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Transcrição:

<C 1S1IF1 PODER JUDICIÁRIO O" JHfll TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO CO ZD "o LU Q O Q Lü cc ü LÜ CO ACÓRDÃO ^ l ã S Í! ^ ^ S Vistos, relatados e discutidos estes autos de APELAÇÃO CÍVEL n 063.951-0/0-00, da Comarca de CAMPINAS, em que é recorrente o JUÍZO "EX OFFICIO", sendo apelante PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS e apelado o PROMOTOR DE JUSTIÇA DA VARA DA INFÂNCIA E JUVENTUDE DE CAMPINAS: ACORDAM, em Câmara Especial do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, por unanimidade de votos, negar provimento aos recursos, de conformidade com o relatório e voto do Relator, que ficam fazendo parte integrante do acórdão. Participaram do julgamento os Desembargadores ÁLVARO LAZZARINI (Presidente) e GENTIL LEITE. São Paulo, 23 de agosto de 2001. NIGRCyOTNCEIÇÃO Relate [ator ROS-16.713

APELAÇÃO AÇÃO CIVIL PÚBLICA n 063.951.0/0-00 16.713 Apelantes: o JUÍZO " ex officio " e Município de Campinas Apelado: Promotor de Justiça Vara Infância Juventude de Campinas AÇÃO CIVIL PÚBLICA - Apelação contra sentença que garantiu aos menores o direito a vaga em creches municipais - Direito à pré-escola assegurado pela Constituição Federal e pela legislação Ordinária - Constitui dever do Estado, a disponibilízaçâo de vagas independente da discricionariedade da Administração Municipal- Inteligência do artigo 208 da Constituição Federal - Recurso "ex officio" -Recursos não providos. 1. O Ministério Público do Estado de São Paulo propôs "ação civil pública", com pedido de tutela antecipada, contra o Município de Campinas. Pretende que a Municipalidade seja compelida, para o ano letivo de I999, a abertura de pelo menos nove mil e quinhentas vagas em estabelecimento de educação infantil, compreendendo-se creches e pré-escolas de crianças de zero a seis anos de idade, sob pena de multa diária por descumprimento. Sustenta ser obrigação do Município o oferecimento de vagas suficientes para atender à demanda escolar e pré-escolar, sem o que as crianças estariam em situação de risco (fls. 02/06). Concedida tutela antecipada (fls. 100/102). Prefeitura Municipal manifestou-se nas fls.121/125. Sentença proferida pelo MM. Juiz a quo julgando procedente a demanda, confirmando a liminar {fls.292/295). De ofício recorreu o Magistrado.

Inconformada, a Municipalidade interpôs recurso de apelação pretendendo a reforma da decisão proferida sob alegação de que não existe obrigatoriedade no oferecimento de vagas para a pré-escola, mas apenas previsão constitucional de organização do sistema de ensino. Ademais, o Município não tem estrutura para acolher todas as crianças que necessitam do serviço, sendo que já dispôs de todos os recursos financeiros e fixou critérios de atendimento, que não podem ser revistos senão pelo estrito aspecto legal, sob pena de intromissão do Judiciário na esfera Administrativa (fls. 304/312). Contra-razões do Ministério Público nas fls. 321/332. A douta Procuradoria Geral de Justiça, nesta Instância, opinou pelo improvimento dos recursos (fls. 354/357). 2. O Estatuto da Criança e do Adolescente, em seu artigo 54, IV, c.c. Lei n 9.394/96, artigo 11, V, garante à criança o direito a educação infantil, que deverá ser oferecida pelos Municípios através de creches e pré» escolas; dispõe a Constituição Federal, em seu artigo 211, 2 o : " Os Municípios, atuarão prioritariamente no ensino fundamental e na educação infantil". O tratamento da matéria na Constituição Estadual é o mesmo. Dispõe, a Carta Estadual (artigo 240): "Os Municípios responsabilizarse-ão prioritariamente pelo ensino fundamental, inclusive para os que a ele não tiverem acesso na idade própria, e pré-escolar, só podendo atuar nos níveis mais elevados quando a demanda naqueles níveis estiver plena e satisfatoriamente atendida, do ponto de vista qualitativo e quantitativo". O Estado delega expressamente aos Municípios cujos sistemas de ensino estejam organizados, como no caso do recorrente, a competência para autorizar o funcionamento e supervisionar as instituições de educação das crianças de zero a seis anos de idade. Logo, impõe a obrigação de atender a demanda, não permitindo alegação de deficiência na estrutura instituída. 3. Observados os requisitos legais, eventual deferimento de liminar ou sentença contra a qual se volta o apelante não poderia mesmo configurar indevida ingerência do Judiciário em poder discricionário do Executivo,

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÀO PAULO mas caracterizaria o zelo próprio deste Poder no exercício de sua missão constitucional de fazer cumprir e respeitar as normas em vigor. Convém observar que o Juiz, ao aplicar a Lei, não pode se afastar dos fins sociais a que se destina e a ofensa ao direito fundamental à Educação merece correção imediata e cabe ao Poder Judiciário, se assim for necessário, garanti-lo. Se esta situação realmente ficasse vinculada à irrestrita observância das formalidades legais, um prejuízo maior seria causado, pois, no momento em que o nosso país se encontra com grandes dificuldades financeiras, recessão notória, as pessoas que conseguem trabalho não podem simplesmente se dar ao "luxo" de ficar em casa porque o Poder Público não se estrutura de forma adequada, deixando à mingua aquelas que necessitam da saúde e da educação. 4. Quanto ao problema orçamentário do Município,, também levantado, não é motivo para que possa se eximir de uma responsabilidade prevista na Lei Maior. A nossa sociedade, cada dia mais carente, deve ter acolhida especialmente em suas necessidades básicas de saúde e educação devendo o Município prover tais situações, não podendo se eximir com a simples alegação de que não possui condições para ampliar o número de vagas disponíveis por impossibilidade de seu orçamento, pois a Emenda Constitucional 14/96, em seu artigo 3 o, 2 o, dispôs que aos Municípios cabe a incumbência de providenciar o ensino fundamental e a educação infantil. Está evidenciada a preocupação do legislador em proteger os interesses das crianças e adolescentes, tendo dedicado um capítulo inteiro à educação, à cultura, ao esporte e ao lazer na Lei n 8.069/90, sem contar com o art. 227 da Carta Magna. Cabe aos nossos governantes cumprir a Constituição, em especial no que concerne aos direitos fundamentais, pois seria impraticável aos pais, sem melhores condições financeiras, zelar por seus filhos, se não lhes for disponibilizado pelo Estado um mínimo, que deve ser entendido como a possibilidade de sair para trabalhar, permanecendo as crianças em creches mantidas pela Municipalidade.

não é o caso de dar-se provimento aos recursos. Destarte, estando correta a r. decisão monocrática, Ante o exposto, nega-se provimento aos recursos. NIGRO CONCEIÇÃO Reator