ANO 2016 [PLANO DE AÇÃO ESTRATÉGICO] Associação Social e Cultural Paradense. Orientações estratégicas, definição de objetivos e ações

Documentos relacionados
RELATÓRIO DE ATIVIDADES

1 ENQUADRAMENTO E OBJECTIVOS Missão Visão Valores Política da Qualidade... 3

PLANO DE AÇÃO. aspx

Plano de Ação Estratégico

Índice. 1 Introdução Apresentação Institucional Localização geográfica Estrutura Organizacional... 4

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018

ANGEJA, 30 DE NOVEMBRO DE 2018

CENTRO SOCIAL DA PAROQUIA DE MANHOUCE IPSS e Pessoa Coletiva de Utilidade Pública NIPC

Liga Para o Estudo e Apoio à Inserção Social PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO

Conta de Exploração Previsional para o ano de 2017 Memoria Justificativa

PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL

Relatório de Atividades e Contas de Gerência 2014

AMIGOS DOS PEQUENINOS Silves PLANO DE AÇÃO E ORÇAMENTO PARA O ANO DE 2017

1. Entidade. 2. Respostas sociais Creche

Assembleia Geral 23 de novembro Santa Casa da Misericórdia das Caldas da Rainha

CONTA DE EXPLORAÇÃO PREVISIONAL

Associação Santo Mamede

EXPLORAÇÃO PREVISIONAL 2016 MEMÓRIA JUSTIFICATIVA

RELATÓRIO DE CONTAS 2014

PLANO DE AÇÃO E ORÇAMENTO MORADA Rua Costa do Moinho, Nº 6 Guistolinha Agadão TLF

M.110 v2. Plano de Atividades e Orçamento

CSC-ASMECL Associação de Socorros Mútuos de Empregados no Comércio de Lisboa. Orçamento 2019 Plano de Ação

Acção de Formação - Sistema de Qualificação das Respostas Sociais. Instituto da Segurança Social, I.P. DDS / URS

RELATÓRIO 2016 SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DA MADALENA DO PICO

Associação Santo Mamede

Relatório de Atividades e Contas 2014

Gestão de Lares e Centros de Dia. Santarém Maio 2007

1.3.Formação da Equipa de Qualidade Constituição definitiva. 1.4.Sensibilização para a Qualidade

Serviço de Apoio Domiciliário. Serviço de Apoio Domiciliário Plano de Atividades Plano de Atividades 2018

Programa de Ação 2018

Associação Santo Mamede

Plano de Atividades e Orçamento

Contas de 2016 Centro Social e Paroquial de Perosinho

CARTA DE MISSÃO. Ministério da Saúde. Serviço/Organismo: Administração Regional de Saúde do Norte. Cargo: Vice-presidente do Conselho Diretivo

Associação Social e Cultural Paradense - NIF:

5. NÚMERO MÉDIO DE UTENTES E DE PESSOAS AO SERVIÇO DA INSTITUIÇÃO REPARTIDO POR VALÊNCIAS

PLANO DE ATIVIDADES DA ELO SOCIAL PARA O ANO DE 2018

SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE VIANA DO CASTELO

Projecto co-financiado pelo FSE

SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE VIANA DO CASTELO

PROPOSTA DE ORÇAMENTO PARA O EXERCÍCIO ECONÓMICO DE 2012

ACOA Associação dos Amigos do Parque e Museu do Coa. Plano de Atividades E Orçamento

CSC-ASMECL Associação de Socorros Mútuos de Empregados no Comércio de Lisboa. Orçamento 2018

Plano de Atividades Centro Comunitário Cais do Sal. Plano de Atividades Centro Comunitário Cais do Sal

Departamento Administrativo e Financeiro Santa Casa da Misericórdia de Vimioso

Contas de 2017 Centro Social e Paroquial de Perosinho

PERFIL PROFISSIONAL TÉCNICO/A DE APOIO À GESTÃO DESPORTIVA

PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO

FUNDAÇÃO CÓNEGO FILIPE DE FIGUEIREDO

NISS VERSÃO PARECER DO CONSELHO FISCAL RESPOSTAS SOCIAIS COMPARTICIPADAS COM ACORDO COOPERAÇÃO N.º MÉDIO UTENTES

CENTRO DE CULTURA E DESPORTO DO PESSOAL DO MUNICÍPIO DE CASCAIS

5. NÚMERO MÉDIO DE UTENTES E DE PESSOAS AO SERVIÇO DA INSTITUIÇÃO REPARTIDO POR VALÊNCIAS

Associação de Solidariedade Social de Espadanedo

PLANO ACTIVIDADES 2010

5. NÚMERO MÉDIO DE UTENTES E DE PESSOAS AO SERVIÇO DA INSTITUIÇÃO REPARTIDO POR VALÊNCIAS

5. NÚMERO MÉDIO DE UTENTES E DE PESSOAS AO SERVIÇO DA INSTITUIÇÃO REPARTIDO POR VALÊNCIAS

Reuniões com os voluntários

Santa Casa da Misericórdia de Aldeia Galega da Merceana

5. NÚMERO MÉDIO DE UTENTES E DE PESSOAS AO SERVIÇO DA INSTITUIÇÃO REPARTIDO POR VALÊNCIAS

QUALIDADE, HIGIENE E SEGURANÇA ALIMENTAR

Apresentação do diagnóstico e plano de desenvolvimento social CLAS 15/01/2015

PLANO DE AÇÃO

PEÇAS FINAIS DE APRESENTAÇÃO DE CONTAS

REGULAMENTO INTERNO CANTINA SOCIAL

Orçamento de Exploração e Plano de Investimentos para o exercício económico de

VERSÃO PARECER DO CONSELHO FISCAL. DATA DECISÃO Favorável RESPOSTAS SOCIAIS COMPARTICIPADAS COM ACORDO COOPERAÇÃO N.

Plano de ação/atividades

Associação de Solidariedade Social de Espadanedo

Relatório de Revisão do Sistema da Qualidade 2015

JUNTA DE FREGUESIA DE FAFE REGULAMENTO PARA ATRIBUIÇÃO DE APOIOS DE EMERGÊNCIA A AGREGADOS FAMILIARES FUNDO DE EMERGÊNCIA SOCIAL

Santa Casa da Misericórdia de Aldeia Galega da Merceana

BALANÇO INDIVIDUAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 Euro (1)

MANUAL DA QUALIDADE. Lista de Abreviaturas Capítulo I APRESENTAÇÃO DA INSTITUIÇÃO. Capítulo II SISTEMA DA GESTÃO DA QUALIDADE

PROGRAMA DE AÇÃO E ORÇAMENTO 2018

5. NÚMERO MÉDIO DE UTENTES E DE PESSOAS AO SERVIÇO DA INSTITUIÇÃO REPARTIDO POR VALÊNCIAS

Plano de Acção e Orçamento 2019

PLANO DE ATIVIDADES ORÇAMENTO

5. NÚMERO MÉDIO DE UTENTES E DE PESSOAS AO SERVIÇO DA INSTITUIÇÃO REPARTIDO POR VALÊNCIAS

Ano Rua da Misericórdia, Azinhaga - Tef: Fax: mail: 1

Associação de Solidariedade Social do Muro, IPSS PROGRAMA DE AÇÃO E ORÇAMENTO 2017

RELATÓRIO DE CONTAS 2014

Regulamento Interno de Funcionamento do Gabinete de Apoio à Qualidade (GAQ)

Modelo CRITÉRIOS RIOS MEIOS. Como a organização concebe, gere e melhora os seus processos de modo a gerar valor para os seus clientes

5. NÚMERO MÉDIO DE UTENTES E DE PESSOAS AO SERVIÇO DA INSTITUIÇÃO REPARTIDO POR VALÊNCIAS

Plano de Actividades. Conta de Exploração Previsional. Orçamento de Investimentos e Desinvestimento

5. NÚMERO MÉDIO DE UTENTES E DE PESSOAS AO SERVIÇO DA INSTITUIÇÃO REPARTIDO POR VALÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO SOCIAL E CULTURAL S. NICOLAU

5. NÚMERO MÉDIO DE UTENTES E DE PESSOAS AO SERVIÇO DA INSTITUIÇÃO REPARTIDO POR VALÊNCIAS

ELABORADO VERIFICADO APROVADO

Regulamento Interno de Funcionamento do Gabinete de Gestão e Qualidade (GGQ)

PROJETO EDUCATIVO LINHAS, DIMENSÕES ESTRATÉGICAS, OBJETIVOS, METAS, OPERACIONALIZAÇÃO E AVALIAÇÃO

5. NÚMERO MÉDIO DE UTENTES E DE PESSOAS AO SERVIÇO DA INSTITUIÇÃO REPARTIDO POR VALÊNCIAS

5. NÚMERO MÉDIO DE UTENTES E DE PESSOAS AO SERVIÇO DA INSTITUIÇÃO REPARTIDO POR VALÊNCIAS

Regulamento da Universidade Sénior de Grândola

ASSOCIAÇÃO DE TRABALHADORES E REFORMADOS DA PORTUGAL TELECOM CONTA DE EXPLORAÇÃO PREVISIONAL

Políticas APPACDM de Soure

5. NÚMERO MÉDIO DE UTENTES E DE PESSOAS AO SERVIÇO DA INSTITUIÇÃO REPARTIDO POR VALÊNCIAS

Transcrição:

ANO 2016 Associação Social e Cultural Paradense Mod.11.002.B PLANO DE AÇÃO ESTRATÉGICO [PLANO DE AÇÃO ESTRATÉGICO] Orientações estratégicas, definição de objetivos e ações 1

Índice 1 INTRODUÇÃO... 3 2 MISSÃO, VISÃO, VALORES... 3 3 POLÍTICA DA QUALIDADE... 4 4 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL... 4 5 SERVIÇOS PRESTADOS... 5 5.1 RESPOSTAS SOCIAIS - INFÂNCIA E JUVENTUDE: CRIANÇAS E JOVENS... 5 5.1.1 Creche... 5 5.1.2 Pré-escolar... 5 5.1.3 CATL... 6 5.2 RESPOSTAS SOCIAIS - POPULAÇÃO ADULTA: PESSOAS IDOSAS... 6 5.2.1 Centro de Dia... 6 5.2.2 Serviço de Apoio Domiciliário... 7 5.3 SERVIÇOS DE AÇÃO SOCIAL FAMÍLIA E COMUNIDADE... 7 5.3.1 Cantina Social... 7 6 ANÁLISE ESTRATÉGICA... 8 6.1 ANÁLISE PEST VERTENTE EXTERNA À ORGANIZAÇÃO... 8 7 OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E PLANO DE AÇÃO... 12 8 RECURSOS FINANCEIROS E PATRIMONIAIS... 17 2

1 Introdução O Plano de Atividades da Associação Social e Cultural Paradense para o ano de 2015 é um instrumento de planeamento das ações e das atividades a desenvolver nesse mesmo ano, tendo como suporte e como orientação o respetivo orçamento. Numa época de grandes restrições económicas não se vislumbram candidaturas que possam gerar grandes fluxos de dinheiro no âmbito do investimento, prevendo-se que no âmbito do funcionamento também não hajam diferenças significativas nas comparticipações quer da Segurança Social quer dos próprios clientes. Daí que a Direção não trace grandes metas, mas trace os objetivos necessários para o bom funcionamento da Instituição. Consideramos de vital importância a manutenção das festas de natal, da festa de final de ano e do aniversário da instituição e feira do livro. Ambicionamos remodelar o rés-do-chão do edifício sede de modo a que permita alcançar o certificado de vistoria higio-sanitária, a licença de utilização das instalações para o exercício da atividade e o certificado das condições de segurança. Em 2016 pretendemos alcançar a certificação das respostas sociais sénior (CD/SAD). 2 Missão, Visão, Valores Missão: Prestar serviços sociais de qualidade que promovam nos clientes (crianças, jovens e idosos e/ou todos os cidadãos em situação de falta ou diminuição de meios de subsistência ou de capacidade para o trabalho) um aumento da satisfação das suas necessidades de uma forma duradoura e substancial, criando relações de longo prazo mutuamente benéficas. Visão: Ser a primeira escolha dos clientes do mercado da prestação de serviços sociais, sendo reconhecida pelo seu rigor e profissionalismo na comunidade. Valores: A Direção da Associação Social e Cultural Paradense elegeu como seus valores a honestidade, integridade, responsabilidade, competência e confidencialidade. 3

3 Política da Qualidade A Direção da Associação Social e Cultural Paradense, consciente de que o mercado em que se insere é cada vez mais exigente e competitivo, elegeu a qualidade, a inovação, a honestidade, o compromisso com os requisitos legais e a permanente melhoria contínua como as principais prioridades. Este desafio envolve todos os colaboradores, fornecedores, clientes e seus familiares e/ou pessoas significativas, garantindo que: a) Pautamos a nossa conduta por princípios éticos de transparência, responsabilidade, independência e imparcialidade; b) As suas necessidades e expectativas são sempre identificadas, atendidas e satisfeitas; c) Os serviços são fornecidos de acordo com o estabelecido; d) O desempenho dos fornecedores é avaliado; e) A melhoria contínua da organização é objetivo da Associação Social e Cultural Paradense. 4 Estrutura Organizacional 4

5 Serviços Prestados 5.1 Respostas Sociais - Infância e Juventude: Crianças e Jovens 5.1.1 Creche Destinatários: Crianças com idade compreendida entre os 3 meses e os 3 anos, durante o período diário correspondente ao trabalho dos pais. Protocolo de Cooperação com a Segurança Social: 30 crianças. Denominação Sala Berçário Sala 1-2 anos Sala 2-3 anos Lotação 8 10 14 Horário de funcionamento: De segunda-feira a sexta-feira Abertura 07h30 Encerramento 19h 5.1.2 Pré-escolar Destinatários: Crianças com idade compreendida entre os 3 e os 6 anos de idade, durante o período diário correspondente ao trabalho dos pais. Protocolo de Cooperação com a Segurança Social: 39 crianças. Denominação Lotação Sala 3-4 anos 25 Sala 4-5 anos 22 5

Horário de funcionamento: De segunda-feira a sexta-feira Abertura 07h30 Encerramento 19h 5.1.3 CATL Destinatários: Crianças com idade compreendida entre os 6 e os 12 anos de idade: Durante o período diário correspondente ao trabalho dos pais em tempo não letivo; Durante as extensões de horário escolar em tempo letivo; Protocolo de Cooperação com a Segurança Social: 20 crianças. Denominação Lotação 6-12 anos 20 Horário de funcionamento: De segunda-feira a sexta-feira Abertura 07h30 Encerramento 19h 5.2 Respostas Sociais - População Adulta: Pessoas Idosas 5.2.1 Centro de Dia Destinatários: Pessoas de idade igual ou superior a 65 anos autónomos ou parcialmente dependentes que se mantêm no seu meio sócio-familiar. Pessoas de idade inferior a 65 anos em condições excecionais, a considerar caso a caso. Protocolo de Cooperação com a Segurança Social: 26 utentes. 6

Horário de funcionamento: Segunda a Sexta Abertura 08h00 Encerramento 17h 5.2.2 Serviço de Apoio Domiciliário Destinatários: Indivíduos e famílias quando, por motivo de doença, deficiência ou outro impedimento, não possam assegurar temporária ou permanentemente, a satisfação das suas necessidades básicas e/ou as atividades de vida diária. Protocolo de Cooperação com a Segurança Social: 49 utentes. Horário de Funcionamento: De segunda-feira a sexta-feira Manhã Abertura 08h00 Encerramento 13h Tarde Abertura 14h Encerramento 17h Sábado Manhã Abertura 08h00 Encerramento 13h 5.3 Serviços de Ação Social Família e Comunidade 5.3.1 Cantina Social Destinatários: Indivíduos e famílias residentes na freguesia de Tornada e com necessidades alimentares devido a uma situação de vulnerabilidade socioeconómica. Protocolo com a Fonte Santa Centro Social da Serra do Bouro no âmbito da convenção da rede solidária de cantinas sociais para o programa de emergência alimentar: 5 utentes. 7

Horário de funcionamento: De segunda-feira a sexta-feira Abertura 11h30 Encerramento 15h00 Sábado Abertura 11h30 Encerramento 13h00 6 Análise Estratégica Dentro das entidades da Economia Social, a estratégia foca-se, pois, na criação de valor social para os seus clientes/utentes. Só há criação de valor social, se à oferta de serviços corresponder uma efetiva procura. Neste âmbito, é, com efeito, premente que estamos conscientes da importância de pensar estrategicamente a nossa organização. Pensar estrategicamente mais não é, assim, do que definir objetivos, mensurar desempenhos e publicitar resultados. Para tal, é importante que, em articulação plena, se conheça cabalmente a organização (interna e externamente), que se defina e dê a conhecer a missão e a visão da mesma, que se pensem, concretizem objetivos, implementados através de estratégicas acertadas, para que, no final, após a sua mensuração, possamos ter a certeza de que fizemos o que era importante e necessário tendo em conta as necessidades das partes interessadas. Enfim, trata-se, em boa verdade, de um ciclo de aprendizagem contínua. 6.1 Análise PEST vertente externa à organização A análise PEST corresponde às principais perspetivas de evolução do mercado em que a organização atua. São fatores provenientes do Mercado e do Meio Envolvente decisões e circunstâncias fora do controlo direto da organização, das quais se deve tirar partido ou proteger, construindo barreiras defensivas. Efetuando uma análise PEST, reflete-se, contextualmente, sobre aspetos Políticos, Económicos, Socioculturais, Tecnológicos, ambientais e legais. É também através da análise PEST que são identificadas as Oportunidades (aspetos positivos da envolvente, com impacto significativo na missão da organização) e as Ameaças (Aspetos negativos da envolvente, com impacto significativo na missão da organização). 8

Nesta análise, serão consideradas essencialmente variáveis económicas e demográficas e de uma forma mais abrangente as variáveis Político Legais e Tecnológicas. O concelho das Caldas da Rainha será, sempre que possível, caracterizado por comparação à região onde se insere Região Oeste. Iniciando a análise pelo poder de compra, verificou-se que em termos de médios, em Portugal, não houve alterações de 1993 a 2011 (Fonte: INE), contudo, se realizarmos uma análise detalhada verificamos que no concelho das Caldas da Rainha baixou cerca de 10% nesse mesmo período. Figura 1 Evolução do Poder de compra de 1993 a 2011 no Concelho das Caldas da Rainha Relativamente ao desemprego, verifica-se que o número de desempregados tem vindo a aumentar ao longo dos anos, tendo-se verificado um aumento de 361 indivíduos no concelho das Caldas da Rainha de 2012 para 2013. Estima-se que, à data, este valor seja já superior, atendendo aos dados médios nacionais entretanto divulgados. 25000 20000 15000 10000 5000 0 19582,9 23847,0 15847,5 8831,1 1599,3 2740,8 3124,9 3486,0 2001 2011 2012 2013 Caldas da Rainha (Município) Oeste Figura 2 Evolução do n.º de desempregados inscritos nos centros de emprego 2001 a 2013 no concelho das Caldas da Rainha 9

Ao nível das fontes de rendimento, verificamos também que persiste uma dependência relativamente aos subsídios do Estado, quer ao nível do RSI (rendimento social de inserção), quer ao nível do subsídio de desemprego. Fruto da atual conjuntura, estes valores têm também aumentado no Concelho das Caldas da Rainha. Figura 3 Evolução do n.º de beneficiários de RSI de 2001 a 2011 no concelho das Caldas da Rainha Figura 4- Evolução da taxa de beneficiários de subsídio de desemprego de 2001 a 2012 no concelho das Caldas da Rainha Passando à análise demográfica, nomeadamente no que diz respeito à população residente, verificouse um aumento de 2001 para 2011. Todavia, se analisarmos o ano 2012 em relação ao anterior e até mesmo em relação à região Oeste, a população residente está a diminuir. Presentemente, poder-se-á 10

estimar que estes valores sejam mais significativos derivados da elevada taxa de emigração que Portugal atravessa. Figura 5 Evolução da população residente de 2001 a 2012 no concelho das Caldas da Rainha O índice de envelhecimento tem vindo a aumentar, bem como a dependência dos idosos. Figura 6 Evolução do índice de envelhecimento de 2001 a 2012 no concelho das Caldas da Rainha. Seguidamente, apresenta-se a análise PEST. 11

VARIÁVEIS POLÍTICO LEGAIS - Ausência de Políticas Sociais adequadas - Exigência da implementação dos MAQRS - Exigências Legais - Lei de Bases da Economia Social VARIÁVEIS ECONÓMICAS - Aumento do desemprego - Aumento dos apoios sociais por carência económica e/ou desemprego - Aumento da emigração - Redução do Financiamento Público PEST VARIÁVEIS TECNOLÓGICAS VARIÁVEIS SOCIOECONÓMICAS - Decréscimo generalizado da população - Fator emigração - Aumento do número de população envelhecida - Existência de mecanismos de inovação tecnológica - Instrumentos de certificação - Redes sociais Figura 7 Análise PEST 7 Objetivos Estratégicos e Plano de Ação A Direção da Associação Social e Cultural Paradense assume para 2015 a necessidade de trabalhar 3 grandes objetivos estratégicos: 1. Garantir a Sustentabilidade da Organização 2. Garantir a Qualidade na prestação dos serviços 3. Ser reconhecida pelos clientes e demais partes interessadas Decorrente da definição destes 3 objetivos estratégicos foi definido um Plano de ação o qual constitui o instrumento orientador das atividades que serão realizadas durante o ano 2015. Em janeiro 2015, este plano de ação será integrado no Mapa de Objetivos do Sistema de Gestão da Qualidade com vista a um trabalho global da organização. As páginas seguintes apresentam as atividades que compõem o Plano de Ação. 12

Objectivo Estratégico Objectivo Operacional Ação a Desenvolver Equilíbrio financeiro Controlo Orçamental Garantir a Sustentabilidade da Organização Aumentar Receitas Reduzir Despesas Desenvolver formação modular financiada dirigida à comunidade Prestar serviços de Lavandaria a empresas e comunidade Realização de Festas de Aniversários Aluguer do Salão Babysitting/Séniorsitting Vendas de garagem Serviço de Psicologia Venda de produtos Organização de um passeio para a comunidade Festa da Primavera Reduzir em 3% as despesas com géneros alimentares Reduzir os custos de produtos de limpeza em 3% Reduzir o consumo de papel de cópia em 3% Reduzir o consumo de cópias/impressões em 3% 13

Objectivo Estratégico Objectivo Operacional Ação a Desenvolver Garantir a Qualidade na prestação dos serviços Aumentar as competências dos colaboradores Diversificar as actividades de animação para seniores Reduzir o n.º de reclamações com fundamento Aumentar a eficácia do SGQ Desenvolver competências nas crianças e nos idosos Aumentar a taxa de fornecedores qualificados com nível A Desenvolver formação dirigida aos colaboradores Aulas de alfabetização e informática Promover medidas preventivas para a garantir o mínimo de reclamações. Taxa de eficácia de NC fechadas Cumprir o PI e reavaliá-lo nos períodos definidos Em função dos resultados da avaliação de fornecedores seleccionar apenas fornecedores de nível A. 14

Objectivo Estratégico Objectivo Operacional Ação a Desenvolver Ser reconhecida pelos clientes e demais partes interessadas Transição da Certificação da Instituição pela ISO 9001:2008 para ISO 9001:2015; 2ª Auditoria de acompanhamento MAQRS CR; Certificação da Instituição de acordo com os MAQRS CD/SAD Aumentar a satisfação de clientes Cumprir com todos os normativos e requisitos legais. 1. Divulgar resultados da vistoria aos espaços de jogo e recreio aos E. Educação, via e-mail ou recado no cabide; 2. Justificar a realização das actividades previstas no Plano de Atividades nas reuniões individuais com os EE (Infância), reunião geral com clientes (CD) e comunicado (SAD); 3. Planificar as actividades de animação em conjunto com os clientes; 4. Fomentar a participação dos pais das crianças e dos responsáveis pelos idosos nas actividades da ASCP. Aumentar a satisfação de colaboradores Aumentar a satisfação de parceiros Realizar 2 reuniões entre colaboradores e Direção; Conceder dia do Aniversário; Aprofundar a relação de parceria através de divulgação de proximidade. 15

Objectivo Estratégico Objectivo Operacional Ação a Desenvolver Feira do livro Festa Final de ano lectivo Ser reconhecida pelos clientes e demais partes interessadas Melhorar a imagem da instituição Festa de Natal Infância/Sénior Dinamizar o website Mensalmente divulgar actividades da ASCP na comunicação social Análise de mercado à comunidade Comemoração do 41º aniversário da ASCP 16

8 Recursos Financeiros e Patrimoniais Resultante da conta de exploração previsional e orçamento de investimentos e desinvestimentos é apresentado de seguida os seguintes valores: Conta de Exploração Previsional para 2016 Custos e Perdas 751.375,63 Proveitos e Ganhos 741.062,23 Resultado Líquido do Exercício 39.686,60 Orçamento de Investimentos para 2016 Vendas e serviços prestados 329.189,41 Subsídios de estado E.O Entes Públicos 410.912,82 Outros rendimentos ganhos e juros 3.942,00 Custos das mercadorias vendidas e matérias consumidas 137.022,31 Fornecimento e serviços externos 118.159,79 Gastos com pessoal 420.467,44 Gastos de depreciação e amortização 25.319,70 Outros gastos e perdas 200,00 Gastos e perdas financeiras 0,00 Total de investimentos 0,00 O presente Plano de Ação foi aprovado em Assembleia Geral conforme ata n.º em 27 de novembro de 2015. 17