dias de idade, e 14% aos 42 dias de idade, mostrando que à medida que as aves ficam mais velhas, a diferença entre os pesos corporais aumenta. As aves submetidas a períodos de jejum de 10 horas e 14 horas apresentaram, de 7 a 21 dias (Tabela 3), respectivamente, um consumo médio de ração 9,0 e 23,4% menor (P < 0,05) que as alimentadas à vontade. Diariamente, após o jejum, quando as aves retornam à alimentação à vontade, é possível haver um consumo inicial de ração maior (hiperfagia), por causa do estado fisiológico em que se encontram. Apesar dessa hiperfagia após o jejum, a capacidade gastrointestinal apresenta-se como fator limitante, não permitindo que essas aves i- gualem tanto o consumo como o ganho de peso, comp a- radas com as alimentadas à vontade. De 7 a 21 dias de idade, os machos apresentaram maior (P<0,05) consumo de ração em relação às fêmeas e ao sistema em que machos e fêmeas eram criados juntos. O consumo de ração não se iguala por causa das diferenças de tamanho corporal e da capacidade do trato gastrointestinal de cada sexo. Para o consumo, a interação entre programa de restrição e sistema de criação também não foi significativa (P>0,05). Animais submetidos aos programas de restrição, jejum de 10 horas e 14 horas apresentaram, respectivamente, ganho de peso de 8,1% e 20,4% menores que os alimentados à vontade. O menor consumo das aves com restrição alimentar justifica o seu menor ganho de peso em relação às alimentadas à vontade, pois, segundo Barbarino Junior (1995), há uma correlação positiva entre ganho de peso e consumo de ração. TABELA 2 Peso corporal (g) das aves segundo a idade e o programa de restrição e de criação. Programa Idade (dias) de restrição 7 21 1 42 1 à vontade 138,23 721,79a 2216,77a jejum de 10 h 136,11 672,44b 2196,00a jejum de 14 h 136,58 601,28c 2127,49b Sistema de criação Machos 137,46 683,76A 2360,96A Machos e fêmeas 137,41 660,90AB 2148,96B Fêmeas 136,05 650,85B 2030,34C CV (%) 3,86 2,17 1 Dentro de cada coluna, médias seguidas de letras maiúsculas ou minúsculas distintas diferem significativamente (P<0,05) pelo teste Tukey.

614 TABELA 3 Consumo de ração (CR), ganho de peso (GP) e conversão alimentar (CA) das aves, nos períodos de 7 a 21 e de 22 a 42 dias de idade, de acordo com o programa de restrição e o sistema de criação. Programa 7 a 21 dias de idade 22 a 42 dias de idade de restrição CR (g) GP (g) CA CR (g) GP (g) CA à vontade 737,76a 583,57a 1,27 3082,60 1491,98 2,07 Jejum de 10 h 670,96b 536,33b 1,25 3095,32 1520,79 2,04 Jejum de 14 h 565,00c 464,70c 1,22 3061,12 1526,21 2,01 Sistema de criação Machos 681,43A 546,30A 1,25 3341,76A 1677,20A 1,99 Machos e fêmeas 651,09B 523,48AB 1,24 3090,60B 1482,29B 2,09 Fêmeas 641,20B 514,81B 1,24 2806,67C 1379,49C 2,04 CV (%) 3,00 3,84 3,55 2,62 2,73 3,41 1 Médias seguidas de letras maiúsculas ou minúsculas distintas, dentro de cada coluna, diferem significativamente (P<0,05) pelo teste Tukey. Os machos apresentaram maior (P<0,05) ganho de peso em relação às fêmeas, de 7 a 21 dias. Porém, quando machos e fêmeas eram criados juntos, o ganho não diferiu (P>0,05) em relação aos outros tratamentos. Nesse período, os machos obtiveram 31,49 g a mais de ganho, o que corresponde a 5,76% em relação às fêmeas, evidenciando uma diferença significativa na curva de crescimento já na fase inicial. Quanto à conversão alimentar, nesse mesmo período, não foi observada influência (P>0,05) dos tratamentos, nem da interação (Tabela 3). O programa de restrição não influenciou (P>0,05) o consumo, o ganho e a conversão das aves no período de 22 a 42 dias de idade (Tabela 3). Machos consumiram 16% e 7,5% a mais em relação às fêmeas e a machos e fêmeas criados conjuntamente. Segundo Rosa (1995), quando não se observa a ocorrência de ganho compensatório, haverá um comprometimento maior do peso ao abate, pois os animais ao final do período de aplicação da restrição, dependendo da idade e duração, estarão com seus pesos médios reduzidos em relação aos do grupo alimentado à vontade. Esse resultado está de a- cordo com o obtido por Barbarino Junior (1995), que não verificou diferenças entre os ganhos de peso dos diferentes programas de restrição alimentar. Os machos, nesse período, ganharam 17,7% e 11,6% em peso a mais em relação às fêmeas e aos dois sexos criados conjuntamente, respectivamente. O ganho de peso relativo (por exemplo, 864,68) é a diferença do ganho de peso absoluto no período de 21 a 42 dias de idade (por exemplo, 1379,49) e o ganho de peso absoluto no período de 7 a 21 dias de idade (por exemplo, 514,81), sendo importante para avaliar a possível ocorrência do fenômeno conhecido como ganho compensatório. Aves com períodos de jejum de 14 horas apresentaram (Tabela 4) o maior (P<0,05) ganho de peso relativo. Esses resultados estão de acordo com os obtidos por Plavnik & Hurwitz (1991), que verificaram a ocorrência de ganho compensatório em resposta à restrição alimentar. Não houve diferenças de ganho de peso relativo entre aves de ambos os sexos criadas juntas e as fêmeas; porém, os machos foram superiores (P < 0,05) aos dois sistemas de criação (ganho de peso relativo 23,5% superior ao das fêmeas). Não houve interação significativa entre programa de restrição versus sistema de criação (P>0,05). Com relação ao período total (7 a 42 dias), aves submetidas a jejum de 14 horas apresentaram menores médias de consumo de ração e ganho de peso (Tabela 5) do que as submetidas a jejum de 10 horas diárias e aquelas com consumo à vontade. O menor consumo de ração das aves submetidas a jejum de 14 horas justifica o seu menor peso corporal ao abate. Esses resultados estão em concordância com os obtidos por Plavnik & Hurwitz (1991), Barbarino Junior (1995) e Rosa (1995), segundo os quais a diminuição do consumo é proporcional ao aumento da intensidade da restrição. Aves com programas de jejum de 14 horas apresentaram menor ganho de peso em relação àquelas com consumo à vontade e com jejum de 10 horas, inferindo-se que elas não se recupera-

615 ram do estresse imposto pela maior restrição de alimento na fase inicial. Para as aves com períodos de jejum de 10 horas diários, o seu peso corporal à idade de abate (Tabela 5) e o ganho de peso foram semelhantes aos das aves com consumo à vontade. O programa de restrição e o sistema de criação não influenciaram (P>0,05) a conversão (Tabela 5), o que está de acordo com Leeson et al. (1991). Com relação ao sistema de criação, os machos a- presentaram maiores (P<0,05) médias de consumo de ração e ganho de peso. O consumo foi 6,7% e 14,7% maior, e o ganho foi 9,6 % e 14,8% maior, respectivamente, em relação a machos e fêmeas criados juntos e às fêmeas. Não houve interação significativa (P>0,05) entre programa de restrição e sistema de criação. Na medida que se intensificou a restrição alimentar, obteve-se (Tabela 5) aumento na viabilidade e fator de produção (FP). Aves submetidas a jejum de 10 e de 14 horas apresentaram maior (P<0,05) viabilidade. Adicionalmente, uma concentração da mortalidade das aves na sexta semana de criação sugere que a prática da restrição alimentar provoca uma redução na incidência de transtornos metabólicos durante a criação (Leeson, 1994). TABELA 4 Ganho de peso relativo (g) de acordo com o sistema de criação e o programa de restrição. Sistema de Programa de restrição Criação À vontade Jejum de 10 h Jejum de 14 h Médias 1 Machos 1029,83 1150,69 1212,15 1130,89A Machos e fêmeas 821,48 888,97 1027,36 912,60B Fêmeas 791,34 857,70 945,00 864,68B Médias 1 880,89c 965,79b 1061,50a C.V. = 7,17% 1 Médias seguidas de letras distintas, maiúsculas nas colunas ou minúsculas nas linhas, diferem significativamente (P<0,05) pelo teste Tukey. TABELA 5 Consumo de ração (CR), ganho de peso (GP), conversão alimentar (CA), viabilidade (Vb) e fator europeu de produção (FP) das aves, no período de 7 a 42 dias de idade, de acordo com o programa de restrição e o sistema de criação. Programa 7 a 42 dias de idade de restrição CR (g) GP (g) CA Vb (%) FP À vontade 3854,31a 2077,64a 1,82 86,11b 275,36b jejum de 10 h 3776,79a 2059,74a 1,83 94,66a 303,93a jejum de 14 h 3631,14b 1990,91b 1,82 96,15a 299,66ab Sistema de criação Machos 4041,98A 2223,50A 1,82 90,17 315,07A Machos e fêmeas 3772,40B 2010,49B 1,88 91,88 281,63B Fêmeas 3447,86C 1894,29C 1,82 94,87 282,25B CV (%) 2,62 2,13 2,37 4,36 6,12 1 Médias seguidas de letras maiúsculas ou minúsculas distintas, dentro de cada coluna, diferem significativamente (P<0,05) pelo teste Tukey.

616 O potencial da restrição alimentar em amenizar problemas de ordem metabólica consiste basicamente na redução da velocidade de crescimento no período em que as aves sofrem a restrição alimentar (Giachetto, 1998). Com relação à ascite, Furlan (1996), citado por Giachetto (1998), sugere que órgãos como coração e pulmão, além de não serem afetados pela restrição alimentar, sofrem um aumento tecidual após o período de realimentação, causando uma melhoria proporcional no sistema cardiocirculatório. Aves com períodos de jejum de 10 horas diárias apresentaram maior fator de produção em relação àquelas com consumo à vontade, não diferindo das aves com jejum de 14 horas. Isso indica que a influência da restrição sobre esse fator depende da intensidade da restrição. A influência da restrição alimentar deve-se principalmente à melhoria da viabilidade. Machos apresentaram maior (P<0,05) fator de produção em relação aos outros sistemas de criação, os quais não diferiram entre si. Isso se deve ao maior ganho de peso dos machos em relação aos outros sistemas de criação. Não foi observada interação significativa (P>0,05) entre programa de restrição e sistema de criação. CONCLUSÕES A restrição alimentar por 10 horas diárias, entre 7 e 21 dias de idade, não afeta o desempenho zootécnico aos 42 dias de idade dos frangos, comparada ao sistema ad libitum. A restrição alimentar entre 7 e 21 dias apresenta maior viabilidade e fator de produção do que no consumo à vontade por todo o período experimental, qualquer que seja o sistema de criação. O sistema de criação com machos separados a- presenta o melhor desempenho zootécnico. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BARBARINO JUNIOR, P. Desempenhos produtivo e e- conômico e avaliação de carcaça de frangos de corte submetidos a restrição alimentar precoce. 1995. 85 f. Dissertação (Mestrado em Zootecnia) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. FIGUEIREDO, A. C. S.; SOARES, P. R.; ALBINO, L. F. T.; GRAÇAS, A. S.; GOMES, P. C. Desemp enho, rendimento de carcaça e avaliação econômica de diferentes programas de restrição alimentar em frangos de corte. Revista Brasileira de Zootecnia, Viçosa, v. 27, n. 3, p. 564-571, maio/jun. 1998. GIACHETTO, P. F. Mecanismos hormonais do ganho compensatório e composição de carcaça em frangos de corte submetidos a restrição alimentar com diferentes níveis energéticos. 1998. 98 f. Dissertação (Mestrado em Zootecnia) - Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias de Jaboticabal, Universidade Estadual Paulista, Jaboticabal. LANA, G. R. Q. Avaliação de programas de restrição a- limentar quantitativa para frangos de corte. 1997. 142 f. Tese (Doutorado em Zootecnia) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. LEESON, S. Ascite e síndrome da morte súbita: manejo e potencial de controle. In: CONFERÊNCIA APINCO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA AVÍCOLAS, 1994, Santos. Anais... Santos: Facta, 1994. p. 137-144. LEESON, S.; SUMMERS, J. D.; CASTON, L. J. Diet dilution and compensatory growth in broilers. Poultry Science, Champaign, v. 70, n. 4, p. 867-873, Apr.1991. LEESON, S.; SUMMERS, J. D.; CASTON, L. J. Response of broilers to feed restriction or diet dilution in the finisher period. Poultry Science, Champaign, v. 71, n. 12, p. 2056-2064, Dec. 1992. PLAVNIK, I.; HURWITZ, S. Effect of dietary protein, energy, and feed pelleting on the response of chicks to early feed restriction. Poultry Science, Champaign, v. 68, n. 4, p. 1118-1125, Apr. 1989. PLAVNIK, I.; HURWITZ, S. Response of broiler chickens and turkey poults to food restriction of varied severity during life. British Poultry Science, Oxford, v. 32, n. 2, p. 342-352, June 1991. ROSA, P. S. Desempenho e qualidade de carcaça de frangos de corte submetidos a diferentes programas de restrição alimentar. 1995. 86 f. Dissertação (Mestrado em Zootecnia) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. ROSTAGNO, H. S.; SILVA, D. J.; COSTA, P. M. A. Composição de alimentos e exigências nutricionais de aves e suínos: tabelas brasileiras. Viçosa: UFV, 1994. 61p. SARTORI, J. C.; PEZZATO, A. C.; CARRIJO, A. S.; MARTINS, C. L.; YOKOI, C. H.; FARFAN, J. R. Restrição alimentar e suplementação com concentrado de aminoácidos em frangos de corte. 1. Desempenho e mortalidade. In: CONFERÊNCIA APINCO DE CIÊNCIA E

617 TECNOLOGIA AVÍCOLAS, 1999, São Paulo. Anais... São Paulo: Facta, 1999. p. 22. YU, M. W.; ROBINSON, F. E.; CLANDININ, M. T.; BOBNAR, L. Growth and body composition of broiler chickens in response to different regimens of feed restriction. Poultry Science, Champaign, v. 69, n. 12, p. 2074-2081, Dec. 1990. ZUBAIR, A. K.; LEESON, S. Effect of varying period of early nutrient restriction on growth compensation and carcass characteristics of male broilers. Poultry Science, Champaign, v. 73, n. 1, p. 129-136, Jan. 1994.