CHECK UP. Dr. Alisson Chianca Ginecologia Avançada. ATIVIDADE FÍSICA Previne o Câncer pg. 08. Sinônimo de Prevenção Contra o Câncer. pg.

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Transcrição:

CHECK UP Sinônimo de Prevenção Contra o Câncer pg. 05 Edição 02/2017 Eletronic Book ATIVIDADE FÍSICA Previne o Câncer pg. 08 Dr. Alisson Chianca Ginecologia Avançada

04 Infertilidade: Avaliação do Casal 05 Laparoscopia Ginecológica na Infertilidade 06 07 Embolização de Miomas Quando Fazer Histerectomia? 08 Aderência Pélvica 09 Endometriose tem Cura? 10 Líquido nas Trompas

Infertilidade: Avaliação do Casal Um casal é considerado infértil quando não consegue conceber num período de 12 meses sem uso de nenhum método contraceptivo. As causas de infertilidade podem ser divididas em: 1- Fator ovulatório (30%): dificuldade de ovular, muito comum em pacientes com síndrome dos ovários policísticos 2- Fator Masculino (30-40%): verificado pelo Espermograma. Alguns casos podem ter correção por cirurgia urológica, como na varicocele. 3- Fator tubo peritoneal (20-30%): avaliado inicialmente pela Histerossalpingografia, verifica a permeabilidade da cavidade e tubas uterinas, a "ponte" que liga os espermatozoides ao óvulo captado pela tuba no ovário. Esse fator está comumente associado às aderências pélvicas, principalmente por sequelas de endometriose, doença inflamatória pélvica e cirurgias abdominais anteriores. Nestes casos, em pacientes de preferência mais jovens, a videolaparoscopia ginecológica pode ser resolutiva, mas 04 na maioria das vezes os melhores resultados se dão por fertilização in vitro(fiv). 4- ISCA- Infertilidade sem causa aparente(10%): enquadram-se aqueles casais em que toda a avaliação acima está normal. Existem várias outras hipóteses que podem influenciar na fertilidade, mas ainda não foram comprovadas formalmente como causa de infertilidade, como os fatores imunológicos. Um importante fator que influencia muito para ocorrência deste problema independente da causa da infertilidade é a idade da mulher. Mulheres acima de 35 anos apresentam uma queda abrupta e progressiva da reserva ovariana e da capacidade reprodutiva. Em especial para esse grupo, recomenda-se aguardar no máximo 6 meses de tentativas naturais para que se procure orientação especializada. Procure sempre o seu médico de confiança para tirar dúvidas e examinar o seu caso.cura, sobrevida e, principalmente, de qualidade de vida. Vá regularmente ao médico, faça os exames solicitados e, em caso de suspeita de câncer, busque diretamente um cirurgião oncológico para seu auxílio.

Laparoscopia Ginecológica na Infertilidade A laparoscopia é uma cirurgia minimamente invasiva pela qual podemos observar a cavidade abomino-pélvica por dentro, através da introdução de uma ótica pela parede abdominal. A incisão é realizada dentro do umbigo e podem ser feitas outras incisões auxiliares em outros locais do abdome. O procedimento é realizado depois da investigação básica de infertilidade (exames hormonais, ultrassonografia, histerossalpingografia). Da mesma forma que a histeroscopia, a laparoscopia pode ser diagnóstica (apenas visualizar as alterações dos órgãos) ou cirúrgica (correção simultânea das alterações encontradas). A laparoscopia diagnóstica serve para detectar cistos ovarianos, miomas uterinos, malformações do aparelho reprodutor feminino e diagnóstico de gestação ectópica. A laparoscopia cirúrgica é indicada para retirada de miomas do útero, de cistos ovarianos, retirada de aderências com liberação das trompas e ovários, desobstrução das trompas, tratamento de gestação ectópica e retirada de focos de endometriose da superfície uterina, dos ovários e do peritôneo. A realização da laparoscopia em casos de infertilidade sempre deve ser discutida em conjunto com o seu ginecologista para analisar as vantagens e desvantagens de realizar o procedimento naquele momento. 05

Embolização de Miomas A emboloterapia, ou simplesmente embolização, é uma técnica de radiologia intervencionista, que consiste na obstrução intencional de um vaso em uma determinada região anatômica para impedir que continue passando sangue neste local. No tratamento de miomas, indicado pelo ginecologista, mas executado pelo cirurgião vascular ou Radiologista intervencionista, a embolização pode parar um sangramento pós-operatório e prevenir um sangramento intraoperatório, na miomectomia e diminuir consideravelmente quadros de miomatose complexas em pacientes que desejam preservar o útero. Para isto, um fino tubo plástico, 06 denominado cateter, é introduzido dentro do sistema vascular e, mediante orientação de um aparelho computadorizado que emite raios X e permite ao médico enxergar através da pele, o cateter é conduzido até o local onde se deseja interromper o fluxo sanguíneo, o que se consegue com a injeção de diferentes tipos de material apropriado como partículas, fluídos, sustâncias adesivas, balões, espirais metálicas, etc.. Sabemos então que a embolização de miomas é mais uma arma no arsenal terapêutico no tratamento de miomas, mas como as outras técnicas deve ser muito bem avaliada e planejada para que se obtenha os melhores resultados.

Quando Fazer Histerectomia? Sabe-se que a Histerectomia é o procedimento cirúrgico em que o útero é removido. Esse tipo de procedimento é indicado em várias situações. A indicação mais frequente ocorre em pacientes com sangramento uterino anormal ( ex.: por miomas). No entanto, nestes casos, a indicação de histerectomia deve ser muito bem avaliada, levando em conta, por exemplo, a idade da paciente, o desejo reprodutivo e até a vontade da própria paciente, pois existem técnicas (cirúrgicas ou não) que podem obter uma resposta terapêutica satisfatória. A decisão da cirurgia deve ser bem discutida e avaliada para que não se faça um procedimento exagerado e desnecessário, e sempre dosando as possíveis complicações inerentes ao procedimento. Lembre-se: toda cirurgia deve ser bem indicada, evidenciando o seu benefício, bem como a forma ( via/técnica) que será realizada. Quanto mais a paciente tiver esse entendimento, maior será sua capacidade de decidir juntamente com o seu médico o tratamento a ser adotado. 07

Aderência Pélvica Em resposta a cirurgias, infecções, traumas, radiações ( radioterapia) algumas partes do nosso corpo podem produzir uma cicatriz feita de tecido fibrótico. Essa aderência provoca alterações na anatomia do órgão em que se encontra, podendo levá-lo a não executar suas funções completamente. Quando isso ocorre no sistema reprodutor feminino, sintomas como dor durante a relação sexual e infertilidade são comuns. A endometriose também é uma doença que suas lesões infiltrativas provocam aderências entre os órgãos. Exames de imagem como ultrassom e ressonância magnética podem sugerir se há ou não aderências, mas para confirmação e tratamento adequado, o padrão ouro é a videolaparoscopia. Converse com seu médico especialista 08

Endometriose tem Cura? Muitas mulheres sofrem com dores na região pélvica, na relação sexual ou durante a menstruação e até mesmo à infertilidade. Esses sintomas podem indicar endometriose, doença inflamatória que ocorre quando o tecido que reveste o útero, o endométrio, se encontra em lugares onde não deveria crescer como cavidade abdominal. Infelizmente, ainda não há cura, mas, quando o diagnóstico é feito logo e com o tratamento adequado, pode haver uma melhora significativa e o retorno da fertilidade em alguns casos. Busque orientação de um profissional especializado para cuidar de você. 09

Líquido nas Trompas Algumas mulheres podem apresentar um acúmulo de líquidos nas tubas causado por infecção na região, por fatores bacterianos ou doença sexualmente transmissível, como clamídia ou sífilis; e cirurgias tubárias, como a laqueadura. Estamos diante da Hidrossalpinge, alteração que pode impedir que a gravidez ocorra, pois a tuba fica dilatada, levando à interferência no processo de fecundação do espermatozoide com o óvulo. Além disso, sintomas como dores e desconforto abdominais podem acontecer, principalmente nas hidrossalpinges mais volumosas, com risco de torção anexial (tuba e ovário), o que pode indicar uma cirurgia de urgência. No entanto, pode acontecer de forma assintomática, chegando ao diagnóstico apenas quando passar por investigação de infertilidade. Normalmente, o tratamento para esse tipo de problema é a tentativa de desobstrução das trompas ou cirurgia para retirá- -las, o que depende do grau e do nível da doença. Nas pacientes que desejam engravidar, a fertilização in vitro apresenta excelentes resultados após a cirurgia. Converse com seu médico e cuide-se. 10

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