PRINCíPIO DA CONTINUIDADE DAS LEIS. Não se destinando a vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.

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Transcrição:

PRINCíPIO DA CONTINUIDADE DAS LEIS Não se destinando a vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue. (art. 2.º da Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro). Assim, só a lei pode revogar a lei. Esta não pode ser revogada por decisão judicial ou por ato do Poder Executivo.

REPRESTINAÇÃO salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência. ( 3.º do art. 2.º da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro) Repristinação é a restauração da vigência de uma lei anteriormente revogada em virtude da revogação da lei revogadora.

EFICÁCIA DA NORMA HIPÓTESES A norma jurídica perde a sua validade em duas hipóteses: REVOGAÇÃO e INEFICÁCIA. A lei revogada pode manter a sua eficácia em determinados casos: direito adquirido ato jurídico perfeito coisa julgada

Art. 5º - A lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada; (Art. 5.º, XXXVI da Constituição Federal) Art. 6º. - A Lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada. 1º. - Reputa-se ato jurídico perfeito o já consumado segundo a lei vigente ao tempo em que se efetuou. (Art. 6.º e 1.º do da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro)

Ato Jurídico Perfeito O ato jurídico perfeito é negócio fundado na lei, portanto, não emana dela. Direito Adquirido É o direito que seu titular pode exercer, ou alguém por ele. Vantagem jurídica, líquida, lícita e concreta que alguém adquire de acordo com a lei vigente na ocasião e incorpora definitivamente, sem contestação, ao seu patrimônio. Coisa Julgada Ocorre quando a sentença judicial se torna irrecorrível, ou seja, não admite mais a interposição de qualquer recurso. Tem como objetivo dar segurança jurídica às decisões judiciais e evitar que os conflitos se perpetuem no tempo. A coisa julgada pode ser formal, quando a sentença não pode ser alterada dentro do mesmo processo, porém poderá ser discutida em outra ação, ou material, quando a sentença não pode ser alterada em nenhum outro processo.

REVOGAÇÃO Revogação é a cessação definitiva da vigência de uma lei em razão de uma nova lei. Não se pode inserir na lei, um artigo com a proibição de sua revogação. A revogação da lei pode ser: TOTAL PARCIAL (ab-rogação) (derrogação). A revogação EXPRESSA ou DIRETA é aquela em que a lei indica os dispositivos que estão sendo por ela revogados. O art. 9º da LC 107/2001: A cláusula de revogação deverá enumerar, expressamente, as leis ou disposições legais revogadas.

A expressão contida na lei: REVOGAM-SE AS DISPOSIÇÕES EM CONTRÁRIO Significa que quando uma Lei é sancionada e publicada, tornando-se a mais recente e entra em vigor, culminando que tudo que for contrário àquela nova norma jurídica anterior é ineficaz.

Situações de retroatividade da lei A lei penal mais benéfica. Uma lei com cláusula expressa de retroatividade, desde que não viole o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada. Na área penal.

INEFICÁCIA Quando a lei perde a sua validade, deixando de ser aplicada ao caso concreto, não obstante conserve a sua vigência em razão da inexistência da lei revogadora.

Situações de retroatividade da lei CADUCIDADE Quando ocorre pela superveniência de uma situação cronológica ou factual que torna a norma inválida, sem que ela precise ser revogada. DESUSO: Quando ocorre a cessação do pressuposto (objeto) de aplicação da norma. Exemplo: A lei que proíbe a caça da baleia deixará de ser aplicada se porventura desaparecerem todas as baleias do planeta. COSTUME NEGATIVO OU CONTRA LEGEM Quando é o que contraria a lei. O costume não pode revogar a lei, por força do princípio da continuidade das leis. Exemplo: emissão de cheque pré-datado

VIGÊNCIA DAS NORMAS SISTEMAS DE VIGÊNCIA

Dispõe o art. 1.º da Lei de Introdução ao Código Civil que: Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país 45 (quarenta e cinco) dias depois de oficialmente publicada. Acrescenta seu 1.º: Nos Estados estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, se inicia 3 (três) meses depois de oficialmente publicada.

VACATIO LEGIS Vacatio legis é o período que medeia entre a publicação da lei e a sua entrada em vigor. Tem a finalidade de fazer com que os futuros destinatários da lei a conheçam e se preparem para bem cumpri-la. A Constituição Federal não exige que as leis observem o período de vacatio legis. Aliás, normalmente as leis entram em vigor na data da publicação.

FORMA DE CONTAGEM Quanto à contagem do prazo de vacatio legis, dispõe o art. 8.º, 1.º, da LC 95/1998, que deve ser incluído o dia da publicação e o último dia, devendo a lei entrar em vigor no dia seguinte. Conta-se o prazo dia a dia, inclusive domingos e feriados, como salienta Caio Mário da Silva Pereira. O aludido prazo não se suspende nem se interrompe, entrando em vigor no dia seguinte ao último dia, ainda que se trate de domingo e feriado. Convém esclarecer que se a execução da lei depender de regulamento, o prazo de 45 dias, em relação a essa parte da lei, conta-se a partir da publicação do regulamento (Serpa Lopes).

LOCAL DE PUBLICAÇÃO DAS LEIS A lei é publicada no Diário Oficial do Executivo. Nada obsta a sua publicação no Diário Oficial do Legislativo ou Judiciário. Todavia, o termo inicial da vacatio legis é a publicação no Diário Oficial do Executivo. Caso o Município ou o Estadomembro não tenham imprensa oficial, a lei pode ser publicada na imprensa particular. Nos municípios em que não há imprensa oficial nem particular, a publicação pode ser feita mediante fixação em lugar público ou então em jornal vizinho ou no órgão oficial do Estado.

CAPACIDADE DE FATO E DE DIREITO

Incapacidade Absoluta Art. 3 o - São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil: I - os menores de dezesseis anos; II - os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para a prática desses atos; III - os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade.

Incapacidade Relativa Art. 4 o - São incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer: I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos; II - os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por deficiência mental, tenham o discernimento reduzido; III - os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo; IV - os pródigos. Parágrafo único - A capacidade dos índios será regulada por legislação especial.

Cessação da Menoridade Art. 5 o - A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil. Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade: I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos; II - pelo casamento; III - pelo exercício de emprego público efetivo; IV - pela colação de grau em curso de ensino superior; V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.

Exemplos de PUBLICAÇÃO e VIGÊNCIA de Lei

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 8.989, DE 24 DE FEVEREIRO DE 1995. Vigência Conversão da MPv nº 856, de 1995 Dispõe sobre a Isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI, na aquisição de automóveis para utilização no transporte autônomo de passageiros, bem como por pessoas portadoras de deficiência física, e dá outras providências.(redação dada pela Lei nº 10.754, de 31.10.2003)... Art. 8º Ficam convalidados os atos praticados com base na Medida Provisória nº 790, de 29 de dezembro de 1994.. Art. 9º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, vigorando até 31 de dezembro de 1995. Art. 10. Revogam-se as Leis nºs 8.199, de 1991, e 8.843, de 1994. Senado Federal, 24 de fevereiro de 1995; 174º da Independência e 107º da República. SENADOR JOSÉ SARNEY Presidente

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 9.492, DE 10 DE SETEMBRO DE 1997. Define competência, regulamenta os serviços concernentes ao protesto de títulos e outros documentos de dívida e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço sanciono a seguinte Lei: CAPÍTULO I Da Competência e das Atribuições saber que o Congresso Nacional decreta e eu Art. 1º Protesto é o ato formal e solene pelo qual se prova a inadimplência e o descumprimento de obrigação originada em títulos e outros documentos de dívida.... Art. 42. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Art. 43. Revogam-se as disposições em contrário. Brasília, 10 de setembro de 1997; 176º da Independência e 109º da República. FERNANDO HENRIQUE CARDOSO

Código Civil Novo Código Civil Lei nº 10.406, de 10.01.2002 DOU 1 de 11.01.2002 Art. 2.043. Até que por outra forma se disciplinem, continuam em vigor as disposições de natureza processual, administrativa ou penal, constantes de leis cujos preceitos de natureza civil hajam sido incorporados a este Código.... Art. 2.044. Este Código entrará em vigor 1 (um) ano após a sua publicação. Art. 2.045. Revogam-se a Lei nº 3.071, de 1º de janeiro de 1916 - Código Civil e a Parte Primeira do Código Comercial, Lei nº 556, de 25 de junho de 1850. Art. 2.046. Todas as remissões, em diplomas legislativos, aos Códigos referidos no artigo antecedente, consideram-se feitas às disposições correspondentes deste Código. Brasília, 10 de janeiro de 2002; FERNANDO HENRIQUE CARDOSO

Medida Provisória nº 447, de 14 de novembro de 2008 DOU de 17.11.2008 Altera o prazo de pagamento dos impostos e contribuições federais que especifica. O VICE-PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no exercício do cargo de Presidente da República, usando da atribuição que lhe confere o art. 62 da Constituição, adota a seguinte Medida Provisória, com força de lei:... Art. 8 o Esta Medida Provisória entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos em relação aos fatos geradores ocorridos a partir de 1 o de novembro de 2008. Art. 9 o Ficam revogados: I. itens 1 e 2 da alínea "c" do inciso I do art. 52 da Lei n o 8.383, de 30 de dezembro de 1991; II. O art. 10 da Lei n o 11.033, de 21 de dezembro de 2004; e III. Os arts. 7 o, 9 o, 10, 11 e 12 da Lei n o 11.488, de 15 de junho de 2007