MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO SECRETARIA DE ASSUNTOS INTERNACIONAIS



Documentos relacionados
ATRIBUIÇÕES DA SEAIN:

Apresentação Plano de Integridade Institucional da Controladoria-Geral da União (PII)

PORTARIA-TCU Nº 150, DE 3 DE JULHO DE 2012

MÓDULO 3 A estrutura brasileira para o comércio exterior

Governo do Estado do Ceará Secretaria do Planejamento e Gestão SEPLAG Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará - IPECE

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD VAGA

INTRODUÇÃO. Apresentação

PORTARIA-TCU Nº 385, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2009 (Revogada) (Portaria - TCU nº 36, de 31/01/2011, BTCU nº 03, de 31/01/2011)

RELATÓRIO DE GESTÃO E PROCESSO ANUAL DE CONTAS

Comitê de Articulação Federativa Regimento Interno

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

Reunião de Abertura do Monitoramento Superintendência Central de Planejamento e Programação Orçamentária - SCPPO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

Marcones Libório de Sá Prefeito

RESOLUÇÃO Nº 101 DE 17 DE MARÇO DE 2005 (*)

PODER EXECUTIVO ANEXO I ATRIBUIÇÕES DO CARGO DE ESPECIALISTA EM POLÍTICAS PÚBLICAS E GESTÃO GOVERNAMENTAL

Relatório de Gestão 2010 da Universidade Federal de Santa Catarina. Secretaria de Planejamento e Finanças Prof. Luiz Alberton

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA

Gestão de Finanças Públicas

Relação entre as Fundações de Apoio e a FINEP (execução e prestação de contas) 2013

MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO

TERMO DE REFERÊNCIA. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Coordenação de Agroecologia / PROBIO II.

GESTÃO ORÇAMENTARIA E FINANCEIRA EM SAÚDE

1. COMPETÊNCIAS DAS DIRETORIAS

gestão das Instâncias de Governança nas regiões turísticas prioritárias do país.

DECRETO Nº DE 8 DE DEZEMBRO DE 2008

Gestão de Programas Estruturadores

MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES SECRETARIA EXECUTIVA PRESTAÇÃO DE CONTAS ORDINÁRIA ANUAL RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2014

MENSAGEM 055/2015. Senhor Presidente, Senhores Vereadores,

Anexo III Contratações de Serviços de Consultoria (Pessoa Física e Jurídica)

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO RELATÓRIO DE AUDITORIA ANUAL DE CONTAS

MINISTÉRIO DAS CIDADES Secretaria Nacional de Habitação. CAIXA ECONÔMICA FEDERAL Representação de Apoio ao Desenvolvimento Urbano

DIRETRIZES DE CONTROLE EXTERNO Projeto Qualidade e Agilidade dos TCs QATC2

Implantação do Sistema de Divulgação de Melhores Práticas de Gestão na Administração Pública

Financiamentos à exportação de bens e serviços através de instituições financeiras credenciadas, nas modalidades:

Perfil dos Participantes Compilação das Respostas dos Questionários

Parceria P ú blico-privada PPP. Novembro/2003 -

NBA 10: INDEPENDÊNCIA DOS TRIBUNAIS DE CONTAS. INTRODUÇÃO [Issai 10, Preâmbulo, e NAT]

TRIBUNAL DE JUSTIÇA MILITAR DO ESTADO

PORTARIA SOF N o 10, DE 12 DE FEVEREIRO DE (publicada no DOU de 13/02/14, Seção I, página 103)

Programa de Capacitação em RPP- Relação Público Privadas

Administração Financeira e Orçamentária (Prof. Paulo Bijos)

Financiamento no Âmbito do Programa de Incentivo à Implementação de Projetos de Interesse Social - PIPS (Lei nº , de 2003)

MENSAGEM Nº. Excelentíssimo Senhor Presidente da Câmara Municipal,

RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCO OPERACIONAL NO BANCO BMG

Publicada no D.O. de RESOLUÇÃO SEPLAG Nº 714 DE 13 DE JUNHO DE 2012

DECISÃO Nº 193/2011 D E C I D E

Gestão pública empreendedora e ciclo do Governo Federal

Francisco Paulo Pimenta Maria Tereza de Araújo Serra

PROGRAMAS E PROJETOS DE COOPERAÇÃO COORDENAÇÃO-GERAL DE PROGRAMAS E PROJETOS DE COOPERAÇÃO COOPE.

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Tribunal de Contas da União. Controle Externo

Dispõe sobre a transformação da Fundação Estadual do Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia do Estado de Roraima FEMACT-RR, e do

Execução Orçamentária e Financeira

PORTARIA Nº 1.849, DE 23 DE SETEMBRO DE 2005

Programa de Capacitação em Gestão do PPA Curso PPA: Elaboração e Gestão Ciclo Básico. Elaboração de Planos Gerenciais dos Programas do PPA

SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO

PREFEITURA MUNICIPAL DE MORRINHOS Estado de Goiás LEI N , DE 28 DE DEZEMBRO DE O PREFEITO MUNICIPAL DE MORRINHOS,

REGIMENTO INTERNO CAPÍTULO I DOS PRINCÍPIOS

ANEXO VI REGIMENTO INTERNO DA SECRETARIA DE PLANEJAMENTO E INVESTIMENTOS ESTRATÉGICOS CAPÍTULO I CATEGORIA E FINALIDADE

Estabelece normas para alteração do Detalhamento da Despesa, das solicitações de Créditos Adicionais e dá outras providências

EDITAL N 003/2015 PROEX SELEÇÃO DE PROPOSTAS DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA DE UNIDADES AUXILIARES DA UNESP

ANEXO I PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

Dispõe sobre a implementação de estrutura de gerenciamento de capital.

LEGISLAÇÃO APLICÁVEL ÀS PRIVADAS

Prefeitura Municipal de Catanduva Banco Interamericano de Desenvolvimento. Programa de Desenvolvimento Urbano Integrado de Catanduva

PROCESSO ORÇAMENTÁRIO CONCEITOS E PROCEDIMENTOS

154 a SESSÃO DO COMITÊ EXECUTIVO

PREFEITURA MUNICIPAL DE PALMAS GABINETE CIVIL

O Prefeito do Município de João Pessoa, Estado da Paraíba, faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu sanciono a seguinte lei:

REGIMENTO DA UNIDADE DE AUDITORIA INTERNA DO IF SUDESTE DE MINAS GERAIS CAPÍTULO I

UNIDADE DE AUDITORIA INTERNA (UAUDI) Conceitos & Normativos

CME BOA VISTA ESTADO DE RORAIMA PREFEITURA MUNIPAL DE BOA VISTA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

Implantação de Sistema Integrado de Gerenciamento da Execução da Reforma Agrária e Agricultura Familiar

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE

REGIMENTO INTERNO DO FÓRUM NACIONAL DE PREVENÇÃO E ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL CAPÍTULO I DA FINALIDADE

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES

INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA. TERMO DE REFERÊNCIA CONS - OPE Vaga

REGULAMENTO DO PGA TÍTULO I FINALIDADE

CONSELHO CIENTÍFICO-ADMINISTRATIVO DA FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA E INOVAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO RESOLUÇÃO Nº 113, DE 11 DE SETEMBRO DE 2014

ANEXO IV TERMO DE REFERÊNCIA E ELABORAÇÃO DO PROJETO ESTADO DE ALAGOAS SECRETARIA DE ESTADO DA CIÊNCIA, DA TECNOLOGIA E DA INOVAÇÃO

ECONOMIA E GESTÃO DO SETOR PÚBLICO MÓDULO 16 A LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL

REGULAMENTO DA ASSESSORIA DE PLANEJAMENTO

RESOLUÇÃO Nº 4.433, DE 23 DE JULHO DE Brasil. CAPÍTULO I DO OBJETO E DO ÂMBITO DE APLICAÇÃO

V - promover a cooperação internacional na área de ciência, tecnologia e inovação;

Prefeitura Municipal de Brejetuba

EIXO 3 ADMINISTRÇÃO PÚBLICA. D 3.4 Planejamento e Gestão Orçamentária e Financeira (24h) Professor: James Giacomoni. Aula 5

Os serviços, objetos desse termo de referência, deverão ser desenvolvidos em 03 (três) etapas, conforme descrição a seguir:

LEI Nº 358/2011. Súmula: Institui o Fundo Municipal de Saúde e dá outras providências. Capitulo I. Objetivos

A CELEBRAÇÃO, EXECUÇÃO E PRESTAÇÃO DE CONTAS DE CONVÊNIOS SOB O ENFOQUE DO DECRETO Nº 6170/2007 E NO SICONV. (Ênfase em Análise e Prestação de Contas)

Plano de Contas Aplicado ao Setor Público

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte

DESCENTRALIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA DAS PROMOTORIAS DE JUSTIÇA REGIONAIS

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 66, DE 13 DE NOVEMBRO DE 2012.

Padrão de Gestão e Transparência do Terceiro Setor

Transcrição:

MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO SECRETARIA DE ASSUNTOS INTERNACIONAIS PRESTAÇÃO DE CONTAS ORDINÁRIA ANUAL RELATÓRIO DE GESTÃO DO EERCÍCIO DE 2011 MARÇO/2012

MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO SECRETARIA DE ASSUNTOS INTERNACIONAIS O Processo de Contas do Exercício de 2011 Relatório de Gestão do exercício de 2011 apresentado aos órgãos de controle interno e externo como prestação de contas ordinárias anual a que esta Unidade está obrigada nos termos do art.70 da Constituição Federal, elaborado de acordo com as Instrução Normativa TCU nº 63, de 1º de setembro de 2010, Decisão Normativa TCU nº 108, de 24/11/10, Decisão Normativa TCU º 117/2011, Portaria Normativa SLTI nº 05, de 19 de dezembro de 2002, da Portaria - TCU nº 123, de 12 de maio de 2011 e das orientações do órgão de controle interno - Portaria CGU Nº 2546/2010. Brasília, 30 de março de 2012

Lista de Abreviaturas e Siglas AFD BAD BID BIREME CAF CAME CGCON CGDAP COFIE COFIG COGEP COMACE COMACE CPA FAD FGE FIDA FONPLATA GECE GEF GTCOP GTDC GTEC IJCB Agência Francesa de Desenvolvimento Banco Africano de Desenvolvimento Banco Interamericano de Desenvolvimento Centro Latino Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde Corporação Andina de Fomento Câmara de Comercio Exterior Coordenação Geral de Gestão de Contratos Coordenação-Geral de Documentação a Administração Predial Comissão de Financiamentos Externos Comitê de Financiamento e Garantia das Exportações Coordenação Geral de Gestão de Pessoas Comitê de Avaliação de Créditos ao Exterior Comitê de Avaliação de Créditos ao Exterior Controle de Processo Administrativo Fundo Africano de Desenvolvimento Fundo de Garantia à Exportação Fundo Internacional para o Desenvolvimento da Agricultura Fundo de Desenvolvimento da Bacia do Prata Comitê Executivo de Gestão do Comércio Exterior Fundo Global para o Meio Ambiente Grupo Técnico de Contratações Públicas Grupo Técnico de Defesa Comercial Grupo Técnico da COFIE International Journal of Central Banking

ILANUD ISMN MP OCDE OFIDs PROE PROE SEAIN SIGS SPOA SLTI GABIN COADM DIPAR DIPRI COASE COGE COOPI COPSO CORES COGER COPOG COPAG COGEA SISPRO Instituto Latino-Americano para Prevenção de Delito e Tratamento de Delinqüentes Agência Internacional do Número de Padrão Internacional para Música Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico Organismos Financeiros Internacionais de Desenvolvimento Programa de Financiamento às Exportações Grupo Técnico para acompanhar e avaliar o Programa de Financiamento às Exportações Secretaria de Assuntos Internacionais Sistema de Gerenciamento Integrado da SEAIN Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Administração Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação Gabinete Coordenação de Apoio Administrativo Divisão de Protocolo e Arquivo Divisão de Processamento e Informações Coordenação de Apoio e Secretariado Coordenação-Geral de Financiamentos Externos Coordenação de Projetos de Infraestrutura Coordenação de Projetos Sociais Coordenação de Projetos de Desenvolvimento Institucional e Reforma do Estado Coordenação-Geral de Relacionamentos com Organismos Internacionais Coordenação de Política com Organismos Internacionais Coordenação de Administração de Pagamentos a Organismos Internacionais Coordenação-Geral de Comércio Exterior e Assessoria Internacional Sistema de Acompanhamento de Projetos

LISTA DE QUADROS Quadro A.1.1 - Identificação da UJ Relatório de Gestão Individual...13 Quadro A.2.1 - Demonstrativo da Execução por Programa de Governo...17 Quadro A.2.3 - Identificação das Unidades Orçamentárias...22 QUADRO A.2.4.1 - Programação de Despesas Correntes...22 QUADRO A.2.4.2 - Programação de Despesas Correntes...23 Quadro A.2.5 - Programação de Despesas Capital...24 Quadro A.2.6.1 - Quadro Resumo da Programação de Despesas e da Reserva de Contingência...25 Quadro A.2.6.2 - Quadro Resumo da Programação de Despesas e da Reserva de Contingência...26 Quadro A.2.7 - Movimentação Orçamentária por Grupo de Despesa...27 Quadro A.2.8 - Despesas por Modalidade de Contratação dos créditos originários da UJ...34 Quadro A.2.9 - Despesas Correntes por Grupo e Elemento de Despesa dos créditos originários da UJ...35 Quadro A.2.10 - Despesas de Capital por Grupo e Elemento de Despesa dos créditos originários da UJ...37 Quadro A.4.1 - Situação dos Restos a Pagar de exercícios anteriores (UO 47101 E 71102)...39 Quadro A.5.1 Força de Trabalho da UJ Situação apurada em 31/12...40 Quadro A.5.2 Situações que reduzem a força de trabalho da UJ...41 Quadro A.5.3 Detalhamento estrutura de cargos em comissão e funções gratificadas da UJ...42 Quadro A.5.4 Quantidade de servidores da UJ por faixa etária - Situação apurada em 31/12...42 Quadro A.5.5 Quantidade de servidores da UJ por nível de escolaridade - Situação apurada em 31/12...43 Quadro A.5.8 - Composição do Quadro de Estagiários...43 Quadro A.5.9 - Quadro de custos de pessoal no exercício de referência e nos dois anteriores...44 Quadro A.5.13 - Contratos de prestação de serviços com locação de mão de obra...45 Quadro A.8.1 Demonstrativo do cumprimento, por autoridades e servidores da UJ, da obrigação de entregar a DBR...46 Quadro A.9.1 Estrutura de controles internos da UJ...47 Aspectos sobre a gestão ambiental...49 Quadro A.12.1 Gestão da Tecnologia da Informação da unidade jurisdicionada...50

SUMÁRIO ORGANOGRAMA FUNCIONAL... 8 INTRODUÇÃO... 9 2.4.4.2 Execução Orçamentária de Créditos Recebidos pela UJ por Movimentação;... 9 2.4.4.3 Despesas por Modalidade de Contratação dos créditos recebidos por movimentação;... 9 2.4.5 Despesas Correntes por Grupo e Elemento de Despesa dos créditos recebidos por movimentação; e... 9 2.4.6 Despesas de Capital por Grupo e Elemento de Despesa dos créditos recebidos por movimentação.... 9 5.2 Composição do Quadro de Servidores Inativos e Pensionistas... 9 5.2.1 Classificação do quadro de servidores inativos da unidade jurisdicionada segundo o regime de proventos e de aposentadoria;... 9 5.2.2 Demonstração das origens das pensões pagas pela unidade jurisdicionada; e... 9 5.5 Terceirização de mão de obra empregada pela unidade jurisdicionada... 9 A. PARTE A DO ANEO II DA DN TCU N.º 107/2010 CONTEÚDO GERAL... 13 1. PARTE A, ITEM 1, DO ANEO II DA DN TCU N.º 108, DE 24/11/2010.... 13 2. PARTE A, ITEM 2, DO ANEO II DA DN TCU N.º 108, DE 24/11/2010... 14 2.1 Responsabilidades institucionais da unidade... 14 II OBJETIVOS ESTRATÉGICOS... 15 2.2 Estratégia de atuação frente às responsabilidades institucionais:... 16 2.3 Programas de Governo sob a responsabilidade da unidade:... 17 2.3.1 Execução dos Programas de Governo sob a responsabilidade da UJ...17 2.3.2 Execução física das ações realizadas pela UJ...18 2.4.2 Programação de Despesas Correntes...22 2.4.3 Programação de Despesas de Capital...24 2.4.3.1 Quadro Resumo da Programação de Despesas...25 2.4.3.2 Movimentação Orçamentária por Grupo de Despesa...27 2.4.4 Execução Orçamentária da Despesa...34 2.4.4.1 Execução Orçamentária de Créditos originários da UJ...34 2.4.7 Indicadores Institucionais...38 5. PARTE A, ITEM 5, DO ANEO II DA DN TCU N.º 108, DE 24/11/2010.... 40 5.1 Composição do Quadro de Servidores Ativos (Recursos humanos)... 40 5.1.1 Demonstração da força de trabalho à disposição da unidade jurisdicionada... 40 5.1.2 Situações que reduzem a força de trabalho efetiva da unidade jurisdicionada... 41 5.1.3 Quantificação dos cargos em comissão e das funções gratificadas da unidade jurisdicionada... 42 5.1.4 Qualificação do quadro de pessoal da unidade jurisdicionada segundo a idade... 42 5.1.5 Qualificação do quadro de pessoal da unidade jurisdicionada segundo a escolaridade... 43 5.3 Composição do Quadro de Estagiários... 43 5.4 Demonstração dos custos de pessoal da unidade jurisdicionada... 44 5.5.4 Informações sobre locação de mão de obra para atividades não abrangidas pelo plano de cargos do Órgão 45 8. PARTE A, ITEM 8, DO ANEO II DA DN TCU N.º 108, DE 24/11/2010... 46 9. PARTE A, ITEM 9, DO ANEO II DA DN TCU N.º 108, DE 24/11/2010... 47 10. PARTE A, ITEM 10, DO ANEO II DA DN TCU Nº 108, DE 24/11/2010... 49 12. PARTE A, ITEM 12, DO ANEO II DA DN TCU Nº 108, DE 24/11/2010... 50 6

17. PARTE B, ITEM 1, DO ANEO II DA DN TCU N.º 108, DE 24/11/2010... 51 RESULTADO E CONCLUSÃO (AGUARDANDO NOVAS CONSIDERAÇÕES)... 52 ANEO... 53 7

ORGANOGRAMA FUNCIONAL Secretaria de de Assuntos Internacionais SEAIN Gabinete Secretário-Adjunto (1) Assessor Coordenação de de Apoio Administrativo CAD (1) Assistente Técnico (2) Assessor Técnico Divisão de de Protocolo e Arquivo --DIPA Divisão de de Processamento e Informações - DIPI (1) Assistente Técnico Coordenação de de Apoio A Secretariados CAS (1) Assistente Coordenação-Geral de de Comércio Exterior e Assessoria Internacional COGEA Coordenação-Geral de de Financiamentos Externos COGE Coordenação-Geral de de Relacionamento com Organis mos Internacionais COGER (1) Assessor Técnico (1) Assessor Técnico Coordenação de de Projetos de de Infraestrutura COOPI Coordenação de de Projetos Sociais COPSO Coordenação de de Desenv. Institucional e Reforma do do Estado CORES Coordenação.. de de Políticas com Organismos Internacionais COPOG Coordenação de de Administ. de de Pagamentos a Organismos Internacionais COPAG (1) Assistente (5) Assistente (3) Assistente (4) Assistente (1) Assistente (3) Assistente

INTRODUÇÃO A Secretaria de Assuntos Internacionais SEAIN/MP elaborou o Relatório de Gestão, exercício 2011, conforme Instrução Normativa TCU nº 63, de 01 de setembro de 2010, Decisão Normativa TCU nº 108, de 24/11/10, Decisões Normativas nº s 117/2011, do Tribunal de Contas da União TCU, Portaria Normativa SLTI nº 05, de 19 de dezembro de 2002, Portaria TCU nº 123, de 12 de maio de 2011 e Portaria da Controladoria-Geral da União - CGU n 2546, de 27 de dezembro de 2010. O Relatório Gestão da SEAIN objetiva prestar contas à sociedade, bem como assegurar o compromisso de manter sua atuação estratégica no relacionamento institucional e operacional entre o Governo brasileiro e os Organismos Financeiros Internacionais de Desenvolvimento/OFID, e na formulação de políticas relativas ao comércio exterior e negociações internacionais. Com relação ao conteúdo do Anexo II da Decisão Normativa TCU nº 108/2010, cabe mencionar que não foram incluídas neste Relatório informações referentes aos itens, a seguir, por não se aplicarem à natureza da jurídica da Unidade ou por não ter havido ocorrências durante o exercício. 2. PARTE A, ITEM 2, DO ANEO II DA DN TCU N.º 108, DE 24/11/2010 Itens: 2.4.4.2 Execução Orçamentária de Créditos Recebidos pela UJ por Movimentação; 2.4.4.3 Despesas por Modalidade de Contratação dos créditos recebidos por movimentação; 2.4.5 Despesas Correntes por Grupo e Elemento de Despesa dos créditos recebidos por movimentação; e 2.4.6 Despesas de Capital por Grupo e Elemento de Despesa dos créditos recebidos por movimentação. 3. PARTE A, ITEM 3, DO ANEO II DA DN TCU N.º 108, DE 24/11/2010. Informações sobre o reconhecimento de passivos por insuficiência de créditos ou recursos. 5. PARTE A, ITEM 5, DO ANEO II DA DN TCU N.º 108, DE 24/11/2010. Itens: 5.2 Composição do Quadro de Servidores Inativos e Pensionistas 5.2.1 Classificação do quadro de servidores inativos da unidade jurisdicionada segundo o regime de proventos e de aposentadoria; 5.2.2 Demonstração das origens das pensões pagas pela unidade jurisdicionada; e 5.5 Terceirização de mão de obra empregada pela unidade jurisdicionada.

6. PARTE A, ITEM 6, DO ANEO II DA DN TCU N.º 108, DE 24/11/2010. Informação sobre as transferências mediante convênio, contrato de repasse, termo de cooperação, termo de compromisso ou outros acordos, ajustes ou instrumentos congêneres, vigentes no exercício de referência. 7. PARTE A, ITEM 7, DO ANEO II DA DN TCU Nº 108, DE 24/11/2010. Declaração da área responsável atestando que as informações referentes a contratos e convênios ou outros instrumentos congêneres estão disponíveis e atualizadas, respectivamente, no Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais SIASG e no Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria SICONV, conforme estabelece o art. 19 da Lei no 12.309, de 9 de agosto de 2010. ITEM 11 DA PARTE A DO ANEO II DA DN TCU Nº 108/2010. Informações sobre a gestão do patrimônio imobiliário de responsabilidade da UJ, classificado como Bens de Uso Especial, de propriedade da União ou locado de terceiros. 13. PARTE A, ITEM 13, DO ANEO II DA DN TCU N.º 108, DE 24/11/2010. Informações sobre a utilização de cartões de pagamento do governo federal, observando-se as disposições dos Decretos nºs 5.355/2005 e 6.370/2008. 14. PARTE A, ITEM 14, DO ANEO II DA DN TCU N.º 108, DE 24/11/2010. Informações sobre Renúncia Tributária, contendo declaração do gestor de que os beneficiários diretos da renúncia, bem como da contrapartida, comprovaram, no exercício, que estavam em situação regular em relação aos pagamentos dos tributos juntos à Secretaria da Receita Federal do Brasil SRFB, ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço FGTS e à Seguridade Social. 15. PARTE A, ITEM 15, DO ANEO II DA DN TCU N.º 108, DE 24/11/2010. Informações sobre as providências adotadas para atender às deliberações exaradas em acórdãos do TCU ou em relatórios de auditoria do órgão de controle interno a que a unidade jurisdicionada se vincula ou as justificativas para o não cumprimento. 16. PARTE A, ITEM 16, DO ANEO II DA DN TCU N.º 108, DE 24/11/2010. Informações sobre o tratamento das recomendações realizadas pela unidade de controle interno, caso exista na estrutura do órgão, apresentando as justificativas para os casos de não acatamento. PARTE B DO ANEO II DA DN TCU Nº 108/2010 Informações Contábeis da Gestão. PARTE C DO ANEO II DA DN 108/2010 Conteúdo Específico por Unidade Jurisdicionada ou Grupo de Unidades Afins.

A SEAIN é composta por 3 (três) coordenações gerais responsáveis, dentre outros, por: i) avaliar pleitos de programas ou projetos do setor público vinculados a fontes externas e acompanhar a execução daqueles aprovados pela COFIE, bem como secretariar a COFIE, órgão colegiado responsável por examinar os referidos pleitos (COGE); ii) subsidiar a participação brasileira nos Organismos Financeiros Internacionais de Desenvolvidos (OFIDs), bem como coordenar os pagamentos de integralização de capital a esses organismos e de contribuições aos demais organismos internacionais do qual o Poder Executivo faça parte (COGER); e iii) acompanhar e contribuir na formulação das principais políticas de Comércio Exterior Brasileiro, por meio dos órgãos associados à CAME e das negociações comerciais internacionais, em especial as que envolvem o tema de contratações públicas (COGEA). Na execução das atividades previstas em suas três (3) áreas de atuação, bem como em relação à atribuição de assessorar o Ministério em assuntos internacionais, a SEAIN conviveu com uma dificuldade comum que diz respeito à diretriz de Governo relacionada à redução do número de viagens, no intuito de reduzir gastos com a emissão de passagens e diárias. Em cumprimento à referida diretriz, a SEAIN buscou inovar, na medida de suas possibilidades, com ações alternativas como a realização de videoconferências, tele-conferencias, bem como otimizando a participação dos funcionários em missões, porém, em alguns casos, teve comprometido parcialmente uma melhor execução no acompanhamento dos pleitos de financiamento externo e/ou na possibilidade de buscar uma inserção mais ativa do Brasil no cenário internacional. Tal fato não impediu o alcance de resultados satisfatórios. A SEAIN buscou se aprimorar, ao longo de 2011, a eficiência de seu trabalho adaptando-o às novas diretrizes do Governo Federal e a crescente atuação e inserção internacional brasileira. Cabe destacar alguns pontos: No tocante ao financiamento externo ao desenvolvimento brasileiro, houve, ao longo de 2011, aumento significativo do número de propostas apresentadas, muito em virtude das próprias políticas públicas brasileiras, bem como ao protagonismo internacional do país, credenciando-se para sediar grandes eventos como a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos. Assim, objetivando manter um fluxo adequado de análise destes pleitos, a SEAIN, como Secretaria Executiva da Comissão de Financiamentos Externos (COFIE), aprimorou e regularizou as reuniões do Colegiado. Com isto conseguiu realizar 5 (cinco) reuniões anuais, aumentando a transparência e favorecendo o debate mais aprofundado sobre cada projeto, diminuindo pressão externa. No que tange ao relacionamento com os organismos internacionais de desenvolvimento apesar de ter avançado no processo de integralização e recomposição de capital de 3 (três) organismos ao longo do ano passado, garantindo o fortalecimento da posição brasileira na governança e gestão financeira internacional, ocorreram dificuldades orçamentárias que fizeram atrasar os compromissos com essas integralizações, o que levou a constrangimentos políticos em algumas esferas. Cabe destacar que a SEAIN, responsável, também, por ordenar os pagamentos do conjunto de Organismos Internacionais, que não de desenvolvimento, ao qual o setor público brasileiro é associado, atingiu a utilização de 82,5% do orçamento destinado a esta ação. Tal execução, realizada ao longo de todo ano e sempre a partir da exigência da base legal para o devido repasse, impediu que o país tornasse inadimplente com mais de uma centena de organismos, tais como, por exemplo, a Organização das Nações Unidas (ONU), etc. 11

Com relação ao compromisso com o desenvolvimento do comércio exterior brasileiro, a SEAIN, na qualidade de Secretaria Executiva do Grupo Técnico de Contratações Públicas (GTCOP), foi responsável por subsidiar a política de negociações internacionais sobre o tema. O GTCOP foi bastante acionado principalmente em razão da elaboração do Protocolo de Contratações Públicas do Mercosul. A importante atuação da SEAIN no referido grupo técnico possibilitou ao MP um acompanhamento mais ativo não só nas negociações relacionadas ao tema de contratações públicas, mas no conjunto de negociações envolvendo o Mercosul. Por conseguinte, aumentou também a participação do MP nas decisões da CAME. Carlos Augusto Vidotto Secretário de Assuntos Internacionais 12

A. PARTE A DO ANEO II DA DN TCU N.º 107/2010 CONTEÚDO GERAL 1. PARTE A, ITEM 1, DO ANEO II DA DN TCU N.º 108, DE 24/11/2010. 1.1 IDENTIFICAÇÃO QUADRO A.1.1 - IDENTIFICAÇÃO DA UJ RELATÓRIO DE GESTÃO INDIVIDUAL Poder e Órgão de Vinculação Poder: Executivo Órgão de Vinculação: Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Código SIORG: 2981 Identificação da Unidade Jurisdicionada Denominação completa: Secretaria de Assuntos Internacionais Denominação abreviada: SEAIN Código SIORG: 2031 Código LOA: não se aplica Código SIAFI: UG 201010 Situação: ativa Natureza Jurídica: Órgão da Administração Direta do Poder Executivo Principal Atividade: Organismos Internacionais e outras Instituições Extraterritoriais Código CNAE: 9900-8/00 Telefones/Fax de contato: (61) 2020-4560 (61) 2020-4639 Fax (61) 2020-5006/4713 E-mail: seain@planejamento.gov.br Página na Internet: http://www.planejamento.gov.br/secretaria.asp?sec=3 Endereço Postal: Esplanada dos Ministérios Bloco K, 5º andar CEP 70040-906, Brasília Distrito Federal Normas relacionadas à Unidade Jurisdicionada A SEAIN foi criada em 01 de janeiro de 1995, pela Medida Provisória n. 813. As competências e a estrutura organizacional estão definidas no Decreto n. 1.792, de 15 de janeiro de 1996, alterado pelos Decretos n. s 6.929 (DOU de 7/10/2009), 7.063, (DOU de 13/01/2010), 7.470 (DOU de 04/03/2011) e 7.577 (DOU de 11/10/2011) Outras normas infralegais relacionadas à gestão e estrutura da Unidade Jurisdicionada Regimento Interno: o regimento interno da SEAIN foi formalizado pela Portaria n. 232 de 5/8/2005, alterado pela Portaria Nº 369, de 26 de agosto de 2010. Comissão de Financiamentos Externos (COFIE): colegiado pertencente à estrutura do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, cujo Secretariado Executivo é exercido pela SEAIN. É estabelecida pelo Decreto nº 3.502, de 12 de julho de 2000. Manuais e publicações relacionadas às atividades da Unidade Jurisdicionada Manual de Financiamentos Externos, aprovado pela Portaria Nº 540, de 29 de junho de 2005, publicado no DOU de 30/06/2005, no endereço eletrônico http://www.planejamento.gov.br/secretaria.asp?cat=18&sub=347&sec=3. 13

2. PARTE A, ITEM 2, DO ANEO II DA DN TCU N.º 108, DE 24/11/2010 2.1 Responsabilidades institucionais da unidade I COMPETÊNCIA INSTITUCIONAL Órgão integrante da estrutura do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MP), a Secretaria de Assuntos Internacionais (SEAIN) atua nas seguintes áreas: (i) avaliação e acompanhamento de projetos e programas com financiamento externo, no âmbito do Decreto 3.502, de 12/07/2000; (ii) como Secretaria-Executiva da Comissão de Financiamentos Externos (COFIE), prestando apoio administrativo e operacional ao seu funcionamento e de seus grupos técnicos; (iii) acompanhamento e contribuição na política de comércio exterior e negociações internacionais; (vi) acompanhamento das diretrizes de Organismos Financeiros Internacionais de Desenvolvimento (OFIDs); (v) pagamento de contribuições e integralizações a organismos internacionais; e (vi) assessoria internacional ao Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão. Relacionamos, a seguir, as atribuições da SEAIN previstas em seu Regimento Interno, pela Portaria N.º 369, de 26 de agosto de 2010: formular diretrizes, planejar e coordenar as políticas e ações para negociação de programas e projetos do setor público vinculadas a fontes externas; avaliar pleitos de programas ou projetos do setor público vinculados a fontes externas, mediante informações prestadas por mutuários; assegurar que os contratos a serem negociados tenham os respectivos projetos compatíveis com a autorização dada pela Comissão de Financiamentos Externos - COFIE; acompanhar a execução de programas e projetos aprovados pela COFIE, mediante informações prestadas por mutuários ou órgãos executores, bem como por organismos ou agências internacionais, e recomendar, quando necessário, alterações em sua implementação; avaliar propostas de adesão da República Federativa do Brasil a organismos internacionais, mediante informações prestadas pelos proponentes, a conveniência e a oportunidade das contribuições a organismos internacionais, bem como coordenar o processo de pagamento de integralizações de cotas e das contribuições a organismos internacionais sob responsabilidade do Ministério; no âmbito do Ministério, acompanhar e avaliar as políticas e diretrizes globais de organismos multilaterais de desenvolvimento e a posição brasileira nesses organismos; participar, no âmbito da União, da elaboração do plano plurianual, do projeto de lei de diretrizes orçamentárias e da proposta orçamentária; assessorar o Ministro de Estado em atividades internacionais. prover informações e prestar apoio técnico-administrativo necessário ao Secretário-Executivo do Ministério e ao Secretário de Assuntos Internacionais na qualidade, respectivamente, de Presidente e Secretário-Executivo da Comissão de Financiamentos Externos - COFIE; atuar como Secretaria-Executiva da COFIE, conforme Decreto nº 3.502, de 12 de junho de 2000; apoiar tecnicamente as atividades internacionais do Ministério; efetuar as integralizações de capital do Brasil aos organismos financeiros de desenvolvimento nos quais o Ministério seja o órgão de enlace; coordenar o processo de pagamento das contribuições aos organismos internacionais no âmbito do Poder Executivo Federal; coordenar as reuniões de missões de programação de organismos e de agências internacionais com o Brasil, no âmbito de sua atuação; 14

administrar o relacionamento institucional e representar o Brasil nas Diretorias Executivas não-residentes de organismos internacionais em que o Ministério seja o órgão de enlace; e acompanhar, subsidiar e representar, quando necessário, o Ministério na formulação da posição brasileira em foros internacionais de comércio exterior e financiamento às exportações, bem como em órgãos colegiados relacionados a tais temas. II OBJETIVOS ESTRATÉGICOS A SEAIN buscou se aprimorar, ao longo de 2011, a eficiência de seu trabalho adaptando-o as novas diretrizes do Governo Federal recém empossado e a crescente atuação e inserção internacional brasileira. Neste sentido buscou, como objetivo e ações estratégicas: Aprimorar a gestão da COFIE, buscando atribuir caráter mais pró-ativo ao Colegiado em relação ao financiamento externo do setor público; Aperfeiçoar processo de informatização do trabalho da COFIE em paralelo à implantação do Sistema SEAIN - SIGS (migração dos processos para ambiente digital, em fase final de implantação); Aprimorar processos administrativos de apoio ao funcionamento da COFIE; Aprimorar as análises técnicas relativas a projetos submetidos à COFIE, com vistas à promoção da efetividade destes; Aprimorar o acompanhamento da preparação e da execução de projetos do setor público que contemplem financiamentos externos com vista a maximizar seus impactos; - Aprimorar as projeções e desenvolver estratégias de carteira para os Organismos Financeiros Multilaterais de Desenvolvimento (OFIDs), dos quais o Brasil faça parte, para os setores público e privado; - Manter um posicionamento uniforme em relação à representatividade nos OFIDS, aos quais o Brasil é filiado: Banco de Desenvolvimento Interamericano (BID); Corporação Andina de Fomento (CAF); Banco Africano de Desenvolvimento (BAD); Fundo Internacional para o Desenvolvimento da Agricultura (FIDA); Fundo de Desenvolvimento da Bacia do Prata (FONPLATA); Fortalecer a posição do País nos OFIDs, procurando dotá-los de recursos e instrumentos financeiros que lhes permitam participar efetivamente do desenvolvimento econômico e social de seus países membros; Fortalecer a presença brasileira na governança dos OFIDs, com participação ativa e concreta na política externa do Governo Brasileiro, promovendo a cooperação internacional, em particular no que se refere à cooperação Sul-Sul;; Aprofundar o trabalho de pesquisa, análise e disciplinamento como forma de manter o controle e a transparência dos pagamentos das contribuições brasileiras aos organismos internacionais não-financeiros; 15

Tornar mais eficiente e ágil o processo de recepção, análise e pagamento das contribuições que dependam dos órgãos setoriais, os quais encaminham à SEAIN suas solicitações de pagamento. Fortalecer a capacidade analítica e propositiva da SEAIN nos temas atinentes à CAME, como negociações e acordos comerciais, compras governamentais, investimento, tarifa externa comum, defesa comercial, além de promoção e financiamento às exportações, à luz da política industrial e comercial do Governo Brasileiro; Consolidar a participação deste Ministério nas negociações comerciais e nos fóruns pertinentes do Mercosul, em especial, o Grupo de Contratações Públicas; Acompanhar e avaliar o Programa de Financiamento as Exportações PROE e Fundo de Garantia à Exportação FGE face à dinâmica do mercado internacional; Participar, no âmbito do Comitê de Avaliação de Créditos ao Exterior COMACE, das decisões relativas ao planejamento e acompanhamento da política de avaliação, negociação e recuperação de créditos brasileiros ao exterior; Aumentar a ênfase do governo na liderança regional e na internalização das empresas brasileiras; Estreitar o relacionamento com as demais Secretarias do Ministério, no sentido de otimizar e direcionar a função internacional do MP. 2.2 Estratégia de atuação frente às responsabilidades institucionais: A SEAIN redesenhou os processos administrativos de apoio ao funcionamento da COFIE e de análise técnica de projetos para o posicionamento da Secretaria de Assuntos Internacionais na Comissão. As análises, bem como o acompanhamento da preparação e da execução de projetos com financiamento externo, foram aprimorados com vistas à promoção da efetividade desses projetos e a maximização de seus impactos. Houve também redesenho dos processos nas áreas de políticas com organismos. Particularmente com relação aos pagamentos e contribuições aos organismos e política brasileira de Comercio Exterior. O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão é o órgão de enlace com os seguintes Organismos Financeiros Multilaterais de Desenvolvimento (OFIDS): Grupo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID, CII e FUMIN); Grupo Banco Africano de Desenvolvimento (BAD e FAD); Banco de Desenvolvimento do Caribe (BDC); Fundo Internacional para o Desenvolvimento da Agricultura (FIDA); Fundo Financeiro de Desenvolvimento da Bacia do Prata (FONPLATA); e Corporação Andina de Fomento (CAF). Nesse contexto, em 2011, a atuação do Ministério, por meio da SEAIN, traduziu-se na ativa participação em negociações voltadas ao fortalecimento dos OFIDs, particularmente com novos recursos, tendo em vista apoiar o desenvolvimento econômico e social de seus países membros e incentivá-los a intensificar a cooperação sul-sul. Assim, o Brasil vem assumindo um crescente papel de destaque na governança desses organismos. 16

Ainda no âmbito da representatividade que o MP exerce junto às mencionadas instituições, está sob a sua responsabilidade as integralizações de capital, decorrentes da participação do País nos processos de adesão ou de recomposição de recursos. O MP é, também, o foco operacional do Fundo para o Meio Ambiente Global (GEF) e responsável pelas operações do País com instituições bilaterais, tais como o Banco Europeu de Investimentos (BEI), Agencia de Cooperação Internacional do Japão (JICA), Banco Japonês para Cooperação Internacional (JBIC), Kreditans talt für Wiederaufbau (KFW); e Agência Francesa de Desenvolvimento AFD. A SEAIN gerencia, também, o processo de pagamentos a organismos internacionais, não financeiros, dos quais o Brasil participa. A principal estratégia de atuação da Secretaria é propor valores orçamentários que permitam que o Brasil pague tempestivamente todas as contribuições obrigatórias devidas, bem como verificar se a contribuição solicitada pelos demais órgãos do governo dispõe de todo o aparato legal necessário para a sua e efetivação. Consolidou-se a participação da SEAIN em negociações comerciais e fóruns do Mercosul, em especial na condução das negociações em contratações públicas. Ademais, continuou o trabalho de acompanhamento e análise da política comercial brasileira e do programa de financiamento às exportações, com o objetivo de ampliar as relações comerciais brasileiras e estimular a internacionalização das empresas nacionais. 2.3 Programas de Governo sob a responsabilidade da unidade: 2.3.1 Execução dos Programas de Governo sob a responsabilidade da UJ. Quadro A.2.1 - DEMONSTRATIVO DA EECUÇÃO POR PROGRAMA DE GOVERNO Código no PPA: 0910 Identificação do Programa de Governo Denominação Tipo do Programa Objetivo Geral Objetivos Específicos N/A Gerente: * Público Alvo: Inicial Dotação Operações Especiais: Gestão da Participação em Organismos Internacionais Operações Especiais Operações Especiais: Gestão da Participação em Organismos Internacionais N/A Governo e sociedade brasileiros. Informações orçamentárias e financeiras do Programa Final Despesa Empenhada Despesa Liquidada Restos a Pagar não processados Em R$ 1,00 Valores Pagos 600.000.000,00 543.561.309,00 487.829.491,02 449.601.176,00 38.228.315,02 449.601.176,00 Fonte: SIAFI GERENCIAL * Programa Multisetorial ** Este programa não tem indicadores 17

Código no PPA: 0913 Identificação do Programa de Governo Denominação Operações Especiais: Gestão da Participação em Organismos Internacionais Tipo do Programa Operações Especiais Objetivo Geral Elevar a participação do Brasil como membro dos Organismos Financeiros Internacionais Objetivos Específicos N/A Gerente: * N/A Público Alvo: Governo e sociedade brasileiros. Informações orçamentárias e financeiras do Programa Em R$ 1,00 Dotação Inicial Final Despesa Empenhada Despesa Liquidada Restos a Pagar não processados Valores Pagos 2.000.000,00 124.050.000,00 123.650.000,00 38.302.100,00 85.347.900,00 38.302.100,00 Fonte: SIAFI GERENCIAL *Programa Multisetorial ** Este programa não tem indicadores 2.3.2 Execução física das ações realizadas pela UJ. Quadro A.2.2 - Execução Física das Ações realizadas pela UJ Função Subfunção Programa Ação Tipo da Ação Prioridade Unidade de Medida Meta Prevista Meta Realizada Meta a ser Realizada em 2012 04 122 1003 4506 A 4 unidade 120 121 268 Análise crítica Cumprimento da meta física e financeira: a ação 4506, cujo produto Projeto analisado/acompanhado, refere-se ao número de solicitações de financiamento (cartas-consulta), bem como das solicitações sobre alterações de contratos de projetos em execução (GTEC/COFIE), efetivamente avaliadas e recomendadas pela Comissão de Financiamentos Externos (COFIE). No que diz respeito à execução física da Ação 4506, até 31 de dezembro de 2011, a Comissão de Financiamentos Externos (COFIE) recomendou a preparação de (70) novos projetos cujos financiamentos contemplam operações de crédito externo (de caráter reembolsável e nãoreembolsável) e de 51 pleitos analisados e recomendados de projetos em execução. Em termos financeiros as 70 operações representaram US$ 17,96 bilhões em novos financiamentos, associadas a projetos com custo total que monta a US$ 33,45bilhões. Desse total, a maior participação nos recursos coube aos Estados (81,43%, em 50 operações), à União (14,04%, em 9 operações) e aos Municípios (4,52% em 11 operações). 18

No âmbito do governo brasileiro, em 2011 foram contratadas 28 operações de crédito externo, dentre reembolsáveis e não-reembolsáveis, equivalentes a cerca de US$ 2,99 bilhões, com Organismos Financeiros Internacionais de Desenvolvimento (OFIDs). Desse total, a maior participação nos recursos, também, coube aos Estados (49,6%, em 10 operações), seguida à União (44,3%, em 12 operações) e aos Municípios (6,2%, em 6 operações). Em consonância com o disposto no art. 9º do Decreto 3.502 de 12 de junho de 2000, o Grupo Técnico da COFIE tem como finalidade assessorar o Colegiado no desempenho de suas funções, notadamente no que diz respeito à avaliação técnica de: (i) propostas de financiamento externo (GTEC Apresentação); e (ii) alterações de aspectos operacionais de projetos ou programas financiados parcialmente com recursos externos em execução (GTEC Execução). No âmbito do exercício das atribuições do GTEC, durante o período de 2010 foram realizadas 65 (sessenta e cinco) reuniões do Grupo. Desse total, 55 (cinquenta e cinco) relacionaram-se à apresentação de novas solicitações de financiamento externo, totalizando cerca de US$ 15,0 bilhões em investimentos, na forma de projetos e programas voltados para o setor público. Foram 14 (quatorze) as reuniões do GTEC para avaliação de alteração em projetos em Execução, para deliberar sobre temas técnicos e operacionais de projetos públicos de investimento, sendo que mais de 70,4% (sessenta e sete) por cento dos pleitos relacionavam-se a prorrogação de prazo de desembolsos e/ou remanejamento de recursos entre categorias de gastos. A seguir, dados que apresentam as atuações do GTEC/COFIE em 2011 COFIE - Cartas-Consulta Recomendadas em 2011 (US$ 1,00) COFIE Recomendação por Ente Federativo Ente nº PROJ. Empréstimo Contrapartida Federal 9 2.523.565.021 4.274.308.394 Estadual 50 14.627.321.226 9.730.161.076 Municipal 11 811.718.000 1.486.578.000 Total 70 17.962.604.247 15.491.047.470 GTEC - Apresentação de projetos em 2011 (US$ 1,00) GTEC Apresentação por Ente Federativo Ente nº PROJ. Empréstimo Contrapartida Federal 4 699.079.120 169.769.780 Estadual 42 12.931.209.350 7.741.575.182 Municipal 9 1.387.810.000 2.060.670.000 Total 55 15.018.098.470 9.972.014.962 GTEC/Execução em 2011 Deliberação sobre temas técnicos Aprovado 51 Retirado de Pauta 20 Rejeitado 1 Total 71 19

GTEC Execução por Ente Federativo Ente Federativo nº de Projetos Federal 21 Estadual 31 Municipal 19 TOTAL 71 No mesmo período a SEAIN coordenou 22 (vinte duas) negociações de operações com organismos multilaterais ou bilaterais de financiamento externo, representando US$ 4,5 bilhões em recursos oriundos dessas instituições. O quadro a seguir apresenta a distribuição das negociações contratuais por entes da federação. (US$ 1,00) Ente Federativo nº de Projetos Empréstimo Contrapartida Federal 6 500.596.628 522.991.289 Estadual 10 3.794.598.376 2.336.538.082 Municipal 6 162.423.409 167.821.160 Total de Operações: 22 4.457.618.413 3.027.350.531 O Brasil continuou com a política de fortalecimento de sua presença nos organismos financeiros internacionais. Nesse contexto, o Brasil participou: (i) da nona recomposição de recursos Fundo Internacional para o Desenvolvimento da Agricultura (FIDA); (ii) da terceira recapitalização da Corporação Andina de Fomento (CAF); e concluiu os trâmites internos para a participação na nona recomposição de recursos do BID. A participação, como sócio desses organismos permite, a captação de recursos externos para o financiamento de projetos do setor público brasileiro. Em 2011, a Comissão de Financiamentos Externos (COFIE), recomendou a preparação de novas operações de financiamento, com recursos das OFIDs, no valor de US$ 10,5 bilhões. No âmbito do GEF, o Brasil tem se consolidado como um dos maiores beneficiários de recursos do Fundo, todos de caráter não-reembolsável. Em 2011, os recursos do GEF IV beneficiaram projetos brasileiros nas áreas de biodiversidade e mudanças climáticas constituindo uma importante fonte adicional de recursos para o fortalecimento da agenda de ambiental do País. Os aportes de recursos do Brasil ao Grupo BAD se inserem no âmbito da cooperação sul-sul e vão ao encontro de uma orientação política de governo de aproximação com a África. O Brasil, como membro extrarregional, não toma recurso do Grupo, no entanto, empresas brasileiras podem participar das licitações dos projetos financiados pelo BAD. Em 2010, como forma de intensificar essa cooperação, o Brasil negociou com o Banco as bases para a criação de um Fundo Fiduciário, o qual foi aprovado pela Diretoria daquela instituição no início de 2011. O referido Fundo, para o qual prevê-se uma contribuição brasileira de US$ 6,0 milhões, de 2011 a 2013, constitui-se em uma oportunidade de compartilhamento de experiências brasileiras com os países membros regionais do Banco, particularmente via EMBRAPA e teve seu primeiro desembolso realizado em 2011. Quanto ao FAD o Brasil realizou pagamento referente ao décimo primeiro aumento de recursos. 20

Quanto ao FIDA, embora o volume de recursos destinado ao Brasil não seja, em termos relativos, expressivo, trata-se de um importante parceiro, com projetos inovadores voltados exclusivamente para a redução da pobreza rural. O FIDA, ademais, contribuiu tanto com atividades não financeiras, como no diálogo para o desenvolvimento de políticas públicas voltadas para o setor rural. O ano de 2011 foi de intenso trabalho para a SEAIN no tocante à política de comércio exterior e negociações internacionais. Dentro da estrutura da SEAIN este tema é de responsabilidade da COGEA - Coordenação Geral de Comércio Exterior e Assessoria Internacional. O tema mais relevante do ano foram as negociações internacionais em compras públicas. A partir da Resolução CAME 49, de 5/7/2010, foi criado, no âmbito do GECE, o Grupo Técnico de Contratação Pública GTCOP -, responsável por elaborar proposta de negociação do tema de contratações públicas, com vistas a subsidiar as decisões do Governo brasileiro nas referidas negociações. Coube à SEAIN atuar como Secretaria Executiva daquele grupo, buscando integrar os interesses da pauta comercial brasileira com as diretrizes normativas da política de contratações públicas brasileiras. Foram 3 (três) os temas principais que mobilizaram o GTCOP as negociações do Protocolo de Contratações Públicas do Mercosul, a negociação com a União Européia e a preparação de subsídios para o texto brasileiro de contribuição à Rio mais 20. Em números, foram realizadas 18 reuniões ordinárias fora as reuniões informais de preparação de texto para as negociações com a União Européia e de definição da posição brasileira na negociação com o Protocolo de contratações públicas. Ademais, esta COGEA participou de 8 (oito) reuniões externas de negociação com os blocos supra citados. Ainda no âmbito das negociações internacionais, esta SEAIN, pela sua maior participação na área de contratações públicas, pode acompanhar com mais acuidade as negociações comerciais de caráter geral e, em especial, as de bens, serviços e investimentos e com sugestões técnicas às reuniões de negociadores-chefes, conduzidas pelo MRE. Esta participação mais ativa também se concretizou em outras áreas e culminou no fortalecimento da posição da SEAIN e do MP nas reuniões do GECE e da CAME, respectivamente. Assim, o MP caminhou para consolidar-se como um importante ator na formulação da política comercial brasileira, em especial nos temas relacionados à mudanças tarifárias e proteção da indústria brasileira, tais como o Grupo da Lista de Exceção a TEC e de Defesa Comercial. No exercício do acompanhamento das operações de financiamento ao comércio exterior, participou das doze reuniões do Comitê de Financiamentos e Garantias COFIG. A SEAIN também participou de reuniões de Grupo de Apoio Técnico GAT e reuniões de Grupos Técnicos para elaborar estudos relacionados ao PROE e ao FGE. Por fim, em 2011, no tocante ao subsídio da inserção internacional do Ministério, a SEAIN, por meio da COGEA, acompanhou o desenvolvimento da cooperação técnica de outras Secretarias (SLTI, ENAP, SEGES) no âmbito do IBAS, que é o fórum de diálogo trilateral com Índia e África do Sul, no qual o MP se faz presente via Grupo de Administração Pública. 21

Com relação às ações constantes dos programas 0910 e 0913, não existe execução física, haja vista que as ações deste programa são do tipo operações especiais e não possuem meta física associada. Para Análise financeira vide os textos que constam abaixo dos quadros: A.2.6.1, A.2.6.2, A.2.7, A.2.9, A.2.10 e 4.1. 2.4 Desempenho Orçamentário/Financeiro 2.4.1 Programação Orçamentária da Despesa QUADRO A.2.3 - Identificação das Unidades Orçamentárias Denominação das Unidades Orçamentárias Código da UO Código SIAFI da UGO Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão 47.101 201002 Encargos Financeiros da União - Recursos sob Supervisão do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão 2.4.2 Programação de Despesas Correntes 71.102 201002 QUADRO A.2.4.1 - Programação de Despesas Correntes Valores em R$ 1,00 Origem dos Créditos Orçamentários 1 Pessoal e Encargos Sociais Grupos de Despesas Correntes 2 Juros e Encargos da Dívida 3- Outras Despesas Correntes Exercícios Exercícios Exercícios LOA 2011 2010 2011 2010 2011 2010 Dotação proposta pela UO 47.101 380.000 380.000 PLOA LOA Suplementares 380.000 380.000 380.000 380.000 Especiais Abertos Reabertos CRÉDITOS Extraordinário s Créditos Cancelados Abertos Reabertos Outras Operações Total 380.000 380.000 OBS: Estão incluídos neste quadro a ação 4506 e o programa 0913. 22

QUADRO A.2.4.2 - PROGRAMAÇÃO DE DESPESAS CORRENTES Valores em R$ 1,00 Origem dos Créditos Orçamentários 1 Pessoal e Encargos Sociais Grupos de Despesas Correntes 2 Juros e Encargos 3- Outras Despesas da Dívida Correntes Exercícios Exercícios Exercícios LOA 2011 2010 2011 2010 2011 2010 Dotação proposta pela UO 71.102 543.561.309 546.400.000 PLOA 543.561.309 548.070.000 LOA 543.561.309 548.070.000 Suplementares 70.751.488 24.159.240 CRÉDITOS Especiais Abertos 5.674.488 Reabertos 923.518 Extraordin ários Abertos Reabertos Créditos Cancelados -76.426.124-24.779.240 Outras Operações Total 543.561.309 548.373.518 (*) No exercício de 2009 a proposta orçamentária da unidade 71.102 foi consolidada pela Secretaria de Orçamento Federal SOF. 23

2.4.3 Programação de Despesas de Capital QUADRO A.2.5 - PROGRAMAÇÃO DE DESPESAS CAPITAL Origem dos Créditos Orçamentários Grupos de Despesa de Capital 4 Investimentos 5 Inversões Financeiras Valores em R$ 1,00 6- Amortização da Dívida Exercícios Exercícios Exercícios LOA 2011 2010 2011 2010 2011 2010 Dotação proposta pela UO 47.101 20.000 20.000 2.000.000 616.700.000 PLOA LOA Suplementares 20.000 20.000 2.000.000 616.700.000 20.000 20.000 2.000.000 506.300.000 122.050.000 113.248.565 CRÉDITOS Especiais Extraordinários Abertos Reabertos Abertos Reabertos Créditos Cancelados Outras Operações 130.927.565 Total 20.000 20.000 124.050.000 488.621.000 OBS: Estão incluídos neste quadro a ação 4506 e o programa 0913. Não há despesas de capital para a UO 71102. 24

2.4.3.1 Quadro Resumo da Programação de Despesas QUADRO A.2.6.1 - QUADRO RESUMO DA PROGRAMAÇÃO DE DESPESAS E DA RESERVA DE CONTINGÊNCIA Valores em R$ 1,00 Origem dos Créditos Orçamentários Despesas Correntes Despesas de Capital 9 Reserva de Contingência Exercícios Exercícios Exercícios LOA CRÉDITOS Dotação proposta pela UO 47101 380.000 Especiais Extraordinários 2011 2010 2011 2010 2011 2010 380.000 2.020.000 616.720.000 PLOA 380.000 380.000 2.020.000 616.720.000 LOA 380.000 380.000 2.020.000 506.320.000 Suplementares 122.050.000 113.248.565 Abertos Reabertos Abertos Reabertos Créditos Cancelados 130.927.565 Outras Operações Total 380.000 380.000 124.070.000 488.641.000 Análise Crítica As despesas de capital da SEAIN na UO 47101 referem-se a integralização de cotas a organismos financeiros de desenvolvimento. Os limites iniciais não foram compatíveis com os valores necessários para execução dos recursos, e foi necessário solicitar crédito adicional. O crédito foi aprovado no final do ano, e foi permitido a execução de alguns organismos, sendo que outros tiveram que ser inscritos em restos a pagar por não haver tempo hábil para executar os pagamentos. Por várias circunstâncias, não foram executados recursos para o BDC, BCIE e FUMIN (aprovação da base legal em curso), FOE, BID e FAD (falta de tempo hábil para instruir os processos e limite financeiro) Foram executados o FAD, integralmente, e CAF e o FIDA, parcialmente, tendo em vista a variação cambial ocorrida entre a solicitação de crédito e o câmbio utilizado para o pagamento. O valor devido deverá ser quitado em 2012. 25

Quadro A.2.6.2 - Quadro Resumo da Programação de Despesas e da Reserva de Contingência Valores em R$ 1,00 Origem dos Créditos Orçamentários Despesas Correntes Despesas de Capital 9 Reserva de Contingência Exercícios Exercícios Exercícios LOA CRÉDITOS Dotação proposta pela UO 71.102 2011 2010 2011 2010 2011 2010 543.561.309 PLOA 543.561.309 LOA 543.561.309 546.400.000 548.070.000 Suplementares 70.751.488 24.159.240 Especiais Extraordinários Abertos 5.674.636 Reabertos 923.518 Abertos Reabertos Créditos Cancelados Outras Operações 548.070.000 56.438.691-76.426.124-24.779.240-51.302.774 Total 543.561.309 548.373.518 5.135.917 Análise Crítica A elaboração do orçamento para contribuições a organismos está sujeita a um problema recorrente, de caráter temporal. O orçamento brasileiro é fechado em setembro, enquanto os orçamentos dos organismos são fechados, via de regra, no segundo semestre. Com isso, para a grande maioria dos organismos, que não tem cota fixa, o orçamento começa o exercício defasado, para mais ou para menos. Um outro problema recorrente é a variação cambial, que também afeta a elaboração do orçamento para as contribuições internacionais. Sendo assim, créditos adicionais terão que ser solicitado todos os anos de modo a adequar o orçamento elaborado. Os limites inicialmente mostraram-se compatíveis com a necessidade. No entanto, com a chegada dos processos de pagamento, foram identificados necessidades adicionais, que motivaram a solicitação de créditos adicionais. As suplementações deveram-se a ajustes realizados nas dotações em razão de variação cambial, aumento no valor da contribuição, aumento na participação do organismo internacional e adesão a novos organismos internacionais, considerados de interesse do país. Os créditos cancelados são relativos a ações que tiveram suas execuções feitas e tiveram saldos positivos, tanto por variação cambial, ou porque o orçamento do organismo veio com valor abaixo do esperado, além de recursos alocados pela SOF em reserva de contingência. Créditos especiais aprovados no final do exercício tendem a ser reabertos haja vista a falta de tempo para executar os recursos ao final do ano. 26

2.4.3.2 Movimentação Orçamentária por Grupo de Despesa Natureza da Movimentação de Crédito Movimentação Interna Quadro A.2.7 - Movimentação Orçamentária por Grupo de Despesa Concedidos UG concedente ou recebedora Classificação da ação 1 Pessoal e Encargos Sociais Despesas Correntes 2 Juros e Encargos da Dívida Valores em R$ 1,00 3 Outras Despesas Correntes 2010002 47101 04122100345060001 199.999,93 2010002 71102 28212091000040001 233.004,62 2010002 71102 28212091000070001 761.162,81 2010002 71102 28212091000170001 895.536,93 2010002 71102 282120910001Z0001 20.053,71 2010002 71102 282120910002C0001 34.306,80 2010002 71102 28212091000570001 1.679.516,71 2010002 71102 28212091000660001 81.845,08 2010002 71102 28212091000680001 49.635,95 2010002 71102 28212091000690001 4.052.355,29 2010002 71102 28212091000700001 3.568.241,98 2010002 71102 28212091000720001 172.885,55 2010002 71102 28212091000730001 336.375,00 2010002 71102 28212091000740001 7.213.293,74 2010002 71102 28212091000750001 12.843,19 2010002 71102 28212091000760001 112.842,54 2010002 71102 28212091000770001 224.796,91 2010002 71102 28212091000850001 290.380,15 2010002 71102 28212091000880001 207.415,43 2010002 71102 28212091000990001 524.667,50 2010002 71102 282120910009B0001 118.947.500,00 2010002 71102 282120910009M0001 68.708,64 2010002 71102 28212091000AT0001 698.528,79 2010002 71102 28212091000A0001 2.115,00 2010002 71102 28212091000B10001 7.142,05 2010002 71102 28212091000B20001 7.945,35

2010002 71102 28212091000B50001 18.630,00 2010002 71102 28212091000B60001 13.167,50 2010002 71102 28212091000B70001 11.858.493,99 2010002 71102 28212091000BA0001 9.400.005,61 2010002 71102 28212091000BB0001 700.000,00 2010002 71102 28212091000BC0001 3.447.474,60 2010002 71102 28212091000BE0001 26.678,00 2010002 71102 28212091000BF0001 19.032,32 2010002 71102 28212091000BG0001 2.641.042,66 2010002 71102 28212091000BJ0001 51.727,00 2010002 71102 28212091000BK0001 185.810,00 2010002 71102 28212091000BN0001 133.413,85 2010002 71102 28212091000BO0001 172.356,69 2010002 71102 28212091000BR0001 105.272,80 2010002 71102 28212091000BS0001 370.291,50 2010002 71102 28212091000BT0001 63.734,79 2010002 71102 28212091000BV0001 165.094,17 2010002 71102 28212091000BY0001 276,00 2010002 71102 28212091000C00001 82.351,89 2010002 71102 28212091000D60001 9.765,00 2010002 71102 28212091000D80001 535.022,65 2010002 71102 28212091000D90001 20.468,92 2010002 71102 28212091000DZ0001 44.977,00 2010002 71102 28212091000E00001 671.155,00 2010002 71102 28212091000EJ0001 217.273,88 2010002 71102 28212091000ES0001 0,00 2010002 71102 28212091000E0001 20.257,74 2010002 71102 28212091000GQ0001 7.612,00 2010002 71102 28212091000GR0001 3.560,00 2010002 71102 28212091000GS0001 141.836,00 2010002 71102 28212091000GT0001 2.663.652,00 2010002 71102 28212091000IW0001 166.107,64 2010002 71102 28212091000LC0001 470.550,00 2010002 71102 28212091000LD0001 3.996,00 28