ANO XXII ª SEMANA DE JULHO DE 2011 BOLETIM INFORMARE Nº 29/2011 IPI ISS DO MUN. DE BELÉM

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Transcrição:

IPI ANO XXII - 2011-3ª SEMANA DE JULHO DE 2011 BOLETIM INFORMARE Nº 29/2011 INDÚSTRIA DE TECIDOS - SEÇÃO DE VAREJO - ALGUMAS CONSIDERAÇÕES Introdução - Estabelecimentos Importadores - Nota Fiscal de Venda a Consumidor - Nota Fiscal Movimento Diário - Valor Tributável - Escrituração Fiscal - Nota Fiscal de Venda a Consumidor - Nota Fiscal Movimento Diário... ISS DO MUN. DE BELÉM IPTU - CONSIDERAÇÕES ACERCA DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL Introdução - Fato Gerador - Zona Urbana - Sujeito Ativo e Passivo - Base de Cálculo - Valor Venal - Tamanho do Imóvel - Incidência - Alíquota - Benefícios Fiscais - Valor do Carnê do IPTU - Entrega Dos Carnês - Sistema de Alíquotas Progressivas/Função Social da Propriedade... Pág. 185 Pág. 186

JULHO - Nº 29/2011 ICMS - IPI E OUTROS TRIBUTOS - PARÁ IPI INDÚSTRIA DE TECIDOS - SEÇÃO DE VAREJO Algumas Considerações Sumário 1. Introdução 2. Estabelecimentos Importadores 3. Nota Fiscal de Venda a Consumidor 4. Nota Fiscal Movimento Diário 5. Valor Tributável 6. Escrituração Fiscal 6.1 - Nota Fiscal de Venda a Consumidor 6.2 - Nota Fiscal Movimento Diário 1. INTRODUÇÃO Conforme o art. 334 do Regulamento do Imposto sobre Produtos Industrializados - RIPI, aprovado pelo Decreto nº 4.544/2002, seção de varejo de um estabelecimento industrial é a dependência interna destinada às vendas a consumidor, isolada da seção de fabricação, com perfeita distinção e controle dos produtos saídos de cada setor de fabricação. 2. ESTABELECIMENTOS IMPORTADORES Os procedimentos que observaremos a seguir são aplicáveis, de igual modo, aos estabelecimentos varejistas do importador que receberem os produtos diretamente da repartição que os liberou, segundo o disposto no art. 360, inciso III, do RIPI/2002. 3. NOTA FISCAL DE VENDA A CONSUMIDOR Com o fim de acobertar as operações de venda da mercadoria na seção de varejo, o estabelecimento industrial deverá emitir a Nota Fiscal de Venda a Consumidor, prevista pela Legislação do ICMS. Considerando que neste documento fiscal não existe campo próprio para o lançamento do IPI, no preço de venda da mercadoria a ser discriminado deverá ser computado o valor deste tributo. 4. NOTA FISCAL MOVIMENTO DIÁRIO No final de cada dia, o estabelecimento industrial deverá emitir Nota Fiscal, modelos 1 ou 1-A, para cada tipo de produto vendido, segundo a sua classificação fiscal, Arts. 339 e 341, inciso IX, do RIPI/2002. Na mencionada Nota Fiscal deverão constar os dados normalmente exigidos pela Legislação, agregando ainda os seguintes: a) como natureza da operação Venda a Consumidor ; b) como destinatário Resumo do Dia ; c) a discriminação do produto e sua quantidade total vendida no dia; d) a classificação fiscal do produto; e) o valor total do produto e o valor total da nota; f) a alíquota e o valor do IPI; g) a declaração Nota Fiscal emitida exclusivamente para uso interno. Como esta Nota Fiscal tem apenas fins fiscais, as suas vias deverão ser conservadas no próprio talonário. 5. VALOR TRIBUTÁVEL O valor tributável corresponderá ao preço da operação de que decorrer o fato gerador, em se tratando de produtos nacionais (Art. 131, inciso II, do RIPI/2002). 6. ESCRITURAÇÃO FISCAL 6.1 - Nota Fiscal de Venda a Consumidor Tal documento não deverá ser escriturado no livro Registro de Saídas, devendo, apenas, o seu número ser anotado na coluna Observações, na mesma linha em que será lançada a Nota Fiscal Movimento Diário. 6.2 - Nota Fiscal Movimento Diário O referido documento fiscal será lançado normalmente no livro Registro de Saídas. Fundamentos Legais: Os citados no texto. 185

ICMS - IPI E OUTROS TRIBUTOS - PARÁ JULHO - Nº 29/2011 ISS DO MUN. DE BELÉM IPTU Considerações Acerca da Constituição Federal Sumário 1. Introdução 2. Fato Gerador 2.1 - Zona Urbana 3. Sujeito Ativo e Passivo 4. Base de Cálculo 4.1 - Valor Venal 4.2 - Tamanho do Imóvel 5. Incidência 6. Alíquota 7. Benefícios Fiscais 8. Valor do Carnê do IPTU 9. Entrega Dos Carnês 10. Sistema de Alíquotas Progressivas - Função Social da Propriedade 1. INTRODUÇÃO O Imposto sobre a Propriedade Territorial Urbana, originalmente, era dividido em 2 (dois) tributos: o Imposto Predial e o Territorial. Pela Constituição Federal (CF) de 1946, passou a ser denominado de Imposto Predial e Territorial Urbano, tendo sido unificado os 2 (dois) impostos retromencionados, de competência Municipal. Lembramos, em tempo, que até a Constituição de 1891 o imposto em questão era de competência dos Estados. 2. FATO GERADOR O IPTU é um imposto real, direto, incidente sobre o patrimônio, porquanto tem o IPTU como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de imóvel localizado na zona urbana do município, sem levar em consideração a pessoa do proprietário, do titular do domínio útil ou do possuidor. Além disso, o Código Tributário Nacional estabelece que os créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade, o domínio útil ou a posse de bens imóveis, sub-rogam-se na pessoa dos respectivos adquirentes. Necessário se faz ressaltar que o ônus tributário sempre segue o imóvel. 2.1 - Zona Urbana Entende-se como zona urbana a definida em lei municipal e observado o requisito mínimo da existência de melhoramentos indicados em pelo menos 2 (dois) dos itens abaixo, construídos ou mantidos pelo Poder Público: a) meio-fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais; b) abastecimento de água; c) sistema de esgotos sanitários; d) rede de iluminação pública, com ou sem posteamento para distribuição domiciliar; e) escola primária ou posto de saúde a uma distância máxima de 3 (três) quilômetros do imóvel considerado. Ressalta-se o fato de que a lei municipal pode considerar urbanas as áreas urbanizáveis, ou de expansão urbana, constantes de loteamentos aprovados pelos órgãos competentes, destinados à habitação, à indústria ou ao comércio, mesmo que localizados fora das zonas definidas nos termos dos itens acima. 3. SUJEITO ATIVO E PASSIVO A competência impositiva desse imposto é do Município em que estejam situados os bens imóveis. Já o sujeito passivo, que é o contribuinte do imposto, é o proprietário do imóvel, o titular do seu domínio útil, ou o seu possuidor a qualquer título. 4. BASE DE CÁLCULO A base de cálculo do imposto é o valor venal do imóvel, sendo que na determinação da base de cálculo não se considera o valor dos bens móveis mantidos, em caráter permanente ou temporário, no imóvel, para efeito de sua utilização, exploração, aformoseamento ou comodidade. 4.1 - Valor Venal Entende-se por valor venal, que serve de base de cálculo para o IPTU, o valor estimado de avaliação do imóvel para compra e venda à vista, de acordo com a realidade do mercado imobiliário, considerando-se a sua localização e características físicas. A avaliação do valor venal do imóvel é o resultado da somatória da avaliação do valor venal do terreno e da construção: VALOR VENAL DA CONSTRUÇÃO + VALOR VENAL DO TERRENO = VALOR VENAL DO IMÓVEL 4.2 - Tamanho do Imóvel O tamanho do imóvel pode influenciar o valor final do imposto em questão, sendo que tanto a área do terreno quanto a área edificada são aplicadas sobre os valores constantes da Planta de Valores Genéricos - PVG e da Tabela de Valor Básico do metro quadrado da construção, para determinar o valor venal do imóvel, que será usado como base de cálculo do imposto municipal. 5. INCIDÊNCIA O lançamento do IPTU é feito em Real e a atualização 186

JULHO - Nº 29/2011 monetária é feita com base na variação do IPCA - Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, índice adotado pelo Governo Federal, com reajuste anual (Lei nº 3.945/ 2000). 6. ALÍQUOTA A alíquota é um percentual aplicado sobre a base de cálculo, que é o valor de venda do imóvel, para apuração do valor do IPTU devido. As alíquotas variam de acordo com o valor e o uso do imóvel, conforme for imóvel residencial ou não-residencial, se está localizado na orla ou não, sendo o caso de litoral. Atualmente o Senado Federal não mais interfere na fixação de alíquota máxima. Como acontecia no regime constitucional anterior, o Município é livre para regular sua carga tributária. 7. BENEFÍCIOS FISCAIS * Imunidade A CF instituiu a imunidade tributária em relação a esse imposto, tornando insuceptível de tributação as transmissões decorrentes de conferência de capital, de fusão, de incorporação, de cisão ou de extinção de pessoas jurídicas, salvo se a atividade preponderante do adquirente for a compra e venda desses bens ou direitos, a locação de bens imóveis ou o arrendamento mercantil (Art. 156, 2º, I, da CF). * Específico Para Imóveis Comerciais A Lei Municipal poderá autorizar a Prefeitura a reduzir, em 30% (trinta por cento), o montante do débito de IPTU e Taxas agregadas, de imóveis edificados de uso não residencial, relativos a exercícios anteriores e ao exercício corrente. A redução será concedida mediante requerimento do interessado, nos termos da Legislação própria e para fins de negociação integral da dívida. O contribuinte interessado deverá entrar em contato com a Secretaria Municipal de Finanças do seu município e preencher o formulário próprio para requerer o benefício. 8. VALOR DO CARNÊ DO IPTU No carnê do IPTU poderão constar outras taxas a serem cobradas. São elas, a saber: a) Taxa de Limpeza Pública - é aquela destinada para cobrir os gastos com a limpeza da cidade e com a coleta do lixo; b) Taxa de Iluminação Pública - é utilizada para suportar a ampliação e manutenção da rede de iluminação pública da cidade nas ruas, praças e logradouros públicos; Obs.: Essa taxa é cobrada no carnê do IPTU somente no caso de imóvel não edificado, que é o territorial. ICMS - IPI E OUTROS TRIBUTOS - PARÁ c) Taxa de Urbanização - é cobrada com o intuito de promover a construção e manutenção de guias e sarjetas. 9. ENTREGA DOS CARNÊS Normalmente, o contribuinte recebe o carnê do IPTU em sua residência ou no seu estabelecimento comercial ou industrial, exceto no caso de carnês de imóveis não edificados, terrenos baldios, por exemplo, e de carnês que não tenham sido entregues pelos Correios por causa de endereço insuficiente, identificação incompleta do proprietário ou do responsável, imóvel fechado ou quando a correspondência for recusada. 10. SISTEMA DE ALÍQUOTAS PROGRESSIVAS - FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE Com o advento da CF de 1967 c/c a Emenda Constitucional nº 01/1969, estabeleceu-se que a propriedade deveria cumprir a função social, norma programática que foi ratificada pela CF vigente no art. 5º, XXIII. O Município ficou autorizado a instituir o sistema de alíquotas progressivas previstas no art. 156, 1º, da Constituição, o que vem gerando grandes debates na esfera da doutrina e jurisprudência nacionais. Alguns julgados firmaram precedentes no sentido de que somente seria legal o critério de alíquotas progressivas se levado em conta sua finalidade extrafiscal, isto é, assegura o cumprimento da função social da propriedade, prevista no art. 182, 2º, da CF. Com fulcro nesse entendimento, a Suprema Corte vem julgando inconstitucionais todas as leis municipais que preveem a progressividade, ao argumento de que a sua aplicabilidade está condicionada à edição da Lei Federal. Sendo assim, passaremos a transcrever, a título de ilustração, o seguinte precedente da Corte: IPTU. Progressividade. No sistema tributário nacional é o IPTU inequivocamente um imposto real. Sob o império da atual Constituição, não é admitida a progressividade fiscal do IPTU, quer com base exclusivamente no seu artigo 145, 1º, porque esse imposto tem caráter real que é incompatível com a progressividade decorrente da capacidade econômica do contribuinte, quer com arrimo na conjugação desse dispositivo constitucional (genérico) com o artigo 156, 1º (específico). A interpretação sistemática da Constituição conduz inequivocamente à conclusão de que o IPTU com finalidade extra-fiscal a que alude o inciso II do 4º do artigo 182 é a explicitação especificada, inclusive com limitação temporal, do IPTU com finalidade extra-fiscal aludido no artigo 156, I, 1º. Portanto, é inconstitucional qualquer progressividade, em se tratando de IPTU, que não atenda exclusivamente ao disposto no artigo 156, 1º, aplicado com as limitações expressamente constantes dos 2º e 4º do artigo 182, ambos da Constituição Federal. Recurso extraordinário conhecido e provido, declarando-se inconstitucional o subitem 2.2.3 do setor II da Tabela III da Lei nº 5.641, de 22.12.89, no município de Belo Horizonte. (STF - Pleno - RE 153.771-0-MG, Rel. Designado o Min. Moreira Alves, DJ 5.9.97, INFORMATIVO STF nº 82). Fundamentos Legais: Os citados no texto. 187

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GOIÁS Aragoiania, Goianira, Senador Ganedo, Trindade, Aparecida de Goiânia, Abadia de Goias, Oloana, (62) 3717-0500 Santa Maria, Santa Amalia, Ribeirão do Meio, Vila Rica, Cedro, Serra Abaixo e Aragonia. MATO GROSSO Cuiabá - Capital (65) 3717-0500 MATO GROSSO DO SUL Campo Grande - Capital (67) 3717-0019 MINAS GERAIS Belo Horizonte - Capital (31) 3231-0002 Belo Horizonte - Capital (31) 3515-2330 Betim - Contagem - Ibirite - Nova Lima - Ribeirão Das Neves - Sabara - Sete Lagoas - Santa Luzia - (31) 3515-2330 Vespasiano Juiz de Fora (32) 3512-9010 Governador Valadares (33) 3717-0002 Governador Valadares (33) 3508-1088 Uberlândia (34) 3717-0002 Araguari - Arapora - Araxa - Campina Verde - Campo Florido - Canapolis - Capinopolis - Carmo Do Paranaiba - Carneirinho - Centralina - Conceicao Das Alagoas - Frutal - Itapagipe - Ituiutaba - Iturama - Lagoa Grande - Lagoa Formosa - Limeira Do Oeste - Nova Ponte - Patos De Minas - Patrocinio - Planura - (34) 3221-8820 Prata - Presidente Olegario - Rio Paranaiba - Santa Juliana - Santa Vitoria - Sao Francisco De Sales - Tupaciguara - Uberaba - Uberlandia - Uniao De Minas - Usina Mascarenhas De Moraes - Vazante - Zelandi Areado - Ibiraci - Monte Santo de Minas (35) 3591-9191 Ibiraci (35) 3544-9060 Araujos - Campos Altos - Corrego Danta - Divinopolis -Iguatama- Luz - Nova Serrana - (37) 3232-9696 Papagaios - Para de Minas - Pitangui PARÁ Belém - Capital (41) 3512-8888 PARANÁ Curitiba - Capital (41) 3941-8888 Curitiba - Capital (41) 3512-8888 Almirante Tamandare - Araucária - Campo Largo - Campo Magro - Colombo - Curitiba - Fazenda Rio (41) 3512-8888 Grande - Pinhais - Piraquara - São José Dos Pinhais Paranaguá (41) 3717-0002 Londrina (43) 3717-0002 Maringá (44) 3717-0003 Maringá (44) 3112-8333 Cascavel (45) 3112-7272 RIO DE JANEIRO Rio de Janeiro - Capital (21) 3521-0002 Rio de Janeiro - Capital (21) 3521-0520 Rio de Janeiro - Capital (21) 3512-0988 Belford Roxo - Duque de Caxias - Mage - Mesquita - Nilópolis - Niterói - Nova Iguaçu - Queimados - São Gonçalo - São João de Meriti - Seropedica (21) 3512-0988 Macaé - Nova Friburgo (22) 3518-8020 RIO GRANDE DO SUL Porto Alegre (51) 3251-0016 Osório (51) 3048-0003 Três Coroas (51) 3157-0006 Beto Gonçalves (54) 3417-0002 Canela (54) 3031-0002 Carlos Barbosa (54) 3037-0002 Caxias (54) 3054-0003 Gramado (54) 3038-0002 Nova Petrópolis (54) 3033-0002 Nova Prata (54) 3717-0005 São Marcos (54) 3034-0002 Veranópolis (54) 3017-0002 RONDÔNIA Porto Velho - Capital (62) 3717-0500 SANTA CATARINA Florianópolis (48) 3717-0002 Blumenau (47) 3717-0002 Joinvile (47) 3001-0002 SÃO PAULO São Paulo - Capital (11) 3013-0002 São Paulo - Capital (11) 3014-0388 Barueri - Biritiba-Mirim - Caieras - Cajamar - Carapicuiba - Cotia - Diadema - Embu - Embu-Guaçu - Ferraz de Vasconcelos - Francisco Morato - Franco da Rocha - Guararema - Guarulhos - Itapecerica da Serra - Itapevi - Itaquaquecetuba - Jandira - Juquitiba - Mairipora - Maua - Moji Das Cruzes - Osasco - Pirapora do Bom Jesus - Poa - Ribeirão Pires - Rio Grande da Serra - Salesópolis - Santa Izabel - Santana De Parnaiba - Santo Andre - São Bernardo do Campo - São Caetano do Sul - São Lorenço Da Serra - Suzano - Taboão da Serra - Vargem Grande Paulista (11) 3014-0388 Jundiaí (11) 3317-0002 Jundiaí - Itupeva - Campo Limpo Paulista - Varzéa Paulista (11) 3109-9050 Itu (11) 3417-0002 São José Dos Campos (12) 3212-0002 São José Dos Campos - Jacareí - Roseira (12) 3512-8080 Santos (13) 3113-0002 Cubatão - Guarujá - Itanhaem - Mongagua - Peruíbe - Praia Grande - Santos - São Vicente (13) 3513-9095 Marília (14) 3917-0002 Sorocaba (15) 3115-0002 Tieté (15) 3615-0003 Ribeirão Preto (16) 3512-9889 Aramina - Batatais - Brodosqui - Buritizal - Cravinhos - Franca - Guara - Guatapara - Pua - Ituverava - Jaboticabal - Jardinópolis - Morro Agudo (16) 3512-9889 - Sales Moreira - São Carlos - São Joaquim da Barra - São Simão - Sertãozinho São José do Rio Preto - Catanduva - Colombia - Guaíra (17) 3512-0030 Campinas (19) 3119-0002 Indaiatuba (19) 3317-0002 Americana - Campinas - Hortolândia - Limeira - Nova Odessa - Paulinia - Indaiatuba - Santa Bárbara (19) 3112-0090 D'Oeste - Sumare - Valinhos - Vinhedo Piracicaba (19) 3917-0002 Vinhedo (19) 3119-0006