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Índice 1. Porquê falar de obstipação? 2 2. O que é a obstipação? 2 3. A que chamamos obstipação funcional? 3.1 Critérios de Roma III para a Obstipação Funcional 3.2 Escala de Bristol 2 4. Que dados devemos obter na História Clínica? 4 5. Que sinais de alarme devemos procurar na obstipação? 4 6. Como tratar a obstipação funcional? 5 7. Qual a estratégia terapêutica? 6 8. Chaves para otimizar o tratamento da obstipação funcional no doente pediátrico 8 1

Obstipação funcional na criança 1. Porquê falar de obstipação? Representa entre 3% e 5% de todas as queixas na consulta de Pediatria e entre 6% e 24% nas consultas nos Cuidados Primários de Saúde. Até 25% dos casos são reencaminhados para consultas especializadas. Apesar da sua elevada prevalência, a obstipação nem sempre é devidamente valorizada e diagnosticada, com prejuízos óbvios não apenas para a criança, mas também para a família. A obstipação oculta pode ser causa de dor abdominal, irritabilidade, períodos recorrentes de anorexia e distensão abdominal e até de má progressão ponderal. 2. O que é a obstipação? A obstipação pode definir-se como A diminuição do número de dejeções ou O aumento excessivo da consistência das fezes, independentemente da frequência das dejeções. No entanto, o diagnóstico baseado apenas na consistência das fezes ou na frequência das dejeções é insuficiente, por vários motivos: Há grande variabilidade individual na frequência das dejeções. A obstipação pode apresentar-se através de sinais ou sintomas menos óbvios passando despercebida ou não valorizada ( obstipação oculta ). 3. A que chamamos obstipação funcional? Designamos por Obstipação Funcional quando a história clínica detalhada e o exame físico cuidadoso não apresentam pistas sugestivas de doença orgânica. Felizmente é a grande maioria dos casos, pelo que raramente é necessário recorrer a exames complementares, pois o diagnóstico é essencialmente clínico. 2

Guia para médicos 3.1 Critérios de Roma III para a Obstipação Funcional A obstipação funcional, segundo os Critérios de Roma III, baseia-se no cumprimento de pelo menos 2 de 6 critérios, há pelo menos 1 mês nas crianças com <4A de idade e há pelo menos 2 meses após os 4A de idade: Duas ou menos dejeções por semana. Pelo menos um episódio por semana de incontinência fecal ou encoprese (expulsão involuntária de fezes) depois de a criança já ter adquirido controlo de esfíncteres. História de retenção fecal excessiva. História de dejeções dolorosas ou de expulsão de fezes duras. Presença de uma grande massa fecal na ampola retal. História de fezes grandes que podem chegar a obstruir a sanita. 3.2 Escala de Bristol A avaliação da consistência das fezes pode ser feita usando escalas, como por exemplo a Escala de Bristol. Escolhe 1 2 ESCALA DE FEZES (para crianças) a TUA! excrementos de coelho Pedaços duros e separados, como nozes (passam com dificuldade) cacho de uvas Em forma de salsicha, mas com grumos A escala de Bristol classifica a consistência e a forma das fezes. Esta depende do tempo que passam no cólon. Os tipos 1,2 e 3 estão relacionados com a obstipação. 3 4 5 6 maçaroca de milho Como uma salsicha, mas com fendas na superfície salsicha Como uma salsicha ou uma cobra, liso e mole nuggets de frango Bolas moles com os bordos definidos (passam com facilidade) aveia Pedaços macios de bordos irregulares, algumas fezes pastosas 7 molho Aquosa, sem pedaços sólidos. Totalmente líquida Conceito do Prof. D.C.A. Candy e Emma Davey, baseado na Escala de Fezes de Bristol produzida pelo Dr. KW Heaton, ex-docente na Universidad e de Bristol. 2005 Produz ido por Norgine Pharmaceuticals Limited. PT/MOV/0115/0033 3

Obstipação funcional na criança 4. Que dados devemos obter na História Clínica? Idade de início dos sintomas. Frequência das dejeções e consistência das fezes (Escala de Bristol). Como decorreu o treino do bacio. Dor e/ou sangramento à defecação. Postura e comportamento retentivo (por vezes confundida com esforço para defecar): postura em bicos de pés, contração dos glúteos, isolamento, Dor abdominal. Incontinência fecal (diurna apenas? Também noturna?). História alimentar (consumo de leite, frutas, legumes, etc). Tratamentos já efectuados, adesão aos mesmos, resultados. Interferência com as actividades diárias, com a vida social e escolar. 5. Que sinais de alarme devemos procurar na obstipação? Em 95% dos casos, a obstipação tem causas funcionais. Só em 5% dos casos tem causas orgânicas. Para os diferenciar, é necessário pesquisar ativamente os seguintes sinais de alarme: Atraso na evacuação do mecónio (> 48 h de vida no bebé de termo). Início nos primeiros meses de vida. Má progressão ponderal, atraso de crescimento estatural. 4

Guia para médicos Distensão abdominal persistente. Vómitos / Anorexia. Dor abdominal severa. Diarreia paradoxal (falsa diarreia da obstipação). O toque retal não deve ser efectuado por rotina, apenas em condições de suspeita de D. Hirschsprung. Nesta situação habitualmente a ampola retal está vazia e a encoprese é rara. Sinais de disrafismo espinhal oculto, alterações da sensibilidade e reflexos do períneo. Atraso de desenvolvimento, alt. do tónus, etc. Sinais de suspeita de abuso sexual. 6. Como tratar a obstipação funcional? Para se conseguir ter sucesso, é fundamental que a criança e a família percebam a fisiopatologia do ciclo vicioso habitualmente associado à obstipação funcional. Na grande maioria dos casos o processo foi desencadeado por um episódio agudo de retenção fecal a que se associou defecação dolorosa. O medo de defecar foi perpetuado pela manutenção de posturas e manobras de retenção fecal, ficando as fezes progressivamente mais duras e de maior calibre, instalando-se um ciclo vicioso difícil de ultrapassar. A obstipação funcional torna-se assim num problema comportamental. 5

Obstipação funcional na criança 7. Qual a estratégia terapêutica? O tratamento assenta em dois processos complementares: tratamento a curto prazo e tratamento de manutenção. Tratamento a curto prazo (o objetivo é a desimpactação rápida) A principal arma terapêutica são os laxantes osmóticos, nomeadamente as soluções de polietilenoglicol com eletrólitos por via oral ou a lactulose. Deve evitar-se a desimpactação por via retal (enemas), pela sua menor eficácia e pelo desconforto para a criança. Tratamento de manutenção (evitar nova acumulação de fezes e criar hábitos defecatórios regulares) O tratamento da obstipação deve ser individualizado, mas há alguns princípios gerais: Na fase de desimpactação pode ser útil seguir uma dieta pobre em fibras não solúveis. Após a desimpactação, pode adicionar-se a fibra progressivamente, mas procurando atingir um teor total de fibra equilibrado (com base em fruta, legumes e cereais). 6

Guia para médicos Não utilizar suplementos de fibra em crianças com menos de 4 anos. Assegurar uma ingestão suficiente de líquidos. Assegurar a prática regular de exercício físico. Modificação dos hábitos higiénicos intestinais. A tentativa de educar deve atrasar-se até que a criança tenha adquirido um grau adequado de maturidade e de desenvolvimento (não antes dos 24 meses). O controlo de esfíncteres (sensação de ampola cheia e defecação indolor, raramente ocorre antes dos dois anos). Manter a fralda até à melhoria da obstipação. Sentar-se em sanitas adequadas, com os pés apoiados e numa postura cómoda, pelo menos durante 5-10 minutos, 2 ou 3 vezes por dia, de preferência depois das refeições (aproveitar o reflexo gastro cólico). 7

Obstipação funcional na criança 8. Chaves para otimizar o tratamento da obstipação funcional no doente pediátrico O tratamento necessita de muita colaboração por parte da criança e dos seus pais, ajudados pelo médico, associando as medidas farmacológicas ao trabalho educacional. Ter paciência, pois o tratamento pode levar meses e ter avanços e recuos. O tratamento não é eficaz se não se conseguir uma evacuação completa. Habitualmente os fracassos terapêuticos devem-se a medicação inadequada, má adesão ou à suspensão prematura. O desmame da medicação deve ser muito lento. As soluções baseadas em polietilenoglicol são recomendadas pela sua eficácia, tolerância e segurança e devem ser utilizadas enquanto forem necessárias. Não há que recear uma dependência das mesmas, pois o seu mecanismo de acção é exclusivamente osmótico, podendo ser usadas durante largos meses. Incentivar os pais a premiar o esforço da criança quando conseguir o hábito de defecar regularmente, mesmo que o não consiga, já que o esforço depende da criança e é isso que lhe garantirá o hábito. Não deve ser tentado o ensino do controlo de esfíncteres até que seja restaurada a percepção de que a ampola retal está cheia e até se conseguir que a defecação não seja dolorosa. 8

Guia para médicos Bibliografia: Constipation in children and young people (NICE clinical guideline 99, available at http://www.nice.org.uk/guidance/cg99) Tabbers M, Di Lorenzo C, Berger M, et al. Evaluation and Treatment of Functional Constipation in Infants and Children: Evidence-Based Recommendations From ESPGHAN and NASPGHAN. J Pediatr Gastroenterol Nutr 2014; 58:258 74 9

PT/MOV/0814/0017b Data de Revisão do Material: 13/05/2015. Norgine e o seu logótipo são marcas registadas pelo grupo de empresas da Norgine.