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Transcrição:

Marcelo de Rezende C. M. Couto 17 de março de 2017 IV Encontro Regional do CORI Juiz de Fora 1

1. Introdução DIREITO DE LAJE O QUE É? 2

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Montreal 148 unidades 5

1. Introdução DIREITO DE LAJE É O MESMO QUE DIREITO DE SUPERFÍCIE? 6

1. Introdução DIREITO DE LAJE QUAL A DIFERENÇA DO DIREITO DE SUPERFÍCIE? 7

1. Introdução DIREITO DE LAJE QUAL A DIFERENÇA DO CONDOMÍNIO EDILÍCIO? 8

2. Noções Gerais CONCEITO LEGAL Ø Art. 1.510-A. O direito real de laje consiste na possibilidade de coexistência de unidades imobiliárias autônomas de Mtularidades dismntas situadas em uma mesma área, de maneira a permimr que o proprietário ceda a superpcie de sua construção a fim de que terceiro edifique unidade dismnta daquela originalmente construída sobre o solo. 9

2. Noções Gerais DIREITO DE SUPERFÍCIE: Ø CC: Art. 1.369. O proprietário pode conceder a outrem o direito de construir ou de plantar em seu terreno, por tempo determinado, mediante escritura pública devidamente registrada no Cartório de Registro de Imóveis. Ø Estatuto da Cidade: Art. 21. O proprietário urbano poderá conceder a outrem o direito de superpcie do seu terreno, por tempo determinado ou indeterminado, mediante escritura pública registrada no cartório de registro de imóveis. 10

2. Noções Gerais DIREITO DE SUPERFÍCIE: Ø CC: Art. 1.375. ExMnta a concessão, o proprietário passará a ter a propriedade plena sobre o terreno, construção ou plantação, independentemente de indenização, se as partes não houverem esmpulado o contrário. Ø Estatuto da Cidade: Art. 23. ExMngue-se o direito de superpcie: I pelo advento do termo; 11

2. Noções Gerais DIREITO DE LAJE: Ø 5º As unidades autônomas consmtuídas em matrícula própria poderão ser alienadas e gravadas livremente por seus Mtulares, não podendo o adquirente insmtuir sobrelevações sucessivas, observadas as posturas previstas em legislação local. Ø AUTONOMIA E PERENIDADE DO DIREITO DE LAJE 12

2. Noções Gerais ENFITEUSE: Dois direitos perpétuos, de Mtularidade dismnta: Ø Domínio direto (nua-propriedade) Ø Domínio úml: enfiteuta Ø Nua-propriedade: Não tem posse direta Ø Direito econômico x direito de uso Ø Foro, laudêmio, resgate e renúncia Ø Matrícula única com os dois direitos 13

2. Noções Gerais DIREITO DE LAJE X ENFITEUSE: Ø = Perpétuo Ø Autonomia Ø Não há foro Ø Não há laudêmio Ø Não há direito de preferência Ø Há uso concomitante 14

2. Noções Gerais CONDOMÍNIO GERAL: Ø Fração ideal sobre todo o bem e benfeitorias Ø Posse não localizada (pro indiviso) Ø Visa a exmnção (copropriedade => propriedade) Ø Direito de preferência Ø Matrícula única 15

2. Noções Gerais CONDOMÍNIO EDILÍCIO: Ø Parte propriedade exclusiva (edificação) Ø Parte comum representada por fração ideal (solo e edificação) Ø Autonomia das unidades autônomas Ø Perpétuo (direito de propriedade) Ø Não há direito de preferência 16

2. Noções Gerais DIREITO DE LAJE X CONDOMÍNIO EDILÍCIO: Ø = Propriedade exclusiva (edificação) Ø Não há área comum, nem fração ideal Ø = Autonomia Ø = Perpétuo Ø = Não há direito de preferência 17

2. Noções Gerais DIREITO DE LAJE CONDOMÍNIO EDILÍCIO DIREITO DE SUPERFÍCIE ENFITEUSE PERPÉTUO PERPÉTUO TEMPORÁRIO PERPÉTUO AUTÔNOMO AUTÔNOMO VINCULADO* VINCULADO* MATRÍCULA PRÓPRIA MATRÍCULA PRÓPRIA CONTINUA NA MATRÍCULA-MÃE CONTINUA NA MATRÍCULA-MÃE NÃO TEM FRAÇÃO IDEAL DO SOLO TEM FRAÇÃO IDEAL DO SOLO PARTE LOCALIZADA NO IMÓVEL TODO O IMÓVEL NÃO TEM DIREITO DE PREFERÊNCIA NÃO TEM DIREITO DE PREFERÊNCIA TEM DIREITO DE PREFERÊNCIA TEM DIREITO DE PREFERÊNCIA 18

2. Noções Gerais DIREITO DE LAJE: Ø 6º A insmtuição do direito real de laje não implica atribuição de fração ideal de terreno ao beneficiário ou parmcipação proporcional em áreas já edificadas. Ø 4º O Mtular do direito real de laje responderá pelos encargos e tributos que incidirem sobre a sua unidade. 19

2. Noções Gerais REQUISITOS DO DIREITO DE LAJE: Ø 3º Consideram-se unidades imobiliárias autônomas aquelas que possuam isolamento funcional e acesso independente, qualquer que seja o seu uso, devendo ser aberta matrícula própria para cada uma das referidas unidades. 20

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Juiz de Fora 27

Juiz de Fora 28

Belo Horizonte 29

Belo Horizonte 30

Tarumirim 31

Hanoi, Vietnã 32

Hanoi, Vietnã 33

2. Noções Gerais ESPAÇO PARA APLICAÇÃO DO DIREITO DE LAJE: Ø 7º O disposto neste armgo não se aplica às edificações ou aos conjuntos de edificações, de um ou mais pavimentos, construídos sob a forma de unidades isoladas entre si, desmnadas a fins residenciais ou não, nos termos deste Código Civil e da legislação específica de condomínios. Ø Condomínio edilício Ø Condomínio de lotes Ø Não fala em parcelamento do solo (desdobro/ desmembramento). 34

2. Noções Gerais ESPAÇO PARA APLICAÇÃO DO DIREITO DE LAJE: Ø 1º O direito real de laje somente se aplica quando se constatar a impossibilidade de individualização de lotes, a sobreposição ou a solidariedade de edificações ou terrenos. 35

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2. Noções Gerais Condomínio de casas térreas (art. 972/CN) Ø Art. 972. Quando, sobre um mesmo terreno, houver a construção de mais de um imóvel sem possibilidade legal de seu desdobro, será admimda a insmtuição do condomínio para possibilitar o registro do ~tulo aquisimvo, em obediência ao princípio da unicidade da matrícula, conforme disposto neste Capítulo. Ø Parágrafo único. Por absoluta impossibilidade Psica do desdobro, igual procedimento se adotará quando a construção for sobreposta; ou quando se tratar de casas térreas, assobradadas, geminadas, condomínios de laje, ou assemelhados, em empreendimentos de pequeno porte, assim consideradas, para esse fim, as construções de até 6 (seis) unidades e/ou máximo 3 (três) pavimentos. 37

Impossibilidade de desdobro x condomínio necessário (muro) x ausência de área comum 38

2. Noções Gerais EXTENSÃO DO DIREITO DE LAJE: Ø 2º O direito real de laje contempla o espaço aéreo ou o subsolo de terrenos públicos ou privados, tomados em projeção vermcal (do terreno), como unidade imobiliária autônoma, não contemplando as demais áreas edificadas ou não pertencentes ao proprietário do imóvel original. 39

2. Noções Gerais EXTENSÃO DO DIREITO DE LAJE: Ø 5º As unidades autônomas consmtuídas em matrícula própria poderão ser alienadas e gravadas livremente por seus Mtulares, não podendo o adquirente insmtuir sobrelevações sucessivas, observadas as posturas previstas em legislação local. 40

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3. Aspectos Registrais FORMA DE CONSTITUIÇÃO: Ø Para construir (por concreção) Ø Titular do direito de laje irá edificar. Ø Existe a edificação no solo Ø Não existe a construção na laje Ø Já construído (por cisão) Ø Regularizar situação de fato Ø Proprietário constroi e insmtui d. laje para alienar 42

3. Aspectos Registrais FORMA DO INSTRUMENTO: Ø Regra geral do armgo 108 do CC: Ø Art. 108. Não dispondo a lei em contrário, a escritura pública é essencial à validade dos negócios jurídicos que visem à consmtuição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor superior a trinta vezes o maior salário mínimo vigente no País. 43

3. Aspectos Registrais FORMA DO INSTRUMENTO: Ø ConsMtuição de direito real de laje: Ø Escritura, se o valor for superior a 30 SM Ø Como regime jurídico, semelhante ao que ocorre com o condomínio edilício Ø Transmissão de direito real de laje: Ø Escritura, se o valor for superior a 30 SM 44

3. Aspectos Registrais POSTURAS EDILÍCIAS E URBANÍSTICAS: Ø HABITE-SE (averbado) Ø Edificação que suportará o direito de laje. Ø ALVARÁ DE CONSTRUÇÃO ou CERTIDÃO DA PREFEITURA Ø Referente à viabilidade da edificação na laje. 45

3. Aspectos Registrais FORMA DE REGISTRO: Ø EDIFICAÇÃO EXISTENTE (CISÃO) Existe averbada a construção existente e a que será objeto do direito de laje. Ø InsMtui-se o regime de direito de laje (?) Ø Averba-se na matrícula originária o destaque do direito e a restrição da propriedade (é ônus?) Ø Abre-se matrícula para a unidade autônoma. Ø Registra-se a transferência do direito de construir na matrícula aberta. 46

3. Aspectos Registrais FORMA DE REGISTRO: Ø EDIFICAÇÃO A CONSTRUIR Ø Averba-se a construção existente. Ø InsMtui-se o regime de direito de superpcie (?) Ø Averba-se na matrícula originária o destaque do direito Ø Abre-se matrícula para a unidade autônoma. Ø Registra-se a transferência do direito de construir na matrícula aberta. 47

3. Aspectos Registrais TRIBUTAÇÃO: Ø Transmissão gratuita (ITCD): Ø CF: Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal insmtuir impostos sobre: Ø I - transmissão causa morms e doação, de quaisquer bens ou direitos; 48

3. Aspectos Registrais TRIBUTAÇÃO: Ø ConsMtuição/transmissão onerosa (ITBI): Ø CF: Art. 156. Compete aos Municípios insmtuir impostos sobre: Ø II - transmissão "inter vivos", a qualquer ~tulo, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão Psica, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garanma, bem como cessão de direitos a sua aquisição; 49