REDE PATRIMÓNIO MUNDIAL DE PORTUGAL

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Transcrição:

Coimbra, 18 de julho de 2014

Preâmbulo O património cultural e natural faz parte dos bens inestimáveis e insubstituíveis não só de cada país mas de toda a humanidade. A perda, por degradação ou desaparecimento, de qualquer desses bens eminentemente preciosos constitui um empobrecimento do património de todos os povos do mundo. Pode-se reconhecer, com base nas respetivas qualidades notáveis, «um Valor Universal Excecional» a certos elementos do referido património que, por essa razão, merecem ser muito especialmente protegidos contra os perigos cada vez maiores que os ameaçam.1 De facto os bens inscritos na Lista do Património Mundial da UNESCO comportam em si mesmo: i) um alcance: um bem que é do Mundo; ii) um objetivo: a excelência; iii) uma ambição: a qualidade e iv) uma exigência: a durabilidade. Importa então, criar as condições, abrir as portas para um caminho que as regiões onde se inserem estes bens têm que percorrer nas próximas décadas assegurando não só o seu estatuto de Património Mundial mas também estimulando a economia e mobilizando as sua gentes no sentido de gerar valor desse reconhecimento internacional. Assumir os bens e as regiões onde se inserem como um todo, com uma oferta integrada, qualificada e complementar capaz de oferecer um património, uma cultura com os seus saberes fazer e artes, assim como os seus produtos endógenos, deve ser uma clara opção estratégica muito apoiada nestes bens Património Mundial que as diferenciam. Partilhar experiências e saberes adquiridos ao longo dos últimos anos na gestão de bens tão diferentes e apelar à inteligência coletiva, à coordenação da ação no sentido de assegurar a participação ativa e construtiva é o que move os Gestores de bens Patrimoniais e a criação da REDE PATRIMÓNIO MUNDIAL de PORTUGAL. Neste contexto, aos 18 dias do mês de julho de dois mil e catorze, na cidade de Coimbra e no quadro das atribuições e competências que lhes são legalmente conferidas decidiram os Gestores dos bens Patrimoniais criar a Rede Património Mundial de Portugal, que integra o Alto Douro Vinhateiro Paisagem Cultural Evolutiva e Viva, a Zona Central da Cidade de Angra do Heroísmo, o Centro Histórico de Évora, o Centro Histórico de Guimarães, o Centro Histórico do Porto, a Cidade-Quartel Fronteiriça de Elvas e suas Fortificações, o Convento de Cristo em Tomar, a Floresta Laurissilva da Madeira, o Mosteiro de Alcobaça, o Mosteiro da Batalha, o Mosteiro dos Jerónimos e Torre de Belém, a Paisagem Cultural de Sintra, a Paisagem da Cultura da Vinha da Ilha do Pico, o Sítio de Arte Rupestre Pré-histórica do Vale do Côa e a Universidade de Coimbra - Alta e Sofia, sendo celebrado o presente Acordo, nos termos e condições das cláusulas seguintes: 1 Orientações Técnicas para Aplicação da Convenção do Património Mundial, CPM. 13/01, julho de 2013 2

Cláusula Primeira Objeto As partes outorgantes do presente Acordo acordam constituir e integrar a Rede Património Mundial de Portugal e cooperar de forma sistemática com vista assegurar a salvaguarda dos bens Património Mundial e o desenvolvimento dos territórios que os acolhem, estimulando a economia e mobilizando as suas gentes no sentido de gerar valor desse reconhecimento internacional. Cláusula Segunda Objetivo 1. Promover a aproximação entre os sítios património mundial, através do debate de ideias sobre a gestão e reabilitação do património, do intercâmbio de conhecimentos e da discussão de questões de interesse mútuo, bem como na participação conjunta em projetos e iniciativas que gerem valor nas regiões onde se inserem e difundam o Património Mundial em Portugal e no Mundo. 2. A rede de entidades é aberta e flexível podendo vir a integrar novos bens que sejam classificados como Património Mundial pela UNESCO e que as entidades gestoras se revejam nos objetivos, âmbito de intervenção e na forma de funcionamento da rede e se disponibilizem para cooperar na sua dinamização. Cláusula Terceira Âmbito territorial A área objeto de intervenção da Rede Património Mundial de Portugal corresponde à área aos dos bens inscritos na Lista do Património Mundial da UNESCO e respetivas buffer zone. Cláusula Quarta Âmbito de intervenção O âmbito de intervenção da Rede Património Mundial de Portugal é definido pelo seguinte conjunto de domínios de atividade principal: 1. Atuar como uma rede para o desenvolvimento de competências e conhecimentos e para a troca de experiências, informações e resultados ligados à gestão do Património Mundial; 2. Desenvolver linhas de advocacy em prol do Património Mundial em Portugal; 3. Trabalhar conjuntamente com os organismos e atores envolvidos no Património Mundial como ICOMOS, ICCROM, IUCN, DGPC, ICNF, a CNU, entre outros; 4. Atuar conjuntamente na defesa do património cultural e natural, realizando projetos e propostas comuns; 5. Articular a ação com as entidades responsáveis pelo património cultural e natural assim como com os parceiros adequados, sempre que a formulação de normativos legais ou a falta deles afete os bens em causa; 6. Promover a sensibilização para a necessidade de preservar o Património Mundial e garantir que o estatuto de Património Mundial está convenientemente assinalado e 3

valorizado nos locais onde os bens se encontram, nomeadamente através de atividades e programas educativos; 7. Valorizar a função do Património Mundial na vida da comunidade e aumentar a participação das populações locais e nacionais e da sociedade civil na proteção e valorização do património; 8. Procurar junto de entidades locais, nacionais e internacionais apoios e recursos eficazes para a gestão do Património Mundial; 9. Articular a ação com os subscritores deste Acordo e com as entidades responsáveis pelo património cultural e natural, sempre que oportunidades possam ser formuladas no sentido de atuar no desenvolvimento e qualificação dos territórios onde os bens estão inseridos; 10. Promover nacional e internacionalmente o património cultural material e imaterial e o património natural classificado como Património Mundial em Portugal; 11. Planear uma política de difusão de imagem que corresponda aos interesses das comunidades dos territórios participantes, nomeadamente na notoriedade dos seus produtos culturais, recursos endógenos e turísticos; 12. Criar atividades culturais conjuntas, em rede, com projeção internacional; 13. Participar em feiras nacionais e internacionais ligadas ao património cultural e natural e ao turismo; 14. Estabelecer e fortalecer parcerias internacionais duradoiras e cooperar com outras redes europeias de monumentos e sítios Património Mundial. Cláusula Quinta Programa de Acção As entidades signatárias comprometem-se a cooperar no desenvolvimento de um Programa de Acção, que concretize e calendarize um conjunto de actividades dirigidas ao lançamento da Rede Património Mundial de Portugal. Cláusula Sexta Comissão de Acompanhamento 1. Sem prejuízo das iniciativas e projetos que possam associar pequenos grupos de entidades gestoras de bens, é criada uma Comissão de Acompanhamento sob a coordenação rotativa entre os gestores dos bens, composta pelos representantes de cada uma das entidades outorgantes e pela Comissão Nacional da UNESCO, que efetuará semestralmente o acompanhamento da implementação do presente Acordo e do respetivo programa de trabalho e partilhará informação sobre matérias relevantes para a Rede. 2. No primeiro ano a coordenação caberá de forma partilhada aos gestores dos bens Alto Douro Vinhateiro e Universidade de Coimbra - Alta e Sofia. 3. Cada uma das entidades signatárias designará um representante que integrará esta comissão de acompanhamento. 4

4. Nas reuniões da Comissão de Acompanhamento poderão ainda ser convidadas a participar entidades relevantes para os projetos e iniciativas que venham a ser desenvolvidas. Cláusula Sétima Exclusão As entidades que não cumpram, reiteradamente, as obrigações estabelecidas no presente Acordo poderão ser excluídas do mesmo, por deliberação da maioria dos membros da Comissão de Acompanhamento, em reunião expressamente convocada para o efeito pelo coordenador em funções ou nas reuniões semestrais desde que assunto tenha sido inscrito na ordem do dia. Cláusula Oitava Período de Vigência 1 - Este Acordo produz efeitos a partir da data em que é assinado e é válido até 31 de Dezembro de 2015, sendo anualmente renovado se não vier a ser expressamente denunciado por qualquer das partes outorgantes, com trinta dias de antecedência relativamente ao seu termo. 2 Cada uma das partes subscritoras pode renunciar à participação neste Acordo desde que faça uma exposição dos motivos 30 dias antes das reuniões semestrais. Coimbra, 18 de julho de 2014 Alto Douro Vinhateiro Paisagem-Cultural Evolutiva e Viva Zona Central da Cidade de Angra do Heroísmo Centro Histórico de Évora Centro Histórico de Guimarães Centro Histórico do Porto Cidade-Quartel Fronteiriça de Elvas e suas Fortificações Convento de Cristo em Tomar e Castelo Templário Floresta Laurissilva da Madeira Mosteiro de Alcobaça Mosteiro da Batalha Mosteiro dos Jerónimos e Torre de Belém Paisagem Cultural de Sintra Paisagem da Cultura da Vinha da Ilha do Pico Sítios de Arte Rupestre Pré-Histórica do Vale do Côa Universidade de Coimbra - Alta e Sofia Comissão Nacional da UNESCO 5