FICHA DE INTERNACIONALIZAÇÃO MILHO BREVE CARATERIZAÇÃO GERAL, NACIONAL, INTERNACIONAL E MUNDIAL

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Transcrição:

FICHA DE INTERNACIONALIZAÇÃO MILHO CENÁRIO DE ANTECIPAÇÃO BREVE CARATERIZAÇÃO GERAL, NACIONAL, INTERNACIONAL E MUNDIAL DIAGNÓSTICO O ANÁLISE INTERNA - PONTOS FORTES O ANÁLISE INTERNA - PONTOS FRACOS O ANÁLISE EXTERNA - OPORTUNIDADES OU OPORTUNIDADES LATENTES FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO CENÁRIO DE ANTECIPAÇÃO Alargamento do portfólio de clientes, orientação para novos mercados de exportação e reforço das estratégias de inovação Apesar da instabilidade do mercado e do preço ser fator determinante (o milho é uma commodity), existem condições para um alargamento do portfólio de produtos, para uma orientação a novos mercados de exportação e para novas exigências dos consumidores, através de estratégias de internacionalização dirigidas aos segmentos de mercado que dão preferência à valorização da qualidade, à identificação de origem e ao controlo de rastreabilidade implementada 1. ASSIM, ESTAS TENDÊNCIAS EXIGEM UMA FORTE APOSTA NA INOVAÇÃO, ATRAINDO NOVOS CONSUMIDORES E MERCADOS, E COM A SUA CONSOLIDAÇÃO AO LONGO DA FILEIRA PARA OBTER: Um forte Know-how de produção de milho; A utilização de variedades melhor adaptadas; Um alargamento do período de colheita; Condições de conservação e instalações de armazenagem de longa duração; A certificação das empresas e a diferenciação do produto 2 ; O desenvolvimento de novos produtos processados através de inovação 3 ; O reforço da organização da produção e do seu poder negocial na fileira; 1 Importante para o caso do milho não OGM (Organismo Geneticamente Modificado). 2 milho não OGM. 3 milho para pipocas. Última atualização: abr. 2016 1/7

O desenvolvimento de novas técnicas e tecnologias associadas à eficiência, à sustentabilidade energética e ambiental no uso dos recursos naturais; A participação mais ativa da produção na cadeia de valor do sector; A valorização do produto através da introdução de instrumentos de marketing adequados ao sector (notoriedade das marcas, embalagens e rotulagem mais adequados aos mercados-alvo). BREVE CARACTERIZAÇÃO Tendo em conta os critérios 1. Relevância em termos da contribuição para a produção e/ou o valor acrescentado agrícolas e 2. Capacidade de diferenciação/inovação são de destacar os seguintes pontos: GERAL O milho (Zea mays) é um cereal amplamente cultivado em todo o mundo numa grande diversidade de condições agroecológicas, espalhando-se desde a latitude de 58º norte (União Soviética) até 40º sul (Argentina), sendo há muito o grão mais produzido no mundo; O uso do milho em grão como alimentação animal representa a maior parte do consumo desse cereal. Cerca de 70% da produção mundial, 50% da produção dos Estados Unidos e 70-80% da produção brasileira de milho é destinada à alimentação da cadeia produtiva de suínos e aves. Existem cerca de 50 espécies com diferentes fenótipos quanto à cor, textura, tamanho e forma dos grãos, ricos em vitaminas A, C e E, em hidratos de carbono, minerais essenciais, com relativamente baixo teor de proteína (9% - 11%), ricos em fibra e principalmente em energia, pelo amido que contêm; Além de apresentar baixo teor em proteína, a sua qualidade é inferior à dos outros cereais, já que a maior parte é constituída pela zeína, proteína pobre nos aminoácidos lisina e triptofano que são aminoácidos essenciais; Composição química média do grão de milho e seus componentes FRAÇÃO GRÃO AMIDO PROTEÍNA LIPÍDIOS AÇÚCARES CINZA GRÃO INTEIRO 71.5 10.3 4.8 2.0 1.4 ENDOSPERMA 82.3 86.4 9.4 0.8 0.6 0.3 EMBRIÃO 11.5 8.2 18.8 34.5 10.8 10.1 PERICARPO 5.3 7.3 3.7 1.0 0.3 0.8 PONTA 0.8 5.3 9.1 3.8 1.6 1.6 Fonte: TOSELLO (1987) Última atualização: abr. 2016 2/7

A importância económica do milho é caracterizada por todas as partes da planta poderem ser usadas para produtos alimentares, humanos e animais, e não alimentares (ex: biocombustíveis), bem como matéria-prima para outros produtos industriais 4 e até em produtos de alta tecnologia; É o mais importante cereal da África Sub-sahariana e o alimento básico para mais de 1 200 milhões de pessoas na África Sub-sahariana e na América Latina, estimando-se em 50 milhões dessas pessoas que apresentam deficiência em Vitamina A por utilização excessiva na sua dieta; Sendo uma das principais culturas produzidas no mundo, e por ser um alimento básico, tem também vindo a ser sujeita a um grande melhoramento genético com vista a aumentos de produtividade, a resistências agronómicas diversas (pragas, doenças, défice hídrico, etc.), bem como a uma biofortificação com vitaminas e minerais suplementares necessários à melhor nutrição do organismo humano consumidor; É uma cultura que manifesta um enorme potencial de produtividade desde que sejam utilizados suficientes fatores de produção como a semente híbrida melhorada, a tecnologia de produção adequada, o bom conhecimento na utilização desses fatores e a disponibilidade de grandes quantidades de água ao longo das diversas fases do seu ciclo produtivo, tendo nele definidas fases críticas de necessidades hídricas. NACIONAL Considera-se o milho em 2 vertentes: milho para sementeira e outro milho (diretamente para o consumo alimentar, para a agroindústria e para outra indústria - biocombustíveis e plásticos); Portugal é um país grande importador de milho com um grau de autoaprovisionamento 5 deficitário e com um valor médio na ordem dos 35%, em 2014; A produção nacional tem vindo a crescer, tendo nos anos (2012-2014) sido produzida uma média anual de 892 000 toneladas com um máximo de 930 000 toneladas em 2013, sendo 98% do milho produzido em sistema de regadio; A área destinada a regadio tem também vindo a crescer (2012-2014), atingindo 97 673 ha em 2014. Neste ano, a área total aumentou para cerca de 107 642 ha. Na produção em sequeiro a área manteve-se sensivelmente constante, aproximadamente 10 000 ha, naquele período; O consumo aparente 6 anual médio de milho em Portugal (2011-2013) foi de cerca de 2 476 000 t com um pico de 2 543 000 t em 2013, subindo para 2 559 476 t em 2014; 4 ex: plásticos biodegradáveis. 5 Grau de Autoaprovisionamento = [Produção / Consumo Aparente] x 100. 6 Consumo Aparente = Produção + Importação Exportação. Última atualização: abr. 2016 3/7

INTERNACIONAL As importações portuguesas de milho têm-se mantido relativamente constantes (2012-2014), com uma média anual de 1 700 000 t (sementeira + outro milho), no referido período; Portugal tem uma baixa da orientação exportadora para o milho, na ordem dos 3,0-4,0 %, a que corresponde um valor de cerca de 31 000 t. No entanto, no ano de 2014 atingiu as 115 000 t de milho exportado, sendo esse valor de 12,8 %; Mais de 99,0 % das exportações anuais de milho destinam-se a países da União Europeia e os restantes 1 % a países terceiros, principalmente países africanos de língua oficial portuguesa; 2015 valores provisórios Última atualização: abr. 2016 4/7

Relativamente aos preços médios de importação e de exportação, para as duas vertentes atrás consideradas para os diversos anos (2005-2015), são os constantes nos gráficos seguintes: MUNDIAL Os principais produtores mundiais de milho são, respetivamente, Estados Unidos e China. O Brasil, apesar de ser o terceiro maior produtor de milho, destina grande parte da sua produção ao mercado interno, obtendo rendimentos inferiores a países como a Argentina, a França, a Itália e o Canadá no que se refere à comercialização deste grão; O comércio mundial anual de milho oscila entre 85-95 milhões de t, sendo de aproximadamente 10 % da produção mundial nos últimos anos; As recentes principais áreas de cultivo (milhões de ha) e respetivas produções (milhões de t) são as seguintes: Área, produção e produtividade - Milho Área (milhões de ha) Produção (milhões de t) Anos 2011/12 2012/13 2013/14 2011/12 2012/13 2013/14 Mundo 169,64 174,41 176,94 882,96 857,12 965,94 EUA 33,99 35,36 36,22 313,95 273,83 359,17 China 33,54 34,95 36,00 192,78 208,00 212,00 Brasil 15,20 15,60 15,50 73,00 76,00 72,00 Outros 31,01 31,18 31,25 65,50 65,42 67,57 União Europeia 8,79 9,38 9,08 66,09 56,65 63,80 Argentina 3,60 3,50 3,50 21,00 26,50 27,00 FONTE: RURALCENTRO.UOL.COM.BR DIAGNÓSTICO Análise Interna Pontos Fortes A elevada produtividade da cultura em algumas regiões do país associada ao regadio, como o Alqueva; A tecnologia de produção usada associada a técnicas culturais sofisticadas, como por exemplo a fertirrigação, podendo assim alargar-se a produção a solos de textura mais arenosa ou marginais; Última atualização: abr. 2016 5/7

A investigação e a experimentação associadas ao desenvolvimento da cultura, com a possibilidade da oferta de variedades diversas quanto à precocidade, com influência na desconcentração dos tempos de colheita; O balanço de aprovisionamento deficitário; A organização dos produtores na fileira; A aposta crescente no marketing e na promoção do milho nacional; O crescimento do consumo nacional; A boa capacidade de resposta da componente produção com orientação para as crescentes exigências de maior qualidade do mercado de consumo; A preocupação da indústria com o controlo de qualidade do produto; A certificação do produto disponibilizado no mercado; O potencial exportador para os PALOP, países africanos de língua oficial portuguesa, grandes consumidores de milho e de produtos transformados de milho; O potencial de novos mercados para o milho não OGM, como por exemplo para o mercado do Japão; A consciencialização da importância da agroindústria e do agronegócio no desenvolvimento económico e na exportação de produtos transformados; A possibilidade dos agricultores se organizarem para a produção em infraestruturas coletivas 7 e a boa concentração da oferta nas Organizações de Produtores; A excelente qualidade alimentar e nutricional do milho produzido em Portugal. Análise Interna Pontos Fracos Elevada utilização de fitofármacos e fertilizantes; Elevados custos de investimentos em infraestruturas, principalmente sistemas de rega, energéticos, de secagem e de armazenamento; Elevados custos de energia e da água; A proveniência de milho extracomunitário tendo em atenção o SPG, Sistema de Preferências Generalizadas da União Europeia; A existência de políticas agrícolas de apoio de mercado em países terceiros. 7 perímetros irrigados, estruturas de receção, de secagem e de armazenamento. Última atualização: abr. 2016 6/7

Análise Externa Oportunidades ou oportunidades latentes A procura e a conquista de novos mercados com preferência por milho não OGM, com maior retorno financeiro ao produtor; O aumento do consumo humano do milho poder atuar como propulsor da cadeia produtiva do cereal; O grande potencial de aproveitamento industrial e de exportação de produtos industriais baseados no milho, sendo um produto fundamental do desenvolvimento básico agroindustrial e do agronegócio; A volatilidade do preço do milho no mercado internacional; A certificação do produto oferecido. Fatores Críticos de Sucesso A necessidade de investimento contínuo em infraestruturas coletivas necessárias à sua produção; A melhoria do conhecimento dos agricultores na utilização eficiente da água de rega e nas novas e eficientes tecnologias de produção; O elevado preço da energia e da água para o produtor; A procura de novos mercados diferenciados para milho não OGM; O baixo valor acrescentado generalizado para grande parte da produção nacional; A volatilidade elevada do milho nos mercados internacionais. Última atualização: abr. 2016 7/7