CARTOGRAFIA NA ESCOLA: CONSTRUÇÃO DE MAPAS CULTURAIS COLÉGIO ESTADUAL MARTINS BORGES EM PIRES DO RIO

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ANEXO II EDITAL Nº 80/2013/PIBID/UFG PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA - PIBID

Transcrição:

CARTOGRAFIA NA ESCOLA: CONSTRUÇÃO DE MAPAS CULTURAIS COLÉGIO ESTADUAL MARTINS BORGES EM PIRES DO RIO *Paulo José de Andrade* (PIBID) 1 ; Jessica Maria de Oliveira 1 (PIBID); Jessyca Cássia Cotrim Carvalho 1 (PIBID); Carlos Alberto de Oliveira Batista(PIBID) 1 ; Maria Eni Sousa Dias Freire 2 (FM), Cristiane Dias 1 ( Coordenadora PIBID). paulo.andrade.np@hotmail.com 1 Curso de Geografia pela Universidade Estadual de Goiás Câmpus Pires do Rio 2 Colégio Estadual Martins Borges Resumo: O presente artigo trata-se de uma experiência, do grupo de bolsistas do (PIBID) Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência, do curso de geografia da UEG campus de Pires do Rio GO na escola campo, Colégio Estadual Martins Borges que tem como tema de seu subprojeto a Cartografia na Sala de Aula. Nessa pesquisa utilizamos a confecção de mapas culturais como metodologia de ensino e aprendizagem, destacamos alguns autores que nos deram bases para a pesquisa. Nas aulas de geografia precisa-se de métodos diferenciados para que os alunos se interessem pelas aulas, utilizamos os mapas como metodologia de ensino para que os alunos tenham uma melhor compreensão do conteúdo. Sendo que a cartografia é essencial no processo de ensino nos dias atuais, também se percebe que os alunos precisam de aulas mais criativas e diferentes para que eles expressem suas ideias. Palavras-chave: Ensino. Cartografia. Metodologia. Mapa. Introdução O subprojeto do PIBID de geografia de Pires do Rio tem como meta incentivar a licenciatura, contribuir para diversificar as aulas de geografia no Colégio Estadual Martins Borges e contribuir para melhorar o processo de aprendizagem. A escolha do tema cartografia é de grande relevância porque a matriz curricular da rede estadual de geografia tem em seu eixo temático a cartografia em todas as series da 2 a fase do ensino fundamental. Este programa é um incentivo e valorização do magistério e do aprimoramento no processo de formação de docentes para a educação básica, vinculado a Diretoria de Educação Básica Presencial DEB da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior CAPES (CAPES 2015). Neste contexto, o grupo PIBID, do curso de Geografia da UEG- Campus de Pires do Rio, desenvolveu o projeto no Colégio Estadual Martins Borges, que se localiza em Pires do Rio- GO, com alunos do 6 ano do ensino fundamental II do turno vespertino. O Colégio Estadual Martins Borges é uma escola que atende alunos da rede pública de ensino, um de seus principais destaques, a acessibilidade a alunos especiais, sendo a escola de referência no município a esses alunos e aos demais.

As pesquisas nos mostram a necessidade de professores pesquisadores, ou seja, aquele professor que sempre está buscando se atualizar, pois os alunos do mundo globalizado estão crescendo mais informado, e necessitam de mais conhecimento, e muitos professores nos dias de hoje não possuem a formação adequada que são exigidas para estarem em sala de aula, pois apesar da importância da profissão, o professor ainda não é reconhecido pelo justo trabalho que ele executa no seu dia a dia, e assim muitos dos jovens de hoje não se interessam pela carreira. Por isto a CAPES criou o programa do PIBID, motivar e criar professores mais interessados pela licenciatura e pela cartografia. Neste contexto a Cartografia é importante no desenvolvimento das aulas de geografia, possibilitando ao aluno uma melhor compreensão do mundo e localização dos fenômenos geográficos. Desta forma, é necessário que as escolas e os professores deem maior atenção a ela, principalmente nas séries iniciais do ensino fundamental II, compreendendo as dificuldades que os alunos possuem para entendê-la. O objetivo desse trabalho e apresentar o relato de experiência e práticas com o uso da cartografia, aplicada ao ensino de geografia a atividade e a construção de mapas culturais, que representaram a cultura influente em cada região. O ensino de geografia como todas as outras disciplinas está precisando de alguns incentivos para conseguir atrair a atenção dos alunos, em que os professores precisam estar com seu conteúdo bem preparado, e procurar apresentar aulas, os alunos se interessem e participem mais. Resultados e Discussão Nós do PIBID tentamos buscar novas metodologias de ensino e contribuímos com Colégio Estadual Martins Borges por meio da realização de atividades cartográficas no ensino, tentando fazer com que eles compreendem melhor no conteúdo e que se interesse pela cartografia. A cartografia é indispensável no ensino de geografia, pois exerce bastante influência em nosso dia a dia. Nos anos 90, valorizar os conhecimentos cartográficos, passou a ser condição indispensável à sociedade em geral, as influências dos diversos ramos e atividades; representa ainda uma das mais importantes formas de comunicação/informação sobre o espaço. Estes conhecimentos são utilizados também pelos meios de comunicação, principalmente a imprensa

escrita - jornais e revistas. Os jornais de circulação diária - mais acessíveis à população, utilizam-se tanto de orientação - para facilitar a transmissão e compreensão de informações à sociedade (FREITAS; MARIANO, 2000, p.103). Por isso, a uma grande importância de estar trabalhando com projetos do PIBID, dentro da sala de aula, é interação com alunos e aulas mais dinâmicas, produzindo oficina, tudo que possa ir além de uma simples aula, e colocar em pratica a busca de novos aprendizado com várias formas e metodologias que facilitam para apresentar a cartografia na escola, que são de grande valor tanto para o aluno como pra nós futuros professores. Diante a precisão da cartografia no ensino de geografia, nota-se que auxilia nas necessidades e locomoção que os mesmos passam em seu dia-a-dia, sendo elas sociais, econômicas, culturais, então podemos afirmar que: a figura cartográfica (mapa, carta ou planta) é uma representação que no uso do cotidiano é utilizada desde a localização de um curso d água, de caças, de grutas pelo homem das cavernas e turistas em viagens e compradores de imóveis (Catrogiovani.2000, p.39). Ao elaborar um produto cartográfico, o pesquisador deverá observar qual a melhor forma para cada objeto, destacando que o trabalho deve se aproximar o mais perto do real possível, para que tenha um melhor resultado, levando em consideração a escala que será utilizada, sendo que sua representação seja ela em carta, mapa, projeção ou maquete, dependerá exclusivamente das formas apresentada pelo objeto e de como se encontra no espaço geográfico. Um mapa pode ser uma representação mais rica em informações sobre o objeto de estudo que faz o aluno expor seus saberes e encontrar seu caminho para uma melhor aprendizagem, segundo Tavares (2007): O aluno que desenvolver essa habilidade de construir seu mapa conceitual enquanto estuda determinado assunto, está se tornando capaz de encontrar autonomamente o seu caminho no processo de aprendizagem. Caso ele não consiga encontrar as respostas nas consultas ao material instrucional, ele ainda assim terá conseguido ter clareza sobre as suas perguntas, e desse modo já terá encaminhado a sua aprendizagem de maneira conveniente e segura. (TAVARES, Romero 2007 pág 75). Então, o uso do mapa no ensino da geografia e um recurso didático importante, pois auxilia a compreensão de temas com elevado grau de dificuldade e abstração, além de promover a inclusão social, a elaboração de mapas faz com que os alunos tenham uma visão mais ampla dos temas.

E os alunos devem fazer um planejamento e seguir um objetivo para que não apareça muitos imprevistos no decorrer do projeto, e a mapa seja um recurso essencial nos estudos. As aulas de geografia na atualidade necessitam da cartografia para seu melhor desenvolvimento, e a utilização da maquete faz com que os alunos busquem objetivos além do que foi passado a eles, onde sempre querem impressionar o professor, devido a sua iniciativa de diversificar a metodologia de ensino. Segundo Tavares (2007) Um bom mapa começa com uma boa seleção de conceitos relacionados ao tema principal. O aluno precisa de um bom tema para ter uma boa criatividade na aula MAPAS COMO ATIVIDADE LÚDICA NA AULA Para ensinar o trabalho com mapa, foi necessário acompanhar os professores de geografia da escola para conhecer os alunos e saber quais com conteúdos estão sendo ministrados nas aulas, pois objetivo do projeto contribuir para o processo de ensino/aprendizagem de forma prazerosa e que desperte o interesse dos educandos, escolhemos como metodologia uma aula fora da sala, para que os alunos se sentissem mais à vontade. A partir das atividades de monitoramento você possível pensar em aulas diferentes dos temas escolhidos foi diversidade cultural do Brasil, o qual desenvolvemos em forma de projeto. O projeto com mapa cultural do Brasil foi desenvolvido em várias etapas, primeiro foi realizada a orientação dos alunos, onde ministramos aulas teóricas sobre as culturas regionais do Brasil, para que eles tivessem uma melhor compreensão do conteúdo, porque as aulas sempre devem ter a exposição da teoria e da prática. Sendo que as aulas teóricas expositivas para os alunos de ensino fundamental II, são consideradas aula cansativa para isto é necessário buscar outras metodologias para atrair os alunos. E devido a essa necessidade de aulas diferentes, optamos como metodologia, o uso de, slides, vídeos e músicas na aula. O tema foi trabalhado juntamente com o professor regente, discutimos as alterações que ocorrem culturalmente com o desenvolvimento urbano, no entanto ficou a dúvida, qual a cultura influente em cada região? Para responder está questão, em conjunto com os alunos construímos um mapa cultural, no qual ajudou muito na compreensão do conteúdo. Esta atividade é importante para que os alunos tornem cidadãos mais educados em relação a diversidade e conscientes do mundo que o cerca.

A diversidade cultural é motivo de preocupação para a sociedade, devido aos vários tipos de preconceitos existentes em nosso meio, então colocamos em destaque a influência das culturas regionais no espaço, é muito importante para todos que os alunos tenham essas aulas para que se tornem cidadãos mais conscientes. Logo, iniciamos juntamente com os alunos a confecção dos mapas, os alunos mostraram interesse e empenho na realização das atividades na elaboração dos mapas, segundo alguns alunos do 8º ano a aula fora da sala, sempre fica melhor para aprender, ainda mais se tivermos que mostrar nossa criatividade ao aprender a matéria. Como a proposta de uma atividade diferenciada no final do conteúdo rompeuse com as aulas tradicionais que são consideradas aulas cansativas. Pois os alunos queriam apreender para realizar o trabalho posteriormente e nas conversas com os grupos notava que muitos haviam compreendido o tema trabalhado, pois mostravam preocupados em representarem detalhadamente seus mapas. O material para construção dos mapas foi levado pelos bolsistas pois a escola tem um público diversificado e muitos não tem condições econômicas de comprar. Este materiais eram sem custos financeiros ou de baixo custo como: cola de EVA, cola branca, EVA, cartolina, canetas coloridas e outros. Ao construir os mapas culturais, os alunos mostraram muito interesse, os quais cada um contribuiu com seus conhecimentos para elaboração das maquetes, quando tinham dúvidas recorriam aos bolsistas do PIBID como suporte para resolução das dúvidas e problemas, com os mapas concluídos, eles foram expostos em um mural da escola. Sem contar também que praticamente todos alunos participaram da atividade mesmo aquele que tem dificuldades de aprendizagem ou comportamento, interagiram com trabalho de elaboração do mapas culturais. Durante o processo de construção dos mapas, as falas dos alunos demonstraram a assimilação dos conteúdos, pois quando alguns colocam informações erradas os próprios colegas os corrigiam, percebemos que atingimos nossos objetivos que era ensinar e estava ocorrendo aprendizagem. E foi observado o quanto o aluno pode expressar sua criatividade e compreensão quanto ele é o agente construtor de informações, também percebe que quando o aluno tem interesse os problemas de indisciplina são minimizados.

. Considerações Finais Atividades diferenciadas na sala aula são muito importante no processo de aprendizagem, isto foi percebido na construção dos mapas culturais, os alunos tiveram mais interesse nos conteúdos e na realização das tarefas propostas pelos bolsistas. O presente trabalho realizou-se turno matutino que teve a finalidade de levar os alunos a compreender melhor a cultura de cada região e respeitá-la. A realização do Projeto de elaboração de mapas possibilitou uma contribuição na formação dos alunos, pois os conteúdos trabalhados são a base para um conhecimento cartográfico efetivo, pois se o que se pretende é formar cidadãos que saibam pensar criticamente o espaço em estão inseridos, a escola se apresenta como o elemento capaz de proporcionar essa formação. As atividades realizadas pelo PIBID Geografias possibilitaram que tivéssemos uma visão diferenciada de como trabalhar a cartografia de forma prática e fácil, utilizando materiais simples e de fácil acesso. Mostrando a importância do incentivo da CAPES, através do PIBID, formação de futuro professores. Diante nossa experiência notamos que as aulas diferentes, ou seja, aulas que os alunos não precisam ficar muito presos a explicações longas e cansativas, eles mostram muito mais esforço para compreender o conteúdo, e até mesmo aquele aluno que não participa das aulas, ou que tem suas notas baixas, são nesses momentos de demonstrar sua criatividade na elaboração de um mapa que eles se destacam, porque em muitas das vezes esses alunos podem estar tendo dificuldades devido a metodologia usada pelo professor dentro de sala de aula. Agradecimentos Agradecemos primeiramente a Deus por permitir mais esta realização em nossas vidas, a CAPES pela bolsa de Iniciação a Docência (PIBID), ao professor coordenador e supervisores do projeto do PIBID, que nos deram a oportunidade de participar de todo este processo, possibilitando maior interação com a comunidade escolar, contribuindo para nosso aperfeiçoamento acadêmico e consequentemente na nossa formação profissional, a todos os bolsistas do PIBID, que se empenharam para a realização deste trabalho, e ao Colégio Estadual Martins Borges, tanto para o corpo docente, quanto discente e administrativo.

Referências ALMEIDA, Rosângela Doin de. Do desenho ao mapa: iniciação cartográfica na escola. 3. Ed. São Paulo: Contexto, 2004. CASTROGIOVANNI, Antônio Carlos (ORG). Ensino de geografia: Práticas e textualizações no cotidiano. Porto Alegre: Mediação, 2000. OLIVEIRA, Bárbara Renata de; MALANSKI, Lawrence Mayer. O uso da maquete no ensino de Geografia. Extensão em Foco, Curitiba, n. 2, p. 181-189, jul/dez. 2008. VYGOTSKY, Lev Semenovich. A Formação Social da Mente. São Paulo: Martins Fontes, 1989. PIBID - Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência Fundação CAPES ministério da educação. Disponível em: http://www.capes.gov.br/educacaobasica/capespibid. Acesso em 8 de agosto de 2015. TAVARES, Romero. Construindo mapas conceituais. Vol 12: 72-85. Ciências & Cognição. 2007.