Pergunte à CPA. Substituição Tributária entre os Estados de SP e MG

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Transcrição:

27/01/2015 Pergunte à CPA Substituição Tributária entre os Estados de SP e MG Apresentação: Helen Mattenhauer

Convênio e Protocolos CONVÊNIO: Constitui um acordo entre os Estados, cujo elaboração tem por objetivo a concessão de incentivos fiscais, tem previsão no texto constitucional e na lei complementar, constituindo-se, por força dessas referidas disposições legais, como instrumento obrigatório para efeito de aprovação dos benefícios e favores fiscais concedidos pelos Estados. PROTOCOLO: Baseado em regimento interno do Confaz destina-se a estabelecer procedimentos fiscais comuns entre as Unidades da Federação, visa otimizar o controle e fiscalização de determinadas operações e não pode dispor sobre benefícios fiscais.

Convênio ICMS Somente existe na legislação do ICMS (LC 24/75); Acordo entre os Estados; Dispõe sobre benefícios fiscais ou substituição tributária; Realizado em reuniões do CONFAZ (Conselho Nacional de Política Fazendária); Podem ser autorizativos ou concessivos; Para serem aprovados necessitam de unanimidade

Protocolo ICMS Acordo entre algumas UFs; Não necessita ratificação nacional; Válido a partir da publicação no DOU, conforme acordado entre as UFs; Não podem aumentar, reduzir ou revogar benefícios fiscais.

SAÍDAS PARA OUTROS ESTADOS COM PROTOCOLO OU CONVÊNIO O contribuinte paulista que, na condição de substituto, realizar operações sujeitas ao regime de substituição tributária para outro Estado que mantenha convênio ou protocolo com o Estado de São Paulo, deverá observar a disciplina Estabelecida pelo Estado de destino da mercadoria. Base legal art. 261 do RICMS/2000.

ENTRADA DE OUTROS ESTADOS CONVENIADOS O contribuinte situado em outro Estado, que mantém convênio ou protocolo com o Estado de São Paulo, na condição de substituto em operações sujeitas a substituição tributária, deverá recolher o imposto a favor do Estado de São Paulo. (art. 262 do RICMS/2000)

SAÍDAS PARA OUTROS ESTADOS SEM PROTOCOLO OU CONVÊNIO O contribuinte paulista que realizar operações para outro Estado que NÃO mantenha convênio ou protocolo com o Estado de São Paulo, deverá realizar operação normal, sem retenção do ICMS-ST em sua nota fiscal

SAÍDAS PARA OUTROS ESTADOS SEM PROTOCOLO OU CONVÊNIO -ANTECIPAÇÃO NO ESTADO DE DESTINO Se o Estado do MG exigir recolhimento antecipado por guia especial (GNRE), tal exigência recairá sobre o destinatário (contribuinte MINEIRO), pois não existe acordo de ST entre os dois estados. Neste caso, na NF do emitente (paulista) não pode haver qualquer menção de ICMS-ST. A responsabilidade pelo recolhimento da antecipação por GNRE em favor do estado do MG é do contribuinte MINEIRO. Se o contribuinte paulista quer fazer um favor ao seu cliente enviando uma GNRE com o ICMS antecipado, de responsabilidade do destinatário, fará isso a parte da NF.(Informações Complementares)

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Comunicado CAT nº 20/99 Comunica posição da Administração Tributária paulista em face de termos de acordo de regime especial propostos unilateralmente por algumas unidades da Federação a contribuintes aqui estabelecidos, para assunção de responsabilidade tributária nas vendas de mercadorias a contribuintes localizados nos seus territórios. a) a adoção de regime de substituição tributária em operações interestaduais depende de acordo específico celebrado pelos Estados interessados (artigo 9º da Lei Complementar 87/96); b) o Estado de São Paulo não aprovará nenhum termo de acordo do tipo retro referido, nem permitirá, por óbvio, a fiscalização de contribuinte paulista por parte do Fisco de outros Estados em função desses acordos; c) o contribuinte paulista não está obrigado a cumprir normas oriundas de outros Estados, quando elas não tenham a extraterritorialidade previamente reconhecida pelo Estado de São Paulo mediante convênios ou protocolos ou prevista em lei complementar (CTN, art. 102).

11 Por que conhecer a legislação de Outro Estado? Por disposição Federal deverá ser observada a Legislação de destino da mercadoria Convênio ICMS nº 81/1993. Cláusula oitava O sujeito passivo por substituição observará as normas da legislação da unidade da Federação de destino da mercadoria. Alíquota, benefícios fiscais, regras de recolhimento, critérios de cálculo, exigência de escrituração Regimes Especiais.

Regulamento Mineiro 12 Decreto nº 43.080/2002 Inserido no Regulamento do ICMS/02, por força do Decreto nº 44.147/05 e demais alterações, consolida a legislação relativa ao regime de substituição tributária em um único anexo, estruturado da seguinte forma: Parte 1 - Título I - Disposições Gerais (Hipóteses, Responsabilidades, Base de Cálculo, Restituição, Prazo de Pagamento, Obrigações Acessórias) - Título II - Disposições Específicas aos Regimes de ST. Parte 2 - Relação de mercadorias, âmbito de aplicação e MVA.

Minas Gerais Modalidades 13 Modalidades de Substituição Tributária O art. 6º da Lei Complementar n 87/96 descreve que a responsabilidade por substituição tributária poderá ser atribuída em relação a imposto incidente sobre uma ou mais operações ou prestações, sejam antecedentes, concomitantes ou subsequentes.

Minas Gerais Modalidades 14 Substituição tributária em operações antecedentes - Aplica-se a substituição tributária na modalidade antecedente, quando o imposto devido pelo remetente ou alienante da mercadoria ficar sob a responsabilidade do destinatário. Diz-se substituição tributária "para trás". Substituição tributária em prestações concomitantes - Aplica-se a substituição tributária na modalidade concomitante, quando, por exemplo, o recolhimento do imposto devido pelo prestador de serviço de transporte rodoviário de carga ficar sob a responsabilidade do alienante ou do remetente por ocasião da saída da mercadoria, em relação à prestação realizada. Substituição tributária em operações subsequentes - Aplica-se a substituição tributária na modalidade subsequente, quando o recolhimento do imposto devido pelo adquirente ou destinatário da mercadoria, nas sucessivas operações até o consumidor final, ficar sob a responsabilidade do alienante ou remetente da mercadoria.

inas Gerais Responsabilidade 15 São responsáveis pela retenção e pelo recolhimento do ICMS devido nas operações subsequentes com as mercadorias sujeitas à substituição tributária, previstas na Parte 2, Anexo XV do RICMS/02: 1. O estabelecimento industrial situado neste Estado, no momento da saída da mercadoria; 2. O estabelecimento industrial situado neste Estado ou nas unidades da Federação com as quais Minas Gerais tenha celebrado protocolo ou convênio para a instituição de substituição tributária, nas remessas das mercadorias relacionadas na Parte 2 deste Anexo para estabelecimento de contribuinte deste Estado, é responsável, na condição de sujeito passivo por substituição, pela retenção e pelo recolhimento do ICMS devido nas operações subsequentes. 3. A responsabilidade aplica-se também ao imposto devido na entrada, em operação interestadual iniciada em unidade da Federação com a qual Minas Gerais tenha celebrado protocolo ou convênio para a instituição de substituição tributária, das mercadorias relacionadas nos itens 3 a 24, 26, 29 a 32, 39 e 43 a 48 da Parte 2 do Anexo XV e destinadas a uso, consumo ou ativo imobilizado do destinatário. Art. 12 do Anexo XV do Decreto 43.080/2002

Minas Gerais Responsabilidade 16 3. O contribuinte mineiro, inclusive o varejista, destinatário de mercadoria relacionada na Parte 2 do Anexo XV, em operação interestadual, quando a responsabilidade não for atribuída ao alienante ou ao remetente, no momento da entrada em território mineiro; 4. O contribuinte mineiro, inclusive o varejista, destinatário de mercadoria relacionada na Parte 2 do Anexo XV, em operação interna ou interestadual, quando a responsabilidade for atribuída ao alienante ou ao remetente e este não efetuar a retenção ou efetuar retenção a menor do imposto; Art. 14 do Anexo XV do Decreto 43.080/2002.

Minas Gerais Responsabilidade 17 5. O estabelecimento depositário mineiro, na operação interestadual de remessa de mercadorias para depósito neste Estado, quando a responsabilidade não for atribuída ao remetente, no momento da entrada da mercadoria em território mineiro; 6. O adquirente de mercadoria relacionada na Parte 2 do Anexo XV, em licitação promovida pelo poder público, no momento da entrada da mercadoria em seu estabelecimento; 7. O importador, em virtude de importação de mercadoria relacionada na Parte 2 do Anexo XV, por ocasião da entrada no estabelecimento, ressalvadas as hipóteses em que for fabricante da mesma mercadoria ou adquirir ou receber exclusivamente produtos importados do exterior, situações em que a retenção do ICMS/ST se dará por ocasião da saída da mercadoria do estabelecimento do importador.

Minas Gerais Inaplicabilidade 18 Não se aplica o regime de substituição tributária nas seguintes situações (art. 18 do Anexo XV do RICMS/02): 1. Operações que destinem mercadorias a estabelecimento industrial fabricante da mesma mercadoria, assim entendida como sendo aquela classificada no mesmo subitem da Parte 2 do Anexo XV. Nesse caso, a retenção do imposto devido por substituição tributária será realizada no momento da saída da mercadoria; 2. Operações de retorno promovidas por estabelecimento industrial ao encomendante da industrialização. A responsabilidade pelo recolhimento do imposto a título de substituição tributária fica atribuída ao autor da encomenda;

Minas Gerais Inaplicabilidade 19 3. Transferências promovidas pelo industrial para outro estabelecimento, exceto varejista. Nesse caso, a responsabilidade pela retenção e recolhimento do imposto recairá sobre o estabelecimento que promover a saída da mercadoria com destino a outro contribuinte. Essa hipótese aplica-se somente quando o estabelecimento distribuidor, atacadista ou depósito operar exclusivamente com produtos recebidos em transferência do estabelecimento industrial. 4. Operações que destinem mercadorias a estabelecimento industrial para emprego em processo de industrialização como matéria-prima, produto intermediário ou material de embalagem. Caso a mercadoria não seja empregada no processo de industrialização, caberá ao industrial que a recebeu a responsabilidade pela retenção do imposto devido a título de substituição tributária no momento da saída da respectiva mercadoria.

Minas Gerais Alíquota Interna As alíquotas internas no Estado de Minas Gerais estão relacionas no art. 42 da Parte Geral do RICMS/MG. Temos a seguinte divisão em relação as operações internas (inciso I): No Estado de Minas Gerais há vários exemplos de alíquotas reduzidas apenas em uma etapa de comercialização. Alíquota de 12% na saída de Cachaça e aguardente de estabelecimento industrial (item b48) Operações descritas na letra a: Operações descritas na letra b: Operações descritas na letra c: Operações descritas na letra d: Operações descritas na letra e: 25% 12% 30% 7% 18%

21 Minas Gerais Enquadramento A substituição tributária estabelecida no Anexo XV aplica-se em relação a qualquer produto descrito e, cumulativamente, classificados em um dos códigos da NBM/SH relacionados na Parte 2 desse Anexo, independentemente do emprego que se venha a dar ao produto. As denominações dos itens da Parte 2 visam meramente facilitar a identificação das mercadorias sujeitas à substituição tributária e são irrelevantes para definir os efeitos tributários. Em outras palavras para o fisco de Barreira o que vale efetivamente é o NCM da mercadoria. CUIDADO!

MVA - Ajustado 22 Para formação da base de cálculo do ICMS devido por ST o art. 19 do Anexo XV do RICMS/MG estabelece o critério do MVA Ajustado para algumas classes de produtos. Em Minas Gerais MVA Ajustado será utilizado sempre que a carga tributária interna na saída do estabelecimento fabricante do Estado for superior a alíquota interestadual.

23 Remetente Simples Nacional Não será utilizado o critério de MVA ajustado quanto à operação que tenha como remetente microempresa ou empresa de pequeno porte (Simples Nacional Convênio ICMS nº 35/2011 e art. 19 6º do Anexo XV do Decreto 43.080/2002).

24 Devolução ST Tratando-se de devolução de mercadoria em operação interna: A nota fiscal não terá destaque do imposto. Nesse caso, deverá ser indicada no campo Informações Complementares, para fins de recuperação do ICMS/OP e ICMS/ST pelo substituto mineiro, a base de cálculo da operação própria (correspondente ao preço indicado na nota fiscal emitida pelo fabricante), bem como a base de cálculo e o valor do ICMS/ST retido pelo mesmo substituto.

Devolução RC 286/2009 25 Ocorrendo a sua devolução em operação interestadual: Considera-se que o fato gerador presumido não ocorreu, possibilitando à empresa direito a se restituir do ICMS/ST recolhido em favor deste Estado, bem como a se creditar do ICMS relativo à operação própria do remetente, nos termos do inciso I, art. 23, Parte 1, Anexo XV e 10, art. 66, todos do RICMS/02. Em contrapartida, a nota fiscal a ser emitida para acobertar a saída interestadual deverá conter o destaque do imposto relativo à operação própria. Deverá, ainda, ser destacado o ICMS/ST e a sua base de cálculo nos termos da legislação do Estado destinatário, no caso deste ser signatário de protocolo ou convênio celebrado com Minas Gerais, exceto na devolução de mercadoria para estabelecimento industrial. (Em São Paulo basta que a ST seja indicada em dados adicionais)

26 Autopeças 1) em se tratando de sujeito passivo por substituição localizado em outra unidade da Federação, a substituição tributária aplica-se somente às de uso especificamente automotivo, assim compreendidas as que, em qualquer etapa do ciclo econômico, sejam adquiridas ou revendidas por estabelecimento industrial ou comercial de veículos automotores terrestres, bem como de máquinas e equipamentos agrícolas ou rodoviários, ou de suas peças, partes, componentes e acessórios; 2)aplica-se a substituição tributária de âmbito interno, quando não destinadas especificamente ao uso automotivo: a) nas saídas internas promovidas pelo sujeito passivo por substituição, nos termos do art. 12 desta Parte; b) no recebimento em operação interestadual, hipótese em que o destinatário observará o disposto no art. 14 da Parte 2, facultado ao remetente assumir a responsabilidade nos termos do art. 2º, 2º, desta Parte. O disposto acima aplica-se somente quando a mercadoria não se encontrar relacionada em outro item da Parte 2 deste Anexo.

27 Autopeças Comunicado CAT nº 1/2015 - DOE SP de 20.01.2015 Comunica a denúncia, pelo Estado de Minas Gerais, do Protocolo ICMS 44/13, que dispõem sobre substituição tributária em relação às operações antecedentes interestaduais com desperdícios e resíduos de metais não-ferrosos e alumínio em formas brutas quando o produto for destinado a estabelecimento industrial. O Coordenador da Administração Tributária comunica que: 1. O Estado de Minas Gerais denunciou o Protocolo ICMS 44/2013, de 5 de abril de 2013, que estabelece substituição tributária em relação às operações antecedentes interestaduais com desperdícios e resíduos de metais não-ferrosos e alumínio em formas brutas quando o produto for destinado a estabelecimento industrial. 2. A referida denúncia foi publicada no Diário Oficial da União de 12.01.2015, por meio do Despacho 5, do Secretário-Executivo do Conselho Nacional de Política Fazendária - CONFAZ. 3. Assim sendo, nos termos do parágrafo único da cláusula décima quinta do Convênio ICMS 81/1993, as operações interestaduais com os produtos indicados no item 1, realizadas a partir de 27.01.2015, que tenham como origem ou destino o Estado de Minas Gerais, não mais estarão sujeitas ao regime de substituição tributár e demais regras previstas no Protocolo denunciado.

28 PROTOCOLO ICMS 44/2013 SÃO PAULO Comunicado CAT nº 1/2015 - DOE SP de 20.01.2015 Comunica a denúncia, pelo Estado de Minas Gerais, do Protocolo ICMS 44/13, que dispõem sobre substituição tributária em relação às operações antecedentes interestaduais com desperdícios e resíduos de metais não-ferrosos e alumínio em formas brutas quando o produto for destinado a estabelecimento industrial. O Coordenador da Administração Tributária comunica que: 1. O Estado de Minas Gerais denunciou o Protocolo ICMS 44/2013, de 5 de abril de 2013, que estabelece substituição tributária em relação às operações antecedentes interestaduais com desperdícios e resíduos de metais não-ferrosos e alumínio em formas brutas quando o produto for destinado a estabelecimento industrial. 2. A referida denúncia foi publicada no Diário Oficial da União de 12.01.2015, por meio do Despacho 5, do Secretário-Executivo do Conselho Nacional de Política Fazendária - CONFAZ. 3. Assim sendo, nos termos do parágrafo único da cláusula décima quinta do Convênio ICMS 81/1993, as operações interestaduais com os produtos indicados no item 1, realizadas a partir de 27.01.2015, que tenham como origem ou destino o Estado de Minas Gerais, não mais estarão sujeitas ao regime de substituição tributária e demais regras previstas no Protocolo denunciado.

29 PROTOCOLO ICMS 44/2013 MINAS GERAIS Denúncia Protocolo ICMS 44/13 (Desperdícios e Resíduos de Metais Nãoferrosos e Alumínio) Efeitos Foi publicado, no Diário Oficial da União do dia 12 de janeiro último, em obediência ao disposto na cláusula décima quinta do Convênio ICMS 81/93, Despacho do Secretário Executivo do Conselho Nacional de Política Fazendária - CONFAZ, tornando pública a denúncia, pelo Estado de Minas Gerais, do Protocolo ICMS 44/13, que estabelece substituição tributária em relação às operações antecedentes interestaduais com desperdícios e resíduos de metais não-ferrosos e alumínio em formas brutas quando o produto for destinado a estabelecimento industrial. Sendo assim, nos termos do parágrafo único da cláusula décima quinta do Convênio ICMS 81/93, o artigo 2º do Decreto nº 46.706, de 30 de dezembro de 2014, surte efeitos a partir do dia 27 de janeiro de 2015..