A LIBERDADE DE CONCORRÊNCIA NA UNIÃO EUROPÉIA E NO MERCOSUL

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Transcrição:

AUGUSTO JAEGER Doutor em Direito Comunitário pela: Universidade Federal do Rio Mestre em Direito Internacional pela Universidade Federal de Santa Catarina. Especialista em Direito Instituto de Ensino Superior de Santo Ângelo. Professor convidado do Programa de Pós-graduação em Direito da UFRGS. Professor da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões. A LIBERDADE DE CONCORRÊNCIA NA UNIÃO EUROPÉIA E NO MERCOSUL Editora LTr

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Jaeger Junior, Augusto A Liberdade de concorrência na União Européia e no Mercosul/ Augusto Jaeger Júnior. - São Paulo: LTr, 2006. Bibliografia ISBN 85-361-0765-0 1. Concorrência 2. Liberdade 3. Mercosul I. Título. 05-7623 CDU-341.217:382.81 (8) índice para catálogo sistemático: 1. Concorrência no Mercosul: Direito comercial: internacional 341.217:382.81 (8)

SUMÁRIO Lista de abreviaturas 27 Lista de Casos do Tribunal de Justiça das Comunidades Européias 29 Introdução 33 Capítulo 1. A liberdade de concorrência corrida quinta liberdade fundamental 45 1.1. Aspectos históricos, normativos, organizacionais e principiológicos da Comunidade Européia 46 1.1 a) Dos Tratados fundacionais à Constituição para a Europa 46 1.1 b) O direito comunitário 59 1.1 c) Órgãos comunitários 77 1.1 d) Princípios comunitários 82 1.2. Uma quinta liberdade fundamental na doutrina 91 1.2. a) O mercado comum 92 1.2. b) O mercado interno 125 1.2. c) As liberdades econômicas fundamentais 144 1.3. Uma quinta liberdade fundamental na jurisprudência 199 1.3. a) Sistema comunitário de aproximação legislativa 199 1.3. b) O Caso Dióxido de Titânio 220 1.4. Consolidação da quinta liberdade fundamental 236 1.4. a) A preferência da liberdade de concorrência entre as políticas 237 1.4. b) A inexistência de mercado comum em economias planificadas 261 1.4. c) O caráter, transfronteiriço da liberdade de concorrência 262 1.4 d) A eliminação da linha divisória 1.5 Conclusão parcial 299 Capítulo 2. Reformas no direito comunitário da concorrência 311 2.1. Recentes reformas nas regras processuais aplicáveis às empresas 315 2.1. a) O Regulamento n. 1.7/62 316 2.1. b) Primeiras observações quanto à reforma 332 2.1. c) O regime do Regulamento n. 1/2003 353 2.1. d) Contribuições da reforma 373 2.2. Recentes reformas no controle das concentrações de empresas 392

2.2. a) O fenômeno concentracionista 393 2.2. b) O controle das concentrações de empresas pelos arts 81 e 82 TCE 398 2.2. c) O regime do Regulamento 139/2004 405 2.2. d) Antecedentes da substituição do Regulamento n. 4064/89 420 2.3. Últimas reformas nas regras aplicáveis aos Estados-membros 434 2.3. a) Nexo entre auxílios públicos e concretização do mercado comum 438 2.3. b) Regras materiais aplicáveis aos Estados-membros 443 2.3. c) Regras processuais aplicáveis aos Estados-membros 476 2.3. d) Modernização e descentralização nas regras 485 2.4. Propostas e esforços de unificação internacional do direito da concorrência 496 2.4. a) Antecedentes corri forte reflexão 501 2.4. b) O Código Internacional Antitrust 506 2.4 c) Um código mundial à luz do DIPu 512 2.4. d) Regulamentações regionais como alternativa 519 2.5. Conclusão parcial 522 Capítulo 3 A superação do estágio atual do Mercosul 535 3.1. O estágio atual do Mercosul 537 3.1. a) O Tratado de Assunção 539 3.1. b) O Protocolo de Ouro Preto 544 3.1. c) O relacionamento com o exterior 551 3.1. d) O período do sucesso 560 3.1. e) Das crises dos Estados-partes à crise do Mercosul 564 3.1. f) A não-aceitação da supranacionalidade 571 3.1. g) A solução de controvérsias 574 3.1. h) A harmonização das legislações nacionais 592 3.1. i) Liberdades fundamentais no Mercosul 600 3.2. A regulamentação da concorrência nos Estados-partes 602 3.2. a) Brasil 605 3.2. b) Argentina 617 3.2. c) Paraguai 624 3.2. d) Uruguai 627 3.3. O direito de defesa da concorrência do Mercosul 632 3.3. a) O silêncio do Tratado 637 3.3. b) O modelo a seguir 640 3.3. c) A Decisão n. 21/94 646 3.3. d) A Decisão n. 18/96 652 3.3. e) A grande ausência 676 3.3. f) A aplicação das normas 687

3.4. Alternativas para o Mercosul atingir a fase de mercado comum 692 3.4. a) A visão de quinta liberdade fundamental 700 3.4. b) A regulamentação das ajudas públicas 704 3.4. c) O direito como a base garantidora do processo 707 3.4. d) Mercosulização do Protocolo e da regra das ajudas públicas 711 3.4. e) Um código internacional ao Mercosul 713 3.5. Conclusão parcial 715 Conclusão 731 Referências bibliográficas 743