Quantidade de resíduos vegetais. Espécies vegetais, e sistemas de cultivos.

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BOAS PRÁTICAS NO PLANTIO DE GRÃOS. José Francisco da Cunha. Tec-fértil, Vinhedo - SP

Transcrição:

"Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina" Cora Coralina Quantidade de resíduos vegetais. Espécies vegetais, e sistemas de cultivos. USP/Esalq Piracicaba/SP agosto - 2017 Prof. José Laércio Favarin 0110-612: Sistema de produção plantio direto Departamento de Produção Vegetal Setor Agricultura

Cerrado era considerado área marginal para a agricultura até a década de 1970, em razão da infertilidade natural de os solos desse ambiente...

Agrisus-2014 Acúmulo de biomassa depende não só do clima, mas também da espécie e do sistema de cultivo...

Adubo verde são plantas de várias espécies, não necessariamente é uma leguminosa, usado em benefício da cultura agrícola, pois fornece N, controla algumas espécies de nematoides, mas produz biomassa pouco resiliente... Adubos verde MS-kg/ha Crotalária juncea 8.600 Guandu 9.800 Milheto 7.000 Tremoço 3.000 Estilosantes 7.000

Lavoura de soja infestada por nematoide - cv. TMG 1188 XI Encontro Técnico Fundação MT Nova Mutum/MT

Consórcio com leguminosa - parece ideal, mas não é fácil... Leguminosa é uma fonte de N. Não serve para acumular biomassa, porque a resiliência é baixa, mesmo sobre o solo. Não é fonte de húmus e reduz o teor no solo (Primavesi, 1999, p.132). Mas, é importante no controle de alguns nematoides... Sistemas de cultivos Milho, 90 kg ha -1 de N Milho + guandu-anão, s/n Milho + guandu-anão, 90 N Milho + crotalária, s/n Produção kg/ha 6.251a 4.263c 5.976ab 3.665d Milho + crotalária, 90 N 5.482b Oliveira, Favarin & Kluthcouski (2010)

Composição química e potencial para formação de húmus em solo tropical - optar por forrageira Composição química - % Hemicelulose Celulose Lignina Proteína Leguminosa folha raiz 8 11 Gramínea folha raiz 31 Tyurin (1965) - Folha braqu. com 85 dias 19 15 21 40 23 5 7 6,5 18 21 12-7 Só material de difícil decomposição fornece húmus (Primavesi, 1999). Os de fácil decomposição degradam primeiro e, rapidamente, são decompostos em CO 2, H 2 O e minerais. As leguminosas resistem pouco tempo no solo, portanto não o enriquecem em matéria orgânica, mas sãos boas fontes de N.

Contribuição da espécie para o acúmulo de resíduos... Espécies/épocas Massa seca de biomassa kg/ha g/m 2 /ano Floresta tropical Milho - 12 t/ha (13% H 2 O) Soja - 4 t/ha (13% H 2 O) Milho x braquiária - 15 t/ha Braquiária - 25 t/ha/ano 27.300 10.400 2.900 15.400 22.500 2.730 1.040 290 1.540 2.250 Depende da quantidade de Carbono da Biomassa de Resíduos adicionada (CBR), da quantidade de carbono que fica no solo ao fim de um ano ou quantidade de Carbono Adicionado ao Solo (CAS = CBR x k1; em que k 1 varia entre 20% e 30%), e a taxa de degradação (k2 = CAS/CES) do carbono em equilíbrio no solo. O teor de Carbono Estável do Solo (CES) é obtido por meio da análise química de solo.

Como estimar a quantidade de biomassa de resíduo? Gravar o conhecimento! A variação de carbono na planta é pequena, entre 38% e 45%, e vem do CO 2 da atmosfera, via fotossíntese. Assumir a seguinte composição da biomassa: 42% C, 44% O, 8% H e 6% de minerais. Estime a quantidade de biomassa seca de resíduo (MSR) formada por uma lavoura de soja e de milho. A soja produziu 4 t grãos e o milho 12 t/ha, ambos com 13% de água nos grãos. MSG = MUG x (1 - U%/100) em que: MSG corresponde à massa seca de grãos; MUG à massa úmida de grãos; e U o teor de água dos grãos (%). O índice de colheita (IC) da soja é 0,6 e do milho 0,5; obtido pela expressão abaixo: IC = MSG/MST ou IC = MSG/(MSG + MSR) em que: MSG corresponde a massa seca de grãos e MSR à massa seca de resíduos, e MST à massa seca total (MSG + MSR)

Fazenda Acalanto interação espécie x consórcio

Consórcio de culturas - sistema viável para acumular resíduos Consórcio de culturas é, até então, a saída mais fácil à produção e para o acúmulo de biomassa no ambiente tropical. Por quê? Quantidade é α da época úmida; resiliência é α idade da dessecação Biomassa seca - t ha -1 16 12 9 4 0 Milho Braquiária - 10 cm Braquiária - 20 dias Cobucci et al. (2001) 25 45 DAE 90 Favarin & Almeida (2007)

16% argila 1,4% MO Grãos milho Parte aérea Raízes: 60 cm Planta inteira Solo 0-60 cm Solo 60-100 cm Lixiviação Braquiária NT - 150 kg/ha Milho x BQ kg/ha 15 N 53,8 31,9 4,8 90,5 24,2 11,2 2,3 2,1 130,3 Consórcio milho x forrageira: há competição por nutrientes? Modos de consórcio Milho solteiro M x braq. lanço, plantio M x braq. Sulco, plantio M x braq. cobert. lanço, 4 a FL M x braq. cobert. lanço, infl. Almeida & Favarin (2008) Favarin & Almeida (2010) Milho sacas/ha 189a 186a 186a 189a 186a Braquiária MS-kg ha -1-985a 1.125a 119b 22c A braquiária absorveu 2,1 kg ha -1 de 15 N do milho. A competição da forrageira por N varia entre 1,4% e 2,4% de 150 kg ha -1 de N aplicado em uma única vez. Dados médios de vários modos de consórcio (Favarin & Almeida, 2010, 2013).

Acalanto: milho sem N na semeadura - situação em que a forrageira prejudica a produtividade de milho... Jan Julho Dez

Acúmulo de biomassa de forrageira e de milho Resiliência de resíduos de braquiária e de colmo de milho. Em plantio direto, importa a cobertura do solo no início do ciclo da planta, quando o solo está desprotegido, e exposto a radiação solar e a ação de ventos e chuvas erosivas... Renato meia kura Plachi (2007) - LEM/BA

Arroz x marandu Grãos Biomassa kg ha-1 Sertaneja Primavera 3.368 b 4.081 a 693,8 a 448,3 b Curinga 3.664 ab 377,2 b Oliveira, Kluthcouski & Favarin (2014) Priscila Pol Oliveira (2014) Milho não é rentável, talvez consórcio com arroz...

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Consórcio: agricultura x floresta Votorantim Metais. Paracatu-MG Votorantim Metais. Paracatu/MG

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Consórcio: pecuária x floresta 1,5 cabeças por hectare Pastagem, 2ª desrama eucalipto Foto: Votorantim Metais, Paracatu/MG Foto: Votorantim Metais, Paracatu/MG

Renato meia kura Plachi (2007) Sobressemeação Sacas/ha Média de 2 anos Quirela Canta Galo (2009) Renato meia kura Plachi (2007)

Profissional competente é aquele que sabe praticar a teoria! Favarin Até mais... favarin.esalq@usp.br Prof. José Laércio Favarin Departamento de Produção Vegetal Setor agricultura

Carbono na Biomassa Resíduo - CRB, e Carbono Adicionado no Solo - CAS Gravar o conhecimento! A variação de carbono na planta é pequena - entre 38% e 45%, cuja origem é o CO 2 presente na atmosfera (0,4% ou 400 ppm) - fixado via fotossíntese. Para uma composição do resíduo com: 42% C, 44% O, 8% H e 6% de minerais. Com base no EC 2, estimar as quantidades de CBR e CAS que serão adicionados ao solo pelos resíduos de milho e de soja. Quantidade de carbono da biomassa do resíduo que fica no solo é dada por: CBR = MSR x %C. Quantidade de carbono do resíduo que fica no solo: CAS = CBR x k 1. Na literatura o valor k 1 varia entre 20% e 30%.

Contribuição da espécie para o acúmulo de resíduos... Espécies/épocas Floresta tropical Milho - 12 t/ha (13% H 2 O) Soja - 4 t/ha (13% H 2 O) Milho x braquiária - 15 t/ha Braquiária 25 t/ha/ano Massa seca biomassa kg/ha 27.300 10.400 2.900 15.400 22.500 g/m/ano 2.730 1.040 290 1.540 2.250 dces/dt = CBR x k 1 - CES x k 2 0 = CBR x k 1 - CES x k 2 CES x k 2 = CAS k 2 = CAS/CES k 2 varia com sistema produção Depende da quantidade de carbono da biomassa de resíduo adicionada (CBR), da quantidade de carbono que fica no solo ao fim de um ano ou quantidade de Carbono Adicionada ao Solo (CAS = CBR x k1; em que k 1 varia entre 20 e 30%), e da taxa de degradação (k2) do carbono em equilíbrio no solo (CES; obtido pela análise de solo).