Página 1 de 6 SUMÁRIO 1. Objetivo... 2 2. Escopo... 2 3. Referências... 2 4. Definições... 2 5. Periodicidade... 3 6. Contratação dos serviços... 3 7. Procedimentos... 3 8. Restaurantes e Lanchonetes... 5 9. Validação e controles... 6 10. Registros... 6 11. Anexos... 6 12. Histórico de Revisões... 6
Página 2 de 6 1. Objetivo Garantir que o controle de pragas no CVPS seja realizado de maneira adequada e na periodicidade necessária. 2. Escopo Atividade realizada pelos departamentos de Manutenção de todas as unidades do CVPS. 3. Referências Resolução - RDC nº 52, de 22 de outubro de 2009 - Prestação de Serviço de Controle de Vetores e Pragas Urbanas Resolução - RDC nº 216, de 15 de setembro de 2004 - Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação 4. Definições CVPS: Colégio Visconde de Porto Seguro; ANVISA: Agência Nacional de Vigilância Sanitária; SYSMAN: Sistema interno de gerenciamento de manutenção onde são planejadas, programadas e registradas as manutenções preventivas dos equipamentos e máquinas do CVPS; Controle de pragas urbanas e vetores: conjunto de ações preventivas e corretivas de monitoramento ou aplicação, ou ambos, com periodicidade minimamente mensal, visando impedir de modo integrado que vetores e pragas urbanas se instalem ou reproduzam no ambiente; SLA (Acordo de Nível de Serviço): contrato entre um fornecedor de serviços e um cliente especificando, em termos mensuráveis, quais serviços serão prestados pelo fornecedor.
Página 3 de 6 5. Periodicidade Mensal. 6. Contratação dos serviços A contratação dos serviços de controle de pragas é realizada através de contrato anual, com opção de renovação ao fim do período. No contrato deve ser estabelecido o Acordo de Nível de Serviço (SLA), que especificará em termos mensuráveis e claros, quais os serviços e o tipo de suporte que a empresa prestadora de serviços terá que disponibilizar ao CVPS até o final do contrato. A partir do SLA são estabelecidas metas de nível de serviço, prazos contratuais e termos de compromisso que ajudam o CVPS a monitorar o trabalho realizado pelo contratado. Em termos gerais, deverão constar do documento: Prazos e datas para as manutenções preventivas; Tempo de atendimento por vistoria; Escopo do controle de pragas; Possibilidade de visitas para tratamentos pontuais; 7. Procedimentos A partir do escopo do controle de pragas determinado pelo CVPS, indicando a incidência de pragas no local, a empresa prestadora de serviço deve, inicialmente, realizar um diagnóstico completo da unidade, identificando pontos críticos e locais estratégicos de instalação de armadilhas, além da aplicação de pesticidas, onde necessário. Atualmente, o controle realizado no CVPS é contra o aparecimento e proliferação de formigas, baratas, moscas de ralo, mosquitos, pernilongos, ratos de forro e ratazanas, aranha, carrapato, piolho de pombo e cupim. Todo o cronograma de acompanhamento desenvolvido para o restante do período de contrato se baseará neste diagnóstico e nas medidas de contenção estipuladas por ele.
Página 4 de 6 O resultado do diagnóstico, juntamente com seu plano de ação, deve, então, ser enviado ao Departamento de Manutenção da unidade em questão, que deverá fazer um mapeamento completo de quais armadilhas foram instaladas no CVPS pela prestadora de serviço e em quais locais, de modo a ter um controle completo do que está sendo realizado nas dependências de sua unidade e seu respectivo status. As vistorias pré-agendadas devem ser realizadas mensalmente, em data definida previamente com o Departamento de Manutenção. Estas vistorias têm como objetivo realizar um tratamento preventivo de cada uma das armadilhas e outros controles instalados, além da reposição de iscas. Caso sejam identificados vestígios de pragas durante as vistorias, a prestadora de serviço deve realizar o tratamento corretivo com o uso dos equipamentos e pesticidas adequados para o tipo de praga. Os equipamentos e armadilhas previamente instalados que tenham sido acionados durante o período devem ser higienizados e, caso necessário, substituídos. A desinsetização de salas de aula ou outras dependências do CVPS deve ser realizada somente em caso de identificação da incidência de pragas, evitando o uso indevido de pesticidas quando não necessário. Além disso, caso seja identificada uma incidência muito grande de pragas em uma determinada área/local, é responsabilidade da prestadora de serviços avaliar as condições estruturais que estejam propiciando o aparecimento de tais pragas, indicando melhorias que visem sua mitigação e/ou eliminação como, por exemplo, a instalação de telas mosqueteiras ou melhorias nas condições de higiene do local. O controle de cupim nas unidades do CVPS deve ser realizado através da colocação de estações de solo, de modo que o cupim tenha contato com elas durante a procura por alimentos. Ao ser detectada a presença de cupins nos dispositivos de monitoramento, que ficam dentro das estações, este é substituído por uma isca que contém uma substância reguladora de crescimento, da qual o cupim passará a alimentar-se sem, no entanto, detectar sua presença. O cupim operário voltará à colônia e alimentará seus companheiros através da trofolaxia (troca de substâncias boca a boca), e contaminará gradativamente toda a colônia. Este produto irá atuar no crescimento das formas jovens, impedindo a muda e consequentemente aniquilando a colônia.
Página 5 de 6 A maior vantagem deste método é a completa eliminação da colônia, o que não é conseguido com o tratamento químico convencional, além do monitoramento constante das atividades dos cupins, evitando falhas. A prestadora de serviço deve, também, estar à disposição do CVPS na incidência de problemas com pragas em datas fora daquelas já estipuladas previamente em contrato. Neste caso, ao ser acionada pelo CVPS, a empresa deverá proceder ao tratamento corretivo pontual no foco daquela praga. Ao final de cada vistoria, seja ela preventiva ou corretiva, a prestadora de serviços deverá entregar ao Departamento de Manutenção um relatório do serviço realizado, contendo: Data, horário de entrada e de saída; Tipo de tratamento realizado e em quais locais; Pesticida utilizado; Praga alvo; Condições estruturais e sanitárias identificadas indicação de melhorias Dispositivos revisados. 8. Restaurantes e Lanchonetes A operação dos restaurantes e lanchonetes localizados nas unidades do CVPS é realizada por empresa prestadora de serviço contratada. Por essa razão, o controle de pragas nestas áreas é de responsabilidade da empresa terceirizada, devendo ser realizada conforme resolução da ANVISA. Mensalmente, a empresa terceirizada responsável pelas lanchonetes e restaurantes deve apresentar ao Departamento de Manutenção um relatório completo das atividades ali desempenhadas para o controle de pragas, indicando os produtos bactericidas, inseticidas e raticidas aplicados.
Página 6 de 6 9. Validação e controles Todo serviço prestado por terceiros nas dependências do CVPS deve ser acompanhado por colaboradores da equipe de manutenção. 10. Registros Todos os documentos gerados pela prestação de serviço devem ser armazenados em pastas, com seu devido registro de localização em planilha de controle de documentos, além de serem cadastrados no sistema SYSMAN. Esses documentos são: Contrato de prestação de serviço; Relatórios de inspeção; Laudos técnicos; Certificados de realização dos serviços; 11. Anexos Não aplicável. 12. Histórico de Revisões DATA RESUMO DAS ALTERAÇÕES REVISÃO Nov./2015 Edição inicial 00