Estruturação da Arquitetura Estadual de Sistemas de Informação por Meio da Orientação a Serviços



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Transcrição:

Estruturação da Arquitetura Estadual de Sistemas de Informação por Meio da Orientação a Serviços Relato de Experiência da ATI-PE WCGE 2010 20/07/2010 1

Introdução 2

Sobre a ATI Agência Estadual de Tecnologia da Informação do Estado de Pernambuco http://www.ati.pe.gov.br 3

Atribuições da ATI Prospecção e disseminação de tecnológica Apoio e consultoria aos NSIs Infra e serviços compartilhados Proposição de políticas, normas e padrões Coordenação, planejamento e gestão de TIC do Governo Integração de dados e sistemas 4

SOA e o Governo do Estado 5

SOA para o Estado de Pernambuco Motivação para o emprego de SOA no Estado Expressivo parque tecnológico Sistemas distribuídos, heterogêneos e complexos Crescente demanda por integrações 6

Objetivos Estratégicos SOA Ponto de vista de Negócio: Disponibilizar para a APE mais serviços de abrangência corporativa e oferecer às pontas (alta gestão e cidadão) muito mais informação Transformar a atual organização orientada a funções (com visão departamental) em uma organização orientada a processos (com visão corporativa) Reduzir custos Suportar melhor mudanças de negócio e ajustar-se mais prontamente (com mais agilidade) as novas necessidades 7

Objetivos Estratégicos SOA Ponto de vista de TI: Solucionar demandas internas e externas de integração envolvendo órgãos da APE, parceiros e fornecedores Migrar para um ambiente de integração gerenciado, com maior reuso e baseado em padrões Estender o uso de sistemas ao invés de substituí-los Racionalizar recursos e evitar duplicação de funcionalidades e dados Reduzir complexidade, tempo e custo de desenvolvimento, teste, implantação e manutenção 8

Objetivos Estratégicos SOA Ponto de vista dos Processos de Negócio: Auxiliar a automação dos processos de negócio da organização a partir de passos automatizados sob a forma de serviços Provê meios que favoreçam a abstração da complexidade inerente às integrações de sistemas Interfaces padrões Encapsular a execução de regras de negócio de recursos de TI legados ou de outros processos Fornecer capacidades de infra-estrutura, tais como segurança e gerenciamento de recursos 9

Primeiras Realizações 2008: Estruturação da Iniciativa SOA Criar grupo de trabalho SOA na Unidade de Sistemas e Gestão do Governo USG Compreender a abordagem SOA e os benefícios para a cadeia de valores do Governo Elaborar um diagnóstico sobre a situação atual da infra-estrutura de TI do Governo, atribuições normativas e relações institucionais Adequar a abordagem ao contexto de negócio do Governo do Estado Difundir a proposta de uma Arquitetura SOA 10

A Arquitetura de Referência SOA-PE 11

Primeiras Realizações 2008: Clientes SOA Abrangência dos Serviços www.servicos.pe.gov.br/ homolog/atiws/<nome_servico> 12

2008: Arquitetura de Referência SOA Consumidores Provedores POSTGRESQL DB2 ORACLE NATURAL/ADABAS SQL SERVER 13

Primeiras Realizações 2009: Arquitetura de Software Adotamos um conjunto de padrões abertos XML, XSD, SOAP, WSDL e WS-BPEL Configuramos um Web-server E empregamos uma solução de EAI Ativos de TI BPMS Web-server EAI Web 14

Primeiras Realizações 2009: Governança Operacional Configuramos estes elementos, de modo que já dispomos de um ambiente de TI dotado de: Alguns mecanismos de segurança Auditoria Gerenciamento de execução Monitoramento e controle da disponibilidade e desempenho dos serviços 15

Estratégia de Implementação da Arquitetura SOA 16

Modelo de Maturidade SOA Sonic Software Corporation, AmberPoint Inc., BearingPoint, Inc., Systinet Corporation. A New Service-oriented Architecture (SOA) Maturity Model, 2005 17

Modelo de Maturidade SOA Situação Atual Objetivos Chaves Práticas Chaves Sonic Software Corporation, AmberPoint Inc., BearingPoint, Inc., Systinet Corporation. A New Service-oriented Architecture (SOA) Maturity Model, 2005 Conhecer a abordagem SOA Implantar infraestrutura mínima para construção e disponibilização de serviços Instanciar SOA em projetos pilotos Promover o emprego de SOA como abordagem padrão para as integrações de sistemas Implementação (mesmo que parcial) da Camada de infraestrutura SOA Capacitação de profissionais da ATI e de outras entidades da APE na solução de EAI Oferta de serviços para a automação de processos de negócio Criação da Comunidade SOA-PE [1] dedicada a reunir interessados em promover a discussão de temas correlatos ao emprego de SOA e compartilhar as iniciativas em curso no Estado 18 [1] http://www.comunidades.pe.gov.br/web/soape/

Modelo de Maturidade SOA Planejamento 2010 Objetivos Chaves Sonic Software Corporation, AmberPoint Inc., BearingPoint, Inc., Systinet Corporation. A New Service-oriented Architecture (SOA) Maturity Model, 2005 Definir e implementar a Governança SOA Selecionar e adotar padrões técnicos Institucionalizar o uso de SOA Práticas Chaves Seleção e uso de padrões técnicos, tais como, XML, SOAP, WSDL, WS-BPEL e XSD Definição das políticas de segurança para disponibilização e uso de serviços Definição das políticas de monitoração e controle do ambiente SOA Definição do Processo de Governança do Ciclo de Vida dos Serviços (constituído de passos, papéis, artefatos e indicadores de governança) Definição da Arquitetura de Referência SOA Definição da metodologia de desenvolvimento orientada a serviços: organização do portfolio de serviços, versionamento, conjunto de ferramentas, etc Implantação do componente de Registro UDDI da Camada de Infra-estrutura da Arquitetura SOA Capacitação dos profissionais nas soluções adotadas 19 Institucionalização dos processos

Modelo de Maturidade SOA Planejamento 2011 Objetivos Chaves Práticas Chaves Sonic Software Corporation, AmberPoint Inc., BearingPoint, Inc., Systinet Corporation. A New Service-oriented Architecture (SOA) Maturity Model, 2005 Criar continuamente parcerias entre negócio e tecnologia visando a governança em SOA Suportar integralmente alguns processos de negócio, por meio de SOA Demonstrar que o emprego de SOA reduz o tempo ao valor (t2v) relativo a agilidade no atendimento às mudanças Estender processos de negócio SOA para organizações externas Definição do Framework de Interoperabilidade para o Governo Eletrônico (GIF-PE) Definição do Meta- Modelo de Informação Comum e das regras para sua instanciação e evolução Definição dos Processos de Gestão da iniciativa SOA Analisar indicadores dos projetos orientados a serviço e montar quadro do tempo ao valor (t2v) para os resultados obtidos 20

Projeto Piloto (Processo de Gestão de Contratos) 21

BPMS Solicita Formalização Serviços Simples e compostos ESB Fornecedor Material Integra AES-SGNET requisição/ resposta Servidor Integra DDV-SGNET Validar Acesso Contrato Manter Contrato Consultar Contrato Integra ACC-SGNET Service n Tipo Contrato Modelo Contrato Integra Base de Dados Monitoramento / Segurança Legados SEFAZ SAD-RH

Resultados (Fatores Impulsionadores e Dificuldades) 23

Fatores Impulsionadores e Dificuldades Negócios e Tecnologia Integração com sistemas legados Metodologia Envolvimento dos Órgão 24

Conclusão e Trabalhos Futuros 25

Trabalhos Futuros Avaliação do tempo ao valor (t2v) do uso de SOA Integrações de sistemas de informação Iniciativas de Open Government Data Automação de processos de negócio Evolução da Arquitetura Processo do Ciclo de Vida de Serviços Metodologia Implantação de um Repositório de Serviços Institucionalização da Iniciativa SOA-PE Formação de um Centro de Excelência SOA 26

Conclusão SOA pode mesmo agregar aos programas de governo eletrônico Interoperabilidade Melhoria de emprego dos ativos de TI Maior resiliência às mudanças Facilitador de melhorias nos processos de negócio Sobre este relato da ATI-PE 27

Muito Obrigado! Rita A. Lima, Flávio M. Medeiros, Tarcísio Q. Falcão {rita.lima, flavio.medeiros, tarcisio.falcao}@ati.pe.gov.br http://www.comunidades.pe.gov.br/web/soape Dúvidas? 28