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Transcrição:

Página 1 de 12 Treinamento Recomendado: - formal - leitura (sem necessidade de manter em registro) Controle de Revisão Revisão Data Item Descrição das Alterações - 6/3/2008 - Emissão inicial. Distribuição de Cópias: Intranet Cemig ESTE DOCUMENTO UMA VEZ IMPRESSO SERÁ CONSIDERADO CÓPIA NÃO CONTROLADA Elaborado por: Visto Verificado por: Visto Equipe da TI/MI-TAC Délio Vieira Gonçalves Délio Vieira Gonçalves Délio Vieira Gonçalves Aprovado por: Visto Data Délio Vieira Gonçalves Délio Vieira Gonçalves 6/3/2008

Página 2 de 12 1. OBJETIVO: Este documento visa estabelecer os procedimentos a serem observados para a realização dos serviço de comissionamentos de cabos ópticos com fibras tipo monomodo. 2. APLICAÇÃO: Esta instrução aplica-se aos processos da TI/MI. 3. REFERÊNCIAS: Documentos externos aplicáveis. Documentos das áreas de manutenção. 4. ABREVIATURAS: OPGW: Optical Ground Wire OTRD: Óptical Time Domain Reflectometer 5. RESPONSABILIDADES E AUTORIDADES: As responsabilidades para as atividades abrangidas por esta instrução são os Engenheiros, Supervisores e Técnicos das áreas da TI/MI; 6. AÇÕES E MÉTODOS: TESTES NAS REDES DE CABOS ÓPTICOS PROCEDIMENTOS GERAIS (FIBRAS MONOMODO) 6.1 INTRODUÇÃO Com o objetivo de uma referência para a fase de implantação são descritos os procedimentos de testes básicos a serem seguidos pelas empresas contratadas/executoras que participam da implantação da Rede de Cabos Ópticos da CEMIG. Estes testes são pertinentes a todos os enlaces da RNTI, sejam eles, utilizando cabos OPGW e/ou utilizando cabos Dielétricos. Estes testes/medições contemplam a situação da via óptica, portanto não se aplicam a este documento os testes de tipo de cabos OPGW e Dielétricos, nem os testes específicos dos demais componentes do enlace óptico. Estes (teste de tipo e outros) devem ser tratados em procedimentos específicos.

Página 3 de 12 6.2 TESTES Para controle e aprovação de etapas, devem ser executados testes e medições nas fibras ópticas a fim de garantir qualidade nos serviços executados e comprimento das especificações estabelecidas. Deverão ser executados os seguintes testes/medições: Teste de pré-lançamento. Teste de pós-lançamento. Medição de atenuação de emenda. Teste de enlace (DGO - DGO). Teste de atenuação total (DGO DGO). Medição de atenuação no enlace. Testes e medições no DGO. A empresa contratada/executora deve informar à CEMIG, por comunicação formal ou e- mail, a data dos testes com antecedência mínima de 01 (uma) semana. Todos os teste serão executados na Janela de 1550 nm. Deve ser responsabilidade da empresa contratada/executora, ter todos os equipamentos necessários devidamente calibrados/aferidos para a execução dos testes. Cópias dos certificados de calibração/aferição devem acompanhar os equipamentos no campo, pra que possa ser apresentados à fiscalização, posteriormente deverão ser enviadas cópias do certificados a CEMIG de todos os equipamentos utilizados no campo. A empresa contratada/executora tem que fornecer a CEMIG os emuladores dos OTDR s utilizados, nas versões adequadas afim que se possibilite a análise dos referidos seu traços. Todos os teste devem ser executados com acompanhamento da fiscalização CEMIG. Ao término dos testes a empresa contratada/executora deve entregar, em 2 cópias, os formulários padrão (formulários conforme Anexo I), devidamente preenchidos e assinados pela empresa contratada/executora e fiscal CEMIG de campo, os resultados das medições efetuadas, caso se aplique devem ser acompanhados de disquete com os referidos traços devidamente identificados, conforme padrão CEMIG (Anexo II). Após a conclusão dos testes finais de uma referida rota, deverá ser fornecido pela empresa contratada/executora, em um prazo máximo de 20 dias corridos, dois CD ROM com todas as planilhas de teste e gráficos, devidamente identificados conforme padrão e formato fornecidos pela CEMIG.

Página 4 de 12 6.3 CRONOGRAMA DE TESTES Para a validação de cada etapa do processo, será necessária a execução de testes que deverão obedecer a um cronograma específico. Fabricação: Após a fabricação dos cabos, os mesmos deverão ser submetidos a um TESTE DE PMD, na própria fabrica, este teste deverá acompanhar a documentação do cabo ao ser entregue no canteiro de obras e este deverá ser fiscalizado e encaminhado posteriormente a CEMIG. Também deverão seguir de forma normal os teste de tipo, que não são apresentados neste. Recebimento das bobinas: Todas as bobinas deverão ser submetidas a TESTE DE PRÉ- LANÇAMENTO, no dois sentidos, antes de serem liberadas para o lançamento, e as cópias dos gráficos e dos relatórios deverão ser entregue a fiscalização em campo. Lançamento de cabo: É obrigatório que nos 4 (quatro) primeiros lançamentos de cada equipe, seja feito TESTE DE PÓS-LANÇAMENTO este teste também deverá ser feto no dois sentidos, e as cópias dos gráficos e dos relatórios deverão ser entregue a fiscalização em campo. Caixa de emendas: Durante as fusões, todas deverão ser monitoradas no mínimo em um sentido, onde deverão ser registradas as tentativas no formulário de RELATÓRIO DE TENTATIVA DE EMENDAS. Após a conclusão das tentativas, fusões, fechamento da caixa e acomodação desta, deverá ser gravada as MEDIÇÕES DE ATENUAÇÃO DE EMENDA no dois sentidos com OTDR, uma cópia, destes arquivos, deverá ser entregues a fiscalização no campo. Os traços deverão ser gravados em módulo de análise, e não em modo de impressão, também deveram está com largura de pulso e averege, de modo que fique nítida a fusão que será analisada. Aceite de rota: Com a conclusão das emendas, para o aceite do enlace deverá ser feito medições no enlace, TESTE DE POTÊNCIA TESTE DE ATENUAÇÃO POR KM, TESTE DE ENLACE, TESTE E MEDIÇÃO DO DGO. As cópias dos testes bem como os arquivos por ele gerados deverão ser entregue a fiscalização de campo. Em no máximo 20 dias corridos, deverá fornecido pela empresa contratada/executora Dois relatórios impressos, devidamente assinados e separados por enlace (DGO a DGO) com todos os relatórios (pré-lançamento, pós-lançamento, Teste de Potência, etc..) e medidas. Estes relatórios deverão conter também um diagrama unifilar do enlace, com todas caixas de emendas, DGO s e comprimentos de lances devidamente identificados; um quadro de bobina relacionando o código da bobina, o tamanho desta e seu referido lance; e uma planilha com todos

Página 5 de 12 os valores de atenuação dos DGO e nas emendas e suas médias parciais e gerais. Deverão ser fornecidos em conjunto com os relatórios impressos, dois CD ROM com todas as planilhas, relatório e gráficos. No teste de enlace terá de ser usado um único modelo de OTDR, para padronização e análise. 6.4 TIPOS DE TESTE E MEDIÇÕES: 6.4.1 TESTE DE PRÉ-LANÇAMENTO. Com a finalidade de garantir a integridade dos cabos ópticos fornecidos, quanto a possível danificação de transporte, deve ser executado um teste prévio no cabo logo após a chegada no canteiro/almoxarifado em todos os cabos. Procedimentos: Deve ser feita uma vistoria visual no cabo em busca de alguma avaria. Com o uso do OTDR e bobina de lançamento deve-se checar em todos os cabos nos dois sentidos: - A atenuação db/km das fibras está nos parâmetros do cabo (máximo 0,21dB/Km), - A continuidade (comprimento das fibras, medido, igual em todas as fibras do cabo), - A ocorrência de eventos (ocorrência de perda ou ganho). Registros gerados: - Relatório de Ensaio em Bobinas de Cabos Ópticos PRÉ-LANÇAMENTO - Disquete com traços das fibras 6.4.2 TESTE DE PÓS-LANÇAMENTO. Este teste visa checar a integridade das fibras ópticas, após o lançamento e fixação, garantindo que o mesmo não foi danificado durante o processo de lançamento e fixação. Procedimentos: Com o uso do OTDR e bobina de lançamento deve-se checar em todos os cabos nos dois sentidos: - A atenuação db/km das fibras está nos parâmetros do cabo (máximo 0,21dB/Km), - A continuidade (comprimento medido igual a comprimento do cabo), - A ocorrência de eventos (ocorrência de perda ou ganho). Registros gerados: - Relatório de Ensaio em Bobinas de Cabos Ópticos PÓS-LANÇAMENTO - Disquete com traços das fibras

Página 6 de 12 6.4.3 TESTE DE PMD (Polarization Mode Dispersion). Não aplicável Este teste devera ser executado na fábrica para que se possa checar, se a qualidade do cabo atende as especificações solicitadas. A CEMIG indicará durante a conclusão dos testes de enlace a necessidade de se realizar o teste de PMD do cabo lançado para conferir se o cabo após o lançamento e a acomodação não alterou a suas características além do limite. Se CEMIG requisitar o teste de PMD no enlace, este deverá seguir o procedimento em Anexo III (Procedimento para diagnostico de PMD). 6.4.5 MEDIDA DA ATENUAÇÃO NA EMENDA. A medida da atenuação de uma emenda é realizada através de medições com OTDR, posicionado nas extremidades adjacentes ao ponto da emenda. O valor adotado para a atenuação é a média do valor medido nos dois sentidos. Durante a execução da emenda, cada fibra deve ser monitorada pelo OTDR. Caso o resultado da média da perda apresentar-se maior que 0,10dB, a emenda deve ser refeita (máximo de 4 tentativas). Procedimento: Com o uso do OTDR e bobina de lançamento deve-se checar em todos os cabos nos dois sentidos: Após a fusão, medir em 1 sentido, fibra a fibra, a atenuação da fusão com o uso de um OTDR e uma bobina de lançamento. - Preencher o formulário de tentativas, caso o valor unidirecional ultrapasse o valor de ±0,10dB ou a média da seja maior que 0,10dB a fusão deverá ser refeita, podendo-se ser feita no máximo 4 (quatro) vezes. Obs.: Será aceito por caixa até 10% das medias das emendas com valores entre 0,11 e 0,20. Registros gerados: - Relatório de tentativas de Emenda a ser preenchido no campo - Relatório de Emendas para compor o relatório de enlace.

Página 7 de 12 6.4.6 TESTE DE ENLACE DGO-DGO. Para manter um registro do enlace, com os valores definitivos, deve-se medir com o mesmo OTDR todas fibras de DGO a DGO. Para isso deve-se usar um pulso e um tempo adequado, de modo que se veja todo o enlace sem ruído algum, não se deve usar um pulso demasiado grande para que não ocorra uma sobreposição de eventos. Neste teste terá de se utilizado um único modelo de OTDR para padronização. Procedimento: Deve-se estar acopladas duas bobinas de lançamento, uma em cada extremidade do enlace. Com o OTDR medir e gravar todas as fibras, repetir as medições no DGO oposto. Registros gerados: - Teste de enlace DGO-DGO para compor o relatório de enlace. - Disquete com os traços 6.4.7 TESTE DE ATENUAÇÃO TOTAL (db) Teste de Potência O objetivo desta medição é conhecer o valor da perda total no enlace e verificar, se há inversão das fibras nos pontos de emenda ou fibra quebrada. Para a medida da atenuação total no enlace deve-se utilizar uma fonte óptica e um medidor de potência óptica ( power meter ). Procedimentos: Conectar com um cordão óptico a o power meter e outro a fonte de óptica e com o uso de uma adaptador (passante) ligar um ao outro. Injetar um sinal para gravar a referencia da potência da fonte óptica (dbm) com o power meter na janela de operação da fibra (1550nm). Conectar o power meter e a fonte nas extremidades do cabo, medir o valores. A comunicação entre as equipes localizadas nas extremidades do cabo deve se dar através do conjunto portátil de telefone óptico ( fiber fone ), utilizando-se da última fibra que vai ser testada. Também pode ser utilizado um conjunto de rádios portáteis para curtas distâncias.

Página 8 de 12 A atenuação máxima aceita de ser dada pelo comprimento do cabo multiplicado por 0,21dB mais a multiplicação do número de emendas por 0,10dB mais a perda de um acoplamento. Perda Máxima Aceitável = Dx0,21+Nx0,10+PA D = Distância do enlace (valor obtido com o OTDR) N = Número de emendas PA = perda de acoplamento de um conector Repetir o procedimento para todas as fibras do cabo nos dois sentidos. Este teste também tem o intuito de verificar a continuidade das fibras do enlace, inclusive verificando possíveis inversões de fibras no mesmo. Registros gerados: - Relatório de Atenuação no Enlace Power Meter 6.4.8 MEDIDA DA ATENUAÇÃO NO ENLACE (db/km). Para a medida da atenuação em db/km deve-se utilizar um OTDR; na janela de operação da fibra (1550 nm) e nos dois sentidos, conforme solicitado no formulário anexo 1: Relatório de Atenuação (db/km) OTDR. Recomenda-se que para cabos com comprimento de até 20 km seja feito um loop, com emenda por fusão, em uma das estações para simplificar o teste. Assim, a equipe se concentra em apenas uma estação para a execução dos testes. Durante uma medição são testadas duas fibras, uma no sentido de A B e a outra no sentido de B A. O loop deve ser feito entre fibras de grupos diferentes. Ex: Fibra 1 do grupo/tubo 1 deve ser emendada com a Fibra 1 do grupo/tubo 2. Procedimentos: Medir com o OTDR o comprimento do cabo óptico. Usando o OTDR verificar a atenuação da emenda de cada fibra sob teste. Multiplicar o comprimento do cabo pela sua atenuação especificada pelo fabricante. Esta atenuação é 0,21 db/km para 1550 nm. A atenuação total do enlace também vai ser dada pela soma do resultado obtido acima com o valor da atenuação da emenda medido com o OTDR. A atenuação total encontrada deve ser aproximadamente igual ao valor encontrado usando a fonte óptica e o power meter. A atenuação em db/km é o cociente da atenuação total dividida pelo comprimento do cabo em km. A equação seguinte descreve a obtenção da atenuação em db/km:

Página 9 de 12 A = [0,21 L + A1] / L onde: A = atenuação em db/km; L = comprimento do cabo em km (medido com o OTDR); 0,21 = atenuação especificada pelo fabricante da fibra em db / km; A1 = atenuação na emenda da fibra (medida com o OTDR). A medida deve ser feita na janela de operação (1550 nm) da fibra e nos dois sentidos, e os resultados obtidos devem ser registrados conforme solicitado no formulário de registro de testes. Registros gerados: - Atenuação do enlace a ser preenchido no campo 6.4.9 TESTE E MEDIÇÃO DO DGO Este teste deve ser realizado durante o teste de enlace e tem como objetivo, testar as fusões do DGO e conferir se os Pigtail encontra-se dentre os parâmetros aceitáveis. Com o uso de um OTDR e duas bobinas de Lançamento, deve-se checar duas medidas a perda no conector e fusão e a reflectância Máxima (Return Loss). A perda do conector deverá ser dada pela soma da perda do conector (no caso do conector modelo E-2000, usado pela CEMIG este valor e 0,10dB), mais a soma da fusão da bobina de lançamento (0,10dB) e soma da fusão do DGO (0,10dB). Ao ser medido o resultado da perda de sinal, será fornecido pelo OTDR o valor da Reflectância Máxima. Procedimentos: Conectar o OTDR com uma bobina de lançamento na primeira posição do DGO, no DGO do extremo oposto conectar outra bobina de lançamento na mesma posição. Com o a aplicação de um pulso com a largura no tempo adequado deve-se medir a perda e a reflectância no DGO em todos conectores. A comunicação entre as equipes localizadas nas extremidades do cabo deve se dar através do conjunto portátil de telefone óptico ( fiber fone ), utilizando-se da última fibra que vai ser testada. Também pode ser utilizado um conjunto de rádios portáteis para curtas distâncias. Após conclusão da medição em um DGO, deve-se repetir o processo no DGO oposto para medir no outro sentido. Em enlaces grandes acima 70Km, caso devido à distância do OTDR ao DGO, se não for possível separar a perda do conector e da emenda próxima ao DGO, para efeito de cálculo considerar o valor lido menos 0,10dB, está ocorrência deverá ser registrada no campo comentário do formulário.

Página 10 de 12 Registros gerados: - Perda por Reflectância - Perda por Conector. - Disquete com os traços da fibra 6.5 PARÂMETROS Valores a serem ajustados no OTDR: a) Índice de refração do cabo: o valor é fornecido pelo fabricante da fibra (valor de referência = 1,467). b) Largura do Pulso: de acordo com o comprimento e atenuação do cabo. Deve-se procurar usar sempre o menor pulso, aproximando o melhor possível as características do OTDR utilizado. Referências : 20 ns até 6 km usado para visualizar o início da fibra. 50 ns até 12 km. 100 ns até 40 km. 1µs até 100 km. 4µs usado para visualizar o final da fibra em enlaces longos. c) Average: utilizar um número de médias que possibilite visualizar a fibra sem ruído. Referência : Para testes em enlaces grandes (100 Km, ou maior) devemos utilizar no mínimo 60 s. d) Range: utilizar OTDR com range mínimo adequado ao comprimento do enlace. e) Atenuação máxima: nas emendas por fusão, 0,10 db; 10% das fibras em cada caixa podem estar com valores entre 0,10 a 0,20dB. A média das medias de todas as fibras por caixa devem ser 0,08 db. Para enlace com mais de 5 fusões por fibras, a média das médias de cada fibra inferior ou igual a 0,08dB. 0,30 db nas conexões para conectores E-2000 após a fusão. f) Reflectância máxima: nas conexões, - 70 db (se o equipamento de medição fornecer os valores em modulo, considerar > 70 db).

Página 11 de 12 6.6 FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS Identificação OTDR - Optical Time Domain Reflectometer Fonte Óptica portátil (1550nm) Medidor portátil de Potência Óptica (800nm a 1700nm). Conjunto de fones ópticos. Máquina de emenda óptica por fusão. Bobina de lançamento (>2000m). Kit de Limpeza. Descascador de fibra óptica ( duplo 250µm/900µm) Localizador visual de falhas em fibras ópticas Tubetes termocontráteis. Extrator dos tubos loose. Clivador Manual. Clivador mecânico ou eletrônico de precisão. Trena. Dispositivos para corte e abertura do cabo óptico dielétrico. Cilindro de Nitrogênio. Manômetro. Dispositivos para corte dos fios de alumínio: serra manual, alicates e chaves de fenda (para cabos OPGW). Dispositivos para corte do tubo de alumínio: cortador circular (para cabos OPGW). Obs.:Todos os equipamento devem atender os parâmetros dos sistemas, como tipo de cabo e distância dos enlace, se os enlaces testados são de longa distância, os equipamentos também deverão ser apropriados. 6.7 GERAL A CEMIG pode vir a emitir relatório sobre a atuação da empresa contratada/executora, durante o período de testes, quanto a desempenho, conhecimento técnico, pontualidade, relações interpessoais e retrabalho, com o objetivo de fornecer subsídios para novos contratos e garantir a qualidade dos serviços prestados. Na realização de todos testes a CEMIG estará presente e os resultados dos testes só terão validade se presenciados pela fiscalização/cemig.

Página 12 de 12 7. REGISTROS: Não se aplica 8. ANEXOS: Anexo 1 Modelo de relatórios. Teste de pré-lançamento Teste de pós-lançamento Relatório de tentativas de emenda Teste de emenda Teste de atenuação total Perda por Conector Perda por reflectância Atenuação no enlace (db/km) Teste de enlace DGO-DGO Anexo 2 - Modelo de etiquetas dos disquetes.