Sistema de Produção e Escoamento de Gás e Condensado no Campo de Mexilhão, Bacia de Santos



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Transcrição:

Sistema de Produção e Escoamento de Gás e Condensado no Campo de Mexilhão, Bacia de Santos (Unidade de Tratamento e Processamento de Gás Monteiro Lobato UTGCA) 3º Relatório Semestral Programa de gerenciamento de resíduos 06/2010 E&P

Unidade de Tratamento de Gás Monteiro Lobato - Programa de gerenciamento de resíduos Pág. 1/20 ÍNDICE GERAL I OBJETIVO...04 II INTRODUÇÃO... 04 III PROGRAMA E OBJETIVOS...05 IV DESCRIÇÃO DO PROGRAMA...08 V PROGRAMA PRATO LIMPO...16 VI CONCLUSÃO...17 VII ANEXOS...17 Junho/10

Pag. 2/20 Programa de gerenciamento de resíduos Unidade de Tratamento de Gás monteiro Lobato - TABELAS Tabela III.1 Objetivos e metas Tabela III.2 Indicadores ambientais quantitativos do Programa de Gerenciamento de Resíduos janeiro/2010. 05 07 FIGURAS Figura IV.1-1 Geração total anual de resíduos no canteiro de obras da UTGCA por tipologia conforme NBR 10.004/2004 parcial do 09 período de Janeiro/2009 a Abril/2010. Figura IV.1-2 Geração (Kg) total anual de resíduos no canteiro de obras da UTGCA parcial do período de Janeiro/2009 a Abril/2010. 09 Figura IV.1-3 Geração mensal de resíduos Classe IIA (Não-Recicláveis) no canteiro de obras da UTGCA em relação ao nº de 10 colaboradores (efetivo) período de Janeiro/2009 a Abril/2010. Figura IV.1-4 Percentual (%) de resíduos recicláveis e não recicláveis no canteiro de obras da UTGCA período de Janeiro/2009 a 11 Abril/2010. Figura IV.1-5 Quantitativo (Kg) de resíduos recicláveis (conforme tipologia) gerados no canteiro de obras da UTGCA período de 12 Janeiro de 2009 a Abril de 2010. Figura IV. 1-6 Quantitativo (Kg) de resíduos de madeira gerados no canteiro de obras da UTGCA período de janeiro 2009 a 13 abril 2010. Figura IV.1-7 Central de resíduos (FK). 15 Figura IV.1-8 Transporte de Resíduos Infectantes (FK). 15 Figura IV.1-9 Baias de resíduos (FK). 15 Figura IV.1-10- Resíduos de alumínio enfardados (FK). 15 Figura IV.1-11- Visita orientada à Central de Resíduos (FK). 15 Figura V.1-1 Indicador de Aproveitamento Alimentar - Programa Prato Limpo - período de Julho/2009 a Abril/2010. 16

Unidade de Tratamento de Gás Monteiro Lobato - Programa de gerenciamento de resíduos Pág. 3/20 ANEXOS Anexo I Movimentação e Armazenamento de Resíduos UTGCA 2010; Anexo II Manifestos de Resíduos Dezembro-09; Anexo III Manifestos de Resíduos Janeiro-10; Anexo IV Manifestos de Resíduos Fevereiro-10; Anexo V Manifestos de Resíduos Março-10; Anexo VI Manifestos de Resíduos Abril-10; Anexo VII Manifestos de Resíduos Maio-10; Anexo VIII Indicadores do Programa de Gerenciamento de Resíduos 2010; Anexo IX Mapa de receptores de Resíduos do Consórcio Caraguatatuba 2009. Junho/10

Pag. 4/20 Programa de gerenciamento de resíduos Unidade de Tratamento de Gás monteiro Lobato - I - OBJETIVO Este relatório tem por objetivo descrever as ações do Programa de Gerenciamento de Resíduos, realizadas na Unidade de Tratamento de Gás Monteiro Lobato, ao período compreendido entre dezembro de 2009 e maio de 2010. II - INTRODUÇÃO O Programa de Gerenciamento de Resíduos contempla as medidas de gestão e controle empregadas durante as obras de implantação da UTGCA, desde os pontos de geração, onde é realizada a segregação na origem, de acordo com as tipologias estabelecidas conforme a NBR ABNT 10004/2004, bem como em consonância com a Resolução CONAMA 307/2002, específica para os resíduos resultantes de atividades enquadradas como construção civil. A geração dos resíduos no canteiro obedece à tendência de incremento do efetivo da obra, na medida em que a implantação da unidade vem se consolidando, até chegar ao contingente planejado. A política de gestão de resíduos estabelecida pelo empreendimento durante a implantação da UTGCA privilegia a redução na fonte e a valorização dos resíduos gerados, contribuindo-se assim para a poupança de recursos (com reaplicação dos recursos arrecadados com a comercialização dos resíduos gerados), para a redução dos resíduos dispostos em aterro, minimizando a geração de passivos e para o cumprimento das metas de reciclagem definidas nos Programas Ambientais. Numa perspectiva de promoção da eco-eficiência, busca-se a constante sensibilização dos colaboradores sobre a importância da redução da geração e da reciclagem dos resíduos gerados nas suas atividades.

Unidade de Tratamento de Gás monteiro Lobato - Programa de gerenciamento de resíduos Pág. 5/20 III - PROGRAMA E OBJETIVOS Os dados representativos de controle e gestão dos resíduos no site possibilitam a acompanhar e evidenciar também o atendimento, entre outros elementos, dos Objetivos e Metas estabelecidos. Tabela III.1 Objetivos e metas OBJETIVOS Minimizar e registrar a geração de resíduos sólidos e efluentes líquidos. Coletar, tratar, armazenar, transportar e dispor adequadamente os resíduos sólidos. METAS Orientar 100% do público-alvo a adquirir e consumir racionalmente insumos e víveres utilizados durante a implantação da UTGCA Inventariar 100% dos efluentes e resíduos produzidos, por tipo e quantidade Orientar 100% do público-alvo a manejar corretamente os resíduos gerados Coletar e armazenar corretamente 100% dos resíduos decorrentes da atividade regular ou aqueles gerados em uma eventual operação de resposta a emergências, em cada ano Garantir o transporte seguro de 100% dos resíduos, desde a origem até o seu destino final Dispor adequadamente 100% dos resíduos gerados, de acordo com a sua classificação, em cada ano Reciclar 100% dos resíduos passíveis de passar por esse processo, em cada ano Tratar e descartar os efluentes líquidos Tratar, previamente ao descarte, 100% dos efluentes 1 gerados, ou encaminhá-los para uma destinação final adequada, onde serão tratados, em cada ano 1 Obs.: Os Objetivos/Metas referentes aos efluentes serão tratados no item Programa de Gerenciamento de Efluentes Líquidos Os indicadores ambientais para o acompanhamento e avaliação de desempenho deste Programa são os descritos abaixo: Percentual do público-alvo orientado a adquirir e consumir racionalmente insumos e víveres utilizados durante as obras. Percentual de resíduos e efluentes inventariados, por tipo e quantidade.

Pag. 6/20 Programa de gerenciamento de resíduos Unidade de Tratamento de Gás monteiro Lobato - Percentual do público-alvo ambientalmente educado, ou seja, treinado para segregar, transportar e armazenar corretamente os resíduos. Percentual de resíduos corretamente coletados e armazenados. Percentual de resíduos adequadamente transportados. Percentual de resíduos gerados adequadamente dispostos. Percentual de resíduos reciclados, dentre a totalidade de passíveis de reciclagem. Percentual de efluentes líquidos 1 gerados tratados previamente ao descarte, ou encaminhados para uma destinação adequada. Em termos de valorização e apresentação de indicadores de atendimento aos objetivos e metas estabelecidos pelo PGRS, o controle e manejo dos resíduos gerados durante as obras de instalação da UTGCA possibilita a representação do acompanhamento ao longo do período de geração dos resíduos, dadas às peculiaridades de cada fase da obra. A tabela III. 2 apresenta os indicadores ambientais quantitativos referentes ao PGRS para o mês de janeiro/2010. Foram utilizados siglas para caracterizar as informações, quais sejam: ICAA = Índice de Coleta e Armazenamento Adequado ITA= Índice de Transporte Adequado IRDFA= Índice de Reciclagem ou Disposição Final Adequada.

Unidade de Tratamento de Gás monteiro Lobato - Programa de gerenciamento de resíduos Pág. 7/20 Tabela III.2 Indicadores ambientais quantitativos do Programa de Gerenciamento de Resíduos maio/2010. Resíduo Un Classificação Qualitativa I II (A / B) Plástico kg A007 Sim R BALANÇO INDICADORES AMBIENTAIS (%) INTERPRETAÇÃO DO ÍNDICE Entrada Total Estoque Saída ICAA ITA IRDFA 2.450 0 2.450 100 100 100 ok Papel kg A006 Sim 2.200 1.600 0 100 0 0 Os resultados de ITA e IRDFA devem-se ao fato de que não houve destinação neste periodo Madeira kg A009 Sim 200.000 0 200.000 100 100 100,00 ok Vidro kg A099 Sim 41 479 0 100 0 0 Os resultados de ITA e IRDFA devem-se ao fato de que não houve destinação neste periodo Sucata ferrosa kg A004 Sim 37.000 0 37.000 100 100 100,00 ok Sucata não ferrosa kg A005 Sim Isopor kg A099 Sim Óleo vegetal L A099 Sim 4.606 1.895 6.500 100 100 100 ok 0 0 0 0 0 0 1.400 0 1.400 100 100 100 ok Os resultados de ICAA, ITA e IRDFA devem-se ao fato de que não houve geração de resíduos Entulho ton A099 Não 0 0 0 0 0 0 Os resultados de IRDFA devem-se ao fato de que não houve destinação neste periodo Lixo Comum Kg A001 Não 40.240,0 0 40.240,0 100 100 100 ok Ambulatorial kg D004 Não 6 0 0 100 0 0 Os resultados de ITA e IRDFA devem-se ao fato de que não houve destinação neste periodo Óleo lubrificante usado Pilhas e baterias L F130 Não Kg D099 Não 600 0 600 100 100 100 ok 3 13 0 100 0 0 Os resultados de ITA e IRDFA devem-se ao fato de que não houve destinação neste período Lâmpadas de Mercúrio. Contaminad os diversos un F044 Não Kg D099 Não 124 36 160 100 100 100 ok 5,82 2,50 5,56 100 100 66,8 Os resultados de IRDFA devem-se ao fato de que

Pag. 8/20 Programa de gerenciamento de resíduos Unidade de Tratamento de Gás monteiro Lobato - Resíduo Un Classificação Qualitativa I II (A / B) R Entrada Total BALANÇO INDICADORES AMBIENTAIS (%) Estoque Saída ICAA ITA IRDFA INTERPRETAÇÃO DO ÍNDICE não houve destinação de todo resíduo gerado neste período Resíduo de EPI Kg A099 Sim 100 300 200 100 100 50 Os resultados de IRDFA devem-se ao fato de que não houve destinação de todo estoque neste período Resíduo Orgânico Kg Lã de vidro kg A099 A 001 Não Não 13.460 0 13.460 100 100 100 ok 4.650 0 4.650 100 100 100 ok Legenda: (ICAA) Índice de Coleta e Armazenamento Adequado (ITA) Índice de Transporte Adequado (IRDFA) Índice de Reciclagem ou Disposição Final Adequada. IV DESCRIÇÃO DO PROGRAMA Entre os meses de Janeiro/2009 a Maio/2010 foram segregados e encaminhados para reciclagem aproximadamente de 41 toneladas de plástico, 30 toneladas de papel/papelão e 410 toneladas de sucata metálica e ferrosa, totalizando aproximadamente 480 toneladas de resíduos encaminhados para a reciclagem, comparados com aproximadamente 340 toneladas de resíduos não recicláveis. Assim, conforme se observa na Figura IV.1, o comportamento durante o ano de 2009 e início de 2010, com a ocorrência de picos de geração de resíduos no mês de maio/2010. Não obstante ao ingresso de mão de obra direta para atendimento dos prazos de entrega do empreendimento, vem-se empregando esforços contínuos para capacitação da força de trabalho e garantia da minimização da geração.

Unidade de Tratamento de Gás monteiro Lobato - Programa de gerenciamento de resíduos Pág. 9/20 Figura IV.1-1 Geração total anual de resíduos no canteiro de obras da UTGCA por tipologia conforme NBR 10.004/2004 parcial do período de Janeiro/2009 a Maio/2010. Figura IV.1-2 Geração (Kg) total anual de resíduos no canteiro de obras da UTGCA parcial do período de Janeiro/2009 a Maio/2010.

Pag. 10/20 Programa de gerenciamento de resíduos Unidade de Tratamento de Gás monteiro Lobato - As representações gráficas a seguir apresentam a geração de resíduos do canteiro de obras, conforme classificação estabelecida pela NBR 10004/2004, no período de Janeiro/2009 a Maio/2010 em relação ao efetivo (nº de colaboradores - mão de obra direta e indireta) contratado para a implantação da UTGCA, bem como a evolução da capacidade de reciclagem dos resíduos para o mesmo período. Figura IV.1-3 Geração mensal de resíduos Classe IIA (Não-Recicláveis) no canteiro de obras da UTGCA em relação ao nº de colaboradores (efetivo) período de Janeiro/2009 a Maio/2010. Na figura IV. 1-3 é possível acompanhar o aumento gradual do efetivo e o comportamento da geração de resíduos não recicláveis. A relação entre a geração de recicláveis e não recicláveis sofreu estreitamento no mês de abril/10, conforme se observa na figura VIII.5-4, com estabilização na geração de resíduos de sucata metálica e ferrosa.

Unidade de Tratamento de Gás monteiro Lobato - Programa de gerenciamento de resíduos Pág. 11/20 Figura IV.1-4 Percentual (%) de resíduos recicláveis e não recicláveis no canteiro de obras da UTGCA período de Janeiro/2009 a Maio/2010. A figura IV.1-5 representa a evolução da geração de resíduos Classe IIA Recicláveis, com detalhamento da tipologia gerada (plástico, papel/papelão/sucata metálica-ferrosa) ao longo dos meses de Janeiro 2009 a Maio/2010. Confirma-se estabilização da geração de resíduos de plástico, papel/papelão, e leve incremento de sucata ferrosa proveniente do beneficiamento de elementos de estacas, cujo processamento ocorre por batelada. Além do emprego na reciclagem da sucata ferrosa proveniente da trituração das estacas,vem se aplicando o concreto triturado como agregado reciclado nos arruamentos do site, evidenciado como boa prática de reaproveitamento de resíduos.

Pag. 12/20 Programa de gerenciamento de resíduos Unidade de Tratamento de Gás monteiro Lobato - Figura IV1-5 Quantitativo (Kg) de resíduos recicláveis (conforme tipologia) gerados no canteiro de obras da UTGCA período de Janeiro de 2009 a Maio de 2010. A figura IV.1-6 apresenta os quantitativos gerados pelos resíduos de madeira, para os quais são empregadas técnicas de reaproveitamento energético através do encaminhamento para empresa licenciada para tal atividade. Continua expressiva a geração de resíduos de madeira, há esforço coletivo da força de trabalho para a reaplicação e reaproveitamento das sobras em melhores condições, sendo destacadas as ações de boas práticas adotadas pela equipe da Carpintaria e Meio Ambiente na utilização de tais elementos.

Unidade de Tratamento de Gás monteiro Lobato - Programa de gerenciamento de resíduos Pág. 13/20 Figura IV. 1-6 Quantitativo (Kg) de resíduos de madeira gerados no canteiro de obras da UTGCA período de janeiro 2009 a maio 2010. A adequada gestão dos resíduos sólidos em uma obra de implantação de empreendimento da magnitude da UTGCA requer a adoção de um programa consolidado em todas as suas etapas. Uma das etapas que garante a eficiência é a capacitação continuada de todos os envolvidos no processo. Ou seja, todos os geradores de resíduos devem ser treinados e re-treinados, em um processo de capacitação sistemática. Assim, no mês de maio/2010 teve seqüência a Campanha de Coleta Seletiva, com realização de palestras em área, treinamentos específicos e visitas orientadas à Central de Resíduos. A figura IV.1-7 representa a relação entre os colaboradores (efetivo) envolvidos no processo construtivo da UTGCA e, por conseqüência, geradores de resíduos, e os colaboradores efetivamente treinados para o adequado atendimento ao Programa de Gerenciamento de Resíduos, em todas as etapas do processo, no período de Janeiro/ 2009 a Maio/2010.

Pag. 14/20 Programa de gerenciamento de resíduos Unidade de Tratamento de Gás monteiro Lobato - Figura IV.1-7 Relação do efetivo contratado e efetivo treinado no PGRS durante as obras de implantação da UTGCA período de Janeiro/2009 a Maio/2010. A capacitação dos colaboradores ocorre desde o ingresso na empresa, quando da realização da Integração, onde são abordados temas específicos de gestão de resíduos. Considerando que o gerenciamento adequado de resíduos prescinde de uma capacitação continuada, são realizados treinamentos específicos e atividades em DDSMS temáticos para garantir a melhoria contínua na segregação e demais etapas da gestão de resíduos com todos os atores envolvidos. Segue no ANEXO II, a TABELA CONTROLE DE RESÍDUOS GERADOS NO CANTEIRO DA UTGCA, com quantitativos mensais e totais acumulado do período (Dezembro/09 a Maio/2010). Os manifestos transporte e certificados de disposição final dos resíduos gerados na UTGCA encontram-se Anexo. No Anexo VIII são apresentadas tabelas com INDICADORES AMBIENTAIS QUANTITATIVOS referentes ao período (Dezembro/09 a Maio/2010).

Unidade de Tratamento de Gás monteiro Lobato Programa de gerenciamento de resíduos Pág. 15/20 Registro Fotográfico: Figura IV.1-7 Central de resíduos (FK). Figura IV.1-8 Transporte de Resíduos Figura IV.1-9 Baias de resíduos (FK). Infectantes (FK). Figura IV.1-10- Resíduos de alumínio Figura IV.1-11- Visita orientada à Central enfardados (FK). de Resíduos (FK).

Pag. 16/20 Programa de gerenciamento de resíduos Unidade de Tratamento de Gás monteiro Lobato - V PROGRAMA PRATO LIMPO Com o objetivo de reduzir o desperdício de alimentos no refeitório do canteiro de obras, aliado ao objetivo promover a minimização na geração dos resíduos, teve continuidade no mês de Maio/2010 o monitoramento da geração do resto ingesto do refeitório para promoção do Programa Prato Limpo. A eficiência do Programa Prato Limpo é evidenciada através do acompanhamento do Indicador de Aproveitamento Alimentar (IAA), que tem por objetivo monitorar o comportamento da força de trabalho em relação ao descarte de alimentos, após a refeição do almoço, provenientes de sobras nos pratos e que poderiam ser consumidos, sendo representado pela seguinte equação: IAA = (Peso do resto x 100)/peso total oferecido) A figura V.1-1 abaixo apresenta o monitoramento dos meses de julho 2009 a maio 2010, já estando os resultados acima de 90%, o que pode evidenciar o comprometimento da força de trabalho com o Programa Prato Limpo e a conseqüente minimização do desperdício e redução da geração de resíduos orgânicos provenientes das sobras. 100 Indicador de Aproveitamento Alimentar (IAA) 97,72 96,76 97,25 94,08 96,99 98,04 97,89 97,17 97,87 97,90 98,38 80 60 % 40 20 0 jul/09 ago/09 set/09 out/09 nov/09 dez/09 jan/10 fev/10 mar/10 abr/10 mai/10 Figura V.1-1 Indicador de Aproveitamento Alimentar - Programa Prato Limpo - período de Julho/2009 a Maio/2010.

Unidade de Tratamento de Gás monteiro Lobato - Programa de gerenciamento de resíduos Pág. 17/20 VI CONCLUSÃO Foram apresentadas as ações de controle do Programa de Gerenciamento de Resíduos realizadas na instalação da Unidade de Tratamento de Gás Monteiro Lobato - UTGCA, no período de dezembro de 2009 a maio de 2010. A preocupação com o meio ambiente, a conscientização dos trabalhadores envolvidos nas atividades (ação do PEA) e a existência de procedimentos específicos para o gerenciamento das fontes poluidoras contribuíram para o alcance dos resultados obtidos. No canteiro verificou-se que os resíduos sólidos gerados foram gerenciados de forma adequada. VII ANEXOS Anexo I Movimentação e Armazenamento de Resíduos UTGCA 2009/2010 Anexo II Manifestos de Resíduos Dezembro-09; Anexo III Manifestos de Resíduos Janeiro-10; Anexo IV Manifestos de Resíduos Fevereiro-10; Anexo V Manifestos de Resíduos Março-10; Anexo VI Manifestos de Resíduos Abril-10; Anexo VII Manifestos de Resíduos Maio-10; Anexo VIII Indicadores do Programa de Gerenciamento de Resíduos; Anexo IX Mapa de receptores de Resíduos do Consórcio Caraguatatuba 2009.