Gestão de resíduos de saúde e da segurança do trabalho

Documentos relacionados
Resíduos de Serviços de Saúde RSS

BRASIL RSS - GRUPOS 04/04/2017. RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE (RSS)-Conceito e Bases para seu Gerenciamento DENOMINAÇÃO

8. Gestão de Resíduos Especiais. Roseane Maria Garcia Lopes de Souza. Há riscos no manejo de resíduos de serviços de saúde?

RSS CLASSIFICAÇÃO (CONAMA 358/2005)

BRASIL 30/05/2019. RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE (RSS)-Conceito e Bases para seu Gerenciamento DENOMINAÇÃO RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE

SAÚDE AMBIENTAL E VIGILÂNCIA SANITÁRIA

MODELO PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE PGRSS.

POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS

Gerenciamento de Resíduos Perigosos. Ednilson Viana/Wanda Risso Gunther

O resíduo é problema meu?!?!?

Programa Integrado de Gerenciamento de resíduos em Instituição pública de saúde. Neuzeti Santos SP, 24/11/2016

GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO NA SAÚDE

PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE PGRSS IPTSP/UFG

11º ENTEC Encontro de Tecnologia: 16 de outubro a 30 de novembro de 2017

Resíduos Sanitários. RDC 306 e a CONAMA 358. Profº Tiago Moreira Cunha

Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde - RSS Robson Carlos Monteiro

Plano de Gerenciamento de Resíduos

DIREITO AMBIENTAL. Sustentabilidade A sustentabilidade na Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº de 2010) Parte 1 Prof.

Hsa GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS. Resíduos Sólidos. PROFa. WANDA R. GÜNTHER Departamento Saúde Ambiental FSP/USP

TERMO DE REFERÊNCIA PARA APRESENTAÇÃO DO PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE NO MUNICÍPIO DE PARANAVAÍ ESTADO DO PARANÁ

Carlos R V Silva Filho

Manual. Resíduos Infectantes DGA. Diretoria de Gestão Ambiental

Manual. Resíduos Infectantes DGA. Diretoria de Gestão Ambiental

RSS - TERMINOLOGIA - GERENCIAMENTO INTRA - ESTABELECIMENTO ABNT NBR ABNT NBR Angela Maria Magosso Takayanagui

Os métodos e procedimentos de análise dos contaminantes gasosos estão fixados na Norma Regulamentadora - NR 15.

PROCEDIMENTO PARA ACONDICIONAMENTO E SEGREGAÇÃO DE RESÍDUOS DOS GRUPOS A e E Prefeitura do Campus USP Fernando Costa (PUSP-FC)

RESÍDUO DO SERVIÇO DE SAÚDE STERLIX AMBIENTAL TRATAMENTO DE RESÍDUOS LTDA - ENG.AMBIENTAL GESUALDO DELFINO DE MORAES

- TERMO DE REFERÊNCIA - PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

Procedimento Operacional Padrão FMUSP - HC. Faculdade de Medicina da USP Diretoria Executiva da FMUSP e Diretoria Executiva dos LIMs

Como estamos fazendo a gestão dos RSS no Centro de Assistência Odontológica à Pessoa com Deficiência (CAOE): reflexão e orientação

Gestão de Resíduos. aplicada a farmácias e drogarias. Tatiana Ferrara Barros

SÍNTESE DA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS (LEI , DE 02 DE AGOSTO DE 2010) NA PERSPECTIVA DAS CENTRAIS DE ABASTECIMENTO BRASILEIRAS

Biol. Regina Maris R. Murillo

Procedimento Operacional Padrão FMUSP - HC. Faculdade de Medicina da USP Diretoria Executiva da FMUSP e Diretoria Executiva dos LIMs

Resíduos de Laboratório

Administração e Gestão Farmacêutica. Josiane, Mônica, Tamara Agosto 2014

GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS

Política Nacional de Resíduos Sólidos Breves Considerações Núcleo de Meio Ambiente CIESP Regional Jaú/SP

GESTÃO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE

PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS SERVIÇO DE SAÚDE/BIOTÉRIO BIOTÉRIO BIODINAMICA INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS CAMPUS DE RIO CLARO/SP

Aspectos Gerais Sobre os Resíduos Sólidos

Ambiência: Manuseio do Lixo e Material de Descarte

RECEPÇÃO DE CALOUROS COLETA SELETIVA DE RESÍDUOS SÓLIDOS UFES Campus ALEGRE

Resíduos Sólidos Urbanos

GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS

MODELO SIMPLIFICADO PARA CLÍNICA OU CONSULTÓRIO ODONTOLÓGICO

RSU CONCEITOS, CLASSIFICAÇÃO E PANORAMA. Profa. Margarita María Dueñas Orozco

DECISÃO DE DIRETORIA Nº 03, DE 11 DE FEVEREIRO DE 2004 DOE SP DE 20/02/2004

Resíduos Biológicos. Gerenciamento dos Resíduos

Resolução CONAMA nº 05, de 5 de agosto de (Publicação - Diário Oficial da União 31/08/1993 )

Comissão de Biossegurança do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo

Serviço Gerenciamento Ambiental HCFMRP-USP

Planos de Gerenciamento de Resíduos Sólidos. Fernando Altino Rodrigues

Manual de orientação para descarte de resíduos biológicos dentro da Universidade de Brasília

MÓDULO 2. Prof. Dr. Valdir Schalch

RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE: CONHECIMENTO DOS AGENTES DE LIMPEZA

RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE

Dr NEILA CRISTINA FREITAS MAIA HOSPITAL E CLÍNICA VETERINÁRIA ZOOVET

GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

CONSULTA PÚBLICA Nº 20/2015 REVISÃO RDC 306

LEI Nº 5.038/2007 Fls. 02

1. Apresentação Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de

GESTÃO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE

NORMAS GERAIS PARA DESCARTE DE RESÍDUOS NO ICB

Decreto de Regulamentação da Lei: DECRETO ESTADUAL n DE 03/12/02.

TERMO DE REFERÊNCIA PARA APRESENTAÇÃO DO PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE NO MUNICÍPIO DE CURITIBA

Sistemas de Gestão Ambiental. Gestão de Resíduos. Vídeo. Contextualização. Soluções. Instrumentalização. Aula 5. Prof. Esp.

RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE

RESÍDUOS SÓLIDOS : as responsabilidades de cada Setor

SAÚDE E LIMPEZA PÚBLICA

LEI MUNICIPAL Nº 687 DE 09 DE SETEMBRO DE 2013 LEI:

Resíduos Industriais. Profº Tiago Moreira Cunha

Carência no armazenamento, gerenciamento e destinação do lixo hospitalar em um Município da região de Maringá-PR

O que são PérfuroP. rfuro-cortantes? Todo material que possa provocar cortes ou perfurações.

PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE PGRSS

VI CICLO DE PALESTRAS DA COPAGRESS RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE

Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos de Serviço de Saúde/ Biotério/ Instituto de Biociências/ Campus Rio Claro/SP

26 a 29 de novembro de 2013 Campus de Palmas

DECRETO N , DE 15 DE SETEMBRO DE 1997.

Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS LEI / 08/ 2010 DECRETO 7.404/ 12/ 2010

PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS

Disciplina: Manejo de Resíduos Sólidos. 6 Armazenamento, Coleta e Transporte. Professor: Sandro Donnini Mancini. Sorocaba, Setembro de 2016

FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO FISPQ Produto: Solução descorante para Gram Revisão: 02 Página: 1/5

Rejeitos como desafio de uma política de Biossegurança

Ref: RDC 306 de 07 de dezembro de 2004, publicada no D.O.U. (Diário Oficial da União) em 10/12/2004.

Grandes Geradores: São obrigados, por lei, a dar destinação adequada a seus resíduos : Todos devem fazer a. segregação na fonte.

A HIERARQUIA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS E USOS DE TECNOLOGIAS. Prof. Dr. Valdir Schalch

Instruções para Armazenamento e Rotulagem de Resíduos Químicos Gerados na FCAV

Logística Reversa no Brasil Cenário atual e futuro

GESTÃO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE EM HOSPITAIS DA CIDADE DE PASSO FUNDO RS: UMA ABORDAGEM PRÁTICA

Questionário: informações sobre a gestão municipal dos RSS

PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA SECRETARIA MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE. Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde

Resíduos de Serviços de Saúde da população. Coleta de Resíduos de Serviços de Saúde na Cidade de São Paulo

SISEMA. Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos

Bioética e Biossegurança

ANEXO I. PLANO SIMPLIFICADO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DA SAÚDE PARA MÍNIMOS GERADORES Até 30 Litros/semana

HOSPITAL PUC-CAMPINAS PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS COM IMPACTO AMBIENTAL E FINANCEIRO EM SERVIÇOS DE SAÚDE

ACONDICIONAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS (RSU) Profa. Margarita María Dueñas Orozco

Transcrição:

I SEMINÁRIO REGIONAL HOSPITAIS SAUDÁVEIS HOSPITAL ESTADUAL AMÉRICO BRASILIENSE O desafio mundial da gestão de resíduos e recursos hídricos Gestão de resíduos de saúde e da segurança do trabalho Profa Dra. Katia Sakihama Ventura Julho 2017 1

Recursos Naturais Água Solo e nutrientes Ar Fauna e flora 2

Dinâmica das Cidades Comportamento social Densidade Populacional... Água Solo e nutrientes Valoração cultural Parceiros e interesses Ar Resgate histórico Políticas de incentivo e preservação Fauna e flora Instrumentos de organização do território Vocação econômica CONFLITOS PELO USO DO RECURSO Julho 2017 3

Organização Funcionários Fornecedores Consultores Colaboradores... Conhecimento por todos (o que é necessário e onde se quer chegar?) Reuniões e troca de experiências Atribuições (cargo e função) RECURSOS Humanos Técnicos Tecnológicos Materiais Mecânicos... LIDERANÇA Análise financeira e de qualidade do trabalho Atualização profissional Plano de carreira (perfil x produtividade x responsabilidade) Valoração profissional (reconhecimento) 4

LIDERANÇA Motivação / Inspiração Habilidade com Conflitos Integração do Grupo/Equipe Disposição a Colaborar Criatividade Atenção Interessado no Coletivo Disposição a Ouvir 5

Estimativa de RSS Coletados RSS Coletados pelos Municípios do Brasil e Regiões (tx1000/ano) ABRELPE, 2014 ABRELPE, 2015 (t/ano) ~1,2 kg/hab. ao ano PNSB - IBGE (2010): ~330.000 t/ano (inclui serviços por prefeitura): ~1,5kg/hab ao ano 6

Coleta de RSS OBS: População total Brasil: 207.155.000 habitantes (IBGE, 2017) 2015 0,562 0,652 1,233 2,104 0,476 1,25 ABRELPE, 2012; 2015 Abrelpe - Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais 7

Instrumentos Legais e Normativos NBR 10.004/2004 (classifica resíduos sólidos) RDC 306/2004 (classifica RSS) CONAMA 358/2005 (tratamento e a disposição final dos RSS) NR 32/2005 (riscos e periculosidade dos RSS) Normas 12807 a 12810 RSS Política Nacional de Saúde (Lei Federal n o 8080/1990) Política Nacional de Saneamento Básico (Lei Federal n o 11.445/2007) Política Nacional de Meio Ambiente (Lei Federal n o 6938/81) Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei Federal n o 12.305/2010) 8

GESTÃO DE RESÍDUOS DE SAÚDE A. GESTÃO Política Ambiental Gerenciamento Planejamento Humanos Técnicos Tecnológicos Infraestrutura Financeiros... 9

1.Conceitos Gerais B. Resíduos Sólidos XVI resíduos sólidos: material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas em sociedade, a cuja destinação final se procede, se propõe proceder ou se está obrigado a proceder, nos estados sólido ou semissólido, bem como gases contidos em recipientes e líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d água, ou exijam para isso soluções técnica ou economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia disponível... (art. 3º Política Nacional de Resíduos Sólidos Lei 12.305/2010). 10

1.Conceitos Gerais C. REJEITOS XV rejeitos: resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as possibilidades de tratamento e recuperação por processos tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis, não apresentem outra possibilidade que não a disposição final ambientalmente adequada. (art. 3º Política Nacional de Resíduos Sólidos Lei 12.305/2010). 11

1. Conceitos Gerais C. REJEITOS XV rejeitos: resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as possibilidades de tratamento e recuperação por processos tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis, não apresentem outra possibilidade que não a disposição final ambientalmente adequada. (art. 3º Política Nacional de Resíduos Sólidos Lei 12.305/2010). 12

1. Conceitos Gerais D. GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS Gerenciamento de resíduos sólidos = etapas de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destinação final adequada dos resíduos sólidos e disposição final dos rejeitos. (art. 3º Política Nacional de Resíduos Sólidos Lei 12.305/ 2010). OBS: Disposição => adequado/apropriado 13

2. Gestão de Resíduos de Serviços de Saúde Conceito Geração Tratamento Disposição 14

2. Gestão de Resíduos de Serviços de Saúde CONCEITOS: gerados em estabelecimentos de serviço de saúde: Hospitais clínicas médicas Pronto-socorro Postos de saúde Ambulatórios médicos Farmácias Clínicas veterinárias Tatuagem, acupuntura, estética Centro de controle de zoonoses Unidades móveis atendimento domiciliar Instituições de ensino e pesquisa médica humana e animal, dentre outros similares. (RDC 306 ANVISA, 2004). 15

2. Gestão de Resíduos de Serviços de Saúde RDC nº 306 de 7/12/04 (ANVISA): estabelecer normas de manejo, segregação, acondicionamento, identificação, armazenamento, coleta e transporte dos resíduos, bem como incentivar a REDUÇÃO DE VOLUME de resíduos perigosos e de ocorrência DE ACIDENTES OCUPACIONAIS 16

2. Gestão de Resíduos de Serviços de Saúde CLASSIFICAÇÃO DOS RSS: RDC 306/2004 E CONAMA (358/2005) A: Biológico - Infectantes B: Químicos C: Rejeitos Radioativos D: Resíduos Comuns E: Perfurocortantes 17

2. Gestão de Resíduos de Serviços de Saúde Grupo A: Biológicos -Infectantes Resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por suas características de maior virulência ou concentração, podem apresentar risco de infecção. ABNT NBR 7500/2015 Símbolo de riscos Exemplos: culturas e estoques de microorganismos, descarte de vacina, bolsas de sangue ou hemocomponentes contaminados ou mal conservados, rejeitos de animal (carcaças, vísceras), peças anatômicas humanas, produto de fecundação sem sinais vitais, entre outros. 18

2. Gestão de Resíduos de Serviços de Saúde Medidas de Segurança Grupo A Fonte: Todas imagens de FMUSP(s/d) 1 Identificação do RSS (origem/setor, horário) 2 Adoção de EPI específico 3 Aplicação de lacre dos sacos plásticos e acondicionamento 4 Realização da inativação microbiológica dos resíduos sólidos e líquidos (por desinfecção química ou autoclavagem) 19

2. Gestão de Resíduos de Serviços de Saúde Grupo B: Químicos Resíduos contendo substâncias químicas que apresentam risco à saúde pública ou ao meio ambiente. Independe de suas características : inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade. 20

2. Gestão de Resíduos de Serviços de Saúde Grupo B: Químicos Exemplos: resíduos de produtos hormonais e antimicrobianos, citostáticos, antineoplásicos, digitálicos, imunossupressores, resíduos e insumos farmacêuticos controlados pela Portaria MS 344/98; resíduos com metais pesados e reagentes de laboratórios, substâncias usados em Raios-X, entre outros. Uso de sacos laranja ou caixas (CONAMA 275/2001). Fonte: FMUSP(s/d) 21

2. Gestão de Resíduos de Serviços de Saúde Medidas de Segurança - Grupo B 1 Estocagem do material até a realização da coleta (abrigo) 2 Adoção de EPI específico (máscara para gases e vapor) 3 Verificar procedimentos: químicos líquidos perigosos (recipientes específicos) e não (NaCl, Mg SO4, outros) 4 Identificação do grau de incompatibilidade química dos resíduos (rótulo do recipiente) Periculosidade do produto,: FISPQ-Ficha de Identificação e de Segurança de Produtos Químicos (NBR ABNT 14.725-4/2014) Fonte: imagens de FMUSP(s/d) 22

2. Gestão de Resíduos de Serviços de Saúde Medidas de Segurança Grupo B Desativação de resíduos infectantes (sólidos) por autoclavagem OBS: verificar procedimentos para resíduos líquidos, peças anatômicas e membros Fonte: FMUSP(s/d) *CONAMA 358/2005: Art. 20 - os resíduos do grupo A não podem ser reciclados, reutilizados ou reaproveitados, inclusive para alimentação animal. 23

2. Gestão de Resíduos de Serviços de Saúde Medidas de Segurança Grupo C Rejeitos radioativos ficam em depósitos, dentro da área da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto (CNAAA), em Itaorna RJ. 1 Verificar abrigo correto 2 Verificar tipo de armazenamento (bombonas, caixas ou recipientes plásticos) 3 Verificar descontaminação de materiais (uso de detectores) 24

2. Gestão de Resíduos de Serviços de Saúde Grupo D: Comuns são todos os resíduos que não necessitam de processos diferenciados relacionados ao acondicionamento, identificação e tratamento, devendo ser considerados resíduos sólidos urbanos RSU. Exemplos: papéis de uso sanitário e fraldas, restos de alimentos, resíduos de áreas administrativas e de limpeza geral, materiais recicláveis. 25

2. Gestão de Resíduos de Serviços de Saúde Grupo E: Perfurocortantes representam os objetos e instrumentos contendo bordas ou protuberâncias agudas capazes de cortar ou perfurar. escalpe Catéter flexível seringas 26

2. Gestão de Resíduos de Serviços de Saúde Medidas de Segurança Grupo E 1- ANVISA RDC 306/2004: não reencapar nem desacoplar agulhas da seringa para descarte. 2 Não pressionar a embalagem com as mãos. 3 Realizar a coleta e transporte dos coletores longe do corpo Após fechada, a embalagem de perfurocortante deve ser acondicionada no saco branco de material infectante Fonte: imagens de FMUSP(s/d) 27

3. Plano de Gerenciamento de RSS (PGRSS) Resolução CONAMA nº 358/2005: o tratamento e a disposição final dos RSS. Responsabilidade do gerador pelo gerenciamento de seu RSS - art. 1º: geração até a disposição final - art. 4º: elaborar e implantar o Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde PGRSS. 28

3. Plano de Gerenciamento de RSS (PGRSS) Após identificação das fontes geradoras e conhecimento estimado do volumeepesoporsetor: A - transferência dos resíduos do ponto de geração até o local de armazenamento temporário ou armazenamento externo. separadamente por grupo de resíduos em horários definidos: 1 - Coleta e transporte interno distribuição de roupas, alimentos e medicamentos visitasoumaiorfluxodepessoasouatividade NBR 12810/1993 29

3. Plano de Gerenciamento de RSS (PGRSS) 2 Armazenamento temporário (interno e externo) B - Guarda temporária dos recipientes com resíduos acondicionados local identificado(corredor/prédio): expurgo ou sala de resíduos deveternomínimo2m² os sacos devem permanecer nos recipientes de acondicionamento Preferencialmente: menor distância entre o ponto de geração e o armazenamento externo. NBR 12809/1993 30 Fonte: UniCEUB Programa de Gestão Ambiental (Gerenciamento de Resíduos Sólidos), 2017

3. Plano de Gerenciamento de RSS (PGRSS) 3 Transporte externo C -retirada dos resíduos do armazenamento externo até o local de tratamento ou disposição final. Diferentes tipos de veículos. Transporte derss em São Carlos, com CADRI -Certificado de Movimentação de Resíduos de Interesse Ambiental, Ficha de Emergência e Manifesto de Transporte de Resíduos (Fonte: Ventura, 2009) 31

3. Plano de Gerenciamento de RSS (PGRSS) 3 Transporte externo Fonte: Eppolix, 2017 NBR 12810/1993 e NBR 14652/2013 da ABNT. Lei Municipal 13.478/2002: cadastro atualizados dos estabelecimentos de saúde no Departamento de Limpeza Urbana - LIMPURB Norma Técnica Cetesb P4.262/2003 (homologada pela Decisão de Diretoria da Cetesb 224 em 4 de dezembro de 2007): destinação dos resíduos de serviços de saúde depende da aprovação da Cetesb. Fonte: ANVISA, 2006 32

3. Plano de Gerenciamento de RSS (PGRSS) 4 Manuseio seguro TODOS funcionários envolvidos em cada etapa do gerenciamento dos RSS devem ser adequadamente treinados e obrigatoriamente utilizarem os equipamentos de proteção individual recomendados. Fonte: FEAM, 2008 33 Fonte: imagens ANVISA, 2006

Quem são os responsáveis envolvidos? Responsabilidade compartilhada (ciclo de vida) Logística reversa Padrões sustentáveis de consumo QUEM SÃO OS SETORES ENVOLVIDOS? ciclo de vida do produto: série de etapas que envolvem o desenvolvimento do produto, a obtenção de matérias-primas e insumos, o processo produtivo, o consumo e a disposição final; 34

PENSAR DIFERENTE... INOVAR???? 35

SETOR DE SUSTENTABILIDADE E GESTÃO AMBIENTAL RESÍDUOS SÓLIDOS SAÚDE DO TRABALHADOR E DO AMBIENTE MEIO AMBIENTE CAPACIDADE DE DECIDIR E GERENCIAR TORNAR O SISTEMA DINÂMICO 36

3. REFERÊNCIAS 1. ANVISA. Manual de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde. Brasília: ANVISA, 2006. http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/manuais/manual_gerenciamento_residuos.pdf 2. FEAM Fundação Estadual de Meio Ambiente. Manual de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde. Belo Horizonte: FEAM, 2008. http://www.resol.com.br/cartilha11/feam_manual_grss.pdf 3. FIOCRUZ. Gerenciamento de Resíduos de Saúde. http://www.fiocruz.br/biosseguranca/bis/lab_virtual/gerenciamento-residuos-servicosaude.htm 4. FMUSP Faculdade de Medicina da USP. Cartilha de orientação de descarte de resíduo no sistema fmusp-hc. São Paulo: USP, s/d. Disponível em http://www2.fm.usp.br/gdc/docs/cep_5_grss_2_cartilha.pdf 5. PORTAL RESÍDUOS SÓLIDOS. http://www.portalresiduossolidos.com/tratamento-de-lixocom-tecnologia-de-plasma/ 6. VENTURA, K.S. Diagnóstico dos resíduos de serviços de saúde. Relatório de Pesquisa. Brasília: IPEA, 2012. Disponível em http://ipea.gov.br/agencia/images/stories/pdfs/relatoriopesquisa/120806_relatorio_resid uos_solidos.pdf 37

Muito Obrigada! Profa Dra. Katia Sakihama Ventura katia.ventura@yahoo.com UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS Departamento de Engenharia Civil Rod. Washington Luis, km 235 São Carlos/SP 55 (16) 3351.9693 38