Relatório de Gestão Outubro de 2015 Desempenho Outubro 2015 Acumulado 2015 12 meses 5 anos 10 anos Dividendos 2,16% -9,15% -12,63% 31,68% 381,55% Ibovespa 1,80% -8,28% -16,04% -35,10% 51,92% IGPM +6% 2,39% 13,69% 16,64% 83,56% 223,99% Para mais informações relevantes à análise da rentabilidade deste Fundo - tais como taxa de administração, taxa de performance, rentabilidade mês a mês ou PL médio, consulte o Resumo Gerencial ao final deste material. O mês de outubro trouxe um pouco mais de tranquilidade aos mercados globais, o que se refletiu em uma alta de 1,8% do Ibovespa. Aproveitamos a oportunidade para vender três pequenos investimentos que tínhamos: Mahle, Santos Brasil e Ouro Fino. Nas próximas páginas comentamos de forma resumida sobre cada uma dessas empresas. Rentabilidade obtida no passado não representa garantia de resultados futuros; fundos de investimento não são garantidos pelo administrador do fundo, gestor da carteira, por qualquer mecanismo de seguro, ou ainda, pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC); ao investidor é recomendada a leitura cuidadosa do prospecto e do regulamento do fundo de investimento, antes de efetuar qualquer decisão de investimento. Este boletim tem caráter meramente informativo, não podendo ser distribuído, reproduzido ou copiado sem a expressa concordância da Verde Asset Management. A Verde Asset Management não se responsabiliza por erros de avaliação ou omissões. Os investidores têm de tomar suas próprias decisões de investimento. Este fundo utiliza estratégias com derivativos como parte integrante de sua política de investimento. Tais estratégias, da forma como são adotadas, podem resultar em perdas patrimoniais para seus quotistas, podendo inclusive acarretar perdas superiores ao capital aplicado e a consequente obrigação do cotista de aportar recursos adicionais para cobrir o prejuízo do fundo. A liquidação financeira e a conversão dos pedidos de resgate deste fundo ocorrem em data diversa do respectivo pedido. Para mais informações acerca das taxas de administração, cotização e público-alvo de cada um dos fundos, consulte os prospectos e os regulamentos disponíveis no site verdeasset.com.br. Este material não pode ser copiado, reproduzido ou distribuído sem a prévia e expressa concordância da Verde Asset Management.
Ouro Fino A Ouro Fino é a maior empresa nacional de saúde animal. Atua nos mercados de animais de produção e domésticos, produzindo antibióticos, anti-inflamatórios, desinfetantes, etc. Investimos na empresa desde o seu IPO (oferta pública inicial de ações) em outubro de 2014, pois identificamos que ela tinha os fundamentos necessários para registrar um bom desempenho, mesmo em um ambiente macroeconômico desafiador. A Ouro Fino está diretamente exposta ao agronegócio nacional, um dos poucos setores promissores em meio à crise atual; se beneficia do movimento secular de tecnificação do campo, ainda atrasado no Brasil, e não está sujeita à variação de preços das commodities. Além disso, é favorecida pela depreciação do real, já que seus concorrentes são empresas estrangeiras com custos em dólar, e deve continuar ganhando mercado em todos os seus segmentos, com amplo pipeline de produtos a serem lançados nos próximos anos. Ao longo de 2015, todos esses elementos foram postos à prova e se mostraram válidos. Apesar da contração esperada de 3% do PIB brasileiro, a Ouro Fino viu sua receita crescer 24% até setembro, com ganho de mercado e expansão de margem líquida. O lucro da companhia foi 34% maior que o registrado em igual período do ano passado. Essa combinação de fatores levou à valorização de 27,8% da ação desde o seu IPO, frente à queda de 15,5% do Ibovespa. Continuamos com uma visão positiva em relação aos fundamentos da empresa e à sua sustentabilidade. Mas entendemos que a valorização de suas ações até aqui já reflete grande parte desta dinâmica positiva. Em um cenário de maiores desafios macroeconômicos, o prêmio de risco para investir em ações com pouca liquidez cresce significativamente, e preferimos reduzir nossos investimentos em small caps. Outubro de 2015 2
Mahle Metal Leve Uma das maiores empresas de autopeças no Brasil, a Mahle se mostrou resiliente à crise até agora em função de diversas características: exposição equilibrada ao mercado de veículos novos no Brasil, que vem sofrendo bastante neste ano, exportação de autopeças, beneficiada pela desvalorização do real, e liderança na reposição de autopeças para veículos usados. Além disso, a empresa se concentra na produção de peças de alta tecnologia e valor agregado, com elevada qualidade de gestão e troca de experiências com a matriz global sediada na Alemanha. Isso tudo dificulta a entrada de concorrência no Brasil. Contudo, revisamos nossa perspectiva em relação à valorização das ações por três motivos. O primeiro é a maior competição no segmento de reposição, em função da atuação das montadoras que, afetadas pela queda das vendas de automóveis novos, estão oferecendo neste mercado as sobras de peças originais. O segundo é o risco de mudanças a serem impostas pelo Governo, devido à necessidade de ajuste fiscal do Brasil. Por exemplo, a Medida Provisória 694, publicada no começo deste mês, determinou a suspensão da Lei do Bem para 2016 importante incentivo fiscal para investimentos em Pesquisa e Desenvolvimento que beneficiava a Mahle. O Reintegra, outro benefício, será reduzido drasticamente para o ano que vem. A desoneração da folha de pagamentos, por sua vez, já sofreu ajustes, embora ainda traga um importante ganho que corre o risco de ser descontinuado. Por fim, não podemos deixar de considerar a piora das perspectivas do mercado automotivo no Brasil. Apesar da forte queda das vendas já observada em 2015 (de 23% em relação ao ano passado), vemos boas chances do ano de 2016 ser ainda pior. Os últimos dois meses mostraram uma fraqueza adicional, com quedas de 31% em setembro e outubro, em relação ao mesmo período do ano passado. A Mahle elevou sua exposição às montadoras asiáticas, o que contribui para o desempenho da empresa. Mas, diante de todo esse contexto, preferimos evitar a exposição de nossa carteira ao setor, aproveitando a alta da ação no ano para vender os papéis da companhia. Outubro de 2015 3
Santos Brasil A Santos Brasil tem o maior terminal de contêineres no Porto de Santos, ativo único dentro do principal porto do Brasil. Neste mês, a empresa teve a concessão deste terminal prorrogada pela Secretaria dos Portos, de 2022 para 2047, o que contribuiu para uma significativa valorização da ação. Este evento era o catalisador positivo mais importante para esta ação neste ano. Ao mesmo tempo, notamos uma piora adicional na rentabilidade da empresa nesse trimestre, com forte queda das margens (EBITDA), que passaram de 29% no terceiro trimestre de 2014 para 18% no terceiro trimestre deste ano. Essa piora resulta, principalmente, da competição maior no Porto de Santos nos serviços de armazenagem, e da queda da participação dos contêineres de importação nas atividades da empresa. Este último segmento, que tem sofrido com a redução de importações no Brasil, costuma propiciar maiores receitas e margens, já que muitas vezes os contêineres são acompanhados do serviço de armazenagem. Na outra ponta, a Santos Brasil tem elevado sua participação em cabotagem e transbordo, que apresentam rentabilidades menores. Para os próximos dois ou três anos, entendemos que o excesso de capacidade no Porto de Santos deve continuar pressionando o cenário competitivo, gerando novos impactos negativos tanto na operação de cais (movimentação de contêineres) quanto na operação de armazenagem (cais e logística). Esse cenário pode acarretar em uma queda adicional da rentabilidade da empresa. Num horizonte maior, enxergamos perspectivas positivas para a Santos Brasil. Acreditamos que este é um ativo único no principal porto do país, com excelente capacidade e qualidade para atender as linhas de transporte de contêineres globais. Com a retomada do crescimento brasileiro, devemos ter nova onda de aceleração das importações e das exportações e, com isso, retorno para níveis saudáveis de utilização de capacidade e maior racionalidade competitiva. Mas, como esta melhora deve demorar alguns anos para ocorrer, resolvemos nos desfazer deste investimento no momento. Outubro de 2015 4
jun-05 jun-06 jun-07 jun-08 jun-09 jun-10 jun-11 jun-12 jun-13 jun-14 jun-15 CSHG DIVIDENDOS FIC FIA Resumo Gerencial 30/out/2015 Estratégia de ações long-only que busca retornos consistentes e preservação de capital por meio de investimentos com previsibilidade e resiliência. O processo de gestão se baseia em um conhecimento profundo de setores e empresas, uma forte análise macroeconômica e acesso a uma ampla rede de relacionamento para selecionar casos que combinem potencial de retorno e margem de segurança. Público-alvo Fundo destinado exclusivamente a aplicações de investidores qualificados, nos termos da regulamentação em vigor. A descrição acima não pode ser considerada como objetivo do Fundo. Todas as informações legais estão disponíveis no regulamento, lâmina ou prospecto, disponíveis no site verdeasset.com.br Características Data de início Aplicação mínima Saldo mínimo Movimentação mínima Cota Cota de aplicação Cota de resgate Liquidação de resgate Taxa de saída antecipada Taxa de administração Taxa de performance Desvio padrão anualizado ** 8/jun/2005 R$ 50.000,00 R$ 50.000,00 R$ 5.000,00 Fechamento D+1 D+1 ou D+29 (isento de taxa de resgate) D+4 ou D+33 (isento de taxa de resgate) 5,00% dos valores líquidos resgatados 2,00% a.a. 20% do que exceder o IGPM + 6% 17,43% Patrimônio médio em 12 meses R$ 364.159.193,90 ** Calculado desde sua constituição até 30/out/2015 Aberto para novas aplicações Classificação ANBIMA: Admite Alavancagem: Gestor: Administrador: Ações Dividendos Não Verde Asset Management S.A Credit Suisse Hedging-Griffo Corretora De Valores S.A. CSHG DIVIDENDOS FIC FIA x IGPM + 6% x IBOVESPA* 550% CSHG DIVIDENDOS FIC FIA IGPM + 6% IBOV* 500% 450% 400% 350% 300% 250% 200% 150% 100% 50% 0% -50% Calculado até 30/out/2015. *O índice IBOV é utilizado apenas como referência para análise. A taxa de performance do Fundo é calculada com base no índice IGPM + 6%. Desempenho Outubro de 2015 Acum. 2015 12 meses 5 anos 10 anos Dividendos 2,16% -9,15% -12,63% 31,68% 381,55% IBOV 1,80% -8,28% -16,04% -35,10% 51,92% IGPM + 6% 2,39% 13,69% 16,64% 83,56% 223,99% Rentabilidades (%)* 2006 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano 2005-1,70 3,74 8,47-4,23 2,19 2,23-5,72 0,19 2007 6,28 0,72 5,40 7,41 7,88 2008-8,50 10,20-3,34 10,37 2009-1,72 4,51 3,46 10,64 8,31 2010-1,62-0,58-0,08-0,66 2011-1,93 0,73 3,71 0,48-0,20 2012 4,22 5,22 1,44 2,10 2013 2,49 0,72 0,31 0,27-0,04 2014-5,75 1,61 2,04 0,36 2015-5,98 2,22-0,08 3,77-2,16 8,84-2,57 1,56 8,67 2,92 3,29 2,45 3,88 3,29-1,11 4,76-6,81-3,26-13,26-10,24 0,43 8,13 4,59 7,63-0,92 2,50 7,61 1,39 2,55 4,18 0,72-2,85-0,95-1,00 4,51-0,08-2,21 1,25 2,66 1,01 2,81 1,08-5,11 0,84-0,56 3,97 1,06-0,79-6,40-2,80 2,16-4,09 5,25 6,00 20,44 6,06 6,94 8,43 0,84-3,01-0,35 8,09 4,38-0,91 0,75-0,49 15,21 17,98 295,79 84,08 0,79 4,03 46,50 14,17 142,24 28,68 3,58-1,29-18,14 16,45 98,31 49,85 3,31 73,23 4,13 243,53 56,04 4,09 7,15 11,38 324,07 105,03 27,07 14,26 438,86 134,27-2,58 3,47 11,87 457,58 162,07 2,10 2,61-0,78 5,54-5,26 4,69 1,22-5,00 2,62 9,93 472,17 3,09 IGPM + 6% Acum. Fdo. Acum. IGPM + 6% 2,48 20,44 2,48 37,29 9,99 65,35 12,71 188,09-9,15 13,69 419,84 227,53 * Rentabilidade líquida de administração e performance e bruta de impostos. Rentabilidade obtida no passado não representa garantia de resultados futuros. Fundos de Investimento não são garantidos pelo administrador do fundo, gestor da carteira, de qualquer mecanismo de seguro, ou ainda, do fundo garantidor de crédito (FGC). Ao investidor é recomendada a leitura cuidadosa do prospecto e o regulamento do fundo de investimento antes de efetuar qualquer decisão de investimento. Caso o índice comparativo de rentabilidade utilizado neste material, não seja o parâmetro objetivo do fundo (benchmark oficial), tal indicador é meramente utilizado como referência econômica. Para obter informações sobre o uso de derivativos, conversão de cotas, objetivo e público alvo, consulte o prospecto e o regulamento do fundo. Verifique a data de início das atividades deste fundo. Para avaliação da performance de fundos de investimento, é recomendável uma análise de, no mínimo, 12 meses. Verifique se este fundo utiliza estratégias com derivativos como parte integrante de sua política de investimento. Tais estratégias, da forma como são adotadas, podem resultar em perdas patrimoniais para seus cotistas, podendo inclusive acarretar perdas superiores ao capital aplicado e a consequente obrigação do cotista de aportar recursos adicionais para cobrir o prejuízo do fundo. Verifique se este fundo está autorizado a realizar aplicações em ativos financeiros no exterior. Este fundo pode estar exposto a significativa concentração em ativos de renda variável de poucos emissores. Para fundos que perseguem a manutenção de uma carteira de longo prazo, não há garantia de que o fundo terá o tratamento tributário para fundos de longo prazo. Verifique se a liquidação financeira e conversão dos pedidos de resgate deste fundo ocorrem em data diversa do respectivo pedido. A partir de 02/05/2008, todos os fundos de investimento que utilizam ativos de renda variável em suas carteiras deixam de apurar sua rentabilidade com base na cotação média das ações e passam a fazê-lo com base na cotação de fechamento destes ativos. Desta forma comparações de rentabilidade destes fundos com índices de ações devem utilizar, para períodos anteriores a 02/05/2008, a cotação média destes índices e, para períodos posteriores a esta data, a cotação de fechamento.