ANO XXIV - 2013-4ª SEMANA DE OUTUBRO DE 2013 BOLETIM INFORMARE Nº 43/2013 IMPORTAÇÃO/EXPORTAÇÃO EXPORTA FÁCIL PROCEDIMENTOS... Pág. 296 ICMS - PR CONVÊNIOS ICMS - ALGUMAS CONSIDERAÇÕES... Pág. 299 LEGISLAÇÃO PR NORMA DE PROCEDIMENTO FISCAL N 88, de 10.10.2013 (DOE de 14.10.2013) - Saca De Café Valores... Pág. 301
IMPORTAÇÃO/EXPORTAÇÃO Sumário EXPORTA FÁCIL Procedimentos 1. Introdução 2. Exporta Fácil 3. Seguro de Carga 4. Vantagens do Exporta Fácil 5. Desembaraço Alfandegário 6. Registro no SISCOMEX 7. Limitação da DSE - Declaração Simplificada de Exportação 8. Que Pode ser Exportado pelo Exporta Fácil 9. Proibições e Restrições 10. Limites de Peso e Dimensões 1. INTRODUÇÃO A presente matéria visa abordar o serviço de exportação ofertado pelos Correios - Exporta Fácil que se constitui processo operacional prático, simples e eficiente, mais barato e que exige menos documentos que o sistema convencional de exportação. Destarte, ao utilizar o serviço de exportação dos correios, o exportador minimiza os custos administrativos e o processo burocrático. Quando comparado com o regime comum a redução dos custos administrativos pode chegar a mais 80%, afetando diretamente a formação do preço do produto a ser exportado. 2. EXPORTA FÁCIL O serviço Exporta Fácil dos Correios foi desenvolvido com a parceria da Receita Federal, Banco Central, da Secretaria de Comércio Exterior, Câmara de Comércio Exterior e de outros órgãos relacionados às exportações, tendo como objetivo simplificar os processos postais e alfandegários Com o Exporta Fácil, é possível efetuar exportações no valor de até US$50.000,00 (cinquenta mil dólares americanos) por pacote. Podem ser enviados quantos pacotes o exportador quiser. São cinco modalidades de serviço para você escolher conforme a urgência da sua exportação. Os prazos têm como referência as principais cidades do mundo e variam de acordo com a origem e o destino das remessas: 1. Sedex Mundi prazo de entrega garantido: 1, 2, 3 ou 4 dias úteis; 2. Expressa (EMS) prazo de entrega estimado: de 3 a 7 dias úteis; 3. Mercadoria Econômica prazo de entrega estimado: de 14 a 30 dias úteis; 4. Leve Prioritária prazo de entrega estimado: de 4 a 13 dias úteis; 5. Leve Econômica - prazo de entrega estimado: de 14 a 30 dias úteis; O Exporta Fácil está disponível nas 12 mil Agências de Correios dispostas por todo o território nacional, permitindo que exportadores de cidades menores, onde não há alfândega, façam suas exportações pelo Exporta Fácil sem ter que se deslocar para outras cidades maiores. 3. SEGURO DE CARGA O Exporta Fácil disponibiliza dois tipos de seguros para cobrir riscos de acidentes com as mercadorias ou extravios de encomendas: Seguro Automático Gratuito - O seguro automático gratuito acompanha as remessas internacionais e seu valor varia conforme o conteúdo (documento ou mercadoria) e a modalidade (Sedex Mundi, Expressa, Mercadoria Econômica, Leve Prioritária ou Leve Econômica). Além do valor do seguro a ECT indeniza o valor pago pelos serviços postais. Seguro Opcional - O seguro opcional acompanha a declaração de valor do conteúdo da remessa e serve para assegurar a diferença do valor coberto pelo seguro automático gratuito e aquele indicado no Formulário de Postagem (AWB). IPI ICMS E OUTROS TRIBUTOS x OUTUBRO - 43/2013 296
O valor segurado não poderá ser inferior a US$2,00 (dois dólares americanos) e nem exceder o valor real do objeto, conforme indicação constante em Nota Fiscal, tendo como limite superior o valor de US$50.000,00 (cinqüenta mil dólares americanos) ou o valor equivalente em outra moeda. Caso seja do seu interesse, o exportador pode contratar o seguro de terceiros. 4. VANTAGENS DO EXPORTA FÁCIL Dentre as vantagens oferecidas pelo Exporta Fácil, destacamos a seguir as mais significantes: Simplificação das atividades postais e alfandegárias com o preenchimento de um único formulário, são atendidas as exigências de Documento de Postagem, de Endereçamento, de Declaração para a Alfândega, Declaração Simplificada de Exportação - DSE, Conhecimento Aéreo de Embarque (AWB) e Recibo do Cliente. Dispensa do Registro de Exportador e Importador (REI) e do Registro de Exportação (RE) - Os exportadores cujos despachos aduaneiros de exportação tenham valor de até US$50.000,00 (cinqüenta mil dólares americanos), processados com base em Declaração Simplificada de Exportação - DSE, contidos em remessas do Exporta Fácil, estão dispensados de obterem o REI e o RE. 5. DESEMBARAÇO ALFANDEGÁRIO Em conseqüência do acordo firmado entre os Correios e a Receita Federal, as operações de desembaraço aduaneiro que estavam sujeitas aos trâmites nas aduanas das capitais de origem, hoje estão centralizadas no Rio de Janeiro e em São Paulo. Essa centralização possibilita um procedimento ágil na liberação das mercadorias exportadas e reduz a dependência da remessa em relação aos horários de vôos entre as capitais. Com o Serviço Exporta Fácil, o exportador não mais necessita deslocar-se até as capitais ou cidades providas de autoridade alfandegária, a fim de providenciar a liberação das remessas, uma vez que os Correios viabilizam essa atividade sem custos adicionais. O Exportador autoriza os Correios a preencher em seu nome quaisquer documentos necessários para o cumprimento de leis e regulamentos aplicáveis e agir como seu agente para fins de alfândega e controle de exportação, sem, entretanto, haver qualquer responsabilidade dos Correios, com relação às informações prestadas pelo exportador. Os Correios assumem perante a Alfândega tanto o perfil exportador como o perfil depositário. Isso significa que o exportador não necessita se relacionar com despachantes ou empresas transportadoras. A ECT acompanha todo o processo de liberação alfandegária para o cliente. Por fim, é preciso lembrar-se de que os Correios são o único operador logístico que conta com unidades da Alfândega em seus centros operacionais, o que torna mais rápido e seguro todo o processo operacional. 6. REGISTRO NO SISCOMEX Após o preenchimento do Formulário de Postagem (AWB) com exatidão e realizada a postagem, os Correios assumem a responsabilidade pelo produto do exportador, fazendo a digitação dos dados da exportação no Sistema Integrado de Comércio Exterior - SISCOMEX, sem custos adicionais. Buscando ampliar as facilidades do Exporta Fácil para os empresários de comércio exterior, a ECT qualificou e designou profissionais dos seus quadros para dar entrada de dados no SISCOMEX. O exportador está dispensado de obter o REI e o RE, tornando os Correios seu representante no referido sistema. Preenchimento da Declaração Simplificada de Exportação - DSE. Consulte, também, a seção a exportação/comercialização/entrega da mercadoria/despacho aduaneiro/dse. O Exporta Fácil é totalmente baseado na DSE Eletrônica, que permite ao exportador utilizar um fluxo simplificado e não mais do sistema tradicional de exportação, o chamado Regime Comum de Exportação. A DSE permite ao cliente do Exporta Fácil exportar mercadorias até o valor de US$50.000,00 (cinqüenta mil dólares estadunidenses) por exportação. Todas as exportações cursadas pelo Regime Simplificado devem ser registradas no Sistema Informatizado de Comércio Exterior - SISCOMEX. O Registro se dá por intermédio da Declaração Simplificada De Exportação DSE IPI ICMS E OUTROS TRIBUTOS x OUTUBRO - 43/2013 297
- e permite que seja feito o atrelamento da saída da mercadoria contra o ingresso de divisas (pagamento da exportação), normalmente em dólar. Sem isso, não seria possível receber o dinheiro do pagamento da exportação, vindo do exterior. Sempre que solicitada pelo exportador, a emissão da Declaração Simplificada de Exportação - DSE, para as exportações encaminhadas pelo Exporta Fácil, é de responsabilidade da ECT, sem custos adicionais para o cliente. 7. LIMITAÇÃO DA DSE-DECLARAÇÃO SIMPLIFICADA DE EXPORTAÇÃO Para que as exportações sejam despachadas através de uma DSE, elas necessitam obedecer aos seguintes critérios: 1. Exportadas por pessoa física, com ou sem cobertura cambial, até o limite de US$50.000,00 (cinqüenta mil dólares americanos) ou equivalente em outra moeda; Observamos aqui que a pessoa física poderá exportar apenas mercadorias em quantidade que não revelem prática de comércio e desde que não se configure habitualidade. Exceção é feita a essa regra são as exportações efetivadas pelos seguintes sujeitos: Artesão, artista ou assemelhado registrado em órgão específico como profissional autônomo e Agricultor ou pecuarista, registrado no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - INCRA. 2. Exportadas por pessoa jurídica, com ou sem cobertura cambial, até o limite de US$50.000,00 (cinqüenta mil dólares americanos) ou equivalente em outra moeda; 3. Exportadas, a título de ajuda humanitária, em casos de guerra ou calamidade pública, por: a. Órgão ou entidade integrante da administração pública direta, autárquica ou fundacional, de qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; ou b. Instituição de assistência social; 4. Sob o regime de exportação temporária, para posterior retorno ao país no mesmo estado ou após conserto, reparo ou restauração; envio de amostra, exemplares para exposições, feiras ou experimentação e, no retorno dessas remessas, não será necessário pagar o imposto de importação; 5. Que devam ser devolvidos ao exterior; 8. O QUE PODE SER EXPORTADO PELO EXPORTA FÁCIL Alguns produtos, especialmente aqueles que põem em risco a segurança do transporte, não são aceitos pelos Correios. Determinados tipos de produto têm sua importação proibida por alguns países. 9. PROIBIÇÕES E RESTRIÇÕES Os Correios possuem uma Lista Geral de Proibições e Restrições. Para maiores informações, consulte as Agências dos Correios ou o site http://www.correios.com.br/exportafacil/. 10. LIMITES DE PESO E DIMENSÕES Abaixo seguem discriminados os limites de peso e dimensões da mercadoria objeto de exportação: Limite de Peso: O peso máximo varia conforme o tipo de serviço. Geralmente é 30 kg, para expresso e econômico e sempre 2m kg para remessas prioritárias. Limite de Dimensões Limite de dimensões: De uma maneira geral, a soma das dimensões não deve ultrapassar 120 cm. Fundamentos Legais: Os citados no texto. IPI ICMS E OUTROS TRIBUTOS x OUTUBRO - 43/2013 298
ICMS - PR CONVÊNIOS ICMS Algumas Considerações Sumário 1. Introdução 2. Conceito 3. Aplicabilidade 4. Celebração 5. Tipos de Convênios 5.1 - Impositivo 5.1.1 - Exemplo de Convênio Impositivo 5.2 - Autorizativo 5.2.1 - Exemplo de Convênio Autorizativo 6. Convênio Dirigido a um Ente Federativo Específico 7. Ratificação Por Parte Das Unidades Federadas 8. Entrada em Vigor 1. INTRODUÇÃO Durante a vigência da Constituição Federal de 1969, as isenções relativas aos impostos estaduais e municipais eram concedidas somente pela União, a quem a Carta Magna delegou competência. Com relação ao ICMS, porém, as isenções eram concedidas de forma diferenciada. O 6º do artigo 23 dispunha que as isenções do tributo seriam concedidas ou revogadas nos termos fixados em Convênios, celebrados e ratificados pelos Estados e o Distrito Federal, segundo disposto em Lei Complementar. Em decorrência deste dispositivo constitucional, foi editada a Lei Complementar nº 24, de 07 de janeiro de 1975, que veio disciplinar as concessões e as revogações de isenção do ICMS através de Convênios. A Constituição Federal de 1988 não mais atribui competência à União para conceder isenções em relação aos impostos de competência dos Estados e municípios, mas permite-lhes legislar sobre isenções dos respectivos impostos, conforme deixa transparecer o artigo 155, 2º, inciso XII, letra g. Nesta matéria procuramos abordar as peculiaridades pertinentes aos Convênios, tais como celebração, natureza e vigência. 2. CONCEITO Os Convênios, portanto, são acordos multilaterais, celebrados entre Estados e o Distrito Federal, com a finalidade de criar, transferir, modificar e extinguir direitos e obrigações relativas ao ICMS, constituindo-se, dessa forma, os Convênios, em fonte formal do Direito Tributário. 3. APLICABILIDADE Os Convênios celebrados entre os Estados, o Distrito Federal e os municípios são considerados como normas que complementam a legislação tributária. Sendo assim, com força de norma complementar, os Convênios ICMS são disciplinados pela Lei Complementar nº 24/1975 e têm por objetivo a concessão ou a revogação de benefícios fiscais. 4. CELEBRAÇÃO Os Convênios ICMS são celebrados em reuniões, sendo convocados representantes de todos os Estados e do Distrito Federal, presididas por representantes do Governo Federal. 5. TIPOS DE CONVÊNIOS Necessário se faz ressaltar que nem sempre as unidades da Federação ficam obrigadas a adotar as medidas previstas nos Convênios celebrados, pois eles podem ser de 2 (dois) tipos: impositivo ou autorizativo. 5.1 - Impositivo Neste tipo de Convênio, as unidades da Federação são obrigadas a adotar as medidas aprovadas pelo Convênio. IPI ICMS E OUTROS TRIBUTOS x OUTUBRO - 43/2013 299
5.1.1 - Exemplo de Convênio Impositivo Convênio ICMS nº 52, de 30.09.1991 Cláusula primeira - Fica reduzida a base de cálculo do ICMS nas operações com máquinas, aparelhos e equipamentos industriais arrolados no Anexo I deste Convênio, de forma que a carga tributária seja equivalente aos percentuais a seguir: 5.2 - Autorizativo Já neste tipo de Convênio, os Estados e o Distrito Federal são autorizados a adotá-los, ou seja, possuem a faculdade de dotar ou não. No convênio autorizativo há necessidade dos Governos Estaduais e do DF expressamente aderirem para que passem a integrar a Legislação Tributária estadual ou distrital. 5.2.1 - Exemplo de Convênio Autorizativo Convênio ICMS nº 124, de 30.09.2005 Cláusula primeira - Fica o Estado do Rio Grande do Sul, autorizado a receber, em 12 parcelas, mensais e consecutivas, vencendos e a primeira 30 dias após a ocorrência do fato gerador, o pagamento do ICMS devido nas operações de importação de um guindaste autopropulsado sobre pneumáticos acionado por motor diesel de potência máxima de 598 CV, com capacidade máxima de carga igual ou superior a 600 toneladas, grua acionada por motor diesel com potência de 544 CV, computadorizado, com lança treliçada, marca Liebherr, classificado no código 8461.4190 da Nomenclatura Comum do Mercosul - NCM e de um guindaste de esteiras, com capacidade de elevação superior ou igual a 70 T, marca Liebherr, classificado no código 8426.4910 da Nomenclatura Comum do Mercosul - NCM, ambos sem similar produzido no país e destinados a construção de parque eólico no Município de Osório - RS, nas condições previstas na legislação estadual. Parágrafo único - A comprovação da ausência de similaridade deverá ser feita por laudo emitido por entidade representativa do setor produtivo de máquinas, aparelhos e equipamentos com abrangência nacional ou por órgão federal especializado. Cláusula segunda - Este convênio entra em vigor na data da publicação de sua ratificação nacional.. 6. CONVÊNIO DIRIGIDO A UM ENTE FEDERATIVO ESPECÍFICO Muitos dos Convênios celebrados são dirigidos apenas a determinadas unidades da Federação. Sendo assim, somente estas deverão, se o Convênio for impositivo ou poderão, no caso de ser autorizativo, adotar suas disposições. Depois de celebrado o Convênio, dentro do prazo de 10 (dez) dias, contados da data final da reunião, deverá ser publicada no Diário Oficial da União (DOU) o texto do Convênio. 7. RATIFICAÇÃO POR PARTE DAS UNIDADES FEDERADAS Dentro do prazo de 15 (quinze) dias contados da publicação do Convênio no DOU e independentemente de qualquer comunicação, o Poder Executivo de cada unidade da Federação deverá publicar, em seu Diário Oficial (DOE), Decreto ratificando ou não o Convênio ora celebrado. Nota: É considerada ratificação tácita do Convênio a falta de manifestação no referido prazo. Até 10 (dez) dias depois de findo o prazo de ratificação dos Convênios pelos Estados e pelo Distrito Federal, deverá ser publicado, no Diário Oficial da União, Ato que ratifique ou rejeite o Convênio, conforme exemplo a seguir: Ratifica Convênio ECF e Convênios ICMS que menciona. ATO DECLARATÓRIO CONFAZ Nº 09, de 09.09.2005 (DOU de 12.09.2005) O SECRETÁRIO EXECUTIVO DO CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICA FAZENDÁRIA - CONFAZ, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo inciso X, do art. 5º do Regimento desse Conselho e tendo em vista o disposto no 1º do art. 36 e no parágrafo único do art. 37 do Regimento do CONFAZ, declara: A ratificação do Convênio ECF nº 02/05 e dos Convênios ICMS nºs 89/05 a 91/05, celebrados na 86ª reunião extraordinária do Conselho Nacional de Política Fazendária - CONFAZ, realizada no dia 17 de agosto de 2005, publicados no Diário Oficial da União do dia 23 de agosto de 2005. Manuel dos Anjos Marques Teixeira 8. ENTRADA EM VIGOR O Convênio entra em vigor no trigésimo dia depois de sua ratificação nacional, exceto se a data de início da vigência for estabelecida no texto do próprio Convênio. Nota: Os Convênios ratificados obrigam todas as unidades da Federação, mesmo aquelas Fundamentos Legais: Os citados no texto. IPI ICMS E OUTROS TRIBUTOS x OUTUBRO - 43/2013 300
LEGISLAÇÃO PR SACA DE CAFÉ VALORES NORMA DE PROCEDIMENTO FISCAL N 88, de 10.10.2013 (DOE de 14.10.2013) Tabela de valores por saca de café para cobrança de crédito do ICMS (operações interestaduais). O DIRETOR DA COORDENAÇÃO DA RECEITA DO ESTADO, no uso das atribuições que lhe conferem o inciso X do art. 9º do Regimento da CRE, aprovado pela Resolução SEFA n. 88, de 15 de agosto de 2005, e o art. 530 do Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto n. 6.080, de 28 de setembro de 2012, RESOLVE: Para fins de cobrança e crédito do ICMS, em operações interestaduais, o valor por saca de café cru em grãos, no período de 0 (zero) hora do dia 14 de outubro de 2013 até às 24:00 horas do dia 20 de outubro de 2013 será: Valor em dólar por saca de café (1) ARÁBICA 125,5000 CONILLON 116,0000 Valor do US$ Valor Base de Cálculo R$ (2) (3) (1) Valor resultante da média ponderada nas exportações efetuadas, do primeiro ao último dia da segunda semana imediatamente anterior, nos Portos de Santos, Rio de Janeiro, Vitória, Varginha e Paranaguá, relativamente aos cafés arábica e conillon; (2) Deverá ser atualizada a taxa cambial do dólar dos Estados Unidos da América, divulgada pelo Banco Central do Brasil no fechamento do câmbio livre, do 2.º dia anterior ao dia da saída de mercadorias; (3) Valor base de cálculo convertido em reais, resultante do valor campo (1) multiplicado pelo campo (2). Esta norma entrará em vigor na data da sua publicação, produzindo efeitos a partir do dia 14 de outubro de 2013. Coordenação da Receita do Estado, Curitiba, 10 de outubro de 2013. Leonildo Prati Assessor Geral - CRE/GAB Delegação de Competência - Portaria 87/2013 IPI ICMS E OUTROS TRIBUTOS x OUTUBRO - 43/2013 301