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Transcrição:

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA 3ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE SANTO ÂNGELO, RS. Processo n.º 029/1.10.0011499-9 TOKIO MARINE SEGURADORA S.A, já qualificada nos autos da ação que lhe é movida por PEDRO REIS DA SILVA, vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, interpor AGRAVO RETIDO contra a decisão que negou o pedido de inclusão da Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT S/A no pólo passivo desta demanda. I RAZÕES DE AGRAVO Esse Juízo entendeu pelo indeferimento do pedido articulado na contestação, consoante os seguintes termos: A inclusão da Seguradora Líder S.A. no polo passivo da demanda não merece acolhida por que atuando a mesma como entidade criada para regular as seguradoras conveniadas ao seguro DPVAT, nenhum prejuízo será causado a requerida pelo indeferimento do litisconsórcio, na medida em que todos os atos praticados pela ré poderão ser gerenciados pela entidade líder. Não se verifica a falta do interesse de agir pela ausência de pedido administrativo porque o exercício do direito de ação não se sujeita ao esgotamento da via administrativa. A indenização proporcional ao grau da invalidez da vítima de acidente de trânsito foi introduzida pela Medida Provisória nº 451/2008, posteriormente convertida na Lei nº 11.945/2009, que atualmente regula a matéria em seus artigos 30 a 32. Assim, a graduação é admitida tãosomente para os acidentes ocorridos a partir da entrada em vigor da referida Medida Provisória, ou seja, a partir de 16.12.08. Como o acidente que vitimou o autor aconteceu em 19.12.2008 e, portanto, na vigência da Lei nº 11.945/2009, deverá o mesmo ser submetido à perícia

médica, para que seja apurado o grau de invalidez, a ser realizada pelo Departamento Médico-Judiciário, porque beneficiado pela gratuidade. Excelência, o pedido articulado na contestação não objetiva substituir a Tokio Marine, mas apenas incluir a Seguradora Líder no pólo passivo, não sendo tolhido ao autor o direito de permanecer demandando contra quem elegeu na inicial. Essa liberdade de escolha das consorciadas, aliás, só é possível em função de a Seguradora Líder ser a legítima responsável pelo gerenciamento das ações judiciais relativas ao Seguro DPVAT, independentemente da consorciada que figure no pólo passivo, desde que, por óbvio, integre o pool de consorciadas. Ou seja, em que pese a sabedoria do nobre julgador, a decisão está equivocada, visto que a inclusão da referida Seguradora no pólo passivo trará apenas benefício ao processo, pois certamente irá facilitar o desembolso de valores em caso de eventual condenação. Dessa forma, considerando-se o preenchimento dos requisitos exigidos para interposição do presente recurso, a ora agravante postula que o mesmo permaneça retido nos autos para que dele conheça o Tribunal ad quem como preliminar em eventual apelação interposta. De qualquer forma, roga por Vossa reconsideração, no intuito de acolher a prefacial frente às razões aqui apresentadas. II - DA FINALIDADE DO PEDIDO DE INCLUSÃO DA LÍDER NO PÓLO PASSIVO DA LIDE Conforme expressa previsão legal do art. 7 da Lei 6.194/74, a Seguradora Líder pode também ser constituída como demandada. Reitera-se que o pedido ora formulado tem por objetivo facilitar, em caso de condenação, o trâmite de pagamento da indenização pleiteada, vez que, tal entidade, desde 01 janeiro de 2008, gerencia o seguro social, bem como administra o grupo societário conveniado as modalidades atinentes ao DPVAT. Assim, conforme ressaltado, a demandada não está requerendo sua substituição, mas apenas a inserção da Seguradora Líder, conforme denominada na Resolução CNSP 154/06

no caput do seu art. 5 1 e 3 2 para os dois consórcios que incluem as categorias 1, 2, 9 e 10 e as categorias 3 e 4. Outrossim, na Resolução supracitada, independente da natureza da norma, no artigo sobredito e por inteligência do 8 3 determina não apenas que a percepção da indenização pecuniária será efetuada mediante prévia autorização da seguradora Líder como também será por ela representada a quitação. Ademais, conforme já mencionado, a orientação interna acerca da operacionalidade padrão dos procedimentos administrativos, no âmbito de emissão de valores, com o fim de dar guarida e zelo no cumprimento de decisões judiciais e extrajudiciais, foi promulgada - para aclarar a redação do disposto no art. 5º da Resolução em comento - da Portaria da SUSEP n 2.797/2007 que, por sua vez, especificou, em seu art. 2º, 4 ser a Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT a entidade líder de ambos os consórcios de veículos automotores tanto os particulares, os de aluguel quanto os de uso coletivos de maior porte. Destarte, a matéria em tela deve ser interpretada sob outro aspecto, pois a formação do litisconsórcio não tem outro intuito senão o de trazer benefícios para o presente feito, favorecendo a vítima ou seus beneficiários em caso de sinistro devidamente comprovado e oriundo de acidente automobilístico. Nesse diapasão, com o intuito de propiciar maior celeridade e efetividade aos anseios da parte lesionada ou de seus entes familiares, a jurisprudência das Turmas Recursais oferece excelentes subsídios, dada sua expertise no trato da matéria em questão: AÇÃO DE COBRANÇA. SEGURO OBRIGATÓRIO - DPVAT. AÇÃO PROPOSTA NO FORO DO DOMICÍLIO DA RÉ. INCOMPETÊNCIA AFASTADA. INCLUSÃO DA SEGURADORA LÍDER. ACIDENTE DE TRÂNSITO. INVALIDEZ PERMANENTE. PAGAMENTO PARCIAL. VALOR DA INDENIZAÇÃO QUE OBEDECE AOS DITAMES DA MP Nº 340, PORQUANTO POSTERIOR À SUA VIGÊNCIA, OCORRIDA EM 29-12-2006. PEDIDO ANTERIOR À ALTERAÇÃO DA SÚMULA 14 DAS TURMAS RECURSAIS, OCORRIDA EM 18-12-2008, QUE ADMITE A GRADUAÇÃO DA INVALIDEZ. COMPLEMENTAÇÃO DEVIDA. I. A Seguradora Líder 1 Resolução do CNSP n. 154/06, art. 5º - Para operar no seguro DPVAT, as sociedades seguradoras deverão aderir,simultaneamente, aos dois Consórcios específicos, um englobando as categorias 1, 2, 9e 10 e o outro, as categorias 3 e 4. 2 3º Cada um dos Consórcios terá como entidade líder uma seguradora especializada em seguro DPVAT, podendo a mesma seguradora ser a entidade líder dos dois Consórcios previstos no caput deste artigo. 3 8º Os pagamentos de indenizações serão realizados pelos Consórcios, representados por seus respectivos líderes. 4 Portaria da SUSEP n. 2.797/07, art. 2 Ratificar que a SEGURADORA LÍDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S.A. exerce a função de entidade líder dos consórcios de que trata o art. 5 da Resolução CNSP n 154, de 8 de dezembro de 2006.

dos Consórcios do Seguro DPVAT S/A não pode ser admitida como substituta processual, com lastro no art. 41 do CPC, mas somente como litisconsorte passiva, com condenação solidária com a seguradora originalmente integrante, na esteira da jurisprudência das Turmas Recursais. (...) RECURSO PROVIDO. (Recurso Inominado n. 71002333821, 2ª Turma Recursal Cível do Estado do Rio Grande do Sul, Relatora Fernanda Carravetta Vilande, Julgado Em 18.11.09). Grifo nosso. AÇÃO DE COBRANÇA. SEGURO OBRIGATÓRIO (DPVAT). ACIDENTE DE TRÂNSITO COM EVENTO MORTE. IMPORTÂNCIA DEVIDA EQUIVALENTE A QUARENTA SALÁRIOS MÍNIMOS. DIREITO AO RECEBIMENTO DA INDENIZAÇÃO. SÚMULA 14 DAS TURMAS RECURSAIS CÍVEIS. 1. Possível a inclusão da Seguradora Líder como litisconsorte passiva. (...) Recurso parcialmente provido. (Recurso Inominado n. 71002236701, 1ª Turma Recursal Cível do Estado do Rio Grande do Sul, Relator Ricardo Torres Hermann, Julgado Em 19.11.09). Grifo nosso. DPVAT. COBRANÇA. INVALIDEZ PERMANENTE. COMPLEMENTAÇÃO DA INDENIZAÇÃO. GRADUAÇÃO DA INVALIDEZ. INCLUSÃO DA SEGURADORA NO PÓLO PASSIVO. SÚMULA 14 DAS TURMAS RECURSAIS. 1. Possibilidade de inclusão da seguradora líder no pólo passivo na condição de litisconsorte solidariamente responsável com a seguradora originalmente acionada. Vedada, no entanto, como substituta processual, nos termos do artigo 41 do CPC. (...) PRELIMINAR ACOLHIDA. RECURSO DESPROVIDO NO MÉRITO. UNÂNIME. (Recurso Inominado n. 71002333821, 3ª Turma Recursal Cível do Estado do Rio Grande do Sul, Relatora Jerson Moacir Gubert, Julgado Em 12.11.09). Grifo nosso. Dessa forma, diante das razões expostas, vem a Agravante requerer a admissão da Seguradora Líder na condição de litisconsorte passiva, para fins de corroborar com o atendimento à justiça e reduzir a morosidade na resolução de conflitos de tal natureza. III - DOS REQUERIMENTOS Em face de todo o exposto, e com fulcro no art. 522 do CPC, requer: a) que Vossa Excelência se digne admitir o presente recurso, reformando a decisão, a fim de incluir a Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT no pólo passivo da lide, pelos termos expostos; b) a intimação do agravado, para que se manifeste no prazo de 5 dias;

c) não sendo reformada a decisão agravada, fique o presente recurso retido nos autos a fim de que o Tribunal dele o conheça, preliminarmente, por ocasião do julgamento da apelação. Requer a juntada do substabelecimento em anexo, contudo, ainda, seja observado o nome do patrono da presente, Dr. Gabriel Lopes Moreira, OAB/RS 57.313, para efeito de intimações futuras, sob pena de nulidade das mesmas. São os termos em que pede Deferimento. Porto Alegre, 13 de abril de 2011. Antonio Mahfuz Timm OAB/RS 63.606