ECONOMIA ECONOMIA BRASILEIRA PARTE 2 GOVERNO FIGUEIREDO (1979 1985) 1985) 1 2 1
GOVERNO FIGUEIREDO (1979 1985) 1985) ANOS 80 = DÉCADA PERDIDA GOVERNO FIGUEIREDO (1979 1985) 1985) 3 4 2
07/03/1979 15/12/1982 5 6 3
GOVERNO FIGUEIREDO (1979 1985) 1985) 18/06/1980 7 8 4
28/07/1982 06/04/1983 9 10 5
GOVERNO FIGUEIREDO (1979 1985) 1985) GOVERNO FIGUEIREDO (1979 1985) 1985) 11 12 6
GOVERNO FIGUEIREDO (1979 1985) 1985) GOVERNO FIGUEIREDO (1979 1985) 1985) (Administrador BRDES RS 2001) O principal instrumento utilizado pelo Governo brasileiro, nos anos 80, para conter as importações e obter superávits comerciais, foram a) altas tarifas alfandegárias para todos os produtos que encareciam as importações e permitiam aumento da produção interna de bens similares. b) licenças de importação, principalmente para bens de capital, que burocratizavam o processo importador. c) barreiras fitossanitárias, que impediam a entrada no território nacional de produtos prejudiciais à saúde da população. d) barreiras não tarifárias, como a Lei do Similar Nacional, que listava produtos cuja importação era proibida. e) quotas de importação para bens de consumo, principalmente bens não duráveis. 13 14 7
A imagem não pode ser exibida. Talvez o computador não tenha memória suficiente para abrir a imagem ou talvez ela esteja corrompida. Reinicie o computador e abra o arquivo novamente. Se ainda assim aparecer o x vermelho, poderá ser necessário excluir a imagem e inseri-la novamente. (AFCE CE/TCU 2002) Quanto à chamada crise da dívida externa brasileira da primeira metade da década de 80 é correto afirmar que a) se enfrentou a crise com a geração de superávits comerciais e, para tanto, a adoção de um regime de câmbio nominal fixo foi fundamental. b) apesar da elevação da taxa de juros norte americana em 1979 não houve dificuldade nos anos 80 em se obter recursos no sistema financeiro internacional, uma vez que o problema era o pagamento dos juros da dívida já existente. c) a redução das taxas de crescimento econômico e a desvalorização da taxa de câmbio permitiram a geração de superávits comerciais necessários para pagar os encargos da dívida externa. d) a recessão ocorrida no Brasil dificultou ainda mais o enfrentamento da crise da dívida dado o efeito que esta recessão tinha de diminuir as exportações brasileiras. e) houve uma diminuição da inflação na primeira metade da década em função da recessão. GOVERNO SARNEY (1985 1990) 1990) 15 16 8
GOVERNO SARNEY (1985 1990) 1990) REDEMOCRATIZAÇÃO 17 01/02/1984 18 9
25/04/1984 19 23/01/1985 20 10
PRINCIPAIS COMPONENTES DA INFLAÇÃO BRASILEIRA Exemplos de medidas ortodoxas: GOVERNO SARNEY (1985 1990) 1990) Inflação de demanda Inflação inercial Política Monetária (aumento de juros, BACEN) Política Fiscal (corte de gastos, Min. da Fazenda) Desequilíbrio oferta x demanda Indexação (Correção Monetária) 01/05/1985 Remédios: Medidas Ortodoxas Remédios: Medidas Heterodoxas 21 RESTRIÇÃO DE DEMANDA CONTROLE ESTATAL DE PREÇOS Exemplos de medidas heterodoxas: Congelamento de preços Âncora cambial 22 11
Teoria da Inflação Inercial GOVERNO SARNEY (1985 1990) 1990) PLANO CRUZADO CONGELAMENTO de preços e salários TROCA DE MOEDA TENTATIVA DE DIMINUIR A INDEXAÇÃO HETERODOXO 23 24 12
GOVERNO SARNEY (1985 1990) 1990) PLANO CRUZADO - PRINCIPAIS MEDIDAS 05/03/1986 Substituição do Cruzeiro pelo Cruzado (Cz$) como nova moeda, com 1 Cruzado equivalente a 1000 Cruzeiros. Conversão dos salários com base na média do poder de compra nos seis meses anteriores. Congelamento de preços, isto é, a fixação de todos os preços do varejo nos valores praticados em 28 de fevereiro de 1986, medida adotada para eliminar a memória inflacionária. Implantação da Escala Móvel de Salários ou gatilho salarial com a correção automática dos salários sempre que a inflação acumulada pelo IPCA ultrapassasse 20%. Abono de 8% para todos os assalariados e aumento de 16% para o salário mínimo. Congelamento da taxa de câmbio (US$ 1,00 = Cz$ 13,84). Transformação da ORTN em OTN com a sua cotação congelada. Contratos financeiros pré fixados teriam valores corrigidos por uma Tablita (tabela que indica os descontos aplicáveis a dívidas ou obrigações contraídas numa situação de inflação alta, para uso em período posterior de inflação baixa, que ocorreria posteriormente ao congelamento de preços). Proibição da indexação de contratos com prazos inferiores a um ano. 25 26 13
GOVERNO SARNEY (1985-1990) 1990) Antes de 28/fev/1986: SIGILO ABSOLUTO 24/jul/1986: Pacote de Julho ou Cruzadinho Empréstimos Compulsórios (carros e combustíveis) PLANO CRUZADO - CRONOLOGIA 28/fev/1986: Anúncio do plano pelo pres. Sarney na TV Após 28/fev/1986: Sucesso retumbante Queda brusca da inflação Fiscais i do Sarney Efeito Riqueza Aquecimento da Demanda Presidente Popular Desabastecimento e Ágio Dificuldades fiscais e na BP Novembro de 1986 (após as eleições) Cruzado II Liberação de aumentos Perda de credibilidade Fim do congelamento Plano Cruzado fica consagrado como estelionato eleitoral 27 26/11/1986 28 14
GOVERNO SARNEY (1985 1990) 1990) CRUZADO II - PRINCIPAIS MEDIDAS Brusco reajuste dos preços de diversos produtos, como automóveis, combustíveis, cigarros, bebidasalcoólicas, alcoólicas, açucar, leite e derivados. Aumento de impostos. Incentivos a poupadores. Descongelamento da taxa de câmbio através de minidesvalorições. Em fevereiro de 1987 EM SEGUIDA, VÁRIOS DISPAROS DO GATILHO SALARIAL MORATÓRIA BRASILEIRA 29 30 15
31 32 16
GOVERNO SARNEY (1985 1990) 1990) PLANO BRESSER Em Abril de 87 cai Funaro e Bresser assume a fazenda Em junho de 87: LANÇAMENTO DO PLANO 2ª TENTATIVA DE ESTABILIZAÇÃO 25/02/1987 ORTODOXO e HETERODOXO FALTA DE CREDIBILIDADE E DE APOIO POPULAR 34 33 17
GOVERNO SARNEY (1985 1990) 1990) PLANO BRESSER - PRINCIPAIS MEDIDAS Tratamentos iniciais ortodoxos antes do lançamento do plano Objetivos mais modestos. Congelamento de preços e salários por 90 dias. Fim do gatilho salarial. 17/06/1987 Criação da URP (Unidade de Referência de Preços) para ser o indexador dos salários a partir de setembro de 87. Edição de uma nova tablita. EM 2 MESES AUMENTOS DE PREÇOS SÃO LIBERADOS QUEDA DE BRESSER EM DEZEMBRO DE 87 ACELERAÇÃO DA INFLAÇÃO E FRACASSO DO PLANO 35 36 18
37 23/12/1987 38 19
GOVERNO SARNEY (1985 1990) 1990) A PARTIR DE DEZEMBRO DE 87: MAÍLSON DA NOBREGA (MONETARISTA) NA FAZENDA POLÍTICA DO FEIJÃO COM ARROZ Controle de gastos. Aumento de receitas. Cumprimento de contratos. Redução da dívida externa. Redução do déficit público. Recessão em 1988. Tentativa de Pacto Social Elaboração do Plano Verão GOVERNO SARNEY (1985 1990) 1990) PLANO VERÃO LANÇAMENTO DO PLANO: JANEIRO DE 89 TENTATIVA MAIS RADICAL DE DESINDEXAÇÃO TROCA DA MOEDA FALTA DE CREDIBILIDADE E DE APOIO POPULAR ORTODOXO e HETERODOXO 39 40 20
GOVERNO SARNEY (1985 1990) 1990) PLANO VERÃO - PRINCIPAIS MEDIDAS 18/01/1989 Substituição do cruzado (Cz$) pelo cruzado novo (NCz$) como nova moeda,com 1 cruzado novo equivalente a 1000 cruzados Após desvalorização cambial o dólar foi cotado a NCz$ 1,00. Manutenção de taxas de juros elevadas. Congelamento de preços e salários por tempo indeterminado. A URP e a OTN foram extintas. CRONOLOGIA JUROS ALTOS PIORAM O QUADRO FISCAL O GOVERNO LIBERA AUMENTOS E A INFLAÇÃO SE ACELERA O PLANO FRACASSA NO FINAL DO GOVERNO A ECONOMIA EXPERIMENTA A HIPERFLAÇÃO FRACASSO DO PMDB NAS ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 1989 41 42 21
GOVERNO SARNEY (1985 1990) 1990) 43 44 22
45 46 23
(Economista AGER MT 2005) O Plano Bresser se diferenciou do Plano Cruzado por: a) ter congelado preços e salários por tempo determinado; b) ter congelado preços e salários por tempo indeterminado; c) não ter havido congelamento de preços; d) não ter havidocongelamentode de salários; e) ser um plano de estabilização ortodoxo. (Economista AGER MT 2005) O Plano Verão foi caracterizado, entre outros pontos, por: a) política monetária frouxa; b) política fiscal expansionista; c) programa de desindexação ainda mais radical que o Plano Cruzado; d) congelamento de preços e salários por noventa dias; e) dolarização da economia (ESAF/Técnico de Planejamento e Pesquisa IPEA 2004) Podem ser considerados fatores que explicam o insucesso do Plano Cruzado, exceto: a) forte desvalorização do dólar em relação ao cruzado, tendo em vista a elevação dos juros na Economia Norte Americana. b) eliminação, com o congelamento, do funcionamento do mecanismo de preços como alocador de recursos. c) forte elevação da demanda, o que gerou pressões inflacionárias particularmente em setores que estavam, na época, próximos do nível máximo de utilização da capacidade instalada. d) piora no desempenho das contas externas, contribuindo para a reversão de expectativas quanto ao desempenho macroeconômico da economia brasileira. e) elevação contínua das expectativas de inflação, tendo em vista a percepção da sociedade de que o congelamento não seria bem sucedido, após as eleições de 1986. 47 48 24
(CESGRANRIO/IBGE/2010) Durante a década de 1980, alguns economistas defendiam o Pacto Social como a melhor maneira de controlar o processo inflacionário agudo que ocorria no Brasil. O diagnóstico era de que a inflação resultava essencialmente da (A) disputa entre os setoresda sociedade por mais renda, o chamado conflito distributivo. (B) desvalorização cambial promovendo o aumento dos preços dos produtos e insumos importados. (C) expansão monetária excessiva que financiava o déficit do setor público. (D) subida do preço do petróleo no mercado internacional. (E) queda na receita fiscal do governo (CESGRANRIO/IBGE/2010) O Plano Cruzado de combate à inflação, que entrou em vigor ao final de fevereiro de 1986, levou à implementação de várias medidas, dentre as quais NÃO se encontra o(a) (A) congelamento dos preços de todos os produtos. (B) estabelecimento do cruzado como novo padrão monetário nacional. (C) revisão salarial com base na média dos salários de seis meses anteriores, em valores correntes. (D) proibição da indexação de contratos com prazos inferiores a um ano. (E) () contenção da demanda agregada g por meio de políticas monetária e fiscal contracionistas. 49 50 25