Os Cuidados de Saúde na Rede Social Solidária Instituto da Segurança Social, I.P. Centro Distrital do Porto 1
Caracterização da população >65 anos no Distrito do Porto: Concelho Censos 2001 Censos 2011 Amarante 7484 9071 Baiao 3758 3834 Felgueiras 5494 7352 Gondomar 17979 25170 Variação de 40% Lousada 4032 5231 Maia 12644 18108 Variação de 43,2% Marco Canaveses 5867 6959 Matosinhos 20498 28285 Paços de Ferreira 4513 6263 Paredes 7266 9778 Penafiel 7557 9210 Porto 51003 55083 Póvoa de Varzim 7127 9492 Santo Tirso 9409 12332 Trofa 3753 5216 Valongo 8423 12486 Variação de 48,2% Vila do Conde 8680 11697 Vila Nova de Gaia 34347 46658 Total 219834 282225 Aumento de 62391 pessoas variação de 28,4% 2
% População Residente >65 anos INE - Estimativas Provisórias da População Residente -2014 Lousada 12,2 Paços de Ferreira 12,6 Paredes 12,8 Felgueiras 13,9 Penafiel 14,3 Marco Canaveses 14,4 Trofa 15,3 Valongo 15,3 Maia 15,4 Póvoa de Varzim 16,1 Vila do Conde 16,4 Gondomar 16,9 Vila Nova de Gaia 17 Amarante 17,1 Matosinhos 18,4 Santo Tirso 19,2 Baião 19,9 Porto 26,6 3
Sinalização por concelho residência - 1º trimestre 2017 Concelho n.º Amarante 4 Baiao 0 Felgueiras 0 Gondomar 11 Lousada 0 Maia 9 Marco Canaveses 5 Matosinhos 12 Paços de Ferreira 2 Paredes 4 Penafiel 4 Porto 49 Póvoa de Varzim 2 Santo Tirso 3 Trofa 1 Valongo 4 Vila do Conde 3 Vila Nova de Gaia 21 Vila Nova de Gaia 21 Fonte: Base de dados ISS 2017 4
Distribuição do Género de Pessoas Sinalizadas(%) 2017 Feminino 58% Feminino 58% Masculino Masculino 42% 42% 5
Lugares Lugares disponibilizados disponibilizados Acordos de cooperação com as Acordos Instituições de cooperação do sector social com e as Instituições solidário do sector social e solidário 4144 4830 Quotas nas Instituições do sector social e solidário 686 Acolhimento familiar 95 Acolhimento familiar 95 Rede Nacional de Cuidados Continuados Rede Nacional Integrados de Cuidados Continuados Integrados 811 811 Fonte: Base de dados ISS 2017 6
Envelhecimento Ativo deve corresponder a otimização: - Condições de Saúde; - Participação; - Segurança. Respostas Sociais Forma da pessoa idosa permanecer autónoma e integrada no seu meio natural de vida 7
As instituições do setor social e solidário devem privilegiar as respostas de proximidade, em regime de ambulatório, sendo seletivas nas respostas de institucionalização, articulando com a resposta social de Serviço de Apoio Domiciliário (Compromisso de Cooperação 2017/2018) Existência de um número significativo de idosos, que pelo seu grau de dependência e inexistência de meios económicos e apoios familiares Necessitam recorrer Estruturas Residenciais com alojamento, de forma temporária ou permanente 8
Estruturas Residenciais Para Pessoas Idosas (ERPI) Portaria nº 67/2012 de 21 de Março >65 anos de idade que carecem de apoio e que não conseguem obter cuidados diferenciados no seu domicílio atividades de apoio social e prestação de cuidados de enfermagem Artigo 8 º n.º1 alínea g) alínea h) Artigo 9º n.º1 alínea g) os cuidados de enfermagem bem como o acesso a cuidados de saúde. Administração de fármacos, quando prescritos. Processo de saúde, que possa ser consultado de forma autónoma Artigo 12º quadro de pessoal na área de enfermagem: 1 enfermeiro por cada 40 idosos. No caso de idosos em grande dependência 1 enfermeiro para cada 20 idosos. 9
Rácio de profissionais de enfermagem na ERPI Prevenção Tratamento - Diminuição das recorrências hospitalares - Diminuição do número de dias de internamento - Diminuição dos impactos financeiros - Aumento qualidade de vida dos idosos 10
Instrumentos de trabalho: - Manual de boas praticas - http://www.seg-social.pt - Guia de proteção social pessoas idosas - http://www.seg-social.pt - Modelo de Avaliação da Qualidade ERPI - http://www.seg-social.pt 11
Planos elaborados e implementados para a prevenção e controlo de situações que podem afetar os residentes: - Elaboração de exames médicos periódicos - Despiste de situações infeciosas - Programa de vacinação dos residentes e colaboradores - Isolamento de pessoas com problemas de doenças infeciosas. 12
As entidades devem fomentar/desenvolver: Ações de capacitação e formação aos profissionais que integram os quadros de recursos humanos Promoção da qualidade, do bem-estar dos utentes Prevenção da saúde em contexto institucional 13
Qualificação dos recursos humanos, ao nível da organização interna A todos os setores serviços limpeza, serviços de alimentação, prestação de cuidados pessoais de higiene e serviço de enfermagem Centrados nas recomendações emanadas pelas entidades de saúde A dinamização de ações de capacitação e qualificação, deverá ser contínua Monitorizada em contexto real de trabalho, em estreita articulação com o profissional de enfermagem da ERPI 14
O uso eficiente dos recursos existentes, a simultânea perspetivação de padrões elevados de qualidade e o reforço das medidas de prevenção de saúde devem ser encarados como metas concretas a alcançar nas diferentes estruturas: - Estruturas Residenciais - Creche - Pré-escolar - Casas de Acolhimento Infância/Juventude Pessoas Idosas- ERPI - Serviço Apoio Domiciliário - Centro de Dia - Centro de Convívio - Rede Nacional Cuidados Continuados Integrados Pessoas Idosas - Centro Atividades Ocupacionais - Lar Residencial Deficiência 15
COMPROMISSO DE COOPERAÇÃO PARA O SECTOR SOCIAL E SOLIDÁRIO- Protocolo para o Biénio 2017-2018 16
OBJETIVO O Compromisso de Cooperação 2017-2018 visa reforçar a parceria entre Governo Português e o Setor Social e Solidário, assente numa relação de parceria, de partilha de objetivos e interesses comuns e de repartição de obrigações e responsabilidades de cada uma das partes. 17
ÁREAS ESTRATÉGICAS O Compromisso de Cooperação 2017-2018 está dividido nas seguintes áreas estratégicas: - Segurança Social e Formação Profissional; - Saúde; - Educação. 18
Para a área da saúde, o presente Compromisso de Cooperação define: Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados No âmbito da Rede serão aumentadas as respostas na área da saúde mental, constituindo-se as instituições do setor social e solidário como parceiros relevantes. Saúde Mental Cuidados Pediátricos Integrados Cuidados de Saúde Primários Estratégia Nacional para o Envelhecimento Ativo e Saudável Cuidados de Saúde Hospitalares 19
Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados RNCCI Resposta de cuidados globais a pessoas que, independentemente da idade, se encontrem em situação de dependência. (..) novas necessidades de saúde e sociais que requerem respostas novas e diversificadas que venham a satisfazer o incremento esperado da procura por parte de pessoa idosas com dependência funcional, de doentes com patologia crónica múltipla e de pessoas com doença incurável em estado avançado e em fase final de vida. ( ) um modelo de intervenção integrado e ou articulado da saúde e da segurança social, de natureza preventiva, recuperadora e paliativa, envolvendo a participação e colaboração de diversos parceiros sociais. 20
Saúde Mental Devem ser fomentadas as intervenções na área da saúde mental de modo a alargar a rede de cuidados continuados integrados de saúde mental, de acordo com a legislação em vigor e mediante uma avaliação das experiências piloto que aderiram recentemente à Rede, assim como das respostas desenvolvidas no âmbito do Despacho Conjunto n.º 407/98, de 18 de junho 21
Cuidados Pediátricos Integrados O XXI Governo Constitucional, no seu programa para a saúde, estabelece como prioridades expandir a resposta em cuidados continuados a todos os grupos etários e melhorar a integração da Rede, assumindo um carater prioritário as respostas dirigidas a este grupo etário. 22
Cuidados de Saúde Primários Prevê a cooperação e articulação ao nível dos cuidados de saúde primários, no âmbito da promoção e proteção da saúde, nomeadamente nas campanhas de prevenção relativas à vacinação para a gripe e nas estratégias de minoração dos efeitos nefastos dos fenómenos climáticos extremos. 23
Estratégia Nacional para o Envelhecimento Ativo e Saudável No âmbito do grupo de trabalho interministerial para o Envelhecimento Ativo e Saudável, as instituições do setor social e solidário devem constituir-se como um parceiro privilegiado na sua implementação. 24
Cuidados de Saúde Hospitalares O Estado reconhece que a participação ativa das instituições do setor social e solidário na prestação de cuidados de saúde hospitalares obedece aos critérios de qualidade e eficiência, semelhante aos hospitais EPE, em estreita cooperação com o MS, de acordo com o princípio da subsidiariedade, constituindo-se como uma parceiro complementar ao Estado. 25
Muito obrigada pela vossa atenção 26